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Tema:
Avaliação de locais para implantação de barragem/albufeira, mini central hídrica e
Teste 2
Grupo 01
Elaborou, estudantes do 40 ano: VII semestre
BERMINO, Cardoso
CÁSSIMO, Mário
RACHIDE, Rachide
DIAS, Moisés
Corrigiu: ___________________________
Tema:
Teste 2
Grupo 01
BERMINO, Cardoso
CÁSSIMO, Mário
RACHIDE, Rachide
DIAS, Moisés
Corrigiu: ___________________________
Índice de Tabelas
II
ÍNDICE
Índice de Figuras ........................................................................................................ II
Índice de Tabelas ....................................................................................................... II
1 Memoria Descritiva e Justificativa........................................................................ 1
2 Avaliação de Locais para Implementação de Barragem/Albufeira, mini Central
Hídrica e Estação Hidrométrica no Riacho Guto. ....................................................... 4
2.1 Localização da Vila de Songo – Riacho Guto ............................................... 4
2.2 Reconhecimento da Área em Estudo ............................................................ 5
2.2.1 Critério de avaliação do local para a construção de uma barragem ....... 6
2.3 Recolha e análise de dados .......................................................................... 7
2.3.1 Considerações iniciais ............................................................................ 7
2.3.2 Elementos Disponíveis ........................................................................... 7
2.4 A identificação dos locais para implementação da barragem ....................... 8
2.5 Notas de Cálculo ......................................................................................... 13
2.5.1 Curva das Áreas Inundadas ................................................................. 13
2.5.2 Curva dos Volumes Armazenados ....................................................... 14
2.5.3 Intensidade de Precipitação ................................................................. 15
2.6 Dimensionamento da Albufeira a Ser Criada Pela Barragem ..................... 18
2.7 Abordagem Sobre o Tipo de Barragem ...................................................... 21
2.8 Identificação do Local para a Implementação de uma Mini Central Hídrica 22
2.9 Avaliação do Potencial Hidroelétrico do Local a Implementar a Mini Central
Hídrica .................................................................................................................. 23
2.10 Identificação de uma Secção do Riacho para a Implementação de uma
Estação Hidrométrica. ........................................................................................... 27
2.11 Elaboração da Equação de Curva de Vazão da Estação Hidrométrica ...... 29
3 Considerações Finais ........................................................................................ 31
4 Recomendações para Continuação dos Estudos .............................................. 32
5 Referências Bibliográficas ................................................................................. 33
III
1 Memoria Descritiva e Justificativa
Clima e Hidrografia
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A temperatura elevada agrava consideravelmente as condições de fraca precipitação
nestas regiões provocando deficiências de água para o crescimento normal das
plantas (culturas).
Geologia
As rochas com maior expressão local são as de tendência granítica, que incluem
granitos com amplas características petrográficas, apresentando, frequentemente,
disposições orientadas dos minerais, por vezes francamente gnaissica. Predominam
os granitos e gnaisses de tendência porfiroide e porfiroblástica constituídos,
fundamentalmente por feldspato e quartzo, por vezes com tom rosado. (Perfil do
Distrito-Cahora Bassa, 2017)
Relevo
O seu relevo é pouco uniforme e podemos distinguir uma zona central de relevo mais
desenvolvido com afloramentos rochosos frequentes e uma zona envolvente de
relevo irregularmente ondulado, com afloramentos rochosos mais localizados, por
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vezes importantes, que se prolongam pela vertente menos declivosa da cadeia de
montanhas envolventes, formando, assim, pequenos planaltos secundários.
Vegetação
Assim nas zonas baixas “tando” que se formam ao longo da margem esquerda do rio
Guto, as más condições de drenagem natural, determinam a formação de um estrado
graminoso com poucas espécies arbustivas ou arbóreas.
A população destruiu parte protecção vegetal com algumas prácticas agrícolas, mas
fora isto existe uma densa vegetação arbórea de grande riqueza florística.
Solos
Os solos do planalto do Songo seguem, na sua formação, a lei geral dos solos
tropicais em “catena”, diferenciando-se pela cor e textura segundo a topografia a partir
do mesmo material originário.
Assim, localizam-se nas baixas solos cinzentos com horizontes “grey” ricos em
matéria orgânica, húmidos, de textura ligeira e fraca estrutura, seguindo-se com o
aumento de declive solos amarelos, laranja ou alaranjados e finalmente vermelhos,
progressivamente com melhor textura e melhor estruturados.
Assim, na zona do planalto de relevo suave devem ter maior representação os solos
amarelos e laranja de relativamente boa aptidão agrícola estando os solos amarelos
e avermelhados de melhor aptidão confinados às vertentes de declive médio.
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Figura 1: Solos Característicos de Songo
Motivação
A vila de Songo localiza-se num planalto rodeado por montes, constituindo uma serie
de bacia hidrográfica que alimente um riacho de nome Guto, cujas aguas desaguam
na albufeira de Cahora bassa. Esta localização do rio O rio Guto torna o mesmo num
potencial recurso de aproveitamento hídrico, pois constitui uma fonte de
abastecimento de água para a irrigação das hortas e também possui um potencial
para a produção de energia elétrica através de implementação de uma mini central
hídrica, sendo assim surgiu a necessidade de fazer um estudo do local de modo a
contribuir de forma significativa no desenvolvimento local e regional na gestão de
recursos hídricos basicamente com instalação de uma barragem de armazenamento
de modo a regular os escoamentos.
A Vila do Songo está localizada na província de Tete, distrito de Cahora Bassa. É aqui
onde se situa a sede da empresa Hidroeléctrica de Cahora Bassa, visto que a cerca
de uma dezena de quilómetros da vila se situa a barragem e, no seu ventre, a central
com os seus cinco potentes geradores. Trata-se de uma vila que em tudo se confunde
com a própria história do gigantesco empreendimento. O distrito de Cahora Bassa
4|Página
tem como limite, a norte o distrito de Marávia, a oeste o distrito de Magoé, a sul o
Zimbabwé, a leste o distrito de Changara e a nordeste o distrito de Chiuta. De acordo
com o Censo de 2017, o distrito tem 132.972 habitantes e uma área de 10.598 km².
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que o local em estudo apresenta características equivalente à da albufeira da
barragem de Cahora Bassa, visto que é uma barragem da vizinhança.
a) Situar-se numa secção estrita do vale. A razão é obviamente o torna possível uma
barragem de custo mais baixo. Há, no entanto, que tornar atenção ao facto de que
vales muito estreitos podem dificultar a colocação de órgãos hidráulicos e complicar
o problema da dissipação de energia;
b) Estar a jusante de um vale aberto para que albufeira criada pela barragem tenha
uma capacidade de armazenamento;
d) A geologia do vale a montante, onde se vai localizar a albufeira, mostrar não haver
problemas de rochas cársicas, solos permeáveis ou possibilidade de deslizamentos
nas encostas;
Como é evidente, estas condições raramente são preenchidas na totalidade pelo que
é necessário procurar uma solução de compromisso.
A selecção do local da barragem não deve ser feita sem se considerarem 2 ou 3 locais
alternativos, pesando cuidadosamente as vantagens e inconvenientes de cada um
deles.
A escolha dum local deve atender também a outros factores dependentes das
finalidades da barragem e das especificidades da região, como por exemplo:
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2.3 Recolha e análise de dados
Nos pontos seguintes, indica-se a metodologia que teoricamente deveria ser seguida
na recolha e análise de dados. No presente trabalho, dada a sua natureza académica,
só foi seguida parte da metodologia descrita fazendo-se, contudo, a sua descrição na
totalidade para trabalhos futuros. Em primeiro lugar é preciso fazer a recolha de dados
cartográficos, geológicos, geotécnicos, hidro-meteorológicos, socioambientais e de
custo, de carácter regional e local. A análise desses dados permite avaliar com certa
confiança os locais propícios à implantação de um aproveitamento hidroelétrico, as
alternativas da divisão da queda, o potencial energético e ainda perceber os dados
adicionais necessários às etapas posteriores.
Dados Hidrológicos
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Figura 3: Rocha Caraterística da Zona da Implantação da Barragem/Albufeira
Meio Ambiente
Maior vazão média regularizada (maior área da bacia hidrográfica e maior volume
da albufeira);
Maior desnível topográfico (maior altura de queda);
Menor interferência na albufeira (menores custos de desapropriação, de
remanejamento de infraestrutura ou de população);
Menor linha de transmissão.
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A primeira escolha de locais de implantação da barragem foi feita nas cartas
topográficas e uma inspeção visual das cartas já imprimidas.
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Alternativa A-A’
Vale estreito;
Está a jusante de um vale aberto;
Possibilidade de aproveitamento duma queda de altura elevada para a produção
de energia eléctrica;
Rochas de origem magmáticas;
Possibilidade de maiores áreas inundadas e volumes armazenados;
Fácil acesso, pois, ela se encontra junto a estrada que leva Hidroelétrica de
Cahora-Bassa;
Vasta gama de Solos impermeáveis (rochas);
Declividade menos acentuada.
Alternativa (B-B’)
Vale aberto;
Está a jusante de um vale aberto e ligeiramente apertado;
Possibilidade de aproveitamento duma queda de altura elevada para a produção
de energia eléctrica;
Rochas magmáticas;
Localizada próximo a “cachoeira”;
Solos impermeáveis, e não há possibilidade de deslizamento nas encostas visto
que o local é rochoso;
Declividade acentuada;
Menor área inundada.
Avaliando-se as duas opções, a secção A-A’ leva vantagem devido aos aspectos
económicos e técnicos ora vejamos: vale estreito, tornando a barragem de menor
custo, facilidade de acesso para a locação dos materiais necessários para
construção, maior queda maior potencial hidroelétrico, maior capacidade de
armazenamento. Em contrapartida a barragem B-B’ apresenta boa queda para
produção de energia elétrica e melhores condições de fundação, assim sendo a
melhor alternativa é A-A’ pois satisfaz as finalidades da obra.
10 | P á g i n a
Figura 5: Ocupação Vegetal sobre o Rio Guto
A partir da imagem acima pode-se constatar que boa parte da margem do rio Guto é
constituído por machambas feitas pelas populações vizinhas, que é a base para a sua
alimentação e para o seu auto-sustento, visto que a área de inundação da albufeira
poderá abranger boa parte das áreas de cultivo destas populações. Este facto resulta
num possível inconveniente para a implementação da represa na referida área, mas
também é um forte sinal de potencialidade agrícola e da necessidade de um sistema
de rega eficiente. Quanto à habitação não existe indícios de residências arredores da
área inundada.
As áreas inundadas reflectem a área máxima que a albufeira poderá alcançar quando
esta estiver a NPA (Nível de pleno armazenamento. Estas áreas foram determinadas
recorrendo a curvas de nível da região que consta nas notas de cálculo.
11 | P á g i n a
Retirou-se as curvas de nível da área inundada para um decalque em ArchiCad-20
(figura 6) para calcular a área inundada, e com a carta a uma escala de 1:10.000,00.
Os cálculos para a determinação das áreas de inundação constam nas notas de
cálculo, para uma melhor percepção
A determinação do volume morto foi feita com base em cálculos leccionados durante
as aulas, mas que necessariamente as respectivas fórmulas necessitam de alguns
ensaios de campo para a determinação de alguns parâmetros, consequentemente
ouvi a necessidade de adoptar alguns valores para o proceder com os cálculos.
12 | P á g i n a
A medida que se tem revelado mais efectiva para evitar o assoreamento acelerado
nas barragens é a prevenção da erosão nos solos da bacia drenante através de
medidas de conservação do solo como reflorestamento, terraços em zonas de
grandes declives, manutenção da cobertura vegetal, práticas agrícolas adequadas,
construção de açudes para retenção de sedimentos, e outros similares. A deposição
de sedimentos acontece me toda albufeira sendo que para o Rio Guto temos
sedimentos finos geralmente resultante de rochas sedimentares, lavagem de rochas
magmáticas e lama proveniente de solos orgânicos e algumas práticas agrícolas
merecendo a devida atenção.
Com base nas cotas e áreas acumuladas obtidas, traça-se a curva das áreas inundadas com
auxílio da tabela.
13 | P á g i n a
Curva de Áreas Inundadas
90000
80000 y = 1356,4x1,0551
R² = 0,9638
70000
60000
50000
40000 Curva de Areas Inundadas
30000
Potencial (Curva de Areas
20000
Inundadas)
10000
0
0 10 20 30 40 50 60
𝑉(ℎ) = ∫ 𝐴(ℎ) ∗ 𝑑ℎ
14 | P á g i n a
Curva dos Volumes Armazenados
2,5000 y = 0.0020x2.0551
R² = 1
2,0000
Volume (Mm^3)
1,5000
Curva dos Volumes Armazenados
1,0000
Potencial (Curva dos Volumes
0,5000
Armazenados)
0,0000
0 10 20 30 40 50 60
h (m)
Com esses dados foi obtido um (1) dia com maior precipitação, em seguida dois (2)
dias consecutivos de maior precipitação, três (3) dias e sucessivamente até sete (7)
dias consecutivos com maiores precipitações, no que se traduz pela tabela 9, abaixo:
15 | P á g i n a
P re c i pi ta ç ã o Ac umul a da
Precipitacao Acumuada (mm) 350
300
250
200
150
Precipitacao Acumulada
100
50
0
1 2 3 4 5 6 7
Tempo (dias)
𝐶 = (𝐶𝑦 + 𝐶𝑝 + 𝐶𝑣 ) × 𝑓𝑇
Tabela 4: Coeficiente para Bacias em Áreas não Urbanizadas Fonte: (HIPOLITO & VAZ, 2011).
16 | P á g i n a
Tabela 5: Efeito de Período de Retorno Fonte: (HIPOLITO & VAZ, 2011).
Com ajuda do Google Earth foi possível medir a distância do ponto mais afastado do
eixo da barragem, tendo sido encontrado um comprimento de 1250m.
Neste mesmo ponto, foi possível obter a cota mais elevada igual a 700m.
𝛥𝐻 (700 − 650)𝑚
𝑖(𝑖𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎çã𝑜) = = = 0.04 = 4%
𝐿 1250𝑚
Deste modo, com base a precipitação média anual e a inclinação foi possível obter
os valores dos coeficientes associados recorrendo a tabela 10:
17 | P á g i n a
𝑄 = 𝐶𝐼𝐴 = 0.28 × 6.62 ∙ 10−6 × 12600 = 0.023 𝑚3 /𝑠
4.4438
2.0551
ℎ= √ + 0 = 42.5 ≈ 43 𝑚
0.0020
Volume morto
Para a estimativa do volume morto considerou-se:
18 | P á g i n a
A estimativa do volume morto é definida pelos seguintes passos:
1º Passo: Massa de água:
𝑚
𝜌𝑎𝑔𝑢𝑎 = → 𝑚 = 𝜌𝑎𝑔𝑢𝑎 ∗ 𝑉
𝑉
1000𝑘𝑔
𝑚= ∗ 11447568 𝑚3 = 1.145 ∗ 1010 𝑘𝑔
𝑚3
𝑉𝑎𝑝 432𝑚3
𝑉𝑠𝑑 = = = 720 𝑚3
1 − 𝑛 1 − 0.4
𝑉𝑢𝑟 4443047.843𝑚3
𝑅𝑒 = = = 0.39
𝑉𝑎 11447568 𝑚3
19 | P á g i n a
Figura 11: Curvas de Brune (fonte: Ezequiel Carvalho, notas das Aulas Obras e Maquinas Hidráulicas, 2019)
𝑅𝑒 = 0.39 → 𝐶𝑟 = 76%
Capacidade útil
A capacidade útil da albufeira é dada pela diferença do volume total da albufeira pelo
volume morto.
𝑉𝑢𝑡𝑖𝑙 = 𝑉𝑡 − 𝑉𝑚𝑜𝑟𝑡𝑜 = 4443767.843 − 27360 = 4416407.843 𝑚3
Capacidade total
20 | P á g i n a
Volume de encaixe de cheia
𝑉(ℎ) = 660.017 ∗ (𝑁𝑀𝐶 − 𝑁𝑃𝐴)2.0551
𝑉(ℎ) = 660.017 ∗ (701,2 − 700)2.0551
𝑉(ℎ) = 960,02 𝑚3
Para a seleção do tipo de barragem a ser construída, devemos fazer um estudo das
condições técnicas e econômicas para a construção das mesmas procurando um
ponto óptimo ou a alternativa mais viável sem deixar de lado a segurança do
empreendimento. Para isso, devemos considerar as características geotécnicas,
geológicas e hidrológicas do local e do material de construção em mais de uma etapa
e em função das características de construção e operação da barragem, os quais
devem ser conduzidos por um geólogo especialista em geologia aplicada à
engenharia e um especialista em hidrologia, respectivamente.
21 | P á g i n a
devido à menor interferência das condições climáticas no lançamento e ao menor
consumo de cimento, possibilidade de aproveitamento de novos materiais e de novas
tecnologias de construção.
Figura 13: Barragem de Aterro e Suas Componentes (Fonte: Prof. Luiz Cláudio Silva Pires, Faculdade FINOM)
Em termos de localização, a mini central hídrica se fará com uso de canal de adução,
câmara de carga e conduta forçada isto porque apesar de ser um vale aberto não
permite a introdução de todos os equipamentos e o terreno apresenta uma pequena
declividade para aproveitamento de quedas elevadas atendendo que a albufeira
deverá armazenar água suficiente para suprir as hidroelétricas e hidro - agrícolas.
22 | P á g i n a
Constitui-se em um canal aberto, executado em betão, com seção rectangular,
acompanhando o terreno com declividade quase constante, em toda sua extensão,
até a câmara de carga e serão instaladas duas turbinas.
24 | P á g i n a
Devido à falta de precisão do método foi necessário fazer umas 5 tentativas conforme
a tabela abaixo:
Tentativas Tempo
(s)
1 29
2 33
3 26
4 29
5 31
Média 29.6
Como existe uma variação vertical da velocidade da água no canal, utiliza-se a tabela
para determinar a velocidade média da água em todo o perfil (SOUZA, 2010).
Velocidade do Flutuador
∆𝑆 5𝑚
𝑉𝑓𝑙𝑢𝑡𝑢𝑎𝑑𝑜𝑟 = = = 0.17𝑚/𝑠
∆𝑡 29.6𝑠
Tendo em conta que a profundidade média da secção é 0.66m, com base na figura
abaixo o factor de correcção (K) é de 0.68.
Portanto, a velocidade média é calculada:
25 | P á g i n a
Prof. perfil
i L (m) Prof. Prof (m) A (m2) (m2)
(cm) 0
1 0 0 0 0 -0.7
2 0.5 70 0.7 0.175 -0.7
3 1 70 0.7 0.35 -0.8
4 1.5 80 0.8 0.375 -0.9
5 2 90 0.9 0.425 -0.9
6 2.5 90 0.9 0.45 -0.9
7 3 90 0.9 0.45 -0.9
8 3.5 90 0.9 0.45 -0.5
9 4 50 0.5 0.35 0
At 3.025
Secção
0
-0,1 0 2 4 6 8 10 12
-0,2
-0,3
Prof. perfol (m2)
-0,4
-0,5
-0,6
-0,7
-0,8
-0,9
-1
L (m)
26 | P á g i n a
O caudal normal do rio foi obtido a partir de uma série de medições na secção
escolhida para construção da barragem, uma velocidade media de 0.12 𝑚/𝑠 e um
caudal normal de 0.363 𝑚3 /𝑠. Resumido pela expressão a baixo:
𝑃 = 0.7 × 𝑄𝑛 × 𝐻𝑏
Onde:
Dados:
𝐻𝑏 = 43 𝑚 → Queda media;
𝑄𝑛 = 0.363 𝑚3 /𝑠
Como m potencial hidroeléctrico de 0.011𝑀𝑊 < 0.5 𝑀𝑊 ter-se-á uma central micro-
hidrica.
27 | P á g i n a
Figura 17: Localização estação hidrométrica (fonte: Google Earth)
Figura 18: Ponte sobre o Rio Guto (local da futura instalação da estação Hidrométrica)
28 | P á g i n a
2.11 Elaboração da Equação de Curva de Vazão da Estação Hidrométrica
Escolhida a seção de controle para medida de vazões, pode-se neste local instalar
uma régua linímétrica. A finalidade desta régua é relacionar a altura de água do rio
com a sua vazão. A relação entre cota e descarga, damos o nome de curva-chave,
conhecida também como curva de vazão.
Dados
𝑏 = 3𝑚
𝑚 = 3𝑚
Secção 𝑆 = (𝑏 + 𝑚 ∗ ℎ)ℎ
𝑆 = (3 + 3 ∗ ℎ)ℎ
29 | P á g i n a
Curva de Vazão
2,5 y = 0.9522x0.7077
R² = 0.9969
2
1,5
h (m)
0,5
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Q(h)
30 | P á g i n a
3 Considerações Finais
No presente ponto são sintetizadas as conclusões obtidas nos diferentes itens, é apresentada
uma síntese dos aspetos mais relevantes do trabalho, visto que a forma do vale, facilitou a
encontrar o local para implantar a nossa barragem de acordo com os critérios de escolha do
local, o seu potencial hídrico é aceitável, para a construção da infraestrutura com a finalidade
de aproveitamento desta água para os fins de abastecimento de água, para irrigação e
produção de energia.
É de salientar que obras hidráulicas deste género é necessário não apenas ter a construção
e o armazenamento cheio de água, recomenda-se o uso de métodos que melhor irão se
adequar a gestão de água na albufeira, isto é, definir o regime de funcionamento.
31 | P á g i n a
4 Recomendações para Continuação dos Estudos
Por fim, a continuação dos estudos pode ser feita de modo a complementar este trabalho
através da elaboração de cenários de usos múltiplos da água e de sistemas tendo em conta
também o uso de sistemas integrados de energia renovável que consigam cobrir com energia
e água as zonas rurais desta região.
32 | P á g i n a
5 Referências Bibliográficas
33 | P á g i n a