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Cleverton Florêncio
Ronaldo Ferreira
Estrutura Metálica
Patos de minas
2019
Eduarda Giovana
Cleverton Florêncio
Ronaldo Ferreira
Estrutura Metálica
Período Paleolítico
O período Paleolítico, ou idade da Pedra Lascada, foi o mais longo dos períodos, durando
cerca de 500 mil anos. Este período pode ser divido em três períodos, Paleolítico Inferior
durando de 2.5 milhões de anos atrás até cerca de 300.000 anos atrás, Paleolítico Médio
durando cerca de 300.000 até 30.000 anos atrás e Paleolítico Superior, durando cerca de
30.000 até 10.000 anos atrás.
No período Paleolítico Inferior os humanos eram basicamente divididos entre três espécies
dominantes, Homo Habilis, Homo Ergaster e Homo Erectus, embora existissem outras
espécies em regiões isoladas. Este período abrange a fase glacial, durante esta época os
homens se abrigavam em cavernas para se protegerem de baixas temperaturas e viviam
basicamente da caça, mas a escassez de alimento os obrigava ao nomadismo. Surgiram
também às primeiras organizações sociais com base em hierarquia, em grupos pequenos, onde
o mais forte ou experiente liderava.
O período Neolítico, ou Idade da Pedra Polida, foi um período de 8000 a.C. até 5000 a.C. Este
nome se deve ao fato da modernização das ferramentas, usando técnicas de polimento para
melhoria de corte. Neste período há uma grande mudança climática e geológica, os níveis dos
mares subiram e desertos foram formados, levando diversas populações formarem próximas
aos rios.
Este período é destacado pelas primeiras civilizações e habilidades adquiridas em agricultura
e pastoreio, formando um novo modo de sobrevivência, o homem a utilizar a natureza ao seu
favor, domesticando animais e cultivando plantas. Pela necessidade de viverem perto dos
campos que cultivavam, defendendo-os de outros grupos, o homem passa a viver sempre no
mesmo local, deixaram de ser nômades e se tornaram sedentários ou “semi-sedentários”.
A Idade dos Metais é a última fase da pré-história, caracterizada pelo fim da Idade da Pedra,
surgindo os primeiros metais no fim do período Neolítico 3.000 a.C. fazendo a transição
quase total do período Neolítico por volta de 3.300 a.C. Marcada pela descoberta e o uso de
metais, substituindo a pedra na fabricação de ferramentas. O metal foi a matéria-prima mais
utilizada para a fabricação das ferramentas, agora melhores, otimizando o cultivo agrícola,
pastagem, facilitando derrubada de arvores, a caça e a pesca. Outra consequência provocada
pelo uso dos metais nesse período foi a criação de armas de combate mais modernas, quanto
melhores as armas mais vantagens para dominância e disputas entre as comunidades, que
competiam pelo controle das melhores pastagens e áreas férteis. Dessa maneira, as primeiras
guerras e o processo de dominação de uma comunidade sobre outra contou com o
desenvolvimento de armas de metal.
A Idade dos Metais podem ser dividas em três idades, Idade do Cobre (3300-1200 a.C), Idade
do Bronze (3300-700 a.C) e Idade do Ferro (1200-1000 a.C). O cobre foi o primeiro metal
descoberto, no Oriente Médio. Também foi o primeiro metal a ser fundido, em sequência o
bronze, metal mais resistente que o cobre. O bronze é a mistura do cobre com estanho
(descoberto após o cobre), já o ferro foi o último metal a ser fundido, pois possuía um
manuseio mais complexo que os demais, porém tornou os materiais produzidos mais
resistentes, como lanças, facas, machados, ferramentas para agricultura, ferraduras, dentre
outros. O melhoramento dessas ferramentas feitas de metal teve grande importância na
consolidação das primeiras civilizações do mundo antigo.
Dessa forma a necessidade de um metal mais resistente teve grande influência quanto na
expansão de algumas civilizações quanto desaparecimento de outras provocadas pelas
guerras.
Aço
O Aço é uma liga metálica constituída basicamente por carbono e ferro, com porcentagens de
carbono variando entre 0,008 e 2,11%. Existe outro tipo de ligação metálica entre ferro e
carbono, que é o ferro fundido, com teor de carbono entre 2,11% e 6,67%. A classificação
mais comum é de acordo com a composição química, dentre os sistemas de classificação
química o SAE é o mais utilizado, e adota a notação ABXX, em que AB se refere a elementos
de liga adicionados intencionalmente, e XX ao percentual em peso de carbono multiplicado
por cem
No aço comum o teor de impurezas (elementos além do ferro e do carbono) estará sempre
abaixo dos 2%. Acima dos 2 até 5% de outros elementos já pode ser considerado aço de baixa
liga, acima de 5% é considerado de alta-liga. O enxofre e o fósforo são elementos prejudicais
ao aço pois acabam por intervir nas suas propriedades físicas, deixando-o quebradiço.
Dependendo das exigências cobradas, o controle sobre as impurezas pode ser menos rigoroso
ou então podem pedir o uso de um antissulfurante como o magnésio e outros elementos de
liga benéficos. Existe uma classe de aços carbono, conhecida como aços de fácil usabilidade,
que contém teores mínimos de fósforo e enxofre. Estes dois elementos proporcionam um
melhor corte das ferramentas de usinagem, promovendo a quebra do cavaco e evitando a
aderência do mesmo na ferramenta. Estes aços são utilizados quando as propriedades de
usabilidade são prioritárias, em relação as propriedades mecânicas e microestruturas, (peças
de baixa responsabilidade).
O aço é atualmente a mais importante liga metálica, sendo empregue de forma intensiva em
numerosas aplicações tais como máquinas, ferramentas, em construção, etc. Entretanto, a sua
utilização está condicionada a determinadas aplicações devido a vantagens técnicas que
oferecem outros materiais como o alumínio no transporte por sua maior leveza e na
construção por sua maior resistência a corrosão, o cimento (mesmo combinado com o aço)
pela sua maior resistência ao fogo e a cerâmica em aplicações que necessitem de elevadas
temperaturas.
Após anos de uso do forno de lupa, surgiu a forja catalã (considerada o embrião dos altos-
fornos utilizados na atualidade). Ela apareceu na Espanha, logo após a queda do Império
Romano, e foi utilizada durante toda a Idade Média.
Era uma lareira feita de pedra e foles manuais que inflavam a forja de ar, o que aumentava a
temperatura e a quantidade de ferro produzido. Tempos depois, surgiram os foles mecânicos
acionados por servos ou por cavalos. No século XII, as rodas d'água começaram a ser usadas.
Com temperaturas maiores na forja, foi possível obter ferro em estado líquido, e não mais em
estado pastoso.
Em torno de 1444, o minério de ferro passou a ser fundido em altos-fornos, processo que é
usado até hoje. As temperaturas atingidas nesses fornos eram ainda maiores, o que permitia a
maior absorção de carbono do carvão vegetal. Isso tornava o ferro e as ligas de aço mais duros
e resistentes. Na ocasião, a produção diária do forno era de cerca de 1500 kg.
A grande mudança só ocorreu, porém, em 1856, quando se descobriu como produzir aço. Isso
porque o aço é mais resistente que o ferro fundido e pode ser produzido em grandes
quantidades, servindo de matéria-prima para muitas indústrias.
Conheça os principais tipos de aço e suas aplicações
O aço é muito popular e de grande aplicabilidade, sendo suas propriedades mecânicas um dos
fatores que o faz ser tão utilizado. Essas propriedades variam de acordo com os diferentes
tipos de material e as suas composições.
Para início de conversa, todo aço contém carbono, porém quando é necessário que o produto
atinja outras propriedades mecânicas que o aço carbono comum não atinge, os elementos de
liga — cromo, níquel, cobre, entre outros — são adicionados à composição química.
Aços carbono
Esse tipo de aço é formado pela liga de ferro com carbono, onde o teor de carbono nesse caso
é inferior a 2,11%. São chamados de aço carbono todos os produtos derivados apenas da
junção do ferro com o carbono — podendo o teor do elemento variar — sem quantidades
significativas de outros na composição.
Nesse tipo de aço, normalmente existem elementos residuais, como manganês, fósforo ou
silício, mas as quantidades não são suficientes para alterar suas propriedades. Os aços carbono
são amplamente utilizados em diversas aplicações.
Abaixo tem-se uma relação com a variação do teor de carbono nesse tipo de aço:
Aço liga
Já os aços liga contêm, além das ligações entre ferro e carbono, outros elementos em
proporções significativas que podem alterar as propriedades químicas ou mecânicas do
material. Geralmente, os outros elementos adicionados à composição do aço são: manganês,
níquel, cromo, molibdênio, vanádio, tungstênio e silício. Isso vai depender da propriedade que
querem que o aço atinja.
Esses elementos normalmente são utilizados para aumentar a dureza e a resistência mecânica
ou química do aço ou para conferir-lhe outras propriedades que sejam interessantes para sua
aplicação.
Os aços liga também são divididos de acordo com o teor de elementos em sua composição:
Aço baixa liga – a soma dos teores de todos os elementos liga adicionados não
ultrapassa 5% de todo o material;
Aço média liga – a soma dos teores de todos os elementos liga fica entre 5% e 12% de
todo o material;
Aço alta liga – a soma dos teores de todos os elementos liga é no mínimo 12% de todo
o material;
Aço baixa liga de alta resistência – nesse caso o teor de carbono é menor que 0,25% e
o teor dos outros elementos liga é menor que 2%. Geralmente os elementos liga mais
utilizados para esse tipo de aço são o Nióbio, Vanádio e Titânio, que ajudam no
aumento da resistência do material.
Outra classificação muito comum para os tipos de aço se refere à aplicação para a qual ele se
destina. Apresentamos aqui algumas das classificações mais comuns. Acompanhe!
Aços estruturais
São muito importantes na indústria da construção por terem alta resistência mecânica e
suportarem grandes carregamentos. Os aços estruturais normalmente são aços carbono ou
com pequenas quantidades de elementos de liga. Nesse grupo, encontra-se o aço ASTM A36
que é largamente empregado por muitas construtoras.
A maior utilização desses tipos de aço no Brasil é nas estruturas de concreto armado. Como o
concreto tem alta resistência à compressão, o aço inserido dentro da estrutura atua como boa
resistência à tração. Além de ter boa aderência com o concreto, o aço ainda tem deformações
compatíveis como o material.
Os aços utilizados para fabricação de molas têm elevado limite elástico, ou seja, suportam
forças e tensões sem que sua deformação seja permanente. A maioria dos aços para mola são
aços carbono, sendo as ligas necessárias somente em situações especiais.
Esse tipo de aço é usado para construção mecânica, ou seja, são usados para fabricar peças
forjadas, rolamentos, eixos, engrenagens, entre outros. Os aços para construção mecânica são
aços carbono ou com baixo teor de liga e abrangem uma ampla gama de produtos.
Além dessas aplicações, existem diversas classes, como os aços para usinagem, para trilhos,
para fins elétricos e outros.
Uma outra classificação para o aço é quanto a sua geometria, visto que ela depende do
processamento que o produto recebeu na usina siderúrgica. Normalmente, são divididos em
três grupos: semiacabados, produtos planos e produtos longos. Aprenda um pouco mais sobre
cada um deles!
Semiacabados
Uma das últimas etapas da produção do aço antes do acabamento é chamada de lingotamento.
No lingotamento, o aço líquido proveniente do alto-forno é distribuído para moldes, dentro
dos quais ele se solidifica.
Produtos planos
Para a fabricação dos produtos planos, eles passam por um processo chamado laminação,
quando o material semiacabado que acabou de sair pelo processo de lingotamento tem que
passar por dois cilindros.
Os cilindros giram aplicando ao material uma força de compressão. O resultado final dessa
força é uma placa final que pode vir a se tornar uma chapa ou bobina de aço.
Produtos longos
Os produtos longos também podem ser obtidos na laminação. No entanto, sua característica
principal é que o comprimento é muito superior à sua largura e à sua altura. Normalmente, são
vendidos na forma de barras, fios, tubos, vergalhões, perfis e cantoneiras. Conheça alguns dos
tipos mais comuns:
As chapas de aço podem ser laminadas a quente ou a frio. Quando é feita a quente, as chapas
são fabricadas em temperaturas altas superiores a 900°C, e o resultado são bobinas laminadas
a quente. Depois desse processo, o produto passa pelo processo de desbobinamento, que é
onde as chapas são cortadas transversalmente e já saem prontas. Esse tipo de aço é matéria-
prima para produção de tubos metálicos, autopeças, rodas, entre outros.
No caso das chapas laminadas a frio, a temperatura de produção é abaixo de 100°C. Estas são
mais maleáveis, mas nem por isso perdem no quesito resistência e podem ter acabamento
diferenciado. Por conta disso, são usadas em eletrodomésticos, automóveis, esquadrias para
construção civil etc.
A principal diferença entre os dois tipos está nos processos de fabricação, visto que o aço
laminado a frio passa por mais etapas que o laminado a quente.
Aço Galvanizado
O aço galvanizado é o material que passa pelo processo de galvanização que faz com o que o
material atinja resistências maiores. A galvanização consiste na imersão do aço em zinco
fundido que garante ao produto uma resistência à corrosão. O principal uso desse material é
na fabricação de canos, vigas de apoio, entre outras aplicações dentro da construção civil.
Aço Galvalume
O aço galvalume é um tipo de aço liga composto por zinco, silício e alumínio. Esse tipo de
material é excelente em resistência a corrosão, e tem vida útil quatro vezes maior que o aço
galvanizado. Por esse motivo o aço galvalume é muito utilizado em atmosferas agressivas,
como nas indústrias e na marinha. Tem uma beleza estética maior, e tem grande
aplicabilidade na construção civil, como telhas para cobertura metálica.
Construção em Aço
De fato, o uso do aço na construção dos mais diversos tipos de estruturas, principalmente,
daquelas em que o material é aparente, trouxe, logo no início, a ideia de modernidade e
inovação, renovando as expressões arquitetônicas vigentes. A Torre Eiffel, por exemplo,
construída em 1889 em Paris, é uma das estruturas metálicas que surpreenderam o mundo,
sendo formada por 18.000 peças, totalizando 1.700 toneladas de aço em um ícone de 300
metros de altura que, até hoje, atrai viajantes de todo o mundo para a França. Outra
construção com sistema estrutural metálico extremamente conhecida mundialmente é o
edifício Empire State Building, situado em Nova Iorque. Construído em 1931, tem 102
andares, totalizando 380 metros de altura.
Vantagens
Desvantagens
Custo
Limitação do mercado
Tipos de Perfil Estruturais
Cada tipo de perfil estrutural segue rígidos padrões de qualidade, determinados por normas
nacionais e internacionais de qualidade e segurança.
Perfil U
O perfil U pode ser de três diferentes tipos, simples, enrijecido e laminado, de acordo com a
aplicação que ele terá. Na construção civil ele tem aplicações em portões, corrimão de escada,
grades e esquadrias. Também chamada de viga U, pode ser usada para diferentes finalidades,
como:
Perfil I
O perfil ou viga I tem aplicações no setor de construção civil, sendo muito usado como
suporte de estruturas de edifícios e casas, por possuir uma capacidade de carga superior a
outros tipos de perfis. Além da aplicação na área de construção e estruturas metálicas, o perfil
I é vastamente utilizado em outros segmentos industriais, como:
O perfil ou viga em forma “H” geralmente é usado para suportar cargas pesadas. Esse uso é
indicado por causa da sua estrutura reforçada, composta por duas abas (também chamadas de
mesas). Pilares, vigas e marquises de grandes empreendimentos são compostas por esse tipo
de estrutura.
Construção civil;
Indústria metal mecânica.
Perfil W
O perfil W, assim como os demais, está entre os perfis estruturais mais usados na indústria
mecânica e na construção civil, possuindo aplicações diversas em ramos distintos devido,
principalmente, à alta resistência do material. O perfil W pode ser usado para:
Estanqueamento e fundações;
Estruturas metálicas;
Pontes;
Equipamentos ferroviários;
Aplicação de estruturas metálicas em edifícios de múltiplos andares
Custos
Sabemos também que, para a realização de uma determinada operação, o custo global da mão
de obra em campo é pelo menos, duas vezes maior do que em uma indústria, tomando-se
como base de avaliação, a produtividade. Portanto, a construção industrializada, traz consigo,
possibilidade de reduções dos custos nestes dois aspectos: • Diminuição ao máximo das
operações construtivas em campo, com consequente redução do número de homens/hora; •
Projeto inteligente, para racionalização e utilização de materiais de melhor qualidade e de
menores preços.
Estruturas De Galpões
O tipo da estrutura transversal (alma cheia, treliçado, entre outras) associado à distância entre
elas (espaçamento entre pórticos), define o conjunto portante do galpão, que deve ser ajustado
para obter, não a estrutura de menor peso, mas a estrutura que melhor atende as condições
específicas da obra em análise.
Espaçamentos menores favorecem os elementos secundários de cobertura e tapamento,
reduzem as cargas em cada pórtico, mas aumentam o número de pórticos e,
consequentemente, o número de bases e fundações. Espaçamentos maiores aumentam os
elementos secundários da cobertura, como as terças, que em muitos casos podem utilizar
perfis laminados tipo I com economia e ainda reduzem o número de pórticos e de fundações.
As concepções de alma cheia são as mais limpas, com menor número de elementos, têm a
fabricação facilitada, sua montagem é mais rápida, a manutenção é mais simples, mas
consomem mais aço.
Como consomem muito menos serviços para a sua execução, os custos finais são
competitivos e são indicadas para os galpões pequenos e médios. Os galpões de alma cheia
formam pórticos rígidos, compostos das colunas e vigas inclinadas, ligados por conexões
resistentes a momento. A estrutura em pórtico é estável no seu plano e libera um vão livre
sem os obstáculos, como contraventamentos. A inclinação da cobertura influi
significativamente no comportamento do pórtico.
As inclinações menores favorecem um telhado mais plano. Ideal para grandes áreas sem
calhas, mas reduzem a eficiência do pórtico, exigindo seções maiores para as colunas e vigas.
Já as inclinações maiores, favorecem o comportamento dos pórticos, mas podem exigir um
maior número de calhas. Como as solicitações máximas ocorrem nas ligações entre as colunas
e vigas, podem-se usar mísulas para aumentar as seções nestes pontos, facilitando também o
lançamento das ligações. As mísulas são normalmente obtidas do corte em ângulo do próprio
perfil usado para as vigas.
As bases podem ser rotuladas, mais convenientes para as fundações, ou engastadas,
favorecendo a rigidez e a estabilidade da estrutura. A opção deve ser feita de forma a obter a
melhor solução para o conjunto estrutura/fundações.
Estruturas Reticuladas
São todas aquelas constituídas por barras de eixo reto. Existem quatro tipos principais de
estruturas reticuladas, que são:
Treliças Armação formada pelo cruzamento de elementos retos (de madeira, aço,
alumínio, etc.) cujas extremidades são ligadas em pontos conhecidos como nós.
Vigas é um elemento estrutural sujeito a cargas transversais.
Pórticos espaço levantado com colunas e telhado que se encontra na entrada de certas
construções.
Grelhas Grade de ferro que protege a entrada de bueiros e ralos. Também a peça de
nas churrasqueiras.
As treliças, vigas e pórticos podem ser planos, quando todas as barras e carregamentos estão
contidos em um mesmo plano ou espaciais quando a disposição das barras e/ou carregamentos
é tridimensional. Já as grelhas são, por construção, estruturas em que os carregamentos são
sempre ortogonais ao plano da estrutura.
Para efeito de análise estrutural, as estruturas reticuladas são descritas e caracterizadas pelas
suas barras e pelos seus nós. A enumeração das barras e nós é essencial para a análise
computacional da estrutura. Por esse motivo todas as barras e nós devem ser numerados de
forma racional e lógica. Nos capítulos futuros esse processo de numeração de barras e nós
será estudado mais detalhadamente.
Especialmente nas estruturas tubulares, cujo uso ainda é incipiente em nosso país, a
capacitação fabril de produção é fator fundamental no custo da estrutura. Dessa forma, o
desenvolvimento do projeto estrutural deve ser acompanhado pelo fabricante e pelo arquiteto
autor do projeto. Em comum acordo serão definidos todos os detalhes executivos da estrutura,
os quais devem possuir alto índice de repetição. Essa padronização de detalhes que já é
primordial nas estruturas metálicas convencionais, é ainda mais importante nas estruturas
tubulares.
Além disso, devemos ter em mente que a utilização de chapas de ligação padronizadas pode
ser uma boa opção para a fabricação, especialmente para as empresas não voltadas para a
fabricação de estruturas tubulares, evitando a execução de ligações artesanais, com baixos
índices de produtividade.
Ao projetarmos estruturas tubulares, devemos nos lembrar que a grande maioria das empresas
produtoras de estruturas metálicas ainda não tiveram a oportunidade de se adequarem a esta
modalidade construtiva, uma vez que o desenvolvimento de estruturas metálicas no Brasil foi
baseado no uso de perfis soldados do tipo I ou H, produzidos a partir de chapas. Outra
empresa, em menor número em nosso parque industrial, já tem maior prática e técnica
desenvolvida na execução de detalhes padronizados, o que significa de forma preponderante a
execução dos mesmos. Nesses casos não há perda de produtividade na fabricação.
Estruturas De Armazenagem
Porta paletes simples, para atender grandes volumes, distribuídos de acordo com seu
peso e volume;
Estruturas de armazenagem para corredores estreitos, oferecendo uma utilização mais
inteligente do espaço e permitindo maior eficiência na armazenagem e na retirada dos
itens;
Estrutura porta gaiolas, que oferece acesso direto aos artigos armazenados;
Estrutura autoportante, que oferece diferentes tamanhos para armazenagem de
equipamentos e materiais de diversas dimensões;
Porta paletes deslizante, num sistema que oferece espaço de armazenagem sem
prejuízo da área total do almoxarifado;
Estrutura dinâmica para paletes, permitindo a utilização do espaço de forma otimizada,
com um sistema de armazenagem dinâmico em blocos;
Sistema push back, oferecendo a melhor utilização de espaço no armazém para o
método LIFO;
Sistemas drive in e drive thru para atender as mais variadas necessidades de
comercialização e de industrialização;
Sistema compacto de shuttle, a mais inovadora técnica de armazenagem, oferecendo
melhor combinação de compactação da armazenagem e utilização do espaço
disponível.
Armazenagem De Peças
Estrutura Cantilever
Mezaninos e Prateleiras
Os mezaninos são plataformas de armazenagem que podem ser utilizados também como área
de seleção de pedidos, disponibilizando espaço de armazenagem tanto no mezanino quanto
abaixo dele, oferecendo maior eficiência para armazenagem e para a expedição de pedidos.
Os mezaninos oferecem ainda a possibilidade de combinação com as necessidades da
empresa, oferecendo condições de instalação de corredores elevados, plataformas de seleção e
de expedição e prateleiras para peças pequenas.
Estruturas Espaciais
Estruturas Estaiadas
São estruturas que utilizam cabos de aço tracionados para sustentação de coberturas. Esse tipo
de estrutura tenta vencer grandes vãos tirando partido da alta resistência a tração dos cabos de
aço. Os cabos de aço são firmemente ancorados em poucos pilares ou na extremidade de anéis
periféricos, e daí pendem em linha reta ou na forma de parábolas sustentadas nas duas
extremidades.
No modelo estaiado, os esforços são absorvidos pela parte superior do tabuleiro, por meio de
vários cabos que se concentram em uma torre apoiada em um bloco de fundação. A fixação
dos cabos pode ser feita em forma de leque (com um ponto fixo no pilar), em forma de
harpa (com cabos paralelos partindo de vários pontos do pilar) ou em forma mista.
Para a pista de rolagem de veículos, as pontes estaiadas podem utilizar dois tipos de
tabuleiros: os inteiramente em aço, formando uma placa ortotrópica (placa enrijecida de aço),
e os de concreto. De acordo com o manual "Pontes e viadutos em vigas mistas", publicado
pelo Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), os tabuleiros de aço são muito
utilizados para pontes que precisam vencer grandes vãos. Isso porque o tabuleiro de aço é
mais leve.
Com o passar do tempo, as pontes e viadutos estaiados ficaram mais esbeltos e flexíveis.
Inicialmente, essas obras de arte possuíam poucos estais muito espaçados, suportando
tabuleiros rígidos. Em seguida as pontes começaram a apresentar um grande número de estais
e o espaçamento entre eles diminuiu. Neste caso, o tabuleiro possui um comportamento
similar a uma viga apoiada em apoios elásticos, conduzindo a uma baixa rigidez e à flexão do
tabuleiro.
A evolução das pontes estaiadas fez com que essas obras de arte passassem a apresentar
múltiplos estais chegando à suspensão total do tabuleiro, inclusive próximo às torres. Esse
tipo de estrutura permitiu simplificar a transmissão dos esforços, bem como substituir os
estais quando danificados, sem a necessidade de interromper a utilização da estrutura. Além
disso, agregou facilidades construtivas, como a possibilidade de se erguer as pontes por
balanços sucessivos.
Por possuir seções mais esbeltas, deve-se ter maior preocupação com a flambagem de
peças comprimidas.
Vulnerabilidade à corrosão, principalmente sem a manutenção de sistemas protetivos,
tais como pinturas.
O comportamento ao fogo exige maiores cuidados, em função da dilatação térmica e
perda da capacidade resistente. Em condições normais, seções de concreto armado
estão mais protegidas, inclusive pelo fato de o cobrimento não ser inflamável. O PPCI
(Plano de prevenção e proteção contra incêndios) deve contemplar a condição de
estrutura metálica, bem como o projeto arquitetônico pode prever a proteção de vigas
e pilares metálicos por meio de materiais incombustível, pintura intumescente, etc.
Treliças:
Treliça é uma armação que pode ser feita de materiais como alumínio, ferro e madeira e tem
suas extremidades ligadas por nós. Esse tipo de armação é resultado do cruzamento de
elementos retos e rígidos e pode ser plano ou tridimensional.
Além de serem estruturas mais leves, é recomendado usar treliças quando não é possível
preencher grandes distâncias de vão. Quando as vigas de concreto não podem fazer esse
papel, as treliças são ideais.
As do tipo plano são as mais simples e comuns e agregam elemento arquitetônico por ser
possível olhar através delas, além de permitirem passagem da luz. Essas treliças vencem vão
de até 10 metros.
Arco de telhados
Passarelas
As treliças são leves, aguentam impactos e forças de forma distribuída. A perfeita aderência
ao concreto torna essa estrutura muito prática e de fácil uso. Essa aderência garante mais
segurança no suporte de construções.
Aço inoxidável
Aplicações
Como mencionado anteriormente, podemos classificar o aço inox nos grupos: ferríticos,
austeníticos, martensíticos, endurecíveis por precipitação e Duplex.
Propriedades
A ideia de que não se pode construir estruturas de aço em locais próximos à praia ou em
quaisquer lugares com condições climáticas não favoráveis, devido à possibilidade de o aço
enferrujar, é, na verdade, bem atrasada. Atualmente, existem diversos mecanismos, como
pinturas especiais, que evitam a corrosão e tornam as estruturas metálicas seguras e estáveis.
A durabilidade de uma edificação, contudo, vai depender da correta especificação do material,
da execução da obra, do uso compatível com o projeto e da manutenção adequada.
É importante ressaltar que, para se comparar o custo dos dois (aço e concreto), não se pode
levar em conta apenas o material, mas é preciso ter o cuidado de considerar o sistema
construtivo como um todo. A estrutura metálica, mesmo que, inicialmente, com um maior
custo, tem a vantagem econômica de poder ser reaproveitada, visto que o aço tem valor até
como sucata.
É importante ressaltar que tanto o aço como o concreto perdem resistência quando submetidos
a altas temperaturas. A diferença é que o concreto possui uma maior inércia térmica que o
aço.
Referencial
https://civilizacaoengenheira.wordpress.com/2016/09/07/estruturas-em-aco/
http://coral.ufsm.br/decc/ECC8058/Downloads/Aplicacao_de_Estruturas_Metalicas_em_Edificios_d
e_Multiplos_Andares.pdf
http://wwwo.metalica.com.br/tipos-de-galpoes-em-porticos-de-aco
http://www.sistemadearmazenagem.com.br/diferentes-estruturas-para-a-armazenagem/
http://rosengenharia.com.br/site/estruturas-espaciais-93
http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/10/estruturas-estaiadas-aplicacoes-
indicadas-tipos-de-ancoragem-e-de-243545-
1.aspxhttp://www.grupoacocearense.com.br/blog/gestao-de-estoque/principais-tipos-de-aco/
http://www.acobrasil.org.br/site2015/siderurgia_mundo.asp
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7o_inoxid%C3%A1vel