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Fernando Lima

Flávio Gabriel
Lucas Fonseca
Vinicius Soares

SISTEMA DE TRANSPORTE RODOVIARIO

Patos de minas
2019
Fernando Lima
Flávio Gabriel
Lucas Rocha
Vinicius Soares

Sistema de Transporte Rodoviário

Projeto de pesquisa para a obtenção do Título


de graduado (a) em Engenharia Civil pelo Centro
Universitário de Patos de Minas, sob a orientação da
Professora: Maria Madalena

Patos de Minas
2019
Solo Arenoso
O Solo Arenoso, chamado também de "solo leve", é um tipo de solo muito presente na região
nordeste do Brasil.
Ele possui uma textura leve e granulosa, sendo composto, em grande parte, por areia (70%) e,
em menor parte, por argila (15%), interessante notar que estradas construídas nos terrenos de
solo arenoso não formam poeira na época seca e não atolam na época das chuvas.
O solo arenoso não possui grande índice de coesão, isto é, se movimenta facilmente e é
altamente permeável. Para a construção, isso representa um grande desafio, já que onde há
lençóis freáticos o solo arenoso pode permanecer firme enquanto em contato com a água, mas
outras construções abaixam o lençol e movimentam o terreno.

Principais Características do Solo Arenoso

 Consistência granulosa (grãos grossos, médios e finos)


 Alta porosidade e permeabilidade
 Pouca umidade
 Seca rapidamente
 Pobre em nutrientes e água
 Deficiência em cálcio
 PH ácido e baixo teor de matéria orgânica
 Presença de grandes poros (macroporos) entre os grãos de areia
 Dificulta a sobrevivência de plantas e organismos
 Altamente suscetível à erosão

Solo Siltoso
O solo siltoso possui pouca coerência e se transforma em lama facilmente em contato com a
água, sendo um intermediário entre a areia e a argila, o que dificulta a construção nesses tipos
de solo.
O usual é se utilizar de estacas mais profundas para a fundação nesses tipos de solo, porém com
uma escavação mais profunda, para evitar problemas com a movimentação do solo, lençóis
freáticos e tempestades que podem resultar em, no caso de encostas, escorregamentos.

Características do solo siltoso


 São aqueles que tem grande parte de suas partículas classificadas na fração silte.
 Geralmente são muito erosíveis.
 Possuem uma grande quantidade de silte, sendo por isso muito erosíveis
 . A silte não se mistura como a argila, as suas partículas são muito pequenas e leves.
Compactação de solos

A compactação de solos consiste no procedimento de melhorar as propriedades do terreno

através de processos manuais ou mecânicos.

Geralmente, um solo quando é transportado e aterrado está num estado relativamente fofo e

heterogêneo e, portanto, pouco resistente e muito deformável. Os procedimentos de

compactação visam fornecer ao solo melhorias destes aspectos.

A compactação é um processo que visa melhorar as propriedades do solo através da redução

dos seus vazios pela aplicação de pressão, impacto ou vibração. Além disso, esse processo torna

o maciço mais homogêneo. Esta operação resulta no aumento do peso específico aparente do

solo.

Com a diminuição dos vazios do solo, espera-se uma redução da variação dos teores de

umidade, da compressibilidade e da permeabilidade e um aumento da resistência ao

cisalhamento e à erosão.

Os estudos geotécnicos de compactação tiveram início com a teoria de

compactação desenvolvida por Ralph Proctor. Em 1933, divulgou seu método de controle de

compactação e concluiu que a densidade com que um solo é compactado, sob uma determinada

energia de compactação, depende do teor de umidade do solo.

A compactação dos solos é geralmente representada em um gráfico da variação do peso

específico aparente seco (γd) versus o teor de umidade (w) correspondente durante o processo

de compactação.

O ramo ascendente da curva de compactação é denominado ramo seco e o ramo descendente

de ramo úmido. No ramo ascendente, a água lubrifica as partículas e facilita o arranjo destas,

ocorrendo, por esta razão, o acréscimo da massa específica aparente seca. Já no ramo

descendente, a água amortiza a compactação e a amostra passa a ter mais água que

sólidos, levando a um decréscimo da massa específica aparente seca.


Durante o processo de compactação dos solos, o teor em água no solo mantém-se praticamente

constante, sendo esta característica frequentemente referida como a principal diferença entre a

compactação e a consolidação de solos.

Diferenças entre Compactação e Consolidação

A compactação é um processo adquirido através da redução do volume de vazios, ou ar, entre

as partículas do solo. Já na consolidação, que também é um processo que se deseja a redução

do índice de vazios e da compressibilidade dos solos, ocorre a expulsão da fase líquida, havendo

alteração do teor de água dos solos.

A consolidação está associada a processos relativamente lentos, provocados pela atuação de

uma solicitação estática e contínua, que dá origem à aproximação progressiva das partículas,

ao mesmo tempo em que se verifica o escoamento (expulsão) da fase líquida. Já a compactação

é geralmente entendida como um processo rápido, com a aplicação de cargas variáveis no

tempo por uma ação mecânica, através do qual se procura alterar a estrutura do solo de forma

a criar uma nova disposição das partículas. Na compactação o teor de umidade mantem-se

constante.

Energia de Compactação

Chama-se energia ou esforço de compactação (Ec) o trabalho realizado durante o processo de

compactação de uma amostra de solo de volume final V. Considere um soquete de massa (M)

caindo (n) vezes de uma altura (H) sobre a amostra de solo, logo, a energia de compactação por

camadas é:

Ec = M.H.N.Nc/ V

Onde:

 Ec = energia de compactação

 M = massa do soquete
 H = altura de queda do soquete

 N = número de golpes por camada


 Nc = número de camadas

 V = volume da amostra

Compactação em laboratório

Ensaio Proctor Normal

O ensaio Proctor Normal utiliza o cilindro de 10 cm de diâmetro, altura de 12,73cm e volume

de 1.000cm3 é submetida a 26 golpes de um soquete com massa de 2,5Kg e caindo de 30,5cm.

Corresponde ao efeito de compactação com os equipamentos convencionais de campo.

Ensaio Modificado

O ensaio Modificado utiliza o cilindro de 15,24 cm de diâmetro, 11,43 cm de altura, 2.085

cm3 de volume, peso do soquete de 4,536 kg e altura de queda de 45,7 cm aplicando-se 55

golpes por camada. É utilizado nas camadas mais importantes do pavimento, para os quais a

melhoria das propriedades do solo, justifica o emprego de uma maior energia de compactação.

Ensaio Intermediário

O ensaio denominado Intermediário difere do modificado só pelo número de golpes por camada

que corresponde a 26 golpes por camada, sendo aplicado nas camadas intermediárias do

pavimento.

Com os resultados obtidos no ensaio de compactação são efetuados cálculos para

a determinação do peso específico aparente seco (γd) e a determinação da curva de saturação.

O peso específico aparente seco é dado pela fórmula:

Fórmula: Cálculo do peso específico aparente seco

Onde:
 γd = peso específico aparente seco, em g/cm³;

 Ph = peso úmido do solo compactado, em g;

 V = volume útil do molde cilíndrico (interno), em cm³;

 W = teor de umidade do solo compactado em %.

Para determinação da curva de saturação de um solo, utiliza-se a fórmula:

Fórmula: Determinação da curva de saturação

Onde:

 γd = peso específico aparente seco, em g/cm³;

 Sr = grau de saturação, considerado igual a 100%;

 w = teor de umidade em %;

 γw = peso específico da água, considerado igual a 1,0 g/cm³;

 γg = peso específico dos grãos do solo, em g/cm³).

Compactação no campo

Os princípios que regem a compactação no campo são semelhantes aos de laboratório. Assim,

os valores de peso específico seco máximo são fundamentalmente obtidos em função do tipo

do solo, da quantidade de água utilizada e da energia específica aplicada pelo equipamento que

será utilizado, a qual depende do tipo e peso do equipamento e do número de passadas

sucessivas aplicadas. As curvas de compactação para os equipamentos e o número de

passadas, desempenham o mesmo papel que o número de golpes de soquete em laboratório.

Para um dado equipamento, a energia de compactação é diretamente proporcional ao número

de passadas e inversamente proporcional à espessura da camada compactada.


Na compactação de campo, diz-se que houve uma passada do equipamento quando este

executou uma viagem de ida e volta, em qualquer extensão, na área correspondente a sua

largura de compactação.
Solo Argiloso

O solo argiloso, chamado de “solo pesado”, é uma terra úmida e macia, composto por mais de
30% de argila, alumínio e ferro.
Após a chuva, os terrenos de solos argilosos, que absorvem bastante água, ficam encharcados.
Por outro lado, na época de seca, esse tipo de solo tende a formar uma camada dura e pouco
arejada do terreno, prejudicando o desenvolvimento da vegetação.

A maior parte do solo Brasileiro é de solo argiloso e este tem sido utilizado de maneiras
diferentes ao longo da nossa história, desde a taipa de pilão do período colonial até os modernos
tijolos e telhas cerâmicas, sem falar dos azulejos e pisos cerâmicos. Os solos argilosos
distinguem-se pela alta impermeabilidade. Aliás, são tão impermeáveis que se tornaram o
material preferido para a construção de barragens de terra, claro que devidamente compactadas.
Características do Solo Argiloso

 O solo argiloso é menos permeável e, por isso, possui maior capacidade de armazenar
água.
 São férteis e com qualidade boa para a prática da agricultura.
 A terra deste tipo de solo é muito usada para a fabricação de cerâmica.
 Pouca acidez
 Mais resistentes à erosão

Terra Roxa

A terra roxa, também chamada de terra vermelha, é conhecido por sua alta fertilidade, a terra
roxa é um dos principais tipos de solo argiloso, encontrada nos estados de São Paulo, Mato
Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul; e também na Argentina chamada de
“tierra colorada”.
Considerado bastante fértil (presença de diversos minerais), este tipo de solo é muito indicado
para a prática da agricultura, principalmente para a cultura de café.

Nesse ínterim, vale lembrar que o nome “terra-roxa” surgiu da influência dos imigrantes
italianos que trabalham nas fazendas de café no Brasil nos séculos XIX e XX. Assim, o termo
“rosso”, que na língua italiana significa “vermelho”, ficou traduzido no português como “terra
roxa”.

Curiosidade: Você Sabia?


A terra roxa, na verdade é vermelha e não roxa. O nome surgiu com os colonos italianos das
lavouras do café que falavam "terra rossa", que em italiano quer dizer vermelho. O povo
confundiu rosa com roxa.
Solo Humífero

O Solo Humífero é um tipo de solo, também conhecido como terra preta. Apresenta cerca de
70 % de esterco, seres em decomposição, organismos vivos, água e ar (húmus).
É ideal para o cultivo, pois é arejado, permeável e fornece grande parte dos sais
minerais necessários às plantas. O solo é composto por várias partículas misturadas, ou seja, ele
pode ter espessura e estrutura variáveis O solo humífero é rico em nutrientes minerais,
provenientes da decomposição de restos de seres vivos.
O solo humífero é um solo que apresenta maior quantidade de húmus do que os demais, ele é
arejado, permeável e fofo.
É o solo mais utilizado para a agricultura, pois contém as fezes da minhoca, o que é utilizado
como adubo para as plantas ou vegetais.

Solo Calcário

Um solo calcário caracteriza-se por ter uma grande quantidade de partículas rochosas na sua
composição. Este tipo de solo é encontrado maioritariamente em zonas desérticas, onde
podemos observar um solo totalmente calcário ou, é possível que em determinadas regiões o
solo apresente características de solo parcialmente calcário que dificulta a agricultura.

Solo Humoso
Presente em territórios com grande concentração de material orgânico em decomposição
(húmus). É muito utilizado para a prática da agricultura, pois é extremamente fértil (rico em
nutrientes para as plantas).

3 de maio é o Dia do Solo.


Pavimentação Rígida ou em Concreto
A pavimentação rígida é toda pavimentação cuja rigidez é muito elevada em relação às
camadas inferiores, absorvendo assim todas as tensões que advém do carregamento nela
aplacada.
Existe vários tipos de pavimentos rígidos, dentre elas estão:

Pavimentação de Concreto Simples:


Pavimento de concreto simples é o pavimento de concreto Portland em que as tensões
solicitantes são combatidas somente pelo próprio concreto, não contendo nenhum tipo de
armadura distribuída (não são consideradas armaduras eventuais sistemas de ligação de
transferência de carga entre as placas formadas pelas juntas longitudinais e transversais).
Pavimentação do tipo Whitetopping
Whitetopping é um pavimento de concreto sobreposto a um pavimento flexível já existente.
Normalmente é usado para a recuperação de estradas que estejam em más condições. O
pavimento flexível serve como sub-base para o concreto. Nesse tipo de pavimentação não são
usadas armaduras distribuídas para suportar tensões solicitantes. As tensões são suportadas pelo
próprio concreto e no máximo são usadas armaduras para eventuais sistemas de transmissão
entre placas.
Pavimentação Estruturalmente Armada:
A pavimentação estruturalmente armada tem armadura com a finalidade estrutural e tem a
função de combater tensões de tração na flexão gerada na placa. Nesse tipo de pavimento
normalmente a armação é colocada na parte inferior das placas, pois é nesta região a maior
solicitação de esforços
Pavimentação em Concreto Rolado:
O concreto rolado ou compactado com rolo é indicado para locais onde há circulação de
veículos em baixa velocidade, independentemente de seu peso. Por exemplo, em
estacionamentos, pátios de manobras, rodovias vicinais. O uso desse concreto com baixa
quantidade de água também é utilizado para a execução de sub-bases de pavimentos como no
caso do Rodoanel Mário Covas, em São Paulo. Segundo Carvalho, da ABCP (Associação
Brasileira de Concreto Portland), a aplicação do concreto rolado evita deformações excessivas
e uniformiza o suporte.
Pavimentação com Peças em Concreto Pré-Moldados:
As pavimentações constituídas por peças pré-moldadas são feitas em diversos formatos, junta
postos com ou sem articulações e rejuntadas com asfalto. Essa pavimentação é adequada para
estacionamentos, vias de acesso e desvio de trafego leve.
Materiais Utilizados:
Os principais materiais utilizados na execução da pavimentação em concreto são: cimento
Portland (comum), agregados graúdos (britas), agregados miúdos (areia), água, aditivos
químicos (tipo plastificantes), aço, fibras, selantes, materiais para juntas que podem ser de fibra
ou de borracha.
Vantagens da Pavimentação Rígida

 Durabilidade da Pavimentação: O pavimento de concreto possui uma elevada


resistência mecânica e ao desgaste, não oxida, não deforma plasticamente, não forma
buracos nem trilha de rodas, garantindo assim, elevada durabilidade da estrutura. Hoje
em dia com o custo de construção competitivo, a pavimentação de concreto tem grande
durabilidade, requerendo baixíssima manutenção e diminuindo significativamente o
risco de acidentes relacionados à condição da rodovia. Estudos de viabilidade
demonstram que a pavimentação em concreto é a solução ideal para vias públicas e
rodovias submetidas a tráfego intenso e pesado de 18 veículos comerciais

 Economia de energia elétrica em iluminação pública: A vantagem da coloração clara


do concreto está no fato da maior capacidade de reflexão de luz, consequentemente uma
grande melhora na visibilidade dos motoristas, principalmente em dias chuvosos e a
noite. A grande capacidade de reflexão de luz de pavimentos em concreto transformasse
em economia de iluminação pública.

 Economia de Combustível: Quanto à economia de combustível, um estudo feito pelo


Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá afirma que caminhões chegam a economizar
cerca 11% de combustível trafegando em rodovias de concreto. A razão para essa
economia, que pode chegar até 17%, está no fato da superfície em concreto ser rígida e
não deformar. Isso cria menor resistência ao rolamento, exigindo menor esforço da parte
mecânica dos veículos. Portanto, como é possível economizar combustível, a
pavimentação de concreto também contribui para o meio ambiente, diminuindo a
emissão de gases poluentes na atmosfera, como por exemplo, o monóxido de carbono.

 Segurança nas Estradas: Uma questão muito importante em relação ao uso da


pavimentação em concreto vem do fato de que este tem uma resistência à derrapagem
muito maior do que do pavimento asfáltico. Isso se deve a inclinação da secção
transversal que é de 2 a 3 vezes menor do que o pavimento flexível, o que resulta em
menor possibilidade de derrapagem e tombamento do veículo. Na pavimentação em
concreto a velocidade de escoamento da água também é muito superior à da
pavimentação asfáltica, resultando numa melhor resistência à derrapagem causada por
hidroplanagem.

 Meio Ambiente: Com a superfície clara do concreto a temperatura do ambiente torna-


se mais baixa do que a temperatura no asfalto, minimizando os gastos com ar
condicionado e reduzindo a poluição ambiental nas cidades, conforme demonstram os
estudos desenvolvidos. O beneficio do concreto, mostra uma redução de até 14ºC na
temperatura medida na superfície do pavimento de concreto em relação àquelas medidas
na superfície de pavimentos de cor mais escura, valor esse parecido aos resultados
obtidos aqui no Brasil. Enfim, a inexistência do fenômeno de lixiviação no concreto
aumenta a sua condição de ambientalmente amigável, pois não promove a ocorrência
de águas percoladas capazes de contaminar o lençol freático ou de águas superficiais
capazes de contaminar cursos d’água.

 Custo Inicial e Final: O custo inicial de construção da pavimentação de concreto está


cada vez mais competitivo fazendo com que custo final da pavimentação em concreto
seja muito inferior ao custo da pavimentação asfáltica com introdução de novas
tecnologias, equipamentos de ponta. Por exemplo, as vibro acabadoras de formas
deslizantes de alta produtividade e usinas dosadoras e misturadoras transportáveis de
concreto. A produção é capaz de executar 1,5 km de estrada por dia. Essa tecnologia
está cada vez mais avançada, sendo que ainda pode melhorar muito.

 Custo Social: É importante salientar o valor total investido na malha rodoviária, ou


seja, o custo não é somente o custo de construção, manutenção e operação da rodovia,
mas também o custo social, aqueles que correspondem aos custos do usuário,
relacionados a acidentes, tempo de viagem, poluição e custo operacional dos veículos.
A condição das rodovias influi muito no custo operacional dos veículos, ou seja, no
custo de manutenção. O índice de irregularidade promoverá o aumento de manutenções
nos veículos que circularem nela.
Método Construtivo

Pavimentação em Concreto Armado:


O processo executivo da pavimentação rígida basicamente compreende quatro etapas:
lançamento do concreto, distribuição e adensamento; nivelamento e acabamento; corte das
juntas e cura e secagens como podem ver nas ilustrações a seguir:
Base:
A pavimentação em concreto armado deverá ser executada após uma sub-base dimensionada
para suportar o carregamento transferidos pelas placas de concreto do pavimento.
Forma do Pavimento:
Sob a sub-base será executada a forma do pavimento, em forma de quadros, tipo xadrez, as
dimensões podem variar de acordo com cada projeto.
Juntas de Dilatação:
Um fator muito importante na execução da pavimentação em concreto é a execução de juntas
de dilatação, essas juntas servem para permitir dilatação ou retração do concreto, tanto em
relação à variação de temperatura quanto em relação à incidência de cargas. De todo sistema
construtivo, certamente, os maiores problemas ocorrem nessas juntas, onde quase sempre
aparecem patologias. Portanto, é uma etapa que merece muita atenção na hora da execução.
Essas juntas deverão ser previstas na execução da forma, que poderão ser de dois tipos: juntas
de retração ou dilatação, que ocorrem nas ligações entre as placas ou juntas de encontro, que
ocorrem sempre que uma placa encontra pilares ou paredes.
Armadura:
Armação do pavimento poderá ser feita com malha de aço ou barras soltas, caso necessite de
barras de transferência a formas deverão ter furos previstos para a passagem das barras.
Concretagem:
Na concretagem deverão ser previstas mestras em pontos intermediários para orientação do
espalhamento do concreto e deverá ser executada em quadros alternados. A distribuição do
concreto é feita com rolos de alumínio ou enxadas, dependendo da espessura do concreto. O
espalhamento é feito com réguas vibratórias deslizantes apoiadas nas mestras ou nas formas
laterais. O adensamento e feito com as próprias réguas ou se necessário com vibradores de
imersão. O acamamento final é feito com uma acabadora de superfície em madeira ou alumino
em movimento de vai e vem para ser removidos excessos de água e argamassa da superfície.
Cura:
A cura se inicia em poucas horas após a concretagem, após aplicação de produto químico
especifico, deve-se proteger o pavimento contra ação do tempo por no mínimo sete dias.
Metodologia:
A metodologia utilizada para a elaboração desse trabalho consiste em estudo de caso, em
parceria com a Removias na área orçamentária e na área de execução, além de contar com
bibliografias, artigos acadêmicos, pesquisas em sites, normas técnicas (ABNT), dados
estatísticos de diversos órgãos como ABCP, PINI, DNIT, entre outros.
Pavimento flexível
Os pavimentos rodoviários de modo geral são classificados em rígidos e flexíveis. Pode-se
definir pavimento flexível como uma estrutura de múltiplas camadas, cujo objetivo é resistir e
distribuir os esforços oriundos do tráfego, melhorar as condições de rolamento quanto ao
conforto e segurança do usuário e impermeabilizar as camadas inferiores da estrutura.
Estrutura dos Pavimentos
Constitui-se basicamente de 4 partes ou camadas: revestimento asfáltico, base, sub-base e o
reforço do subleito. Ele também pode ser em sua composição a camada de rolamento, que atua
diretamente em contato com as rodas dos automóveis e também por camadas de ligação, que
podem ser designadas também de binder. A presença dessas camadas dependerá da finalidade
do pavimento, ou seja, através do tipo de tráfego ali presente. O subleito é responsável por
suportar as camadas da estrutura.

Camadas: − subleito (terreno natural) − regularização (corrige falhas) − reforço do subleito


(camada adicional) − sub-base (camada complementar) − base (suporte estrutural) −
revestimento (capa de rolamento).
A pavimentação flexível é a pavimentação cuja as camadas sofrem algum tipo de deformação
elástica quando recebem algum tipo de carregamento aplicado, sendo que a carga se distribui
parcialmente equivalente entre as camadas. (DNIT, 2006).
Nas pavimentações flexíveis os materiais utilizados são: materiais asfálticos (Aglutinantes),
agregados graúdos (pedras ou seixos rolados) e agregado miúdo (areia ou pó de pedra).
O processo executivo do pavimento flexível consiste em três etapas, sendo elas: imprimação,
lançamento do CBUQ e compressão e compactação.
O significado de CBUQ é Concreto Betuminoso Usinado A Quente, e é resultado de uma
mistura executada em usina apropriada. Composto de agregado mineral graduado, material de
enchimento e ligante betuminoso, espalhado e comprimido a quente. Na usina, tanto agregado
como ligante são previamente aquecidos para depois serem misturado.
O setor rodoviário brasileiro dispõe de elevado know-how, técnicas e equipamentos para
concepção desse tipo de estrutura, caracterizada por um custo inicial relativamente baixo, além
de prazos menores de execução em relação a outros tipos de concepção estrutural. No Brasil,
dos aproximadamente 213.000 km de rodovias pavimentadas, cerca de 96% são constituídas
por pavimentos do tipo flexível.
A definição do tipo de estrutura a ser concebida deve ponderar diversos fatores inerentes às
condições singulares do local onde será implantada a obra, tais como:
 Materiais: Disponibilidade de materiais na região, bem como a qualidade dos materiais
disponíveis;
 Tráfego: Volume de tráfego, caracterização das cargas e tipos de veículos solicitantes;
 Geometria: Impacto de possíveis manutenções na via à fluidez do tráfego e limitações de
aumento de cota da via em casos de intervenções (túneis, obras de arte, serras);
 Técnica: Disponibilidade de equipamentos e mão de obra especializada para a execução,
controle e manutenção da concepção adotada;
 Executiva: Verificação do que é viável para a obra em questão, atentando-se para as limitações
de diversas naturezas que possam existir;
 Econômica: Análise dos recursos disponíveis para a implantação da solução, bem como custos
decorrentes de manutenções intrínsecas a cada tipo de pavimento. Deve-se considerar a melhor
estratégia para empregar os bens e serviços disponíveis em curto, médio e longo prazos.
Contar com uma empresa séria e capacitada garante a adoção da melhor concepção estrutural
do pavimento. Profissionais especializados são capazes de observar a especificidade de cada
obra e assegurar a melhor aplicação de recursos, bem como a comodidade e segurança dos
usuários do sistema viário.
Referencial
https://www.todamateria.com.br/solo-arenoso/
http://geoanalisys.com/noticias-sobre-geofisica/conhec%CC%A7a-os-principais-tipos-de-
solo-e-suas-fundac%CC%A7o%CC%83es-mais-aconselhaveis/
http://materiadocurso.blogspot.com/2011/04/tipos-de-solo-e-suas-caracteristicas.html
https://www.suapesquisa.com/pesquisa/tipos_solo.htm

https://www.escolaengenharia.com.br/compactacao-de-solos/

https://www.todamateria.com.br/solo-argiloso/

https://www.suapesquisa.com/pesquisa/tipos_solo.htm

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