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MECÂNICA DE SOLOS I

Professor:
DSc. André Augusto Nóbrega Dantas
Compactação em campo e laboratório
Compactação dos solos
Processo mecânico que, através de uma
aplicação repetida e rápida de carga no
solo, conduz a uma diminuição do seu
volume, e portanto, a uma diminuição
do índice de vazios e a um aumento do
peso volumétrico seco.

Esta redução de volume é resultado,


sobretudo, da expulsão de ar dos
vazios do solo, não ocorrendo
significativa alteração do teor em água
nem alteração do volume das
partículas sólidas durante a
compactação.
COMPACTAÇÃO DO SOLO
Densificação do solo por meio da remoção de ar, o
que requer energia mecânica.

Aumento da resistência do solo

Redução do volume de vazios

Redução da porosidade

Redução da permeabilidade
COMPACTAÇÃO DO SOLO
O solo formado por três fases:
Fase sólida (material mineral e orgânico)
Fase liquida (água)
Fase gasosa (ar)

Estas fases mantém um equilíbrio, alterado


pela ação de:
Chuva
Seca
Movimentação de equipamentos
COMPACTAÇÃO DO SOLO
Objetivo principal:
Obter solo que apresente um comportamento mecânico
adequado e estável.

Solo sujeito a pressão Deformação


Movimentação de partículas sólidas e líquidas
Diminuição do volume
ENSAIO PROCTOR NORMAL

V = 944 cm3

Peso especifico seco

Peso especifico
natural compactado 25 Golpes
ENSAIO PROCTOR NORMAL

Normalizado pela ASTM, 2007 – Ensaio D-698


AASHTO, 1982 – Ensaio T-99
DNER M47, NBR 7182 (6457 <-- prep. de amostra) – ABNT, 1986
 Cálculos

onde:
w1 = umidade do ponto 1
w2 = umidade do ponto 2 (sendo w2 > w1)
W= peso do solo compactado no molde
Mw = acréscimo de água
V(m) =Volume do molde
=Peso especifico natural de compactação
d= Peso especifico seco kN/m3
Representação
–Com os pares (d, w), traça-se a curva d x w e
determina-se d máx e wótima.

–É recomendável traçar-se a curva de saturação.

–Recomenda-se ainda traçar a linha ótima quando da


compactação do mesmo solo em mais de uma energia.
ENSAIO PROCTOR NORMAL
ENSAIO PROCTOR NORMAL
Curva de saturação
Ensaio Proctor Normal ou Padrão – NBR7182/86

Compacta-se a amostra dentro de um recipiente cilíndrico,


com aprox. 1000 cm³ (10cm de diametro, altura de 12,73cm),
em 3 camadas sucessivas, sob a ação de 26 golpes de um
soquete, pesando 2,5 kg, caindo de 30,5 cm de altura.

Repete-se para vários w, determinando-se, para cada um


deles, o d. Com valores obtidos traça-se a curva d = f(w), de
onde, se obterá wot e d,max.

A energia (E) de compactação desse ensaio é de aprox. 6


kg·cm/cm³ = 600 kNm/m3 = 600 kJ/m3

E = Nnwh/V N:nro golpes/camada


n: nro. de camadas
w: peso do soquete
h: altura de queda do soquete
V: vol. do solo compactado
1.Secar a amostra ao ar, caso seja necessário.
2. Colocar 5 kg da amostra de solo numa bandeja metálica a qual foi
previamente passada na peneira de 4,76mm (#4).
3. Determinar a umidade da amostra.
4. Pulverizar uma pequena quantidade de água e homogeneiza-la.
5. Colocar o solo solto no cilindro até uma altura tal que, o solo após
compactado, tenha uma altura igual a 1/3 da altura do cilindro.

O ensaio consiste em compactar uma amostra de solo dentro de


um cilindro, com um volume aproximado de 1000 cm3, em três
camadas sucessivas, com a aplicação de 25 golpes com um
soquete com peso de 2,5 kg a uma altura de queda de 30,5 cm.
Desta forma tem-se uma energia de compactação de 6 kg cm
cm-3
6. Com o soquete aplicar 26 golpes tendo o cuidado de
distribuir os golpes por toda a área do solo dentro do
cilindro.
7. Repetir os itens 5 e 6 mais duas vezes. Observe que o
número de camadas usadas neste ensaio é igual a 3. Antes
de iniciar a compactação da segunda camada deverá ser
feita uma escarificação no topo da camada compactada, de
forma a permitir um entrosamento maior entre o solo das
duas camadas.
8. Terminada a operação de compactação, retirar
cuidadosamente o colar. Cuidar para que o solo não
exceda de 1 cm de borda superior do cilindro e nem que o
cilindro não fique totalmente preenchido.
9. Retirar o excesso de solo de tal maneira que o volume do
solo seja igual ao volume do cilindro.
10. Determinar a massa do solo + cilindro.
11. Colocar o cilindro no extrator de amostra e retirar o solo.
12. Determinar a umidade do solo compactado, retirando do interior do corpo de
prova,
uma amostra que será composta por parte do solo do terço superior, médio e
inferior.
13. Após retirada da amostra para determinação da umidade, colocar o restante do
corpo
de prova junto com o restante do solo da bandeja e destorroá-lo.
14. Determinar a densidade do solo para esta condição de umidade.
15. Pulverizar uma certa quantidade de água e homogeneizar o solo.
16. Repetir os itens 5 a 15 até se obter pelo menos 5 pontos, sendo 2 abaixo e dois
acima
e 1 próximo à umidade ótima de compactação.
17. Obtidos os pares de valores de umidade (eixo X) e densidade do solo (eixo Y),
plotar o
gráfico e traçar a curva que melhor se ajuste aos pontos.
Etapas do ensaio de compactação
Determinação de Umidade
Cápsula

Tara
(g)
Peso úmido +
Tara (g)
Peso seco +
Tara (g)
Umidade
(%)

Ph  T   Ps  T 
Ps  T   T
127 26.94 61.15 55.31 20,6
Ww
R1 14.60 55.51 48.53 20,6

JS7 12.71 52.33 45.59 20,5 Ws

• A partir do peso do corpo de prova e do volume


do molde, calcula-se o peso específico natural de
compactação pela equação:
Onde:
W
 W – peso do solo compactado no molde;
V V – volume do molde;
• Para cada ensaio é obtido o teor de umidade e
assim é possível calcular o  d

d 
 (%)
1
100 S=1

Curva de Saturação d
-Lugar geométrico dos
valores de umidade e peso  d max
específico seco, estando o
solo saturado.
-A curva de compactação
nunca alcança a curva de
saturação. Os pontos da
curva de saturação são
obtidos pela equação:

d 
1

Gs otima Umidade (%)
Resultados
Presença de pedregulho
Tendo em vista a presença de pedregulhos ou
partículas com diâmetro > 4,8mm (#4),
tornou-se necessário alterar as condições do
ensaio mantendo-se constante a energia.

Amostra compactada em molde (com 15,24cm


de diâmetro e 11,43cm de altura), volume de
2,085 cm³, com 5 camadas, 12 golpes por
camada, peso de 4,536 kg, altura de queda de
45,7 cm, energia de 5,9 kg·cm/cm³.
Ensaio Modificado de Proctor

Compactação das camadas mais


importantes dos pavimentos nas quais se
justifica o emprego de maior energia de
compactação e,maior custo $$$

Amostra compactada no cilindro grande,


com 5 camadas, 55 golpes, peso de 4,5 kg,
altura de queda de 45 cm, energia de 25
kg·cm/cm³.
Ao crescer o esforço de
compactação, o d,max cresce e a
wot decresce ligeiramente.
FATORES QUE AFETAM A
COMPACTAÇÃO
 Efeito do tipo de solo:
• Tamanho dos grãos.
• Distribuição granulométrica dos grãos.
• Formato das partículas.
• Peso especifico relativo dos sólidos do solo..
• Quantidade e tipos de minerais de argila presentes.
ENSAIO PROCTOR MODIFICADO
E = 2700 kN·m/m3
Número de camadas: 5 camadas

Altura de queda 457 mm

Peso do soquete 4,54 kg

Representa melhor as condições


de campo.

Normalizado pela ASTM, 2007 – Ensaio D-1557


AASHTO, 1982 – Ensaio T-180
DNER M47, NBR 7182 (6457 <-- prep. de amostra) – ABNT, 1986
Compactação em campo
Há quatro tipos de esforços de compactação para
solo ou asfalto:
Vibração
Impacto
Amassamento
Pressão
TIPOS DE COMPACTAÇÃO
Força Estática
É simplesmente o peso próprio da máquina aplicando força para
baixo sobre a superfície do solo, comprimindo as partículas do
solo.
A única maneira de modificar a força efetiva de compactação é
pela adição ou subtração do peso da máquina.
Compactação estática é restrita a camadas superiores do solo e
é limitada a determinada profundidade.
 Amassamento e pressão são dois exemplos de compactação
estática
TIPOS DE COMPACTAÇÃO
Força Vibratória
Utiliza um mecanismo, normalmente motorizado, para criar uma
força descendente em acréscimo ao peso estático da máquina.

O mecanismo vibratório é normalmente um peso excêntrico


giratório ou combinação de pistão/mola (em compactadores).
COMPACTAÇÃO EM CAMPO
ESCOLHA DO EQUIPAMENTO DE
COMPACTAÇÃO
Compactação
Para obter maiores graus de compactação, deve-se PELA ORDEM, tentar:

1. Aumentar o peso (P) do rolo;

2. Aumentar o número (N) de passadas ;

3. Diminuir a velocidade (v) do equipamento de


compactação ;

4. Reduzir a espessura ( e) da camada .


Compactação

Grau de compactação recomendados


Finalidade Recomendação
Aterro rodoviário 90- 95% do Proctor modificado(topo do aterro, 60 cm)
95-100% do Proctor normal

Barragens de terra 95 – 100% do Proctor modificado

Aterros p/ fundação de prédios 90 – 95% do Proctor modificado ( topo do aterro )


95 – 100% do Proctor normal

Camadas de base de pavimentos 95 – 100% do Proctor modificado


EXCESSO DE COMPACTAÇÃO

Solos Granulares: Quebra de partículas, mudança da


granulometria, aumento teor de finos, redução da
resistência ao cisalhamento, diminuição da
permeabilidade, etc.

Solos Finos: Mudança na estruturação do solo,


aumento da expansividade do solo, acréscimo altura
ascensão capilar, etc.
Parâmetros de Controle da Compactação

Grau de Compactação

Desvio de Umidade

Especificações de Referência
MASSA ESPECIFICA APARENTE DO SOLO
“IN SITU”

Método do frasco de Areia


NBR 7185
Massa específica aparente seca

 Relação entre a massa dos sólidos e o volume total.

 Corresponde a massa que o solo teria se estivesse seco, se


não houvesse a variação de volume.

 Expresso por ρd.

mS
d 
V
OBJETIVO

• Este método fixa o modo pelo qual se


determina, por intermédio do frasco de
areia, a massa específica aparente do solo,
“in situ”.
Aplicabilidade
 Para solos de qualquer granulometria, contendo ou
não pedregulhos.

 Solos que possam ser escavados com ferramentas de


mão e cujos vazios naturais sejam suficientemente
pequenos, de forma a evitar que a areia usada no
ensaio penetre nos mesmos.

 O material que está sendo ensaiado deve ser


suficientemente coesivo e firme, de modo que as
paredes da cavidade a ser aberta permaneçam
estáveis e as operações a serem realizadas não
provoquem deformações na mesma.
Aplicabilidade

• Aplica-se ao subleito e às diversas camadas de


solo do pavimento.

• Não é aplicável quando as condições locais


permitam a percolação de água para o interior
da cavidade.
Aparelhagem
 Frasco de vidro, metálico ou de plástico, com 3,5 litros de capacidade,
dotado de gargalo rosqueado e funil provido de registro e de rosca para se
atarraxar ao frasco.

 Bandeja quadrada de alumínio com cerca de 30cm de lado, com bordos de


2,5cm de altura, com orifício circular no centro, dotado de rebaixo para
apoio do funil referido no item anterior
Aparelhagem
• Nível de bolha

• Pá de mão

• Balança com capacidade de 10kg, sensível a 1g;

• Talhadeira de aço com 30cm de comprimento;

• Martelo de 1kg;
Aparelhagem
 Recipiente que permita guardar amostra sem perda de umidade, antes de sua
pesagem;

 Balança com a capacidade de 1kg, sensível a 0,1g;

 Cilindro metálico de volume conhecido (cerca de 2.000 cm³), cujo diâmetro


interno seja igual ao diâmetro interno do funil do frasco de areia, para
determinação da massa específica aparente de areia;
Materiais

• Areia lavada e seca, de massa específica aparente conhecida e obtida como


especificado nesta norma, e constituída da fração com diâmetro dos grãos
compreendido entre 1,2 mm e 0,59 mm, sendo que a soma das
porcentagens, em massa, retida na peneira de 1,2 mm e passada na
peneira de 0,59 mm deve ser igual ou menor que 5%. O armazenamento
da areia, após a secagem, deve ser feito de modo a evitar ganho de
umidade;
Ensaio
Determinação da massa da areia que preenche o funil e o orifício
no rebaixo da bandeja

 Monta-se o conjunto frasco+funil, estando o frasco cheio de


areia, e pesa-se (M1);

 Instala-se o conjunto frasco+funil sobre a bandeja que deve


estar sobre uma superfície plana; abre-se o registro, deixando a
areia escoar livremente até cessar o seu movimento no interior
do frasco; fecha-se o registro, retira-se o conjunto frasco+funil, e
pesa-se o conjunto frasco+funil, estando o frasco com a areia
restante (M2);
Ensaio
 O peso da areia deslocada, que encheu o volume do funil e do
rebaixo do orifício da bandeja, será:

M3= M1 – M2

Repetir o procedimento descrito anteriormente pelo menos


duas vezes. A massa de areia, a ser usada nos cálculos, deve ser
a média de três determinações. Não são aceitos, na composição
da média, resultados individuais que diferenciem mais de 1%
do valor da média.
Ensaio
Determinação da massa específica aparente da areia

 Montar o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de


areia, determinar sua massa com resolução de 1 g e anotar
como M4;

 Abrir o registro, deixando a areia escoar livremente até cessar o


seu movimento no interior do frasco. Fechar o registro, retirar o
conjunto frasco + funil, estando o frasco com a areia restante,
determinar sua massa com resolução de 1 g e anotar como M5;
Ensaio
 A massa da areia que preenche o cilindro de volume conhecido
é:

M6= M4 – M5 – M3

Repetir o procedimento anterior pelo menos duas vezes.

A massa de areia que enche o cilindro, a ser usada nos cálculos,


deve ser a média de três determinações.

Não são aceitos, na composição da média, resultados individuais


que diferenciem mais de 1% do valor da média;
Ensaio
Determinação da massa de areia que preenche a
cavidade no terreno
• Limpar a superfície do terreno tornando-a, tanto quanto possível,
plana e horizontal, o que é verificado com auxílio do nível de bolha;

• Colocar a bandeja, certificando-se de que há um bom contato entre a


superfície do terreno e a bandeja, em torno do orifício central, a
escavar, com auxílio da talhadeira, martelo e concha de mão, uma
cavidade cilíndrica no terreno, limitada pelo orifício central da bandeja
e com profundidade de cerca de 15 cm;

• c) Recolher cuidadosamente na bandeja o solo extraído da cavidade,


determinar a massa do material com resolução de 1 g e anotar como
Mh;
Métodos de controle da compactação

Método frasco da areia (NBR 7185)


Determinação da massa de areia que preenche a
cavidade no terreno
• Tomam-se, imediatamente, cerca de 100g deste solo e
determina-se a unidade (h) pelo processo da estufa, do
“Speedy” ou do álcool;

• Montar o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia,


determinar sua massa com resolução de 1 g e anotar como M7;
Métodos de controle da compactação

Método frasco da areia (NBR 7185)


Determinação da massa de areia que preenche a
cavidade no terreno
• Instalar o conjunto frasco + funil, de modo que o funil fique
apoiado no rebaixo da bandeja. Abrir o registro do frasco,
deixando a areia escoar livremente até cessar o seu movimento
no interior do frasco. Fechar o registro, retirar o conjunto frasco
+ funil, estando o frasco com a areia restante, determinar sua
massa com resolução de 1 g e anotar como M8;
Método frasco da areia (NBR 7185)
Determinação da massa de areia que preenche a
cavidade no terreno
 Determinar a massa da areia deslocada que preencheu o funil, o
orifício no rebaixo da bandeja e a cavidade do terreno pela fórmula:
M9= M7 – M8

 Determinar a massa da areia deslocada (M10) que preencheu a


cavidade no terreno, pela fórmula:

M10= M9 – M3
M3 = Massa da areia deslocada, que preencheu o funil e o orifício
no rebaixo da bandeja. Valor obtido durante a calibração.
Método frasco da areia (NBR 7185)
𝜌d = massa específica aparente seca, do solo “in situ”, em g/cm3;

𝜌ar = massa específica aparente da areia, em g/cm3, obtida na calibração;

Mh = massa do solo extraído da cavidade no terreno, em g;

M10 = massa da areia que preencheu a cavidade do terreno, em g;

h = teor de umidade do solo extraído da cavidade no terreno, em %.


Procedimento para determinação do teor de
umidade (umidade)
• Toma-se uma porção de solo (aprox. 50,0 g), colocando-a numa
cápsula de alumínio com tampa;
• Pesa-se o solo úmido + cápsula (precisão de 0,01g);
• Leva-se a cápsula destampada a uma estufa até constância de peso
(aprox. 6 horas para solos arenosos e 24 horas para solos argilosos);
• Pesa-se o conjunto solo seco + cápsula.
Procedimento para determinação do teor de
umidade (Speedy)
•Reservatório metálico fechado que se comunica com um
manômetro, destinado a medir a pressão interna. Coloca-se
dentro do reservatório o sol úmido e uma porção de carbureto de
cálcio (CaC2), pela combinação da água do solo com o carbureto
gera acetileno e pela variação da pressão interna obtém-se a
umidade do solo.
• CaC2 + 2H20 = a(OH) 2 + C2H2
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
• Os resultados dos ensaios de laboratório proctor modificado
são fornecidos na tabela a seguir

Volume do molde (cm3) Peso do solo úmido no Teor de umidade, w


molde (%)
944 16,81 10
944 17,84 12
944 18,41 14
944 18,33 16
944 17,84 18
944 17,35 20
Determinar:
• Peso específico seco máximo de compactação e o teor de
umidade ótimo.

• Calcule e trace o gráfico de d versus o teor de umidade para os


graus de saturação S=80%, S=90%, S=100% (isto é zav(peso
especifico com vazios sem ar)). Dado Gs= 2,72.
Equações
Parâmetros de Controle da Compactação

• Grau de Compactação

• Desvio de Umidade

• Especificações de Referência
Exercícios
Exercício 1.: Num ensaio de compactação Proctor foram obtidos os seguintes valores:

ω (%) 9,8 12,6 15,6 18,1 22,4


γd(t/m3) 1,59 1,88 1,85 1,75 1,56

Desenhe a curva de compactação, determinando a umidade ótima e o peso específico


seco máximo.

Exercício 2.: Os dados de laboratório para um ensaio Proctor normal estão relacionados
abaixo. Determine o peso específico seco máximo e o teor de umidade ótimo.
Dados do cilindro:
W = 5051g; Peso do solo úmido
Umidade (%)
V = 2,321 litros. no molde (g)
9810 5,2
10100 6,8
10225 8,7
10105 11,0
9985 13,0
1. Compactação dos Solos
Exercícios
Exercicio 3.: Numa série de cinco ensaios de compactação (Proctor) foram obtidos os
seguintes resultados:
O volume e o peso de cilindro são, respectivamente, 0,942 litros e 3375 g.

Peso do solo úmido


Umidade (%)
no molde (g)
5037 20,2
5115 21,4
5162 22,5
5173 23,4
5160 25,6

1. Compactação dos Solos


BIBLIOGRAFÍA

• Das, B.M. (1990). Fundamentos de engenharia geotécnica. Tradução da 6. Ed americana. São Paulo:
Thomson Learning, 562p
• Pinto, C.S (2000). Curso Básico de Mecânica dos Solos. 2 Ed. Oficina de textos, São Paulo, SP, 355p
• Caputo, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações [v.2]. Livro técnico, 1981.
• Lambe, T.W & Whitman, R.V (1969). Soil Mechanics, John Wiley & Sons, New York, 553p
• Lambe, T.W & Whitman, R.V (1979). Mecánica de Suelos, Limusa, México, 582p
• NORMAS DE ENSAIOS DA ABNT.ASTM, BRITISH STANDARD, DNIT, DER/SP.
• HACHICH, Waldemar, FALCONI, Frederico F., SAES, José Luiz, FROTA, Régis G. Q., CARVALHO,
Celso S.; NIYAMA, Sussumu (Ed). Fundações: teoria e prática. 1. ed. São Paulo: Pini, 1996, 754 p.
• FAIÇAL, Massad. Escavações em céu aberto em solos tropicais – Região Centro Sul do Brasil.
• FAIÇAL, Massad. Obras de Terra - Curso básico de geotecnia 2ª edição
• LEPSCH, IGOR F. Formação e Conservação dos Solos. São Paulo. Editora Oficina de Textos.
• SCHANAID, F. Ensaios de Campo e suas aplicações à engenharia de fundações. Editora Oficina de
Textos.
• Notas de aula Mecânica dos solos I, Professor Jose W. Jiménez Rojaz

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