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Curso: Engenharia Civil

Disciplina: Estruturas Metálicas 1


Introdução à disciplina

Estruturas de aço

• CARGA HORÁRIA: 36 h/a


• 1º semestre 2017
• Prof. Me. Leandro Dias Küster
1
Aula 01 – Introdução à disciplina

Introdução
• As formas mais usuais de metais ferrosos são o aço, o ferro fundido e
o ferro forjado, sendo o aço, atualmente, o mais importante dos três.
• O aço é a liga ferro-carbono em que o teor de carbono varia desde
0,008% até 2 , 1 1 %
• O carbono aumenta a resistência do aço, porém o torna mais frágil.
• As resistências à ruptura por tração ou compressão dos aços
utilizados em estruturas são iguais, variando entre amplos limites,
desde 300 MPa até valores acima de 1200 Mpa.
• Para os aços utilizados nas estruturas são requeridas propriedades de
boa ductilidade, homogeneidade e soldabilidade, além de elevada
relação entre a tensão resistente e a de escoamento. A resistência à
corrosão é também importante só sendo, entretanto, alcançada com
pequenas adições de cobre.
• O ferro fundido comercial tem boa resistência à compressão, porém
a resistência à tração é apenas cerca de 30% da primeira (frágil).

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Aula 01 – Introdução à disciplina

História da utilização do aço

A primeira ponte em
ferro fundido foi a
de Coalbrookdale,
sobre o rio Severn,
na Inglaterra. Trata-
se de um arco com
vão de 30 metros,
construído em 1779.

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História da utilização do aço

No Brasil, a ponte
sobre o tio Paraíba do
Sul, Estado do Rio de
Janeiro, foi
inaugurada em 1857.
Os vãos de 30 metros
são vencidos por
arcos atirantados,
sendo os arcos
constituídos de peças
de ferro fundido
montadas por
encaixe e o tirante
em ferro forjado.

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Tipos de aços estruturais

• Segundo a composição química, os aços


utilizados em estruturas são divididos em dois
grupos:
– Aços-carbono;
– Aços de Baixa Liga.

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Aços-carbono

• Os aços-carbono são os tipos mais usados, nos


quais o aumento de resistência em relação ao
ferro puro é produzido pelo carbono e, em
menor escala, pelo manganês.
• Em função do teor de carbono, distinguem-se
três categorias:

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Aços-carbono

• O aumento de teor de carbono eleva a


resistência do aço, porém diminui a sua
ductilidade (capacidade de se deformar), o
que conduz a problemas na soldagem.
• Em estruturas usuais de aço, utilizam-se aços
com baixo teor de carbono, que podem ser
soldados sem precauções especiais.

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Aços-carbono

Propriedades mecânicas de Aços-carbono

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Aços de Baixa Liga

• Os aços de baixa liga são aços-carbono acrescidos


de elementos de liga (cromo colúmbio, cobre,
manganês, molibdênio, níquel, fósforo, vanádio,
zircônio), os quais melhoram algumas
propriedades mecânicas.
• Alguns elementos de liga produzem aumento de
resistência do aço através da modificação da
microestrutura para grãos finos . Graças a esse
fato, pode-se obter resistência elevada com teor
de carbono de ordem de 0,20%, o que permite a
soldagem dos aços sem preocupações especiais.

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Aços com tratamento térmico

• Tanto os aços-carbono quanto os de baixa liga podem ter


suas resistências aumentadas pelo tratamento térmico. A
soldagem dos aços tratados termicamente é, entretanto,
mais difícil, o que torna seu emprego pouco usual em
estruturas correntes.
• Os parafusos de alta resistência utilizados como conectares
são fabricados com aço de médio carbono sujeito a
tratamento térmico (especificação ASTM A325).
• Os aços de baixa liga com tratamento térmico são
empregados na fabricação de barras de aço para protensão
e também de parafusos de alta resistência (especificação
ASTM A490).

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Ensaios de caracterização

Tração Simples Cisalhamento Simples


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Tensões e deformações
• Nas aplicações estruturais, as grandezas utilizadas com mais
freqüência são as tensões (s) e as deformações (e).
• Considerando na figura abaixo uma haste reta solicitada por uma
força F, aplicada n a direção do eixo da peça. Esse estado de
solicitação chama-se tração simples. Dividindo a força F pela área A
da seção transversal, obtemos a tensão normal s.

• Neste caso, as tensões são iguais em todos os pontos da seção


transversal.
• Dentro do chamado regime elástico, as tensões s são proporcionais
às deformações e. Esta relação é denominada Lei de Hooke.
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Ensaio de Tração Simples

• Diagrama tensão-
deformação (s, e)
– Ultrapassando o
regime elástico. o
material apresenta
uma proprieclacle,
chamada escoamento
ou cedência;
– A tensão que produz
o escoamento chama-
se limite de
escoamento ( fy ) do
material.
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Ensaio de Tração Simples

– Percebe-se que a
lei física linear ou
elástica (Lei de
Hooke) é válida
até um certo valor
da tensão.
– A inclinação do
trecho retilíneo
do diagrama é o
módulo de
elasticidade E.
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Ensaio de Tração Simples


– No diagrama ao lado
vemos que, até um certo
valor da tensão, o material
segue a lei linear de
Hooke. Essa tensão chama-
se limite de
proporcionalidade ou de
elasticidade do aço ( fel ).
Para tensão superior ao
limite de
proporcionalidade. o aço
apresenta um
comportamento
inelástico.

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Ensaio de Cisalhamento Simples

• No ensaio de cisalhamento simples,


obtém-se um diagrama semelhante
ao s, e: diagrama de tensão
cisalhante x distorção t, g.
– A tensão de escoamento a
cisalhamento fv, obtida nos ensaios
de cisalhamento, é proporcional à
tensão de escoamento em tração
simples fy. Experimentalmente
obtém-se a relação:

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Propriedades dos aços

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Constantes Físicas do aço

• As seguintes características físicas podem ser


adotadas em todos os tipos de aço estrutural na
faixa normal de temperaturas atmosféricas:
– Módulo de deformação longitudinal ou módulo de
elasticidade E = 200.000 Mpa
– Coeficiente de Poisson n = 0,3
– Coeficiente de dilatação térmica b = 12 x 10-6 por °C
– Massa específica pa = 7850 kg/m³

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Ductilidade
• Denomina-se ductilidade a capacidade de o
material se deformar sob a ação das cargas.
Os aços dúcteis, quando sujeitos a tensões
locais elevadas. sofrem deformações
plásticas capazes de redistribuir as tensões.
Esse comportamento plástico permite, por
exemplo, que se considere numa ligação
parafusada distribuição uniforme da carga
entre parafusos. Além desse efeito local, a
ductilidade tem importância porque conduz
a mecanismos de ruptura acompanhados
de grandes deformações que fornecem
avisos da atuação de cargas elevadas.
– No diagrama ao lado, verifica-se que o aço
A325 é menos dúctil que os aços A36 e
A242, embora seja mais resistente.

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Fragilidade

• É o oposto da ductilidade. Os aços podem se


tornar frágeis pela ação de diversos agentes:
baixas temperaturas ambientes. efeitos térmicos
locais causados, por exemplo, por solda elétrica
etc.
• O estudo das condições em que os aços se
tornam frágeis tem grande importância nas
construções metálicas, uma vez que os materiais
frágeis se rompem bruscamente, sem aviso
prévio.
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Resiliência e Tenacidade

• Estas duas propriedades se relacionam com a


capacidade do metal de absorver energia
mecânica. Elas podem ser definidas com auxílio
dos diagramas tensão-deformação.
– Resiliência é a capacidade de absorver energia
mecânica em regime elástico, ou, o que é
equivalente, a capacidade de restituir energia
mecânica absorvida;
– Tenacidade é a energia total, elástica e plástica que o
material pode absorver por unidade de volume até a
sua ruptura.
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Dureza

• Denomina-se dureza a resistência ao risco ou


abrasão. Na prática mede-se dureza pela
resistência que a superfície do material oferece à
penetração de uma peça de maior dureza.

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Aula 01 – Introdução à disciplina

Efeito de Temperatura Elevada


• As temperaturas elevadas
modificam as propriedades físicas
dos aços. Temperaturas superiores
a I00°C tendem a eliminar o limite
de escoamento bem definido,
tornando o diagrama s, e
arredondado.
• As temperaturas elevadas reduzem
as resistências a escoamento fy. e
ruptura fu, bem como o módulo de
elasticidade E.
• As temperaturas elevadas, acima
de 250 a 300°C, provocam também
fluência nos aços.

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Aula 01 – Introdução à disciplina

Fadiga
• Quando as peças metálicas trabalham sob efeito de
esforços repetidos em grande número, pode haver ruptura
em tensões inferiores às obtidas em ensaios estáticos. Esse
efeito denomina-se fadiga do material.
• A resistência à fadiga das peças é fortemente diminuída
nos pontos de concentração de tensões.
• As uniões por solda provocam modificação na estrutura
cristalina do aço junto à solda, bem como concentrações
de tensões, com a conseqüente redução da resistência à
fadiga nesses pontos.
• A ocorrência de fadiga é caracterizada pelo aparecimento
de fraturas que se propagam com a repetição do
carregamento.
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Corrosão
• Denomina-se corrosão o processo de reação do aço com alguns
elementos presentes no ambiente em que se encontra exposto,
sendo o produto desta reação muito similar ao minério de ferro.
A corrosão promove a perda de seção das peças de aço,
podendo se constituir em causa principal de colapso.
• A proteção contra corrosão dos aços expostos ao ar é
usualmente feita por pintura ou por galvanização. A vida útil da
estrutura de aço protegida por pintura depende dos
procedimentos adotados para sua execução nas etapas de
limpeza das superfícies, especificação da tinta e sua aplicação.
Em geral, as peças metálicas recebem uma ou duas demãos de
tinta de fundo (primer) após a limpeza e antes de se iniciar a
fabricação em oficina, e posteriormente são aplicadas uma ou
duas demãos da tinta de acabamento.

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Produtos siderúrgicos estruturais

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Aula 01 – Introdução à disciplina

Produtos Laminados

• As barras são produtos laminados nos quais


duas dimensões (da seção transversal) são
pequenas em relação à terceira
(comprimento).
• As chapas são produtos laminados, nos quais
uma dimensão (a espessura) é muito menor
que as outras duas (largura e comprimento).

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Aula 01 – Introdução à disciplina

Produtos Laminados

• Principais tipos de
produtos siderúrgicos
laminados de utilização
estrutural:
– (a) barras, com
diversas seções
transversais (quadrada,
redonda, chata);
– (b) chapas:
– (c) perfis estruturais
laminados;
– (d) trilho;
– (e) tubo quadrado;
– (f) tubo redondo.

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Fios, Cordoalhas, Cabos

• Os fios de aço duro são empregados em molas, cabos de


protensão de estruturas etc.
• As cordoalhas são formadas por três ou sete fios arrumados
em forma de hélice.
• Os cabos de aço são formados por fios trefilados finos,
agrupados em arranjos helicoidais variáveis.
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Perfis de Chapa Dobrada

• As chapas metálicas de aços dúcteis podem


ser dobradas a frio, transformando-se em
perfis de chapas dobradas.

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Ligações de Peças Metálicas

• As peças metálicas estruturais são fabricadas com


dimensões transversais limitadas pela capacidade dos
laminadores e com comprimentos limitados pela
capacidade dos veículos de transporte.
• As estruturas de aço são formadas por associação de peças
ligadas entre si. Os meios de união entre peças metálicas
têm assim importância fundamental. Basicamente, há dois
tipos de ligação:
– Conectares;
• Os conectares (rebites, parafusos) são colocados em furo que
atravessam as peças a ligar.
– Solda.
• A ligação por solda consiste em fundir as partes em contato de modo
a provocar coalescência das mesmas.

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Casos especiais de peças – diminuição


de quantidade de ligações

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Aula 01 – Introdução à disciplina

Perfis Soldados e Perfis Compostos


• Os perfis são formados pela associação de chapas ou de perfis
laminados simples (perfis compostos), sendo a ligação, em geral,
soldada.
• Esses perfis compostos são evidentemente mais caro que os
laminados simples. Seu emprego se justifica para atender as
conveniências de cálculo, como, por exemplo, em colunas ou
estacas onde se deseja momento de inércia elevado nas duas
direções principais.

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Aula 01 – Introdução à disciplina

Tensões residuais
• Os perfis, quer laminados simples, quer compostos por
solda, apresentam tensões residuais internas decorrentes
de resfriamentos desiguais em suas diversas partes.
• As tensões residuais conduzem a um diagrama tensão-
deformação do aço em perfil, no qual a transição do
regime elástico para o patamar de escoamento é mais
gradual.
• Denomina-se limite de proporcionalidade do aço em perfis
com tensão acima da qual o diagrama s, e deixa de ser
linear. Isto ocorre para uma tensão média menor do que fy
devido à plastificação localizada originada da adição das
tensões residuais às tensões de origem mecânica.
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Aula 01 – Introdução à disciplina

Tensões residuais

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Aula 01 – Introdução à disciplina

Sistemas estruturais
• Os principais elementos estruturais metálicos são :
– Elementos lineares:
• Esses elementos possuem dimensões transversais pequenas em
relação ao comprimento. Dependendo da solicitação
predominante, eles podem ser classificadas em:
– tirantes (tração axial);
– colunas ou escoras (compressão axial);
– vigas (cargas transversais produzindo momentos fletores e esforços
cortantes);
– eixos (torção).
– Elementos bidimensionais:
• Estes, possuem espessura pequena em relação à largura e ao
comprimento. São utilizados isoladamente ou como elementos
constituintes de sistemas planos ou espaciais.

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Elementos lineares

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Sistemas planos de Elementos Lineares

• Os sistemas de elementos lineares são formados pela


combinação dos principais elementos lineares (tirantes,
colunas, vigas), constituindo as estruturas portantes das
construções civis.

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Comportamento das Ligações


• O funcionamento das estruturas compostas por peças pré-
fabricadas conectadas, como é o caso de estruturas de aço,
depende essencialmente do comportamento das ligações. Por
exemplo, no caso de estruturas aporticadas de edificações, as
ligações entre vigas e pilares determinam o esquema estrutural
representativo do pórtico .

• Esses dois tipos ideais de ligações são difíceis de serem


materializados. Na prática, os comportamentos de alguns
detalhes de ligação podem ser assemelhados a um ou outro
caso ideal de ligação.
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Aula 01 – Introdução à disciplina

Comportamento das Ligações

• Classificação de detalhes de ligação quanto à rigidez e à rotação;


– (a) ligação flexível, com dupla cantoneira de alma;
– (b) ligação rígida, com dupla cantoneira de alma e chapas de transpasse
nas mesas (ou flanges) da viga;
– (c) curvas momento X rotação relativa.
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Estruturas Aporticadas para Edificações

• O esquema estrutural das edificações compostas


por associações de pórticos depende do tipo de
detalhe selecionado para as ligações viga-pilar.
Podemos identificar dois tipos básicos de
esquemas estruturais:
– Pórtico com ligações rígidas;
– Estrutura contraventada com ligações flexíveis .

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Pórticos com ligações rígidas

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Aula 01 – Introdução à disciplina

Estruturas contraventadas com ligações


flexíveis

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Aula 01 – Introdução à disciplina

Contraventamento nas três direções


principais

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Aula 01 – Introdução à disciplina

Sistemas de Pisos para edificações


• As estruturas de piso em edificações são, em geral,
compostas de vigas principais e secundárias
associadas a painéis de laje de concreto armado.
Com as vigas secundárias pouco espaçadas, as lajes
trabalham armadas na direção do menor vão.
• As lajes de concreto armado podem ser executadas
de diversas maneiras, sej a por moldagem no local
seja por pré-fabricação. Entre os sistemas mai s
utilizados, destaca-se a l aj e moldada no local sobre
fôrma composta de chapa corrugada de aço,
denominada steel deck.
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Aula 01 – Introdução à disciplina

Sistemas de Pisos para edificações

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Sistemas de Pisos para edificações

• Os perfis metálicos das vigas podem ser associados


às lajes de concreto armado por meio de conectares
de cisalhamento e assim formar as vigas mistas.

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Aula 01 – Introdução à disciplina

Galpões industriais Simples

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Galpões industriais Simples

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Sistemas de Elementos Bidimensionais


• Os sistemas planos de
elementos bidimensionais
em aço são constituídos
por chapas dobradas ou
reforçadas com
enrijecedores soldados.
• As chapas reforçadas com
enrijecedores são muito
utilizadas como lajes em
pontes de grandes vãos,
nas quais há interesse em
reduzir o peso próprio da
estrutura.

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Bibliografia
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de
estrutura de aço e de estrutura mista de aço e concreto de edifícios.
Rio de Janeiro, 2008.
• PFEIL, W; PFEIL M. Estruturas de aço: dimensionamento prático. Rio de
Janeiro. LTC, 2009.
• SILVA, P. V.; PANNONI, F. D. Estruturas de aço para edifícios: aspectos
tecnológicos e de concepção. Editora Edgard Blucher, 2010.
• BELLEI, I. Edifícios industriais em aço: projeto e cálculo. 5.ed.São Paulo:
Pini, 2006.
• BELLEI, I.; PINHO, F. O.; PINHO, M. O. Edifícios de múltiplos andares em
aço. 2.ed. São Paulo:Pini, 2008.
• DIAS, L. A. M. Estruturas de aço: conceitos, técnicas e linguagem. Rio de
Janeiro. CBCA, 2006.
• PINHEIRO, A. C. F. B. Estruturas metálicas: cálculos, detalhes, exercícios
e projetos. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.

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