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TECNOLOGIA EM CONTROLES DE OBRAS

TERMOPARES
SUA APLICAÇAO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
DOSCENTE : Alceu Cardoso

ACADÊMICOS:
Bruno Costa
Neidivaldo da Costa
Luiz Alberto
ASSUNTOS:
• 1.0 Introdução.
• 2.0 os Tipos De Termopares.
• 3.0 Como Escolher Um Tipo De Termopar Adequado.
• 4.0 Uso Do Termopar Na Construção Civil.
• 4.1 caso 1
• 4.2 caso 2
• 4.3 caso 3
• 4.4 caso 4
• 5.0 Controle De Temperatura Do Concreto.
ASSUNTOS:

6.0 problemas causado pelo calor de hidratação

7.0 soluções possíveis para grande concretagem

8.0 termopares sensores e monitoramento


1.0introdução:

Fialho (instrumentação industrial, 2010 p75) quando dois


metais diferentes são unidos de modo a formar uma junção,
algumas propriedades elétricas se manifestam em função
da temperatura.
2.0 os Tipos de termopares:

balbinot (instrumentação e fundamentos de medidas volume 1, 2010 p 294 a 295)


Os termopar tipo J são versáteis de baixo custo e indicados para atmosferas inertes ou redutoras ate (760º c) devem
ser utilizados com tubos de proteção isso por que, uma vez que contem ferro, não indicados para ambientes oxidantes
. Muitas vezes usados em temperas fornos elétricos abertos em processos de recozimento;
Os termopar do tipo K tem uma faixa de medição maior do que a dois E,J e T em ambientes oxidantes. Apresenta boa
resistência mecânica a altas temperaturas e não são indicados para atmosfera redutoras . Utilizados principalmente em
tratamento térmicos, fornos processos de fundição e banhos;
Os termopar do tipo T são resistentes a corrosão e uteis em ambientes excessivamente úmidos. Resistem a atmosfera
redutoras e oxidantes e são muito utilizados a temperaturas negativas. A principal desvantagem estará relacionado a
oxidação do cobre acima de 315º c utilizados principalmente em estufas, banhos, fornos elétricos para baixa
temperaturas;
O termopar do tipo E apresenta alta sensibilidade a resistência a processos corrosivos e inferior a 0ºc e a ambiente
oxidantes;
O termopar o tipo N resiste a oxidação e estável a altas temperaturas;
Os termopares do tipo C são filmes finos para medição de temperaturas superficial.
3.0 Como Escolher Um Tipo De Termopar
Adequado.

Devemos analisar os seguintes critérios:

Intervalo de temperatura.

Resistência química do termopar ao material.

Resistência à abrasão e vibração.


4.0 Uso Do Termopar Na Construção Civil.

(Revista techne edição 190 21 de janeiro de 2013)

calor sobre controle a concretagem de peças


estruturais de grande volume exige controle
tecnológico rigoroso para evitar fissuras e patologias
que afetem sua durabilidade.

• (
Fonte revista techne p 30 ed 190 janeiro de 2013
concretagem de grande volume.
Execução de sapata com 3600m² e 4,20m de altura no empreendimento
Wtorre no Morumbi, sp.
Fonte revista techne p 30 ed 190 janeiro de 2013
• Desde obras de grande centro, ate construção de grandes barragens a concretagem em grande
volume e um desafio. Que pode colocar a peça toda em riscos com fissuras e trincas, este tipo de
elemento com grande dimensões exige uma técnica especial pois o concreto libera muito calor no
seu processo de hidratação.
• Colocação de gelo em

Em caminhão betoneira
Revista techne p 31
.

Fonte revista techne p 31 ed 190 janeiro de 2013

Uso do termopar em uma fundação de um prédio


caso 1
de aplicação do termopar na construção civil


dados
• Sede da Copa 2014
• Obra: Estádio Nacional Mané Garrincha
Local: Brasília
Construtora: Andrade Gutierrez
Conclusão: 2013
Capacidade: 70 mil pessoas

• Fonte revista techne p 34 ed 190 janeiro de 2013


• Fonte revista techne p 34 ed 190 janeiro de 2013
• Sede da copa
Durante a construção do estádio na capital federal, a construtora Andrade Gutierrez se viu frente a frente com
uma grande questão: produzir os pilares circulares da obra com concreto de 60 MPa. "Como nossos concretos
são de alto desempenho, ou seja, possuem elevado consumo de cimento, nossos problemas com a temperatura
foram ainda maiores", explica Roberto Xavier de Castro Junior, engenheiro responsável pela obra. Após estudos
e testes de concretagem de protótipos, a equipe de obra conseguiu chegar aos procedimentos ideais para evitar
fissuras nas estruturas. "A partir dos dados, definimos o traço e a metodologia de lançamentos ideais para se
alcançar os pré-requisitos", conta o engenheiro. As soluções começaram a ser adotadas cerca de 12 horas
antes do início da concretagem, com o umedecimento das superfícies internas de fôrmas, blindagens e
armaduras da peça. As betoneiras foram molhadas nas superfícies externas do balão no momento do
carregamento com concreto na central dosadora. Para auxiliar na redução da temperatura na produção do
concreto, foi feita a nebulização (aspersão de água) dos agregados. Outra providência foi limitar a temperatura
do cimento nos procedimentos de dosagem dos concretos em no máximo 60°C. Para monitorá-lo, foram usados
termopares embutidos. "Aumentamos ainda a proporção do cimento CP-III, o que levou à consequente
diminuição do CP-V no traço, pois ele possui menor calor de hidratação", diz Castro Junior. A temperatura do
concreto foi mantida em no máximo 70°C.
• caso 2
de aplicação do termopar na construção civil
• Dados
• Concretagem ininterrupta
• Obra: Edifício Nova São Paulo
Local: São Paulo
Construtora: Método
Ano de execução: 2012
• Fonte revista techne p 34 ed 190 janeiro de 2013
Fonte revista techne p 34 ed 190 janeiro de 2013
Concretagem ininterrupta

Na obra deste prédio na capital paulista, as grandes dimensões dos blocos de fundação e a grande densidade
de armaduras, que dificultariam o adensamento do concreto, foram as principais preocupações da
construtora. Um especialista em estudos térmicos foi contratado para realizar análises e simulações
computacionais para determinar o traço do concreto e de que forma seria feita a concretagem. Em seguida, foi
feita a medição da temperatura real dos materiais componentes do concreto na central dosadora. Uma
concretagem na obra em uma peça de menor importância foi usada para verificar se as condições
estabelecidas de temperatura e abatimento seriam atendidas. "Como solução para minimizar as possíveis
fissuras térmicas, foi adotado o uso do concreto pré-refrigerado e, para o problema de alta taxa de armaduras,
adotou-se a utilização de um concreto auto adensável", afirma João Herculano, engenheiro da concreteira que
forneceu o material para a obra. Outra providência foi garantir o fornecimento ininterrupto de concreto para a
confecção dos blocos. "Adotou-se o início da concretagem às 6h00, volume de 60 m³/h, temperatura de saída
da central de 14°C e de lançamento na peça de no máximo 16°C, e slump flow test de 660 mm a 750 mm",
conta. Duas equipes técnicas foram destacadas para monitorar a temperatura e o abatimento, uma na central
e outra na obra, utilizando termômetros digitais. A cura foi feita com piscina de água e manta geotêxtil, e se
iniciou logo após a pega do concreto, finalizando dez dias depois. Para o acompanhamento da elevação da
temperatura no interior da estrutura, foram usados termopares.
Caso 03
de aplicação do termopar na construção civil

Três blocos
Obra: Golden Office Business
& Mall
Local: Jundiaí (SP)
Construtora: Gafisa
Ano de execução: iniciada
em 2012

Fonte revista techne p 35 ed 190 janeiro de 2013


Fonte revista techne p 35 ed 190 janeiro de 2013
três blocos

Neste empreendimento, a construtora se viu diante do desafio de


concretar, em uma única etapa, três blocos de fundação com volume
aproximado de 250 m³ de concreto cada. A Gafisa contratou uma
consultoria para acompanhar todo o processo, desde as simulações de
tensões de origem térmica até a logística de concretagem. "Os estudos
realizados nas etapas anteriores à concretagem definiram três
temperaturas que o concreto atingiria durante o lançamento. Sendo
assim, o controle de temperatura precisou ser feito antes do
lançamento e no concreto já lançado na peça estrutural", conta Paulo
Caracik, especialista de estrutura de concreto da construtora. O
equipamento escolhido para o controle no concreto anterior ao
lançamento foi o termômetro de haste. "Já na peça estrutural, foram
instalados termopares, que têm sua leitura realizada a cada hora após
a concretagem até o pico máximo de temperatura ser atingido", conta.
Caso 04
de aplicação do termopar na construção civil
• Dados
• Fundação de 3,6 mil m³
• Obra: WTorre Morumbi
Local: São Paulo
Construtora: WTorre
Ano de execução: 2012

• Fonte revista techne p 35 ed 190 janeiro de 2013


Fonte revista techne p 35 ed 190 janeiro de 2013
fundação de 3,6m³

A obra de um edifício comercial da construtora WTorre na zona Sul de São


Paulo teve a execução de dois blocos de fundação de 3.600 m³ e 4,2 m de
espessura. A concretagem foi dividida em três etapas - a primeira lâmina com
70 cm de espessura e as outras duas com 1,75 m cada. Na primeira etapa,
acompanhada pela reportagem, adicionou-se gelo e micros sílica ao concreto
auto adensável (fck = 50 MPa), que foi bombeado a 14ºC, atingindo a
temperatura limite de 50ºC. Para mitigar riscos, o serviço foi acompanhado de
perto pela equipe de controle tecnológico da obra. (Colaborou: Gustavo
Jazra).
5.0 Controle De Temperatura Do Concreto.

Fonte revista techne p 32 ed 190 janeiro de 2013: estratégia de controle de calor de hidratação passan
Pela refrigeração do concreto, uso de aditivos plastificantes e retardadores e o monitoramento da temperatura
Durante a sua aplicação e cura.
5.0 Controle De Temperatura Do Concreto.
• Fonte revista techne p 33 ed 190 janeiro de 2013
• Essa mediação e feita em geral por termômetros ou termopares introduzidos no interior
da estrutura, em locais indicados nas simulações teóricas previas, as medições devem
acontecer com maior frequência ate que seja atingida a máxima temperatura na peça.
• O que ocorre entre os dois ou três dias em seguida a cada 15 dias estes valores vai de
acordo com estudos realizados para peça.
• Fonte site : http://www.camtec.com.br/index.php?p=conteudo&id=219
• Concretagem de peças estruturais de grande volume exige controle tecnológico rigoroso
para evitar fissuras e patologias que afetem sua durabilidade
6.0 problemas causado pelo calor de hidratação
• Fonte site : http://www.camtec.com.br/index.php?p=conteudo&id=219
• O primeiro deles e mais comum é a fissuração de origem térmica, que pode ocorrer quando as tensões
de tração causadas pela queda de temperatura e pela existência de restrições à movimentação do
concreto superam sua resistência à tração. 

O segundo, mais raro, é a etringita tardia, conhecida também como etringita retardada ou secundária,
que se forma no concreto já endurecido e implica um mecanismo expansivo com consequente
formação de um quadro fissuratório em estruturas de concreto simples, armado ou protendido. As
pesquisas mais recentes indicam que esse problema pode, eventualmente, ocorrer caso a temperatura
do concreto ultrapasse 65°C na fase inicial de hidratação do cimento e depende ainda da presença de
água em contato com o concreto. 

Para evitar esses problemas, as soluções adotadas são as mais variadas, mas todas passam pelo crivo
de uma equipe que inclui tecnologista de concreto, engenheiro de produção de usina de concreto,
engenheiro residente da obra, engenheiro projetista da estrutura e consultor em tecnologia de concreto
7.0 soluções possíveis para grande concretagem
Fonte site :
http://www.camtec.com.br/index.php?p=conteudo&id=219

Não existe uma fórmula mágica que diga qual a melhor


opção para uma concretagem bem-sucedida nas peças
de grande volume, segundo os especialistas. A medida a
ser adotada para tentar retardar a diferença de
temperatura no concreto durante alguns dias, até que ele
seja capaz de resistir às tensões de tração, dependerá de
análises e estudos caso a caso das relações de custo-
benefício e do cronograma da obra
8.0 termopares sensores e monitoramento
• Fonte site : http://www.camtec.com.br/index.php?p=conteudo&id=219
SENSORES

- Termopar tipo T junta quente exposta protegida por teflon, cabo flexível 2x24awg,isolação pvc/pvc – norma ANSI.
Uso: 0/100ºC – REF. com daEX-TC-T-PP-CMM
- Comprimento do cabo conforme determinação do cliente
- Conector baquelite pinos chatos compatível talogger OPCIONAL.

- Imagem fonte site : http://www.camtec.com.br/index.php?p=conteudo&id=219


8.0 termopares sensores e monitoramento
Termopar tipo T junta quente exposta protegida por teflon, cabo flexível 2x24awg,isolação TFE/TFE – norma ANSI.
Uso: -40/200ºC – REF. EX-TC-TT-CMM
- Comprimento do cabo conforme determinação do cliente
- Conector baquelite pinos chatos compatível com datalogger OPCIONAL.

Fonte site :
http://www.camtec.com.br/index.php?p=conteudo&id=219

- Imagem fonte site :


http://www.camtec.com.br/index.php?p=
conteudo&id=219
8.0 termopares sensores e monitoramento
Fonte site :
http://www.camtec.com.br/index.php?p=conteudo&id=219
Instrumento de pequeno porte protegido com caixa plástica, plug polarizado o que
assegura permuta rápida e correta .
Linearizado com ótima precisão em toda escala. - Imagem fonte
site :
http://www.camtec.com.br/index.php?p=conteudo&id=2
19

•Calibração: Norma IPTS ou DIN


•Sensor: termopar tipo K , J, T ou Pt-100
•Escala: K : 0 -1200ºC , PT-100 ( - 199,90 +199,9ºC)
•Resolução: 1ºC
•Amostragem: 3 por segundo
•Indicação: display de cristal liquido de 3 ½ dígitos 
temperatura , bat. Fraca sensor interrompido
•Temperatura de operação: 0-40ºC / 20 – 90% UR
•Peso: 300 gramas
•Capa de couro (opcional)
8.0 termopares sensores e monitoramento
Fonte site :
•Monitoramento tipo Portátil
http://www.camtec.com.br/index.php?p=conteudo&id=219
•- Entradas : K, J, T, E, R, S e PT-100
•- Quatro canais mostrados simultaneamente em display LCD
•- Tipo K : -100/1300ºC - Tipo J : -100/1200ºC - PT-100 : -199,9/850ºC - ºC /ºF  0,1º/1º
•- Tempo real de registro em cartão de memória SD, relógio e calendário embutidos, gravador de dados
de tempo real, o tempo de amostragem definido a partir de 1 segundo para 3.600 segundos
•- Operação fácil, não é necessário  instalação com software. Após executar a medição, apenas retire o
cartão SD do datalogger e conecte-o em um computador. Ele vai para baixar todos os valores medidos
com a informação de tempo (ano / mês / dia / hora / minuto / segundo) para uma planilha de Excel
diretamente, em seguida, o usuário pode fazer novos registros ou realizar a análise gráfica.
•- Cartão SD capacidade de 4GB - LCD com luz de fundo verde - Desligamento automático ou manual
•- Alimentado por baterias de 6 AA ou adaptador de 9Vcc (opcional) - Interface para computador
RS232/USB
•- Acompanha 4 termopares tipo K com fio teflon (200ºC) de 1000mm
• -
8.0 termopares sensores e monitoramento
• Imagem fonte site : http://www.camtec.com.br/index.php?p=conteudo&id=219

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