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MEMORIAL DESCRITIVO

PROJETO HIDRO-SANITÁRIO

OBRA: Bloco de silvicultura

LOCALIZAÇÃO: Rua das Rosas, S/N


Vila Nova
Santa Rosa do Sul – SC

SISTEMAS A SEREM EXECUTADOS:

Água Fria Potável


Esgoto
Pluvial

PROPRIETÁRIO: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia


Catarinense

RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO:

Pierri Eduardo Batista Rodrigues


Engenheiro civil
CREA/SC 118909-5
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .................................................................................... 3

2. SISTEMAS .............................................................................................. 3

2.1 ÁGUA FRIA POTÁVEL ................................................................................................ 3


2.1.1 Componentes .................................................................................................................... 3
2.1.2 Cálculo do sistema ............................................................................................................. 5
2.1.3 Materiais ........................................................................................................................... 7
2.1.4 Execução........................................................................................................................... 7

2.2 ESGOTO .................................................................................................................. 8


2.2.1 Componentes .................................................................................................................... 9
2.2.2 Dimensionamento da estação de tratamento de esgoto...................................................... 10
2.2.3 Execução......................................................................................................................... 11

2.3 PLUVIAL ................................................................................................................ 11


2.3.1 Componentes .................................................................................................................. 12
2.3.2 Execução......................................................................................................................... 13

3. ESPECIFICAÇÕES GERAIS ................................................................... 13

4. LIMPEZA DAS TUBULAÇÕES ................................................................ 13

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 14

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OLERICULTURA DO CÂMPUS SANTA ROSA DO SUL
DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

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1. APRESENTAÇÃO

Este memorial descritivo tem por finalidade apresentar as


especificações técnicas, de procedimentos e materiais, adotados no
projeto das instalações hidro-sanitárias do bloco de silvicultura do IFC
câmpus Santa Rosa do Sul.

2. SISTEMAS

2.1 ÁGUA FRIA PO TÁVEL

O respectivo sistema visa aos seguintes objetivos:


• Garantir fornecimento de água de forma contínua, através
de pressões adequadas;
• Preservar a qualidade da água;
• Permitir manutenção;
• Reduzir ruídos provenientes do trânsito dos fluidos.

Normas ABNT a verificar:


• ABNT NBR 5626:1998 - Instalação Predial de Água Fria;
• ABNT NBR 5648:2010 - Tubos e conexões de PVC-U com
junta soldável para sistemas prediais de água fria.

2.1.1 Componentes

2.1.1.1 Entrada

A alimentação geral de água fria será garantida a partir de


tubo a ser posicionado conforme representação nas pranchas do
projeto. Esta tubulação, em tubo de PVC rígido soldável Ø40mm, será
por sua vez alimentada a partir de tubulação existente exposta próxima
ao reservatório desativado, junto ao arruamento do câmpus.

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2.1.1.2 Reservatório

Não haverá reservatório no referido bloco, visto que segundo


relatos da direção do câmpus o abastecimento é garantido
integralmente por pressurização remota.

2.1.1.3 Distribuição

A partir do tubo referido em 2.1.1.1 ramificar-se-ão ramais


com a mesma bitola de Ø40mm, avançando enterrados nas áreas
molhadas, ou embutidos em paredes, conforme representação nas
pranchas do projeto. Antes deles, no entanto, deverá ser posicionado
registro de gaveta, objetivando possibilitar manutenção de todo o
sistema. Tal peça deve obedecer posição de projeto conforme prancha
01/03.

2.1.1.4 Louças, metais e acessórios

Os vasos sanitários, assentos e lavatórios destinados a P.N.E.


devem respeitar dimensões verificadas na ABNT NBR 9050:2004,
retratadas em detalhes na prancha 04/04 do projeto arquitetônico.
Os mictórios serão do tipo com sifão integrado e após sua
instalação deve ser aplicado selante entre a louça e a parede.
As cubas dos lavatórios (exceto aqueles dos P.N.E.) e pias
serão do tipo de embutir, redondas, com sifão, instaladas em tampos
de granito com reforço de mãos francesas (espaçadas não mais que
2,0m entre si), em dimensões retratadas no projeto arquitetônico,
prancha 01/04.
As torneiras terão vazão controlada (tipo pressmatic ). Todas
devem portar arejadores. Aquelas locadas em lavatórios de P.N.E.
deverão possuir acionamento hidromecânico com leve pressão manual.

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As caixas acopladas devem proporcionar duas vazões. Aquelas
dos sanitários P.N.E. devem ser embutidas na parede.
Demais acessórios (toalheiro, saboneteira e porta papel
higiênico) serão do tipo sobrepor, em material plástico.
Na parede sobre os lavatórios devem ser instalados espelhos
tipo bisotê com espessura de 6 mm e dimensões de 50x90 cm, fixados
na parede com acabamento em botão cromado.

2.1.2 Cálculo do sistema

2.1.2.1 Cálculo da pressão necessária em pontos críticos do sistema

Para os cálculos a seguir, foram considerados os seguintes


valores de comprimentos equivalentes:

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Comparando tais valores às peças e dimensões verificadas em
projeto, foi composta a seguinte planilha:

Cálculo da pressão dinâmica


Pesos Vazão (L/s) D. (mm) Vel. (m/s) L tubos (m) L equiv. (m) Pr. Est. (mca) J (m/m) Pr. Din. (mca)
5,10 0,68 40 0,54 26,60 6,10 0,00 0,01086 -0,36
4,40 0,63 40 0,50 5,50 5,40 0,00 0,00954 -0,10
2,50 0,47 40 0,38 1,80 5,40 0,00 0,00582 -0,04
1,90 0,41 40 0,33 2,40 2,20 0,00 0,00458 -0,02
1,00 0,30 40 0,24 1,80 5,40 0,00 0,00261 -0,02
0,70 0,25 40 0,20 1,50 2,20 0,00 0,00191 -0,01
0,40 0,19 40 0,15 0,60 3,20 0,00 0,00117 0,00
0,40 0,19 25 0,39 2,10 0,70 0,00 0,01092 -0,03

A primeira linha calcula a pressão dissipada ao longo da


tubulação entre o ponto em que será instalado o alimentar do bloco
(arruamento do câmpus) e o tê que alimentará a pia do laboratório.
A segunda linha calcula a pressão dissipada ao longo da
tubulação entre o mesmo tê da pia do laboratório e o tê que alimentará
o BWC feminino.
A terceira linha calcula a pressão dissipada entre o mesmo tê
do BWC feminino e o tê que alimenta lavatórios do BWC masculino.
A quarta linha calcula a pressão dissipada entre o mesmo tê
dos lavatórios e o tê que alimenta mictórios.
A quinta linha calcula a pressão dissipada entre o mesmo tê
dos mictórios e o tê que alimenta o sanitário do P.N.E.
A sexta linha calcula a pressão dissipada entre o mesmo tê do
sanitário do P.N.E. e o tê que alimenta o lavatório do P.N.E.
A sétima linha calcula a pressão dissipada entre o mesmo tê
do lavatório do P.N.E. e o joelho que alimenta a prumada do chuveiro.
A oitava e última linha calcula a pressão dissipada entre o
mesmo joelho e o outro joelho, ao final da prumada, em que há o ponto
de uso de chuveiro.
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Ao atribuir o valor 0,00m.c.a. na coluna de pressão estática,
obtêm-se valores negativos na coluna de pressão dinâmica, que
correspondem à pressão componente da total que será dissipada ao
longo da tubulação até o ponto mais desfavorável. À soma destes
valores será somada a pressão de serviço do chuveiro mais
desfavorável (1,00m.c.a.) e, assim, obtém-se a pressão mínima a ser
observada na ramificação da tubulação enterrada no arruamento do
câmpus.

Σ = 0,36 + 0,10 + 0,04 + 0,02 + 0,02 + 0,01 + 0,00 + 0,03 + 1,00 =


1,58m.c.a.
2.1.3 Materiais

Todos os tubos e conexões deverão ser de marca que atenda a


norma ANBT 5648/2010.
Nos pontos de ligação com metais (roscas macho) deve-se
utilizar conexões azuis do tipo solda/rosca com bucha de latão interna.

2.1.4 Execução

Com PVC rígido soldado, deve-se proceder:


• Lixar as superfícies a serem soldadas;
• Observar para que não haja folga nos encaixes;
• Limpar as superfícies lixadas com produto adequado;
• Distribuir o adesivo;
• Encaixar de uma vez as extremidades a serem soldadas,
através de movimento de rotação entre as peças;
• Remover qualquer excesso de adesivo.

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As saídas devem permanecer com plug de PVC até o momento
da instalação dos aparelhos sanitários, a fim de evitar a entrada de
corpos estranhos no interior da tubulação.
Não usar fogo para abertura de bolsas ou realização de
curvas.
Os tubos dos sub-ramais deverão ser posicionados conforme
detalhes da prancha 02/03, inclusive respeitando as cotas (alturas)
determinadas. A posição em planta dos pontos de utilização deve
respeitar o layout do projeto arquitetônico, conforme representado em
suas respectivas pranchas.

2.2 ESGOTO

O respectivo sistema visa aos seguintes objetivos:


• Escoar o esgoto;
• Permitir manutenção;
• Vedar gases das tubulações primárias para as secundárias;
• Proporcionar estanqueidade;
• Permitir ventilação dos ramais e sub-ramais.

Normas ABNT a verificar:


• ABNT NBR 5688:2010 – Tubos e conexões de PVC-U para
sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e
ventilação;
• ABNT NBR 8160:1999 – Sistemas prediais de esgoto
sanitário

Devido à ocorrência de nível d’água em cota muito elevada


(0,30m, segundo sondagem realizada no local), não foi possível
projetar destino final dos efluentes de esgoto, pois tanto sumidouro
quanto vala de infiltração exigem uma distância de 1,50m entre o fundo
das estruturas e o nível d’água do terreno (segundo a ABNT NBR

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13969:1997). Por isso, optou-se por posicionar clorador ao final da
estação de tratamento de esgoto. Após transitar por esta estrutura, o
esgoto está apto a ser despejado na rede pluvial.

2.2.1 Componentes

2.2.1.1 Tubulações e conexões

Os tubos e conexões para esgoto e ventilação serão em PVC


de marca que atenda a norma ABNT 5688/2010.
Todas as caixas e ralos sifonados devem ser instalados de
forma a garantir a impermeabilização da área molhada em que se
localizam.

2.2.1.2 Caixas de inspeção e de gordura

As caixas serão constituídas de alvenaria e concreto armado,


impermeabilizadas, de dimensões tais que em seu interior haja
diâmetro de 60cm (inspeção) e 30cm (gordura). As tampas, com 80cm
por 80cm (inspeção) ou 50cm por 50cm (gordura), de concreto armado,
terão espessura de 5cm e serão dotadas de alça de aço Ø1/2’’. Devem
suportar cargas de trânsito de pedestres e transporte manual de
cargas. Todas as arestas expostas devem ser providas de cantoneiras
metálicas. O fundo das caixas deverá ser executado em concreto
magro.
As dimensões das caixas de inspeção e gordura são
representadas graficamente no detalhe da prancha 03/03.

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2.2.2 Dimensionamento da estação de tratamento de esgoto

2.2.2.1 Tanque séptico

N = 40 alunos (turma de silvicultura)


C = 50L/dia (consumo)
Lf = 0,2L/dia (lodo fresco)
T = 0,92 dia (período de detenção)
K = 65 dias (taxa de acumulação)

V = 1.000 + N x (C x T + K x Lf)
V = 1.000 + 40 x (50 x 0,92 + 65 x 0,20)
V = 3.360 litros

Volume Adotado: 3.600 litros


Dimensões:
Aresta: 1,50m
Altura: 1,60m

O tanque séptico deverá ser limpo a cada 01 ano.

2.2.2.2 Filtro anaeróbio

V = 1,6 x N x C x T
V = 1,6 x 40 x 50 x 0,92
V = 2.944 litros

Volume Adotado: 3.840 litros


Dimensões:
Aresta: 1,60m
Altura: 1,50m

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2.2.3 Execução

Os trechos de tubulações enterradas devem ser assentadas em


terreno resistente ou sobre base regularizada, limpos de detritos e
materiais pontiagudos. Uma vez concluído o posicionamento do tubo,
deve-se proceder ao preenchimento da vala com material local em
camadas de no máximo 10cm, compactadas sucessivamente. O
resultado final deve ser semelhante ao estado natural do terreno
adjacente à vala.
A região do filtro anaeróbio a cumprir papel de filtro será
preenchida apenas com brita 3 ou 4. Os tubos perfurados devem ser
posicionados conforme detalhe na prancha 03/03, inclusive com o
diâmetro e espaçamento dos furos.
Em todos os componentes da estação de tratamento, após a
conclusão do revestimento argamassado, deve-se aplicar duas demãos
cruzadas de impermeabilizante semi-flexível (cimento cristalizante) nas
paredes e piso, aguardando um intervalo de 6 horas entre elas. Por
fim, aplicar uma terceira demão, dessa vez de cimento polimérico.

2.3 PLUVIAL

O respectivo sistema visa aos seguintes objetivos:


• Conduzir águas pluviais até locais adequados;
• Permitir manutenção;
• Proporcionar estanqueidade.

Norma a verificar:
• ABNT NBR 10844:1989 - Instalações prediais de águas
pluviais

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2.3.1 Componentes

2.3.1.1 Captação

As calhas posicionadas na extremidade das águas do telhado


conduzem o produto pluvial até as prumadas de drenagem, localizadas
conforme retratado na prancha 01/03. Estes componentes devem ser
instalados com declividade de 0,5% na direção das respectivas
prumadas.
A drenagem dos aparelhos de ar condicionado do bloco
também será conduzida às caixas de areia, mas com tubos de PVC para
água fria, de bitola Ø20mm, posicionados conforme retratado na
prancha 01/03.

2.3.1.2 Condutores e prumadas

As prumadas são compostas por tubos verticais de bitola


Ø150mm, fixadas nas paredes da edificação por abraçadeiras metálicas
espaçadas a cada 1,5m. No topo de cada uma delas deve ser
posicionada peça filtrante, coloquialmente denominada “abacaxi”.
A mudança de plano ocorre subterraneamente, antes de
direcionar as águas pluviais às caixas de areia.

2.3.1.3 Caixas de areia

As caixas de areia funcionam como passagem e inspeção de


águas pluviais. Serão executadas em alvenaria de blocos de concreto e
rebocadas internamente. As tampas, com 80cm por 80cm, de concreto
armado, terão espessura de 5cm e serão dotadas de alça de aço Ø1/2’’.
Devem suportar cargas de trânsito de pedestres e transporte manual de
cargas. Todas as arestas expostas devem ser providas de cantoneiras
metálicas. O fundo das caixas deverá ser executado em concreto
magro.
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2.3.1.4 Destinação

Após a última caixa de areia, a água pluvial coletada é


conduzida a tubulação existente locada no arruamento do câmpus.

2.3.2 Execução

Para execução das valas necessárias, observar item 2.2.3 do


sistema de esgoto.

3. ESPECIFICAÇÕES GERAIS

Não serão aceitas instalações em que o resultado final da


tubulação obrigue a posicionamentos inesperados dos pontos de
utilização, tais como vasos sanitários demasiadamente afastados da
parede ou próximos demais às portas, torneiras altas ou baixas demais,
etc.
Quando embutidos em regiões concretadas, as tubulações
devem manter-se com folga, garantindo que sejam desconsolidadas da
estrutura.
Os registros e acessórios cromados devem ser protegidos até o
momento do recebimento definitivo por parte da fiscalização.
As tubulações que apresentarem trincas ou quebras não
poderão ser aproveitadas no sistema, mesmo após sua reparação.

4. LIMPEZA DAS TUBULAÇÕES

Concluídos os trabalhos e antes de entrar em funcionamento,


toda a instalação será limpa por circulação de água e esterilizada por
meio de cloração; a tubulação deverá receber um fluxo de água limpa
antes de ser colocada em serviço definitivo.

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A cloração deverá ser executada por pessoas experientes em
manuseio de cloro e outros agentes esterilizantes.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Qualquer alteração que venha a ser necessária no projeto terá


primeiramente que passar pela anuência da fiscalização, bem como
precisará manter-se dentro do estipulado pelas normas. Tais mudanças
deverão ser documentadas para posterior apresentação ao final da
obra.

Blumenau, dezembro de 2014.

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Pierri Eduardo Batista Rodrigues
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Instituto Federal Catarinense - Reitoria

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