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CONCURSO: ESPCEX/CN
MONITOR: MARCOS DEBOSSAN
DISCIPLINA: GEOGRAFIA
ASSUNTO: A evolução industrial do Brasil
1.(UFU-2019) A partir da década de 1970, surgiu uma nova forma de organização espacial da indústria, tanto em
países desenvolvidos quanto em subdesenvolvidos: os tecnopolos, também denominados no Brasil de Centros de Alta
Tecnologia.
A respeito da formação, da importância e da localização dos tecnopolos no Brasil é correto afirmar que
a) esses estão em fase de implantação, visto que há necessidade de ampliar a rede de infraestrutura básica para que
esses polos sejam conectados a todo o território nacional.
b) existem dezenas de polos tecnológicos, criados por fatores de atração como, por exemplo, mão de obra barata e
disponível à indústria.
c) para a instalação de um tecnopolo, há necessidade de que a cidade apresente um forte setor industrial de base, que
forneça matéria-prima abundante e um sólido mercado consumidor.
d) esses concentram as atividades industriais de alta tecnologia como telecomunicação, aeroespacial, informática e
biotecnologia em universidades e em centros de pesquisa e de desenvolvimento.
“A indústria brasileira de brinquedos estuda a criação de um polo produtivo na região Nordeste do país. Entre os locais
em estudo estão Ceará, Pernambuco e Bahia. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes
de Brinquedos (Abrinq), Synesio Batista da Costa, o objetivo é buscar vantagem competitiva para concorrer de igual
para igual com os produtos importados da China.
– Cerca de 80% da produção da indústria está em São Paulo, mas em três anos os principais fabricantes devem puxar
os demais para o Nordeste. Quem não migrar vai morrer pelo caminho – disse o presidente da Abrinq”.
Fonte: Adaptado de RIBEIRO, Erica. Extra, 22 abr. 2008. Disponível em: https://extra.globo.com/noticias/economia/industria-brasileira-de-brinquedos-
estuda-polo-produtivo-no-nordeste498997.html. Acesso em 19 set. 2017.
Um fator que contribui para a desconcentração industrial no Brasil e que, atualmente, é encontrado em tradicionais
3. (CPS-2014) É quase impossível visitar cidades como Campinas, São José dos Campos, Franca, Piracicaba e
Ribeirão Preto sem observar a grande quantidade de indústrias ali instaladas. Esse processo de industrialização do
interior paulista deve-se fundamentalmente à
A) Preocupação ambiental das grandes indústrias situadas na capital paulista, que preferiram se deslocar para o
interior do estado com a finalidade de diminuir a poluição atmosférica.
B) Saída de diversas indústrias da Região Metropolitana de São Paulo, em virtude do alto custo da mão de obra e dos
incentivos fiscais oferecidos por alguns municípios do interior.
C) Necessidade de acesso fácil às fontes de energia utilizadas pelas indústrias da Grande São Paulo, concentradas na
dependência do carvão mineral abundante no interior paulista.
D) Procura, por parte das indústrias paulistanas, de mão de obra especializada e qualificada concentrada nas
megalópoles do interior paulista.
4. (IFBA-2014)
De acordo com o gráfico e com base em seus conhecimentos a
respeito do processo de desconcentração industrial no Brasil, é
possível afirmar que
Um fator geográfico que contribui para o tipo de alteração da configuração territorial descrito no texto é:
b) Estatização de empresas.
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) II, III e V.
e) III, IV e V.
a) foi pouco abalada pelos efeitos da crise econômica dos anos trinta e tornou-se autossuficiente na extração de
petróleo.
b) demonstrou capacidade de crescimento industrial sem contar com estímulos e programas econômicos
governamentais.
c) passou por um processo de substituição de importações e de desenvolvimento da indústria automobilística.
d) aumentou a produtividade industrial com a ampliação do mercado consumidor devido à divisão dos grandes
latifúndios entre os camponeses.
e) cresceu em um quadro econômico de proteção à indústria nacional e de restrições à entrada de capitais estrangeiros
no país.
8. (FMP 2017) A Companhia Siderúrgica Nacional – Usina Presidente Vargas – e a cidade de Volta Redonda formam
desde os anos 1940 um só complexo. A cidade foi construída pelo Estado à imagem e semelhança da usina, que
traçou para o complexo a função de espaço disciplinar da massa trabalhadora nele empregada, extensiva como
exemplo a toda a classe trabalhadora brasileira. De uma certa forma, o complexo vem para atuar como um grande
laboratório de experiências necessárias à constituição da moderna sociedade brasileira como uma sociedade do
trabalho avançada. (MOREIRA, R. Formação espacial brasileira. Rio de Janeiro: Consequência, 2012, p. 213. Adaptado.)
9. (UECE-2015) Atente à seguinte descrição: “Situado entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, interliga as
duas principais regiões metropolitanas do País, destacando os parques tecnológicos como, por exemplo, as indústrias
aeroespaciais localizadas em São José dos Campos e a indústria siderúrgica em Volta Redonda”.
10. (ENEM 2017) O fenômeno da mobilidade populacional vem, desde as últimas décadas do século XX, apresentando
transformações significativas no seu comportamento, não só no Brasil como também em outras partes do mundo.
Esses novos processos se materializam, entre outros aspectos, na dimensão interna, pelo redirecionamento dos fluxos
migratórios para as cidades médias, em detrimento dos grandes centros urbanos; pelos deslocamentos de curta
duração e a distâncias menores; pelos movimentos pendulares, que passam a assumir maior relevância nas
estratégias de sobrevivência, não mais restritos aos grandes aglomerados urbanos. (OLIVEIRA, L. A. P.; OLIVEIRA, A. T. R.
Reflexões sobre os deslocamentos populacionais no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2011 (adaptada).)
A redefinição dos fluxos migratórios internos no Brasil, no período apontado no texto, tem como causa a intensificação
do processo de
11. (UNESP-2021) Até fins da década de 1980, a industrialização brasileira estava baseada em uma política de
importações sustentada por tarifas aduaneiras elevadas, controles discricionários, entre outros. Essa política viabilizou
um parque industrial relativamente amplo e diversificado, mas acomodado ao protecionismo exagerado. Em 1990, o
governo anunciou medidas que alteravam profundamente a condução da política de comércio exterior do país.
Simultaneamente a uma flexibilização do regime cambial, foi deslanchado um programa de liberalização das
importações. A nova política de importação buscava promover uma reestruturação produtiva.
(Honorio Kume et al. “A política brasileira de importação no período 1987-1998”. In: Carlos Henrique Corseuil e Honorio Kume (coords.).
O programa de liberalização das importações adotado no Brasil a partir da década de 1990 teve como consequências
A) o avanço de indicadores sociais, uma vez que facilitou o contato entre pessoas que habitam regiões remotas.
B) o anonimato em mensagens eletrônicas, ainda que informações pessoais alimentem bancos de dados de empresas
privadas.
C) a participação das cidades na globalização, o que uniformizou as possibilidades de apropriação dos espaços pelo
capital.
À exceção do triângulo constituído por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, as indústrias que se desenvolvem
até aos anos 1960 estão ligadas à exploração dos recursos energéticos e minerais e ao condicionamento das
produções agrícolas. Neste domínio, os investimentos essenciais fazem-se no estado de São Paulo e no nordeste do
Paraná, que possuem solos mais ricos, no Rio Grande do Sul, nas zonas de criação do Mato Grosso e de Goiás, e nas
zonas açucareiras em vias de modernização.
No contexto descrito, essas zonas açucareiras em vias de modernização localizam-se na seguinte porção territorial:
14. (FMJ-2020)
GABARITO LETRA “C”.
15. (Fac. Albert Einstein-2020) A concentração industrial nas regiões Sudeste e Sul é tamanha que se torna necessário
enfrentar o mais rápido possível certa reorganização. De fato, a hiperconcentração e as desigualdades geradas pelo
sistema terminam por resultar em “deseconomias de aglomeração”, ou seja, em bloqueios. Parece que se assiste a um
início de mudança, porque os inconvenientes da concentração começam a pesar mais que as vantagens.
Tendo por base as características da industrialização brasileira e considerando os dados apresentados na tabela, é
correto afirmar que:
I - a partir da década de de 1970, constata-se a perda de participação da Região Sudeste no valor total da produção
industrial do País, como reflexo direto do desvio dos investimentos empresariais para novas localizações, longe das
chamadas deseconomias de aglomeração daquela Região.
II - o significativo aumento do valor da produção industrial da Região Centro-Oeste pode ser explicado pela migração
de indústrias de bens de capital de São Paulo, em busca de vantagens econômicas de produção nessa Região.
III - empresas inovadoras de alta tecnologia reforçaram sua concentração industrial na Região Sudeste, especialmente
no estado de São Paulo, tendo em vista estarem ligadas aos centros de pesquisas avançadas, fundamentais à garantia
de competitividade nos mercados interno e externo.
IV - a indústria automobilística tem s destacado no cenário da desconcentração espacial no País, buscando condições
mais competitivas de produção, principalmente nas Regiões Norte e Nordeste, que apresentam menores custos de
mão de obra.
Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas.
a) I e III
b) II e III
c) I e IV
d) I, II e IV
e) II, III e IV
17. (FAMERP-2019)
a) ainda durante o século XIX a indústria se tornou a principal atividade econômica do país, com destaque para o
estado de Minas Gerais.
b) a industrialização da região Norte vem promovendo um desenvolvimento homogêneo em seus estados.
c) a atividade industrial brasileira encontra-se atualmente descentralizada, porém ainda comandada pela região Centro-
Sul do país.
d) a região Nordeste apresenta-se como novo polo receptor de indústrias, com destaque para os estados do Maranhão
e Piauí.
e) a Revolução Industrial do Brasil é algo recente, ocorrendo somente na década de 1980 do século XX.
19. (ACAFE-2019) Para entendermos o atual estágio de desenvolvimento econômico brasileiro, é necessário conhecer
o contexto histórico do processo de industrialização e de desenvolvimento das atividades terciárias no país. Desde o
período colonial, o desenvolvimento econômico brasileiro e, consequentemente, a industrialização, foram comandadas
por grupos e setores que pressionaram os governos a atender seus interesses políticos e econômicos.
Fonte: MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalização. 3. ed. São Paulo: Scipione,
2016.
O trecho acima se relaciona às características que a economia brasileira foi adquirindo ao longo do século XX em meio
à industrialização e a posterior expansão do setor terciário.
a) Durante o governo de Getúlio Vargas a política de substituição de importações foi auxiliada por investimentos
governamentais em setores como os de bens de produção e de infraestruturas, com a criação de algumas empresas
estatais. Após a abertura econômica, entre as décadas de 1980 e 1990 empresas estatais foram privatizadas e alguns
serviços ligados às infraestruturas de transportes, energia e telecomunicações foram concedidos à iniciativa privada.
b) Com a chegada das indústrias automobilísticas multinacionais ao país, houve um processo de desconcentração
industrial, apoiado pela forte atuação do Estado brasileiro. A partir da abertura econômica, entre as décadas de 1980 e
1990, as indústrias automobilísticas passaram a se concentrar apenas nos estados de Minas Gerais e São Paulo pela
proximidade com o mercado consumidor e pela acumulação de vantagens produtivas presentes nos estados mineiro e
paulista.
c) Durante o período do governo de João Goulart, o chamado Plano de Metas foi executado e as seguintes estratégias
foram utilizadas: investimentos estatais em agricultura, saúde, educação, energia, transporte, mineração e construção
civil para atrair investimentos estrangeiros. O lema de tal política era fazer o Brasil crescer “cinquenta anos em cinco”.
d) Entre os anos 1980 e 1990, o Brasil passou por um período de considerável inflação. O Plano Real, lançado em
março de 1998, durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, equiparou a nova moeda ao dólar, elevou a taxa
básica de juros para controlar o câmbio e logrou algum êxito no controle inflacionário.
20. (UPE-2018)
a) Integralismo.
b) Toyotismo.
c) Nacionalismo.
d) Fordismo.
e) Desenvolvimentismo.
21. (ESPCEX/AMAN-2018) "A indústria aparece na Amazônia sob a forma de enclaves, estabelecidos a partir de
incentivos federais ou para explorar recursos minerais."
MAGNOLI, D. Geografia para o Ensino Médio. 1ed. São Paulo: Atual, 2012, p. 310.
Entre os enclaves industriais na Amazônia, destaca-se a Zona Franca de Manaus (ZFM), criada em 1967, sob a
supervisão da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Sobre a ZFM, pode-se afirmar que
I. a implantação da ZFM consistiu numa estratégia geopolítica, cuja principal meta era reforçar o poder nacional na
considerada região "de fronteira".
II. os capitais dominantes são transnacionais e praticamente não se utilizam matérias-primas ou insumos regionais na
produção industrial nessa área.
III. a balança comercial da ZFM é positiva no intercâmbio com o mercado externo, haja vista que, com a isenção de
impostos sobre a exportação, suas mercadorias destinam-se, prioritariamente, a esse mercado.
IV. na década de 1990, a política de abertura da economia nacional, com a redução das tarifas de importação, foi muito
positiva para a ZFM, pois ampliou as vendas para o mercado interno e propiciou o aumento do número de empregos
diretos e indiretos no polo industrial amazônico.
a) I e II
b) I e III
c) I e IV
d) II e III
e) II e IV
22. (UNESP-2018) Em meados da década de 1970, as condições externas que haviam sustentado o sucesso
econômico do regime militar sofreram alterações profundas.
(Tania Regina de Luca. Indústria e trabalho na história do Brasil, 2001.)
As condições externas que embasaram o sucesso econômico do regime militar e as alterações que sofreram em
(A) pelos investimentos oriundos dos países do Leste europeu e pelo aumento gradual dos preços em dólar
das mercadorias importadas.
(B) pela ampla disponibilidade de capitais para empréstimos a juros baixos e pelo aumento súbito do custo de
importação do petróleo.
(C) pelos esforços norte-americanos de ampliar sua intervenção econômica na América Latina e pela redução
acelerada da dívida externa brasileira.
(D) pela ampliação da capacidade industrial dos demais
países latino-americanos e pelo crescimento das taxas internacionais de juros.
(E) pela exportação de tecnologia brasileira de informática e pela recessão econômica enfrentada pelas principais
potências do Ocidente.
23. (CN-2017)
O texto e a tabela acima tratam do reordenamento espacial da indústria brasileira a partir da segunda metade do
século XX. Sobre o espaço industrial brasileiro e suas recentes transformações, assinale a opção correta.
A) O reordenamento do espaço produtivo no Brasil é resultado da combinação entre novas formas de produção e de
organização social surgidas a partir dos anos 1970, somadas ao planejamento estatal.
B) O processo de desconcentração das atividades produtivas para fora da região Sudeste culminou com uma
indiscutível perda de comando dessa região sobre o sistema industrial nacional.
C) Seguindo a tendência percebida nos países centrais, a desconcentração industrial brasileira produziu espaços que
se destacam como a vanguarda tecnológica do país, como é o caso da região Nordeste.
D) A desconcentração industrial brasileira atingiu, de forma mais contundente, o estado de São Paulo, que perdeu sua
posição de liderança no parque industrial brasileiro no início do século XXI.
E) Entre 1964 e 1985 foram criados pelo Estado órgãos de planejamento e desenvolvimento regional cujo propósito
único era fomentar o aproveitamento apenas das potencialidades naturais das macrorregiões.
24. (UNESP-2016)
Base da formação, há 35 anos, do Polo Industrial de Camaçari, considerado o maior do gênero no Hemisfério Sul, na
região metropolitana de Salvador (BA), a indústria química e petroquímica pode estar em via de extinção no local, onde
seguidos fechamentos de fábricas do setor no polo ilustram a situação. Apenas na última década, a Braskem — maior
indústria do setor no local — fechou três de suas oito unidades. Além dela, deixaram o polo ou reduziram bastante a
atividade, nos últimos cinco anos, grandes empresas internacionais, como Dow, DuPont, Air Products e Taminco, entre
outras. (www.estadao.com.br. Adaptado.)
Constituem motivos para a saída das indústrias do ramo quimico e petroquímico do Polo Industrial de Camaçari:
a) o fim dos incentivos fiscais, os elevados gastos com segurança e o aumento dos impostos.
b) as frágeis redes de transporte, a dificuldade de comunicação e a falta de matérias-primas.
c) a queda na demanda do consumo local, a baixa qualificação da mão de obra e o sucateamento dos maquinários.
d) o término das concessões, a falta de manutenção das infraestruturas e o desmembramento dos terrenos.
e) as plantas industriais rígidas, a logística precária e os elevados custos de produção.
25. (UFPR-2015)
26. (ESPM-2014) Com investimentos de USS 50 bi, Nordeste vira rota de grandes empresas
Já se foi o tempo em que as belas praias impulsionavam quase solitariamente a economia do Nordeste. Nos últimos
anos, a região deixou de apenas atrair turistas e passou a ser receptora também de investimentos de peso, ajudando
os Estados a se industrializarem. Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/ redacao/2013/02/19/com- investimentos-de-mais-de-r-100-bi--
nordeste-vira-rota-de-grandes-empresas.htm. Acesso: 01/08/2013.
27. (UFG-2012) A atual organização espacial do território brasileiro contém disparidades regionais de diferentes
ordens. O governo brasileiro implementou, nas últimas décadas, várias estratégias e políticas públicas, objetivando
superá-las. Mesmo assim, algumas dessas disparidades persistiram e intensificaram-se. No que se refere à atividade
industrial, verifica-se que
a) o processo de desconcentração espacial do setor metalúrgico foi eficaz e conseguiu reduzir a concentração na
região Norte com a implantação da zona franca de Manaus.
b) a formação das regiões metropolitanas na região Centro-Oeste está associada ao desenvolvimento industrial
promovido pelo projeto desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek.
c) a descentralização industrial ocorre com maior frequência para o interior dos estados do Sudeste e Sul,
desencadeando a chamada guerra fiscal.
d) na região Norte essa atividade está ligada à implantação de numerosos polos agroindustriais durante os governos
militares, visando promover a integração nacional.
e) as estratégias desenvolvidas na região Nordeste estão focadas no setor farmacêutico e de cosméticos, baseadas no
modelo de substituição de importações.
28. (UERJ-2012) O município de Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, dedica-se à moda íntima, sendo
um dos quatro projetos-pilotos priorizados pelo Sebrae para servir de modelo ao desenvolvimento de iniciativas
semelhantes no país. O núcleo de Nova Friburgo, que emprega diretamente cerca de 20.000 pessoas, surgiu a partir
de pequenas iniciativas de produção. Hoje, são 800 empreendimentos, agora gradativamente envolvidos em ações
solidárias de mútuo desenvolvimento. Alguns deles estão reunidos em quatro consórcios exportadores.
Adaptado de http://revistapegn.globo.com
Os padrões de localização industrial vêm se alterando desde o início da Revolução Industrial, à medida que novas
tecnologias e formas de gestão são desenvolvidas.
29. (IFBA-2012) Atualmente, seguindo a tendência já verificada em países desenvolvidos, ocorre um processo de
desconcentração industrial no Brasil, a qual resulta, entre outros fatores, da:
A) Ocorrência e presença de trabalhadores bem qualificados para o setor industrial em todo o espaço geográfico
brasileiro.
B) Existência de sindicatos consolidados na Região Sudeste e a aplicação das leis de proteção ambiental, que
inviabilizam a implantação de novas indústrias nesta região.
C) Concessão de incentivos fiscais, através da isenção de impostos, juros subsidiados ou dilatação dos prazos de
pagamento dos empréstimos, oferecida pelos Estados, aliada aos baixos salários pagos a mão-de-obra local.
D) Ocorrência e desenvolvimento da atividade industrial em todo o território brasileiro, diretamente relacionada à
globalização da economia, uma vez que o capitalismo atual favorece em igualdade a reprodução das forças produtivas.
E) Ação do Estado, por meio de políticas de desenvolvimento regional e infraestrutura, que possibilita a melhoria dos
salários, impedindo, deste modo, o desequilíbrio regional relacionado aos salários baixos pagos aos trabalhadores.
30. (ESPM-2010)