Indice FIEC Inovacao 2022 Final

Apoio:
Índice FIEC de Inovação dos Estados 2022
2
Apoio:
Fortaleza, 2022
Confederação Nacional da Indústria (CNI)
Presidente
Robson Braga de Andrade
Federação das Indústrias do Estado do Ceará Conselho Fiscal

(FIEC)
Titulares
Marcos Silva Montenegro
Presidente
Pedro Alfredo Da Silva Neto
José Ricardo Montenegro Cavalcante
Marcos Augusto Nogueira De Albuquerque
Primeiro Vice-Presidente Suplentes

Carlos Prado Marcelo Guimarães Tavares
Roberto Romero Ramos
Vice-Presidentes Ricard Pereira Silveira
André Montenegro De Holanda
Roseane Oliveira De Medeiros
Delegados representantes junto à
Jaime Bellicanta
Confederação
Nacional da Indústria (CNI)
Diretor Administrativo
Luiz Francisco Juaçaba Esteves Titulares
Jorge Alberto Vieira Studart Gomes
Diretor Administrativo Adjunto José Ricardo Montenegro Cavalcante
Germano Maia Pinto
Suplentes
Roberto Proença de Macêdo
Diretor Financeiro
Carlos Prado
Edgar Gadelha Pereira Filho
Diretor Financeiro Adjunto

Carlos Rubens Araújo Alencar
Diretores
Pedro Alcântara Rêgo De Lima
Marco Aurélio Norões Tavares
Rafael Barroso Cabral
Benildo Aguiar
Francisco Eulálio Santiago Costa
Flávio Noberto De Lima Oliveira
Ângelo Márcio Nunes De Oliveira
Maria De Fátima Facundo Soares
José Antunes Fonseca Da Mota
Francisco Oziná Lima Costa
André De Freitas Siqueira
Francisco Lélio Matias Pereira
Lauro Martins De Oliveira Filho
Aluísio Da Silva Ramalho Filho
Paulo Cesar Vieira Gurgel
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Representantes do Ministério do Trabalho e

(SENAI) | Conselho Regional Previdência
Presidente Efetivo
José Ricardo Montenegro Cavalcante Fábio Zech Sylvestre
Diretor do Departamento Regional do SENAI- Suplente
CE José Crisóstomo Bazílio Neto
Paulo André de Castro Holanda
Representantes dos Trabalhadores da
Indústria do Estado do Ceará
Delegados das Atividades Industriais
Efetivo
Efetivos
Antônio Xavier
Edgar Gadelha Pereira Filho
Aluísio da Silva Ramalho Filho Suplente
José Agostinho Carneiro de Alcântara José Evanildo Ferreira Alves
Márcia Oliveira Pinheiro
Suplentes
Marcos Augusto Nogueira de Albuquerque
Paulo César Vieira Gurgel
Roberto Romero Ramos
Marcos Silva Montenegro
Representantes do Ministério da Educação
Efetivo
Virgílio Augusto Sales Araripe
Suplente
José Wally Mendonça Menezes
Representantes da Categoria Econômica da

Pesca do Estado do Ceará
Efetivo
Francisco Oziná Lima Costa
Suplente
Eduardo Camarço Filho
Serviço Social da Indústria (SESI) | Conselho Representantes da Categoria Econômica da

Regional Pesca no Estado do Ceará
Presidente Efetivo
José Ricardo Montenegro Cavalcante Paulo de Tarso Theóphilo Gonçalves Neto
Suplente
Superintendente do Departamento Regional Eduardo Camarço Filho
do SESI-CE
Representantes dos Trabalhadores da
Indústria no Estado do Ceará
Delegados das Atividades Industriais
Efetivo
Efetivos Agenor Lopes da Silva
Lauro Martins de Oliveira Filho
Luiz Francisco Juaçaba Esteves Suplente
André de Freitas Siqueira Raimundo Lopes Júnior
Francisco Lélio Matias Pereira
Suplentes
Abdias Veras Neto
Carlos Rubens Araújo Alencar Instituto Euvaldo Lodi (IEL)
Geraldo Bastos Osterno Júnior
José Sampaio de Souza Filho
Diretor-Presidente
Representantes do Ministério do Trabalho e
Superintendente
Previdência Danadette Andrade Nunes
Efetivo
Fábio Zech Sylvestre
Suplente
Arnaldo Torres Amaral
Representantes do Governo do Estado do

Ceará
Efetivo
Denilson Albano Portácio
Suplente
Paulo Venício Braga de Paula
Agência Brasileira de Desenvolvimento Observatório da Indústria (Sistema FIEC)

Industrial – ABDI
Líder
Diretoria-Executiva José Sampaio de Souza Filho
Presidente
Igor Nogueira Calvet Gerente
Guilherme Muchale
Diretor de Desenvolvimento Produtivo e
Tecnológico Coordenação
Carlos Geraldo Santana de Oliveira Laís Veloso Cavalcante
Diretor de Gestão
Valder Ribeiro de Moura Supervisão Técnica:
David Guimarães Coelho
Unidades Finalísticas Eduarda Fernandes Lustosa de Mendonça
Rayssa Alexandre Costa
Unidade de Transformação Digital – UTD
Adryelle Pedrosa Fontes Autores
José Wilson Brito
Unidade de Difusão de Tecnologias – UDT Silvia Patricia da Silva Duarte
Bruno Jorge Soares
Unidade de Projetos Especias – UPE Desenvolvimento do BI:

Cynthia Araújo Nascimento Mattos Wilkerson Carvalho Fernandes
Unidade de Novos Negócios – UNN

Tiago Chagas Faierstein
Equipe técnica e de projetos:
Unidade de Planejamento e Gestão Digital – Adail Viana Neto
UPGD Adauto Bezerra Neto
Roberta Rodrigues Nunes Aline Campelo Valente
Aline Maria de Almeida Santos
Aline Mota Albuquerque
Amanda de Sousa Oliveira
Ana Beatriz Leite
Ana Kelly da Costa Quinto
Angelo Guimarães Simão
Camila Almeida Assunção
Camile Silva Pinheiro
Carlos Eduardo Viana Valente
Cibele Mayra Viana Lourenço
Cloves Anderson Mendes Pinho
Dayane Cavalcante Sampaio
David Guimarães Coelho
Dennis dos Santos Cardoso Vitor Hugo de Goes Sampaio

Djyllier Garcia da Silva Wilkerson Carvalho Fernandes
Eduarda Fernandes Lustosa de Mendonça
Eduardo Luiz Gomes
Estagiários:
Elandio Cavalcante de Amorim Neto
Ana Geysa da Silva Souza
Emanuelle Pizzinatto Farezin
Cíntia Farias de Brito
Emília Cristina Viana Barros
Gladson Rabelo Freitas
Evandro de Lima Magalhães
Lívia Vitória Oliveira Rodrigues
Felipe Pinho Costa
Otto Medeiros de Menezes
Francisco José Matos Nogueira Filho
Gabriel Vidal Gaspar
Guilherme Muchale de Araújo
Hélio Rocha Vieira de Couto Junior
Indira Ponte Ribeiro
Isadora Gonçalves Costa Osterno
Jéssica Patricia Capistrano
Joelma dos Santos Dias
Jonathan Marcio Amancio Sales
Josânia Freitas da Cunha
José Wilson Aquino de Brito
Juliana Lima de Freitas
Julyene Lopes Figueiredo
Kerollyne Carvalho
Laila Suelen Teles Silva
Laís Marques Moreira
Lais Veloso Cavalcante
Leilamara do Nascimento Andrade
Leilson da Silva Barbosa
Letícia Alves Vital Cavalcante Mota
Lígia Alves Viana
Lucas Duarte
Lucas Emerson Morais da Silveira
Matheus Ferreira da Rocha
Miquéias Silva Araujo
Nádia Sneyle Teobaldo dos Santos
Nathália Duarte Fernandes
Ohanna Larissa Fraga Pereira
Pamella Maria Nogueira Moreira Silva
Paola Renata da Silva Fernandes
Paulo Mateus Barros Rodrigues
Rafael Padilha
Raphaela Rodrigues Nobre de Aquino Belchior
Rayssa Alexandre Costa
Rejane de Paula Guerreiro
Ricardo Garcia Machado Vianna
Rodolfo Finatti
Sara Sant’Ana Maranhão
Silvia Patricia da Silva Duarte
Simone Sartori
Sulaneide Bastos de Souza
8
Realização
Confederação Nacional da Indústria (CNI)
Presidente
Robson Braga de Andrade
Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC)
Presidente
Serviço Social da Indústria – Departamento Regional do Ceará (SESI-CE)
Superintendente Regional
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional do Ceará (SENAI-CE)
Diretor Regional
Instituto Euvaldo Lodi – Departamento Regional do Ceará (IEL-CE)
Superintendente
Danadette Andrade Nunes
Observatório da Indústria (Sistema FIEC)
Líder
José Sampaio de Souza Filho
Gerente
Guilherme Muchale
9
Sumário
12 21 36
Introdução
Dimensão
Capacidades
Dimensão
Resultados
Índice FIEC de 14 Investimento Público 22 Competitividade Global 38

Inovação dos Estados em Ciência e
Tecnologia Intensidade 40
Resultado Geral 17 Tecnológica
Capital Humano – 24
Índice de 18 Graduação Propriedade Intelectual 42
Capacidades
Capital Humano – 26 Produção Científica 44
Índice de Resultados 19 Pós-Graduação
Empreendedorismo 46
Índice FIEC de 20 Inserção de Mestres 28
Inovação e Doutores
dos Estados
Instituições 30
Infraestrutura 32
Cooperação 34
48
Desempenho por Unidade Federativa
76
Desempenho
por Região
Acre 49 Paraíba 63 Sudeste 77
Alagoas 50 Paraná 64 Sul 78
Amapá 51 Pernambuco 65 Centro-Oeste 79
Amazonas 52 Piauí 66 Nordeste 80
Bahia 53 Rio de Janeiro 67 Norte 81
Ceará 54 Rio Grande do Norte 68
Distrito Federal 55 Rio Grande do Sul 69
Espírito Santo 56 Rondônia 70
82
Goiás 57 Roraima 71
Maranhão 58 Santa Catarina 72
Mato Grosso 59 São Paulo 73
Mato Grosso do Sul 60 Sergipe 74
Minas Gerais 61 Tocantins 75
Pará 62
Referências
1. Introdução
A inovação é um aspecto determinante no ou radical, com transformações disruptivas
processo de desenvolvimento de um país. do padrão estabelecido. Essa complexidade
Além de melhorar a competitividade das em- intrínseca, em um ambiente de profundas
presas, ela consegue aproximar as economias mudanças como as que vivemos atualmente
em desenvolvimento – como é o caso do Bra- com a 4ª Revolução Industrial, cria ameaças e
sil – da fronteira tecnológica dos países líderes oportunidades ilimitadas para diversos atores.
do mercado global. Esse processo apresenta a

As mudanças tecnológicas observadas nos
capacidade de promover a geração de rique-
últimos anos caracterizam uma economia global
za interna e, consequentemente, o crescimen-
baseada no conhecimento, com transformações
to econômico local.
cada vez mais céleres e desafiadoras. Essa
Assim, trata-se de um tema presente na pauta tendência persiste para o futuro, com mudanças
de discussão de diversos stakeholders, como ainda mais revolucionárias, de forma que temas
formuladores de política ou tomadores de de- como inteligência artificial, indústria 4.0, Internet
cisão em ambientes organizacionais e institu- das Coisas (IoT) e cidades inteligentes estimulam
cionais de uma região ou de um país. É tema e, ao mesmo tempo, usufruem dos processos
recorrente na literatura técnica e científica, inovadores empreendidos na sociedade.
como relatórios do Banco Mundial, do Fórum

Preocupar-se em inovar não é mais uma
Econômico Mundial, das Nações Unidas, da
opção. Esse fenômeno tornou-se ainda mais
Organização para a Cooperação e Desenvol-
mandatório com a pandemia da COVID-19,
vimento Econômico (OCDE) e da Organização
quando as organizações e a sociedade
Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI),
precisaram se adaptar a um cenário atípico a
bem como nos mais variados periódicos e
partir do uso de novas tecnologias e processos.
eventos acadêmicos.
Dessa forma, a inovação foi protagonista
A inovação pode ocorrer de diferentes formas, desse processo e permanece como fator de
seja a partir da inovação de produtos, de extrema relevância no contexto da economia
processos ou de modelos de negócio, com global, ainda marcada por interrupções das
efeitos variados – incremental, envolvendo cadeias globais de valor – sejam por conflitos
melhorias perceptíveis, mas não disruptivas; epidemiológicos ou de crise geopolítica.
12
Em 2022, o Brasil ocupou a 54ª colocação tente do crescimento econômico global. Além
dentre 132 países no ranking do Índice Global disso, os mercados nacionais encontram-se
de Inovação (IGI), divulgado pela OMPI, mesmo cada vez mais protecionistas, o que se carac-
apresentando o 12º maior Produto Interno teriza por uma estagnação do consumo agre-
Bruto (PIB) da economia global. Isto é, há uma gado internacional, uma contração da renda
disparidade de posições entre o IGI e o PIB do per capita, o aumento do desemprego, produ-
Brasil, demonstrando um desnível entre o poder tividade em queda e dificuldades fiscais nas
econômico e o potencial efetivo do país para economias nacionais e regionais.
inovar. Por outro lado, é importante ressaltar

Por outro lado, esse ambiente econômico
que o Brasil tem um bom desempenho para um
adverso é exatamente o que justifica a iminência
país de renda média elevada, bem como vem
da inovação. São nas crises que nascem
apresentando melhorias desde 2019 (DUTTA et
os novos paradigmas, pois a necessidade
al., 2022).
de adaptação fomenta a evolução – a
Entre os países da América Latina e Caribe, o chamada destruição criativa. Dessa forma, é
Brasil figurou pela primeira vez entre as três pri- fundamental elaborar uma agenda orientada
meiras colocações da região, ocupando a 2ª para a mudança tecnológica no curto prazo e
posição, atrás somente do Chile (50ª). Dentre estrutural no longo prazo. Para tanto, precisa-
os cinco países que formam o grupo BRICS, o se observar as capacidades e os resultados
Brasil subiu uma posição, ficando em 4º lugar, atuais associados à inovação, capacitando
pontuando atrás da China (11ª), da Índia (40ª), os diversos agentes e interligando variáveis
da Rússia (47ª), mas à frente da África do Sul complementares.
(61ª).
O Sistema FIEC, que segue contribuindo para
A inovação, em si, apresenta um caráter de a construção de agendas de desenvolvimento,
considerável incerteza. Isso se deve à natureza elaborou a quarta edição do Índice FIEC de
e ao caráter muitas vezes pró-cíclico de Inovação dos Estados. O propósito desse índice
investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento é mapear os principais pontos relacionados à
(P&D). Ainda assim, tal incerteza se mostra ainda inovação, bem como mensurar o patamar em
mais acentuada por diversas macrotendências que os estados brasileiros se encontram. Dessa
econômicas globais. forma, o índice oferece subsídio informacional
para o desenvolvimento de políticas públicas

As consequências da crise pandêmica do co-
que fomentem um ecossistema inovador
ronavírus e do conflito bélico entre Ucrânia e
no Brasil entre empresários, universidades,
Rússia ainda dificultam uma retomada consis-
entidades públicas e o terceiro setor.
13
2. O Índice FIEC de
Inovação dos
Estados
O Índice FIEC de Inovação assenta-se no entendimento de que
a inovação consiste em um conjunto de complexidades, com
características, causas e consequências próprias de cada
ambiente. A natureza complexa da inovação faz com que
muitas pesquisas ainda busquem uma forma de mensurá-
la (HOLGERSSON; KEKEZI, 2018), sem que se tenha, obviamente,
um modelo único para a diversidade dos ambientes existentes
mundo afora. Daí a importância da proposição de medidas
voltadas a indicar o nível de inovação em regiões ou países
específicos.
A FIEC desenvolve um esforço de trabalho para aferir uma medida
indicativa de inovação para as 27 unidades federativas do Brasil.
Com o índice elaborado, é possível embasar a compreensão
de contextos e estruturas dos ambientes organizacional e
institucional ou mesmo subsidiar políticas e tomadas de
decisão. Para isso, constrói-se um índice composto (BENELI,
2019; HOLGERSSON; KEKEZI, 2018), englobando um conjunto de 22
subindicadores, que resultam em 12 indicadores, divididos em 2
dimensões: Capacidades e Resultados.
14
A dimensão Capacidades captura a estrutura de promoção à
inovação nos estados, na forma de disponibilidade de recursos
que potencializam a produtividade na criação de produtos,
processos e negócios inovadores. Essa dimensão é composta de
sete indicadores: i) Investimento Público em Ciência e Tecnologia;
ii) Capital Humano – Graduação; iii) Capital Humano – Pós-
Graduação; iv) Inserção de Mestres e Doutores; v) Instituições;
vi) Infraestrutura; e vii) Cooperação.
Já a dimensão Resultados ilustra o desempenho que reflete a
inovação em si nos estados, na forma de posicionamento no
ambiente, que proporciona dinâmica e competitividade com teor
inovador. São cinco indicadores nessa dimensão: i) Competitividade
Global; ii) Intensidade Tecnológica; iii) Propriedade Intelectual; iv)
Produção Científica; e v) Empreendedorismo.
Os indicadores representam aspectos relevantes de serem
fomentados para o desenvolvimento econômico dos estados,
principalmente por serem motores de produtividade e
competitividade. Em conjunto, os indicadores compõem o Índice
de Inovação, cujo resultado identifica as posições dos estados
brasileiros de acordo com esses aspectos.
Na próxima seção, é possível acompanhar visualmente o
índice completo, seguido pelos resultados gerais, resultados
nas dimensões Capacidade e Resultados, bem como em cada
indicador específico, além do desempenho por unidade federativa.
15
Índice FIEC de
Inovação dos
Estados
Índice de Índice de
Capacidades Resultados
Investimento Público em Competitividade

Ciência e Tecnologia Global
Capital Humano: Intensidade

Graduação Tecnológica
Capital Humano: Propriedade

Pós-Graduação Intelectual
Inserção de Mestres Produção

e Doutores Científica
Instituições
Empreendedorismo
Infraestrutura
Cooperação
16
3. Resultado Geral
O top 5 no Índice de Inovação é composto com os piores resultados no ranking geral. O
por: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Nordeste aparece em quarto lugar entre as
Sul, Santa Catarina e Paraná. Na dimensão regiões. O Sudeste é a região com melhores
de Capacidades, os primeiros colocados se rankings nos indicadores de Capacidades e
repetem, sendo novamente: São Paulo, Rio Resultados; já a região Norte apresentou os
de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina piores resultados nas duas dimensões.
e Paraná. Enquanto isso, na dimensão de

O Ceará ocupa o 11º lugar atualmente no índice
Resultados, a ordem é: São Paulo, Santa Catarina,
geral, ficando na 9ª posição em Capacidades
Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. Pode-
e assumindo a 12ª posição em Resultados. É o
se observar uma predominância de estados das
2º entre os estados nordestinos, ficando atrás
regiões Sul e Sudeste entre os mais inovadores.
apenas de Pernambuco (8º) no índice geral. No
Já aqueles com as piores colocações no índice
que concerne o desempenho por dimensões,
geral são Tocantins (27º), Amapá (26º), Piauí
o Ceará e outros onze estados apresentam
(25º), Alagoas (24º) e Acre (23º).
melhores posições em Capacidades que em
Considerando os indicadores, São Paulo é o Resultados, três estados ocuparam posições
1º colocado em Investimento Público em C&T, iguais em ambas as dimensões e doze estados
Capital Humano - Graduação, Capital Humano apresentam melhor colocação em Resultados
- Pós-Graduação, Instituições, Competitividade que em Capacidades.
Global, Propriedade Intelectual, Produção

Melhor posicionamento em Capacidades em
Científica e Empreendedorismo. Ademais,
relação a Resultados – como o caso do Ceará
o Rio de Janeiro é o melhor em Inserção de
– sugere uma aptidão ociosa, isto é, uma
Mestres e Doutores, o Distrito Federal ocupa a
capacidade com maior potencial que seu real
1ª posição em Infraestrutura, o Rio Grande do
desempenho sugere, indicando potencial para
Sul é o mais bem colocado em Cooperação,
melhor aproveitamento das capacidades
e o Amazonas assume a melhor posição em
para maior efetividade de inovação. Já o
Intensidade Tecnológica.
contrário, ou seja, melhor posicionamento na
A região com maior inovação é a Sudeste, dimensão Resultados que em Capacidades,
seguida da região Sul. Já a região Norte indica que a unidade federativa utiliza os
apresentou, em média, os resultados mais recursos disponíveis de uma forma mais
baixos nos aspectos avaliados, tendo Acre, eficiente para o fomento da inovação do que
Amapá e Tocantins entre os cinco estados suas capacidades inicialmente sugeririam.
17
Índice de Capacidades
Índice Ranking Ranking Comparação
UF
2022 2022 2021 2022-2021
SÃO PAULO 0,803 1 1 =
RIO DE JANEIRO 0,602 2 2 =
RIO GRANDE DO SUL 0,459 3 3 =
SANTA CATARINA 0,411 4 5 ▲
PARANÁ 0,402 5 4 ▼
Minas Gerais 0,366 6 6 =
Distrito Federal 0,343 7 7 =
Espírito Santo 0,297 8 8 =
Ceará 0,265 9 9 =
Pernambuco 0,245 10 12 ▲
Bahia 0,242 11 17 ▲
Mato Grosso do Sul 0,240 12 11 ▼
Mato Grosso 0,235 13 19 ▲
Rondônia 0,231 14 10 ▼
Paraíba 0,221 15 14 ▼
Goiás 0,205 16 16 =
Rio Grande do Norte 0,200 17 13 ▼
Pará 0,194 18 18 =
Sergipe 0,192 19 15 ▼
Roraima 0,189 20 21 ▲
Amazonas 0,184 21 20 ▼
Maranhão 0,175 22 25 ▲
Alagoas 0,171 23 23 =
Acre 0,168 24 24 =
Amapá 0,166 25 22 ▼
Piauí 0,147 26 26 =
Tocantins 0,105 27 27 =

Região
2022 2022 2021 2022-2021
Sudeste 0,851 1 1 =
Sul 0,467 2 2 =
Centro-Oeste 0,206 3 4 ▲
Nordeste 0,155 4 3 ▼
Norte 0,111 5 5 =
18
Índice de Resultados
UF
2022 2022 2021 2022-2021
SÃO PAULO 0,915 1 1 =
SANTA CATARINA 0,465 2 2 =
PARANÁ 0,389 4 4 =
MINAS GERAIS 0,343 5 5 =
Rio de Janeiro 0,336 6 6 =
Amazonas 0,322 7 7 =
Pernambuco 0,265 8 8 =
Goiás 0,202 11 11 =
Ceará 0,191 12 15 ▲
Sergipe 0,190 13 13 =
Rio Grande do Norte 0,182 14 14 =
Bahia 0,179 15 12 ▼
Paraíba 0,129 16 16 =
Mato Grosso do Sul 0,091 17 17 =
Pará 0,081 18 18 =
Mato Grosso 0,071 19 19 =
Rondônia 0,070 20 27 ▲
Maranhão 0,063 21 21 =
Piauí 0,061 22 22 =
Acre 0,056 23 20 ▼
Roraima 0,049 24 23 ▼
Alagoas 0,037 25 25 =
Tocantins 0,030 26 24 ▼
Amapá 0,013 27 26 ▼

Região
2022 2022 2021 2022-2021
Sudeste 0,971 1 1 =
Sul 0,650 2 2 =
Norte 0,083 5 5 =
19
Índice FIEC de Inovação dos Estados

UF
2022 2022 2021 2022-2021
SÃO PAULO 0,859 1 1 =
RIO DE JANEIRO 0,469 2 4 ▲
SANTA CATARINA 0,438 4 2 ▼
PARANÁ 0,395 5 5 =
Amazonas 0,253 10 8 ▼
Ceará 0,228 11 11 =
Bahia 0,210 12 13 ▲
Goiás 0,204 13 12 ▼
Rio Grande do Norte 0,191 14 15 ▲
Sergipe 0,191 15 14 ▼
Paraíba 0,175 16 16 =
Rondônia 0,150 19 19 =
Pará 0,138 20 18 ▼
Roraima 0,119 21 22 ▲
Maranhão 0,119 22 23 ▲
Acre 0,112 23 21 ▼
Alagoas 0,104 24 24 =
Piauí 0,104 25 26 ▲
Amapá 0,089 26 25 ▼
Tocantins 0,068 27 27 =

Região
2022 2022 2021 2022-2021
Sudeste 0,911 1 1 =
Sul 0,559 2 2 =
Norte 0,097 5 5 =
20
4. Dimensão
Capacidades
21
4.1 Investimentos Públicos em

Ciência e Tecnologia
A inovação está associada a um elevado Esse indicador é obtido por três variáveis:
grau de incerteza quanto aos seus resultados, i) despesas em PD&I, que englobam
de modo que os investimentos contêm desenvolvimento científico, desenvolvimento
riscos e, às vezes, requerem um longo prazo tecnológico e engenharia mais difusão do
para maturação dos benefícios. Além disso, conhecimento em C&T; ii) despesas em
ainda é um processo de alto custo, no qual atividades correlatas de C&T, que reúnem
muitas vezes o agente inovador se apropria administração geral mais despesas de
apenas de uma pequena parcela dos demais subfunções em C&T; iii) despesa total
benefícios gerados, uma vez que os efeitos do estado. O indicador é calculado a partir da
de “transbordamento” fazem com que os soma das despesas em PD&I e em atividades
respectivos benefícios se difundam para além correlatas de C&T, dividida pela despesa total,
das fronteiras da organização inovadora por ponderada pela participação do estado no
meio de externalidades positivas. total de investimento em C&T do país.
Nesse ambiente de incertezas e riscos, é São Paulo (1º), Rio de Janeiro (2º) e Espírito
essencial o papel do poder público como Santo (3º) são os três primeiros colocados
financiador de investimento em inovação. em Investimento Público em C&T. Por outro
Ao criar um ambiente propício, realizando lado, os estados com pior desempenho são
investimentos de maneira eficiente e Roraima (27º), Rio Grande do Norte (26º) e
fornecendo apoio direcionado, o setor Tocantins (25º).
público pode ser altamente eficaz em mitigar
obstáculos e estimular o setor privado a investir O Ceará ocupa a 13ª colocação no ranking
em inovação. Parte fundamental desse apoio nacional em Investimento Público em C&T,
ocorre por meio do Investimento Público em sendo o 3º estado nordestino nesse indicador,
Ciência e Tecnologia (C&T), que funciona ficando atrás somente de Piauí (4º) e Alagoas
como catalizador do investimento privado, (9º).
atraindo novos atores e compartilhando os
riscos inerentes ao processo.
Subindicador:
1. Participação da despesa pública em Ciência e Tecnologia em relação à despesa
total, ponderada pela participação relativa do estado no investimento em C&T
nacional.
Fonte:
Tesouro Nacional (2021).
22
Investimento Público em Ciência e Tecnologia

UF
2022 2022 2021 2022-2021
SÃO PAULO 1,000 1 1 =
ESPÍRITO SANTO 0,089 3 4 ▲
PIAUÍ 0,069 4 5 ▼
DISTRITO FEDERAL 0,058 5 7 ▲
Pará 0,049 6 17 ▲
Acre 0,048 7 9 ▲
Paraná 0,043 8 3 ▼
Alagoas 0,041 9 6 ▼
Rio Grande do Sul 0,036 10 8 ▼
Amazonas 0,035 11 11 =
Minas Gerais 0,028 12 13 ▲
Ceará 0,026 13 10 ▼
Mato Grosso 0,025 14 12 ▼
Bahia 0,013 16 15 =
Goiás 0,012 17 19 ▲
Maranhão 0,008 18 16 ▼
Sergipe 0,006 19 18 ▼
Mato Grosso do Sul 0,004 20 22 ▲
Santa Catarina 0,003 21 20 ▼
Rondônia 0,002 22 24 ▲
Amapá 0,001 23 23 =
Paraíba 0,001 24 21 ▼
Tocantins 0,000 25 25 =
Roraima 0,000 27 27 =

Região
2022 2022 2021 2022-2021
Sudeste 1,000 1 1 =
Nordeste 0,041 2 3 ▲
Norte 0,018 3 5 ▲
Centro-Oeste 0,007 4 4 =
Sul 0,000 5 2 ▼
23
4.2 Capital Humano – Graduação
O indicador de Capital Humano em nível e população total do estado, ponderada pela

de graduação tem como objetivo captar a participação do estado no total de concluintes
disponibilidade de oferta de mão de obra do país; o segundo subindicador reflete a
em áreas tecnológicas, que englobam os qualidade da formação, expressa pela média
cursos de Ciências, Tecnologia, Engenharia do CMG. Assim, calcula-se o nível de capital
e Matemática (CTEM) e formam profissionais humano de graduados pela média entre os
cujas atividades são mais propensas ao dois subindicadores.
desenvolvimento do processo de inovação.
Em consonância com o Índice Global de O estado que ocupa a primeira colocação
Capital Humano, do Fórum Econômico no ranking nacional é São Paulo, seguido por
Mundial (2017), esse indicador visa refletir Minas Gerais (2º) e Santa Catarina (3º). Os
habilidades que subsidiem a produtividade estados com menor desempenho em termos
no mundo do trabalho e a inovação nas de capital humano no nível graduação são
organizações, tendo um recorte que procura Piauí (27º), Roraima (26º) e Acre (25º). Os
captar quantidade e qualidade da formação. estados das regiões Sudeste e Sul ocupam
as primeiras posições no país, o que explica o
As variáveis utilizadas são três: i) quantidade fato de essas regiões apresentarem a melhor
de concluintes de ensino superior em performance em produtividade do capital
áreas tecnológicas; ii) população estadual; humano.
iii) média obtida no Conceito Médio de
Graduação (CMG), do Instituto Nacional de O Ceará aparece em 10º lugar na classificação,
Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), sendo o 10º em termos de quantidade de
componente do Índice Geral de Cursos (IGC), graduados per capita e o 10º no que se refere
que atribui notas conforme a qualidade dos à qualidade média dos cursos de graduação
cursos de graduação especificamente. O em áreas tecnológicas. É o 2º estado entre os
indicador de capital humano é subdividido nordestinos, ficando atrás apenas de Sergipe
em dois subindicadores: o primeiro reflete (8º) no indicador geral.
a quantidade de capital humano formado,
sendo composto da relação entre concluintes
Subindicadores:
1. Quantidade de concluintes de ensino superior em áreas tecnológicas (Ciência,
Tecnologia, Engenharia e Matemática) em relação à população total, ponderada
pela participação do estado no total de concluintes em tais áreas nacionalmente.
2. Média do estado no Conceito Médio de Graduação (componente do IGC),
ponderada pela participação dos cursos tecnológicos em relação ao total de
cursos superiores.
Fonte:
INEP (2019, 2021).
24
Capital Humano - Graduação

UF
2022 2022 2021 2022-2021
SÃO PAULO 0,915 1 1 =
ESPÍRITO SANTO 0,515 4 3 ▼
Paraná 0,383 7 7 =
Sergipe 0,349 8 8 =
Amazonas 0,299 9 12 ▲
Ceará 0,287 10 10 =
Paraíba 0,278 11 9 ▼
Bahia 0,275 12 11 ▼
Rondônia 0,273 13 13 =
Pará 0,241 16 14 ▼
Goiás 0,225 17 16 ▼
Alagoas 0,114 21 22 ▲
Amapá 0,107 22 21 ▼
Maranhão 0,097 23 24 ▲
Tocantins 0,065 24 23 ▼
Acre 0,034 25 25 =
Roraima 0,012 26 26 =
Piauí 0,004 27 27 =

Região
2022 2022 2021 2022-2021
Sudeste 1,000 1 1 =
Sul 0,538 2 2 =
Nordeste 0,070 3 3 =
Norte 0,045 4 4 =
Centro-oeste 0,033 5 5 =
25
4.3 Capital Humano –

Pós-Graduação
Uma qualificação da força de trabalho em (CAPES). O primeiro subindicador mensura a
nível mais elevado implica em maiores quantidade de capital humano especializado
possibilidades de avanço tecnológico, tendo formado em relação à população total do
em vista seu papel nas atividades internas estado, ponderada pela participação do
de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação estado no total de titulados na pós-graduação
(PD&I) nas organizações. Nesse sentido, o nas áreas tecnológicas no país. Já o segundo
indicador de Capital Humano em nível de pós- reflete a qualidade da formação em nível pós-
graduação capta a capacidade de inovação graduado no estado. Com isso, calcula-se o
a partir da quantidade e da qualidade da nível de capital humano de pós-graduados
oferta de mão de obra em áreas tecnológicas, pela média entre os dois subindicadores.
notadamente oriundas de cursos das áreas
CTEM. Assim como o indicador Capital Humano Os resultados apontam São Paulo como o
– Graduação, a mensuração da quantidade e mais bem posicionado nesse indicador, sendo
da qualidade de oferta de mão de obra com também o primeiro nos dois subindicadores. O
qualificação em nível pós-graduado busca Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul assumem,
refletir o impulso de processos de inovação respectivamente, a 2ª e a 3ª colocação. Na
nas atividades econômicas, em harmonia última posição encontra-se Amapá, seguido
com o Índice Global de Capital Humano, do de perto por Roraima (26º) e Tocantins (25º).
Fórum Econômico Mundial (2017).
O Ceará ocupa a 9ª posição no ranking

O indicador considera três variáveis: i) nacional, sendo o 2º entre os estados do
quantidade de titulados na pós-graduação Nordeste, atrás somente de Pernambuco
em cursos das áreas tecnológicas; ii) (8º). O estado cearense ocupa ainda a 11ª
população total do estado; iii) qualidade classificação em termos de quantidade de
média dos cursos oferecidos em cada estado, pós-graduados e a 8ª no que se refere à
tendo como parâmetro o Conceito Médio da qualidade na formação.
Avaliação Quadrienal da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Subindicadores:
1. Quantidade de titulados na pós-graduação em áreas tecnológicas (Ciência,
Tecnologia, Engenharia e Matemática) em relação à população total, ponderada
pela participação do estado no total de titulados na pós-graduação em tais áreas
nacionalmente.
2. Média de todos os cursos de pós-graduação na avaliação quadrienal de cursos.
Fonte:
CAPES (2019, 2020).
26
Capital Humano - Pós-Graduação

UF
2022 2022 2021 2022-2021
SÃO PAULO 1,000 1 1 =
PARANÁ 0,497 5 7 ▲
Distrito Federal 0,464 6 5 ▼
Ceará 0,349 9 9 =
Bahia 0,274 11 11 =
Espírito Santo 0,267 12 13 ▲
Paraíba 0,263 13 12 ▼
Pará 0,249 14 14 =
Goiás 0,237 15 15 =
Sergipe 0,191 17 17 =
Amazonas 0,173 18 18 =
Piauí 0,157 19 20 ▲
Maranhão 0,137 21 21 =
Acre 0,109 22 22 =
Rondônia 0,106 23 23 =
Alagoas 0,089 24 24 =
Tocantins 0,080 25 25 =
Roraima 0,046 26 26 =
Amapá 0,000 27 27 =

Região
2021 2021 2020 2021-2020
Sudeste 1,000 1 2 ▲
Sul 0,701 2 1 ▼
Norte 0,000 5 5 =
27
4.4 Inserção de Mestres

e Doutores
A formação de mestres e doutores possibilita e PD&I; ii) total de vínculos empregatícios na
a oferta de mão de obra mais qualificada indústria e em atividades de TIC e PD&I. Com
nos setores produtivos, contribuindo isso, obtém-se a proporção de vínculos de
positivamente para maior desenvolvimento mestres e doutores nos setores relacionados,
das atividades econômicas. Contudo, a potencializada pela participação do estado na
formação por si só não garante a efetiva quantidade de mestres e doutores inseridos
capacidade inovadora; é preciso que esse nesses setores nacionalmente, indicando um
potencial de capital humano especializado potencial inovador.
esteja inserido na economia. Além disso,
um enfoque em setores mais propensos O Rio de Janeiro destaca-se pela quantidade
a desenvolver inovações tecnológicas – relativa de mestres e doutores na indústria
tais como indústria e atividades ligadas à e nas atividades de TIC e PD&I. Em 2º lugar,
Tecnologia da Informação e Comunicação está o estado de São Paulo e, em 3º, o Distrito
(TIC) e à Pesquisa, Desenvolvimento e Federal. Os estados com pior desempenho
Inovação (PD&I) – tem maior potencial de nesse indicador foram Rondônia (27º),
explicitar ganhos de produtividade e de Maranhão (26º) e Tocantins (25º).
competitividade.
O Ceará ocupa a 11ª posição nesse indicador,

O indicador de Inserção de Mestres e Doutores situando-se, dentro da região, como o 2º
em setores produtivos ligados à indústria, à melhor colocado, ficando atrás somente do
TIC e à PD&I observa duas variáveis: i) total estado de Pernambuco (7º).
de vínculos empregatícios com mestrado e
doutorado na indústria e em atividades de TIC
Subindicador:
1. Participação relativa de mestres e doutores ocupados na indústria e em atividades
de TIC e de PD&I em relação ao total de ocupações, ponderada pela participação
nacional do estado na Indústria, em TIC e em PD&I.
Fonte:
RAIS (2020).
28
Inserção de Mestres e Doutores

UF
2022 2022 2021 2022-2021
SÃO PAULO 0,590 2 2 =
DISTRITO FEDERAL 0,271 3 3 =
PARANÁ 0,098 4 4 =
Amazonas 0,025 10 9 ▼
Ceará 0,021 11 11 =
Bahia 0,014 12 13 ▲
Acre 0,013 13 12 ▼
Pará 0,009 14 18 ▲
Paraíba 0,008 15 15 =
Sergipe 0,008 16 14 ▼
Goiás 0,008 17 20 ▲
Alagoas 0,004 20 19 ▼
Amapá 0,004 21 21 =
Piauí 0,004 22 23 ▲
Roraima 0,001 23 22 ▼
Tocantins 0,000 25 24 ▼
Maranhão 0,000 26 26 =
Rondônia 0,000 27 27 =

Região
2021 2022 2021 2022-2021
Sudeste 1,000 1 1 =
Sul 0,141 2 2 =
Norte 0,000 5 5 =
29
4.5 Instituições
As instituições consistem em um fator deter- Nacional de Justiça (CNJ) e de transparên-

minante para vários aspectos socioeconômi- cia pública da Controladoria Geral da União
cos. Elas podem ser classificadas em duas ca- (CGU) e a classificação de capacidade fiscal
tegorias: as formais (regras, leis e governança do Tesouro Nacional. O indicador Instituições é
pública) e as informais (normas de compor- obtido pela média entre esses parâmetros.
tamento, convenções e governança privada),
sendo ambas relevantes para o desenvolvi- O estado de São Paulo é o 1º em termos de
mento. Um bom ambiente institucional, no que desempenho institucional, acompanhado por
tange aos negócios, é caracterizado por efici- Paraíba (2º) e Rondônia (3º). Os estados com
ência, transparência e equilíbrio do setor pú- resultados mais desfavoráveis são Rio Grande
blico, segundo o Fórum Econômico Mundial. do Norte (27º), Tocantins (26º) e Roraima
(25º). No subindicador de produtividade do
A boa governança institucional cumpre dois judiciário, São Paulo se destaca em primeiro
papéis fundamentais na inovação: reduz os lugar e é o único estado com nota máxima
custos de transação e gera confiança para nesse subindicador, seguido de Minas Gerais
investimentos de risco. Nesse sentido, as pro- e Rio de Janeiro. Já em transparência pública,
xies aqui utilizadas para mensurar o ambien- destacam-se os estados de Espírito Santo,
te institucional são: i) agilidade da Justiça do Minas Gerais e Ceará com as melhores
Trabalho; ii) transparência pública; iii) saúde posições no ranking. Por fim, destacam-
fiscal dos governos estaduais. A primeira con- se os estados de Espírito Santo, Paraíba,
tribui para a redução dos custos de transação, Mato Grosso, Rondônia e Roraima como os
ao passo que as duas últimas são altamente mais bem classificados no que concerne à
relevantes para dar confiança ao setor priva- capacidade fiscal.
do em investir em atividades produtivas ino-
vadoras. O Ceará é o 5º colocado no indicador e, entre
os estados do Nordeste, ocupa a 2ª posição.
O indicador é composto de classificações ou Em termos regionais, é o 1º em produtividade
escores calculados antecipadamente por en- do judiciário e o 2º em capacidade fiscal, além
tes públicos, ou seja, utilizam-se os indicado- de, como já mencionado, ser o 1º do Nordeste
res de produtividade do judiciário do Conselho em transparência pública.
Subindicadores:
1. Agilidade jurídica: índice de produtividade comparada da Justiça do Trabalho.
2. Transparência pública: notas obtidas pelos governos estaduais em transparência
pública.
3. Capacidade fiscal dos estados: capacidade de pagamento dos governos estaduais.
Fontes:
CNJ (2021);
CGU (2020);
Tesouro Nacional (2021).
30
Instituições

UF
2022 2022 2021 2022-2021
SÃO PAULO 0,863 1 1 =
PARAÍBA 0,764 2 8 ▲
RONDÔNIA 0,756 3 2 ▼
PARANÁ 0,716 4 3 ▼
CEARÁ 0,711 5 4 ▼
Minas Gerais 0,665 10 5 ▼
Distrito Federal 0,625 11 12 ▲
Amapá 0,611 12 16 ▲
Maranhão 0,603 14 22 ▲
Alagoas 0,554 15 13 ▼
Bahia 0,544 16 20 ▲
Goiás 0,542 17 10 ▼
Sergipe 0,514 18 17 ▼
Rio de Janeiro 0,489 19 18 ▼
Piauí 0,487 20 25 ▲
Rio Grande do Sul 0,480 21 11 ▼
Amazonas 0,468 22 21 ▼
Pará 0,466 23 19 ▼
Acre 0,444 24 23 ▼
Roraima 0,333 25 27 ▲
Tocantins 0,332 26 26 =

Região
2021 2021 2020 2021-2020
Sudeste 0,706 1 1 =
Sul 0,529 3 2 ▼
Norte 0,357 5 4 ▼
31
4.6 Infraestrutura
O nível de conectividade dos estados é crucial da média deles, o indicador em si.

para os indivíduos e as organizações desem-
penharem seu papel econômico na socieda- O indicador de Infraestrutura seleciona qua-
de. Os acessos à informação, à comunicação tro variáveis: i) quantidade de acesso à ban-
bem como ao conhecimento estão condicio- da larga; ii) velocidade média de banda larga
nados à conectividade de um modo geral, por contratada; iii) cobertura municipal com fibra
isso o nível de conectividade pode oportunizar ótica; iv) população total do estado. Com isso,
ou dificultar a inovação. Um ambiente inova- calculam-se os subindicadores e, a partir da
dor requer uma infraestrutura conectada à média deles, o indicador de Infraestrutura.
internet. Assim, uma infraestrutura de amplo
acesso à telecomunicação de qualidade, dis-
O Distrito Federal é a unidade federativa de
tribuída à população com alta velocidade e
melhor resultado de Infraestrutura, seguida
dotada de considerável capacidade de banda
por Santa Catarina (2ª) e São Paulo (3ª). Entre
larga, é basilar para efetivar as capacidades
os estados com pior resultado, estão Tocan-
de inovação. É exatamente esse aparato de
tins (27º), Amazonas (26º) e Piauí (25º). San-
conectividade que o indicador de Infraestrutu-
ta Catarina é responsável pelo melhor acesso
ra captura.
per capita à banda larga, enquanto Bahia tem
a melhor velocidade média. Distrito Federal,
O Índice FIEC mensura o indicador de Infraes- Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro dis-
trutura em consonância com o IGI, publicado põem de 100% de cobertura municipal com fi-
pela OMPI. O indicador é composto de três su- bra ótica.
bindicadores de telecomunicação: acesso per
capita à banda larga, velocidade média de
No ranking geral do indicador, o Ceará é o 11º
banda larga e cobertura municipal com fibra
colocado, ocupando a 2ª posição dentre os
ótica. O indicador de Infraestrutura seleciona
estados nordestinos, atrás somente da Bahia
quatro variáveis: i) quantidade de acesso à
(7º). Em acesso à banda larga, encontra-se na
banda larga; ii) velocidade média de banda
13ª posição, e na 7ª colocação em cobertura
larga contratada; iii) cobertura municipal com
de fibra ótica. Por outro lado, é o 20º estado em
fibra ótica; iv) população total do estado. Com
termos de velocidade média da banda larga.
isso, calculam-se os subindicadores e, a partir
Subindicadores:
1. Quantidade total de acessos de banda larga per capita.
2. Velocidade média de banda larga contratada.
3. Percentual de municípios com fibra ótica instalada.
Fonte:
ANATEL (2021).
32
Infraestrutura

UF
2022 2022 2021 2022-2021
DISTRITO FEDERAL 0,831 1 1 =
SÃO PAULO 0,783 3 4 ▲
PARANÁ 0,741 4 5 ▲
RIO DE JANEIRO 0,726 5 3 ▼
Rio Grande do Sul 0,705 6 6 =
Bahia 0,658 7 18 ▲
Roraima 0,594 9 10 ▲
Ceará 0,566 11 7 ▼
Espírito Santo 0,544 13 12 ▼
Acre 0,541 14 15 ▲
Rondônia 0,518 15 8 ▼
Amapá 0,502 16 11 ▼
Goiás 0,481 17 17 =
Maranhão 0,455 18 19 ▲
Alagoas 0,448 19 24 ▲
Pará 0,403 21 22 ▲
Sergipe 0,370 23 16 ▼
Paraíba 0,354 24 23 ▼
Piauí 0,342 25 26 ▲
Amazonas 0,318 26 25 ▼
Tocantins 0,277 27 27 =

Região
2022 2022 2021 2022-2021
Sul 0,667 1 1 =
Sudeste 0,579 2 2 =
Norte 0,333 4 4 =
33
4.7 Cooperação
Para a inovação, é imprescindível o estabeleci- total do estado. A partir do subindicador

mento de parcerias colaborativas no processo de parques tecnológicos per capita e do
de criação de valor inovador. A colaboração é subindicador de incubadoras e acelerados
importante por vários aspectos, como a divi- per capita, ponderados pelas respectivas
são de custos e riscos, o compartilhamento de participações do estado no total do país,
recursos e conhecimentos e, sobretudo, a par- tem-se o indicador de Cooperação.
ticipação em redes que ampliam a perspec-
tiva inovadora. A Cooperação, notadamente Os três estados da região Sul encontram-
aquela explicitada em parques tecnológicas e se nas melhores posições nesse indicador:
em incubadoras e aceleradoras, procura ca- Rio Grande do Sul (1º), Santa Catarina (2º)
minhar na direção da inovação aberta, inclusi- e Paraná (3º). Já os estados nas piores
va e sem barreiras às iniciativas com potencial posições são Amapá (27º), Alagoas (26º) e
de impacto inovador. Piauí (25º).
O indicador Cooperação é formado por quatro O Ceará aparece na 17ª colocação no

variáveis: i) número de parques tecnológicos; indicador nacional, mesma posição
ii) número de incubadoras; iii) número de ocupada no subindicador associado a
aceleradoras; iv) população total do estado. incubadoras e aceleradoras, e na 14ª posição
A partir dos subindicadores de parques do subindicador de parques tecnológicos.
tecnológicos, de incubadoras e de aceleradoras No Nordeste, o estado é o 3º mais bem
per capita, ponderados pelas respectivas posicionado, atrás do Rio Grande do Norte
participações do estado no total do país, tem- (6º) e de Pernambuco (10º). Observa-se
se o indicador de Cooperação. um posicionamento bastante aquém por
parte dos demais estados nordestinos no
O indicador Cooperação é formado por indicador.
quatro variáveis: i) número de parques
tecnológicos; ii) número de incubadoras;
iii) número de aceleradoras; iv) população
Subindicadores:
1. Número de parques tecnológicos per capita, ponderado pela participação do
estado no total de parques tecnológicos do país.
2. Número de incubadoras e aceleradoras per capita, ponderado pela participação do
estado no total de incubadoras e aceleradoras do país.
Fonte:
ANPROTEC (2021, 2020).
34
Cooperação

UF
2022 2022 2021 2022-2021
PARANÁ 0,547 3 3 =
RORAIMA 0,411 4 4 =
SÃO PAULO 0,396 5 5 =
Rondônia 0,084 12 12 =
Amazonas 0,059 14 14 =
Goiás 0,031 15 15 =
Tocantins 0,030 16 16 =
Ceará 0,030 17 17 =
Paraíba 0,026 18 18 =
Pará 0,025 19 19 =
Sergipe 0,015 21 21 =
Bahia 0,014 22 22 =
Acre 0,013 23 23 =
Maranhão 0,003 24 24 =
Piauí 0,002 25 25 =
Alagoas 0,002 26 26 =
Amapá 0,002 27 27 =

Região
2022 2022 2021 2022-2021
Sul 1,000 1 1 =
Sudeste 0,609 2 2 =
Norte 0,056 4 4 =
35
5. Dimensão
Resultados
36
37
5.1 Competitividade Global
A performance no comércio internacional das exportações tecnológicas dentro de um

de economias nacionais e regionais pode estado, em termos da participação relativa
revelar o nível de competitividade de setores das exportações tecnológicas no país; o
exportadores, que pode ser exemplificado segundo subindicador capta a diversidade
pela melhor ou pior qualificação e ou a concentração de setores exportadores
diversificação da pauta exportadora. No de alta e média-alta intensidade tecnológica,
Índice de Competitividade Global, elaborado aferida pelo índice Herfindahl-Hirschman
pelo Fórum Econômico Mundial (2019), adaptado. Desse modo, esse indicador
mesmo apresentando o 12º maior PIB do captura tanto a inserção internacional como
mundo e sendo a maior economia da região a sua qualificação.
latino-americana (2021), o Brasil só aparece
na 71ª posição no ranking global e na 8ª O 1º lugar no ranking é de São Paulo, que
na América Latina. Ainda de acordo com o apresenta tanto maior participação das
referido relatório, o Brasil precisa melhorar exportações de alta e média-alta tecnologia
seu grau de abertura econômica, bem como quanto maior diversidade da intensidade
equilibrar a integração tecnológica e os tecnológica do conteúdo exportado. Em 2º e
investimentos em capital humano. 3º lugar figuram Pernambuco e Amazonas,
respectivamente. Os estados que apresentam
O indicador de Competitividade Global menor resultado nesse indicador são Pará
considera as seguintes variáveis: i) valor (27º), Amapá (26º) e Alagoas (25º).
das exportações de alta e média-alta
intensidade tecnológica de estados e do O Ceará ocupa a 22ª posição no indicador,
país; ii) valor do total das exportações de sendo o 10º em participação das exportações
estados e do país. A intensidade tecnológica e 22º em diversificação exportadora. No
é definida conforme estudo da OCDE (2016). Nordeste, o estado é o 7º colocado, acima
O indicador é calculado considerando a somente da Paraíba (23º) e de Alagoas (25º).
média entre dois subindicadores: o primeiro
subindicador admite a participação relativa
Subindicadores:
1. Participação relativa das exportações de alta e média-alta intensidade tecnológica
no total de exportações sobre a participação das exportações totais do estado em
relação às exportações totais do país.
2. Diversidade dos setores tecnológicos exportadores.
Fonte:
MDIC (2021).
38
Competitividade Global

UF
2022 2022 2021 2022-2021
SÃO PAULO 1,000 1 1 =
PERNAMBUCO 0,832 2 3 ▲
AMAZONAS 0,774 3 2 ▼
Paraná 0,653 6 6 =
Rio de Janeiro 0,561 8 9 ▲
Sergipe 0,540 9 7 ▼
Goiás 0,452 10 12 ▲
Espírito Santo 0,430 13 11 ▼
Rondônia 0,411 15 26 ▲
Bahia 0,409 16 10 ▼
Acre 0,346 17 14 ▼
Roraima 0,325 18 17 ▼
Piauí 0,320 19 20 ▲
Maranhão 0,303 20 21 ▲
Ceará 0,259 22 19 ▼
Paraíba 0,160 23 23 =
Tocantins 0,157 24 22 ▼
Alagoas 0,146 25 24 ▼
Amapá 0,073 26 25 ▼
Pará 0,008 27 27 =

Região
2022 2022 2021 2022-2021
Sudeste 1,000 1 1 =
Sul 0,558 2 2 =
Norte 0,240 4 3 ▼
39
5.2 Intensidade Tecnológica
Os setores mais intensivos em tecnologia O indicador utiliza duas variáveis: i) total de

apresentam maior produtividade e são mais vínculos empregatícios em setores de alta e
competitivos, e ambas as condições são média-alta Intensidade Tecnológica, conforme
resultantes, dentre outros aspectos, de maior definido pela OCDE (2016); ii) total de vínculos
investimento em Pesquisa, Desenvolvimento empregatícios. A razão entre a primeira e a
e Inovação (PD&I). Apesar de a Intensidade segunda variável oferece a proporção de
Tecnológica contribuir para a capacidade de empregos em setores tecnológicos.
geração de inovação do sistema produtivo,
pelos transbordamentos de conhecimentos O estado com melhor performance no indicador
tecnológicos, ela só ocorre em um ambiente é o Amazonas, seguido por São Paulo (2º) e
inovador. Por conta disso, em nosso escopo, Santa Catarina (3º). A colocação do estado
ela é uma variável de Resultados, sendo amazonense é determinada pela presença da
uma consequência de acúmulo de capital Zona Franca de Manaus, onde existem várias
humano, inserção de mestres e doutores nos empresas de setores de alta e média-alta
setores tecnológicos e investimento público tecnologia, as quais absorvem grande parte da
em C&T. mão de obra local. Contrariamente ao ótimo
resultado do Amazonas, outros três estados do
Conforme a Pesquisa de Inovação - PINTEC Norte ocupam as últimas colocações, a saber:
(IBGE, 2017), os dispêndios internos com PD&I Roraima (27º), Amapá (26º) e Acre (25º).
no triênio 2015-2017 ultrapassaram R$ 25 Enquanto isso, os três estados do Sul estão
bilhões no Brasil. A Indústria teve uma queda entre os cinco mais bem posicionados.
na relação entre essas despesas e a receita
líquida de vendas, perfazendo apenas 1,65% O Ceará encontra-se em 7º lugar em empregos
em 2017. Ou seja, os investimentos privados de Intensidade Tecnológica, sendo o 1º estado
em tecnologia na indústria brasileira ainda da região Nordeste nesse indicador.
estão muito aquém dos níveis desejáveis.
Subindicador:
1. Participação relativa dos vínculos empregatícios em setores de alta e média-alta
intensidade tecnológica no total de vínculos empregatícios.
Fonte:
RAIS (2020).
40
Intensidade Tecnológica

UF
2022 2022 2021 2022-2021
AMAZONAS 1,000 1 1 =
SÃO PAULO 0,667 2 2 =
PARANÁ 0,478 5 5 =
Ceará 0,341 7 11 ▲
Goiás 0,261 8 8 =
Distrito Federal 0,221 11 7 ▼
Sergipe 0,169 12 12 =
Bahia 0,165 14 14 =
Maranhão 0,079 17 18 ▲
Pará 0,076 18 17 ▼
Paraíba 0,066 19 20 ▲
Alagoas 0,063 20 19 ▼
Piauí 0,053 22 21 ▼
Rondônia 0,036 23 24 ▲
Tocantins 0,027 24 23 ▼
Acre 0,017 25 25 =
Amapá 0,007 26 26 =
Roraima 0,000 27 27 =

Região
2022 2022 2021 2022-2021
Sul 1,000 1 1 =
Sudeste 0,885 2 2 =
Norte 0,233 3 3 =
41
5.3 Propriedade Intelectual
A geração da inovação incorre em criação A quantidade desses ativos por habitante

de valor difundido para toda a sociedade. expressa o desempenho em inovação nesse
Tão importante quanto a criação é a ensejo, mesmo quando levados em conta
proteção desses ativos inovadores, e por isso alguns problemas quanto à heterogeneidade
o mecanismo de registro merece destaque dos depósitos e registros, como o fato
também. O indicador Propriedade Intelectual de muitas inovações não passarem por
expressa o grau de ativos inovativos que são esse processo; ao peso idêntico atribuído,
criados e protegidos, permitindo melhoria desconsiderando o real impacto de cada
no nível de competitividade. Nesse sentido, ativo; à existência de diferenças setoriais; e
o indicador combina um portfólio de ativos, ao fato de que a inovação está acontecendo
em consonância com o Índice Global de em torno de métodos e processos de
Inovação, da OMPI. negócios tanto quanto em torno de produtos
específicos.
O indicador considera como variáveis: i)
depósitos de patentes; ii) registros de contratos São Paulo é o líder nacional, seguido por
de pesquisa; iii) depósitos de desenho industrial; Santa Catarina (2º) e Paraná (3º). Os estados
iv) depósitos de marcas; v) população total do com pior desempenho nesse indicador são
estado. Dada a significância do patenteamento Roraima (27º), Amapá (26º) e Acre (25º).
dentro do processo de inovação e da
apropriação de conhecimento, consideram- O Ceará ocupa a 14ª posição, sendo o 4º da
se um subindicador de patentes per capita, região, atrás de Pernambuco (10º), Bahia (11º)
ponderado pela participação do estado no total e Paraíba (12º). O estado cearense ocupa
de patentes do país, e outro subindicador, que a 15ª posição no subindicador de patentes,
congrega contratos, desenhos e marcas per mas a 11ª posição em contratos, desenhos e
capita, ponderado pela participação do estado marcas por habitante.
no total de contratos, desenhos e marcas do
país. A partir dos dois resultados, calcula-se
uma média, que, por fim, compõe o indicador
Propriedade Intelectual.
Subindicadores:
1. Número de patentes per capita ponderado pela participação do estado no total de
patentes do país.
2. Número de contratos de pesquisa, desenhos industriais e marcas per capita
ponderado pela participação do estado no total de contratos, desenhos e marcas
do país.
Fonte:
INPI (2021).
42
Propriedade Intelectual

UF
2022 2022 2021 2022-2021
SÃO PAULO 1,000 1 1 =
PARANÁ 0,270 3 2 ▼
Goiás 0,044 8 9 ▲
Bahia 0,022 11 13 ▼
Paraíba 0,021 12 7 ▼
Ceará 0,017 14 12 ▼
Sergipe 0,007 17 18 ▲
Alagoas 0,007 18 16 ▼
Pará 0,004 19 19 =
Amazonas 0,003 20 20 =
Maranhão 0,003 21 21 =
Tocantins 0,003 22 22 =
Rondônia 0,002 23 23 =
Piauí 0,002 24 24 =
Acre 0,001 25 25 =
Amapá 0,000 26 27 ▲
Roraima 0,000 27 26 ▼

Região
2022 2022 2021 2022-2021
Sudeste 1,000 1 1 =
Sul 0,584 2 2 =
Norte 0,000 5 5 =
43
5.4 Produção Científica
A pesquisa científica tem a capacidade de A unidade federativa de melhor performance

fomentar o desenvolvimento de sistemas foi São Paulo (1º), seguida do Rio de Janeiro
de inovação por meio de uma economia (2º) e do Rio Grande do Sul (3º). Os piores
baseada no conhecimento. Ao mesmo tempo, resultados em Produção Científica foram
o sucesso inovativo depende de como a esfera verificados em estados do Norte: Roraima
científica se conecta à esfera do mercado, (27º), Rondônia (26º) e Acre (25º). Essas
tendo em vista que o conhecimento precisa mesmas posições foram observadas no
ser transformado em bens e serviços que subindicador de quantidade de publicações.
atendam à sociedade. Assim, esse indicador Com relação à qualidade, os estados que
é um resultado de inovação teórica; porém, tiveram maior impacto foram Espírito Santo
para maior efetividade do seu impacto, é (1º), Santa Catarina (2º) e Rio Grande do
necessário que esse conhecimento se adapte Norte (3º). Onze estados apresentaram
às demandas do mercado. valor zero no índice de impacto científico,
evidenciando que apenas um grupo seleto
O indicador considera três variáveis: i) de universidades figuram entre as mais
quantidade de artigos publicados em expressivas em termos de qualidade da
periódicos de áreas tecnológicas; ii) impacto pesquisa em áreas tecnológicas.
científico das universidades do estado
(participação das publicações realizadas O Ceará figura na 12ª posição no indicador,
pelas universidades do estado entre as sendo o 11º colocado tanto no subindicador
10% mais citadas da mesma área de de quantidade de publicações quanto no
conhecimento); iii) população total do estado. de impacto científico. Na região Nordeste, o
Dessa forma, ele mensura a quantidade e Rio Grande do Norte é o estado mais bem
a qualidade da produção científica, com colocado (7º), seguido pela Paraíba (10º) e
obtenção do indicador pelo cálculo da média por Pernambuco (11º).
entre os subindicadores.
Subindicadores:
1. Quantidade de artigos científicos em áreas tecnológicas (Ciência, Tecnologia,
Engenharia e Matemática) publicados em periódicos em termos per capita,
ponderada pela participação do estado no total de artigos em áreas tecnológicas
do país.
2. Impacto científico das publicações entre as 10% mais relevantes de suas áreas de
conhecimento (CWTS Leiden Ranking).
Fontes:
CAPES (2020);
IBGE (2020);
Leiden Ranking (2021).
44
Produção Científica

UF
2022 2022 2021 2022-2021
SÃO PAULO 0,910 1 1 =
PARANÁ 0,514 4 5 ▲
Minas Gerais 0,480 8 7 ▼
Paraíba 0,423 10 8 ▼
Ceará 0,386 12 11 ▼
Bahia 0,381 13 13 =
Sergipe 0,368 14 16 ▲
Goiás 0,341 15 14 ▼
Pará 0,316 16 15 ▼
Amazonas 0,021 17 17 =
Maranhão 0,004 19 19 =
Piauí 0,003 21 21 =
Alagoas 0,002 22 22 =
Amapá 0,001 23 23 =
Tocantins 0,001 24 24 =
Acre 0,000 25 26 ▲
Rondônia 0,000 26 25 ▼
Roraima 0,000 27 27 =

Região
2022 2022 2021 2022-2021
Sudeste 0,971 1 1 =
Sul 0,665 2 2 =
Norte 0,000 5 5 =
45
5.5 Empreendedorismo
O empreendedorismo é um fator relevante na indicadores que precisam ser relativizados

construção do desenvolvimento econômico, em termos do tamanho populacional, além
bem como na dinâmica de inovação. A de ser ponderado pela representatividade
ideia de viabilizar e construir uma sociedade da quantidade de startups do estado no país.
empreendedora é embasada por políticas
públicas e pesquisas científicas. Em especial, Os estados mais bem colocados nesse
o Empreendedorismo, que agrega iniciativas indicador foram São Paulo (1º), Santa
inovadoras como as startups, com forte Catarina (2º) e Rio Grande do Sul (3º); já
potencial de impacto no ambiente de negócios nas piores posições ficaram Roraima (27º),
estabelecido, contribui fortemente para a Sergipe (26º) e Amapá (26º).
geração de resultados de inovação.
O Ceará encontra-se em 12º lugar no que

O indicador utiliza duas variáveis: i) se trata de número relativo de startups. No
quantidade total de startups; ii) população Nordeste, estão mais bem posicionados
total do estado. Com isso, obtém-se o apenas Bahia (10º) e Pernambuco (11º).
indicador pela quantidade per capita
de startups existentes. Esse é um dos
Subindicador:
1. Número de startups per capita ponderado pela participação do estado no total de
startups do país.
Fonte:
Startupbase (2021).
46
Empreendedorismo

UF
2022 2022 2021 2022-2021
SÃO PAULO 1,000 1 2 ▲
RIO GRANDE DO SUL 0,224 3 4 ▲
MINAS GERAIS 0,199 4 5 ▲
RIO DE JANEIRO 0,124 5 6 ▲
Paraná 0,123 6 3 ▼
Goiás 0,016 9 15 ▲
Bahia 0,015 10 10 =
Ceará 0,014 12 13 ▲
Paraíba 0,008 15 9 ▼
Piauí 0,006 17 20 ▲
Amazonas 0,005 18 18 =
Tocantins 0,003 19 23 ▲
Alagoas 0,003 20 16 ▼
Rondônia 0,002 21 24 ▲
Maranhão 0,002 22 27 ▲
Acre 0,002 23 26 ▲
Pará 0,001 24 19 ▼
Amapá 0,001 25 21 ▼
Sergipe 0,001 26 17 ▼
Roraima 0,000 27 25 ▼

Região
2021 2021 2020 2021-2020
Sudeste 1,000 1 2 ▲
Sul 0,439 2 1 ▼
Norte 0,000 5 5 =
47
6. Desempenho
por Unidade
Federativa
48
Acre
23º Ranking Brasil

5º Ranking Norte
FONTE: ELABORAÇÃO PRÓPRIA
Investimento Público
em C&T
1,000
Capital Humano -
Empreendedorismo Graduação
0,750
Produção Científica Capital Humano -

0,500
Pós-Graduação
Acre
0,250
Inserção
Média
Propriedade Intelectual 0,000 de Mestres
e Doutores
Melhor Índice
Intensidade Tecnológica Instituições
Competitividade Global Infraestrutura
Cooperação
Índice de Capacidades 24º Índice de Resultados 23º
Investimento Público em C&T 7º Competitividade Global 17º
Capital Humano – Graduação 25º Intensidade Tecnológica 25º
Capital Humano – Pós-Graduação 22º Propriedade Intelectual 25º
Inserção de Mestres e Doutores 13º Produção Científica 25º
Instituições 24º Empreendedorismo 23º
Infraestrutura 14º
Cooperação 23º
Alagoas
24º Ranking Brasil

8º Ranking Nordeste
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Alagoas
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Capital Humano - Graduação 21º Intensidade Tecnológica 20º
Capital Humano - Pós-Graduação 24º Propriedade Intelectual 18º
Infraestrutura 19º
Cooperação 26º
50
Amapá
26º Ranking Brasil

6º Ranking Norte
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Amapá
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 16º
Cooperação 27º
51
Amazonas
10º Ranking Brasil

1º Ranking Norte
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Amazonas
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 26º
Cooperação 14º
52
Bahia
12º Ranking Brasil

em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Bahia
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 7º
Cooperação 22º
53
Ceará
11º Ranking Brasil

em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Ceará
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 11º
Cooperação 17º
54
Distrito
Federal
7º Ranking Brasil
1º Ranking
Centro-Oeste
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Distrito Federal
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 1º
Cooperação 11º
55
Espírito
Santo
9º Ranking Brasil
4º Ranking Sudeste
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Espírito Santo
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 13º
Cooperação 13º
56
Goiás
13º Ranking Brasil

2º Ranking
Centro-Oeste
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Goiás
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 17º
Cooperação 15º
57
Maranhão
22º Ranking Brasil

em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Maranhão
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 18º
Cooperação 24º
58
Mato Grosso
18º Ranking Brasil

4º Ranking
Centro-Oeste
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Mato Grosso
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 8º
Cooperação 20º
59
Mato Grosso
do Sul
17º Ranking Brasil
3º Ranking
Centro-Oeste
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Mato Grosso do Sul
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 12º
Cooperação 9º
60
Minas Gerais
6º Ranking Brasil
3º Ranking Sudeste
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Minas Gerais
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 10º
Cooperação 7º
61
Pará
19º Ranking Brasil

3º Ranking Norte
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Pará
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 21º
Cooperação 19º
62
Paraíba
16º Ranking Brasil

em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Paraíba
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 24º
Cooperação 18º
63
Paraná
5º Ranking Brasil
3º Ranking Sul
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Paraná
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 4º
Cooperação 3º
64
Pernambuco
8º Ranking Brasil
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Pernambuco
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 20º
Cooperação 10º
65
Piauí
25º Ranking Brasil

em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Piauí
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 25º
Cooperação 25º
66
Rio de Janeiro
2º Ranking Brasil
2º Ranking Sudeste
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Rio de Janeiro
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 5º
Cooperação 8º
67
Rio Grande
do Norte
14º Ranking Brasil
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Rio Grande do Norte
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 22º
Cooperação 6º
68
Rio Grande
do Sul
3º Ranking Brasil
1º Ranking Sul
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Rio Grande do Sul
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 6º
Cooperação 1º
69
Rondônia
19º Ranking Brasil

2º Ranking Norte
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Rondônia
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 15º
Cooperação 12º
70
Roraima
21º Ranking Brasil

4º Ranking Norte
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Roraima
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 9º
Cooperação 4º
71
Santa
Catarina
4º Ranking Brasil
2º Ranking Sul
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Santa Catarina
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 2º
Cooperação 2º
72
São Paulo
1º Ranking Brasil
1º Ranking Sudeste
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
São Paulo
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 3º
Cooperação 5º
73
Sergipe
15º Ranking Brasil

em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Sergipe
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 23º
Cooperação 21º
74
Tocantins
27º Ranking Brasil

7º Ranking Norte
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Tocantins
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 27º
Cooperação 16º
75
7. Desempenho
por Região
76
Sudeste
1º Ranking Brasil
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Sudeste
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 2º
Cooperação 2º
77
Sul
2º Ranking Brasil
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Sul
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 1º
Cooperação 1º
78
Centro-Oeste
3º Ranking Brasil
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Centro-Oeste
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 3º
Cooperação 5º
79
Nordeste
4º Ranking Brasil
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Nordeste
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 5º
Cooperação 3º
80
Norte
5º Ranking Brasil
em C&T
1,000
Capital Humano -
0,750

0,500
Pós-Graduação
Norte
0,250
Inserção
Média
e Doutores
Melhor Índice
Cooperação
Infraestrutura 4º
Cooperação 4º
81
8. Referências
82
BENELI, D. S. O indicador composto de inovação: and New Technology, v. 27, n. 3, p. 254-272, 2018.
proposta metodológica para os estados brasi-

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTI-
leiros. 2019. Tese (Doutorado em Política Cientí-
CA – IBGE. Pesquisa de inovação (PINTEC), 2017.
fica e Tecnológica) – Instituto de Geociências,
Universidade Estadual de Campinas, Campi- ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESEN-
nas, 2019. VOLVIMENTO ECONÔMICO – OCDE. OECD taxo-
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DUTTA, S.; LANVIN, B.; LEÓN, L. R.; WUNSCH-VIN-
tensity. Paris: OCDE, 2016.
CENT, S. (Ed.). Índice global de inovação 2022:
qual o futuro do crescimento impulsionado pela WORLD ECONOMIC FORUM. The global competi-
inovação? 15. ed. Ithaca/Fontainebleau/Gene- tiveness report 2019. Genebra: WEF, 2019.
bra: Universidade Cornell/ INSEAD/OMPI, 2022.

WORLD ECONOMIC FORUM. The global human
HOLGERSSON, T.; KEKEZI, O. Towards a multiva- capital report 2017: preparing people for the fu-
riate innovation index. Economics of Innovation ture of work. Genebra: WEF, 2017.
83
Apoio:
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Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Federação das Indústrias do Estado do Ceará Conselho Fiscal

Primeiro Vice-Presidente Suplentes

Diretor Financeiro Adjunto

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Representantes do Ministério do Trabalho e

Representantes do Ministério da Educação

Representantes da Categoria Econômica da

Serviço Social da Indústria (SESI) | Conselho Representantes da Categoria Econômica da

Representantes do Governo do Estado do

Agência Brasileira de Desenvolvimento Observatório da Indústria (Sistema FIEC)

Unidade de Projetos Especias – UPE Desenvolvimento do BI:

Unidade de Novos Negócios – UNN

Dennis dos Santos Cardoso Vitor Hugo de Goes Sampaio

Robson Braga de Andrade

Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC)

José Ricardo Montenegro Cavalcante

Serviço Social da Indústria – Departamento Regional do Ceará (SESI-CE)

Paulo André de Castro Holanda

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional do Ceará (SENAI-CE)

Paulo André de Castro Holanda

Instituto Euvaldo Lodi – Departamento Regional do Ceará (IEL-CE)

Danadette Andrade Nunes

Observatório da Indústria (Sistema FIEC)

José Sampaio de Souza Filho

Índice FIEC de 14 Investimento Público 22 Competitividade Global 38

Acre 49 Paraíba 63 Sudeste 77

Alagoas 50 Paraná 64 Sul 78

Amapá 51 Pernambuco 65 Centro-Oeste 79

Amazonas 52 Piauí 66 Nordeste 80

Bahia 53 Rio de Janeiro 67 Norte 81

Ceará 54 Rio Grande do Norte 68

Distrito Federal 55 Rio Grande do Sul 69

Espírito Santo 56 Rondônia 70

Maranhão 58 Santa Catarina 72

Mato Grosso 59 São Paulo 73

Mato Grosso do Sul 60 Sergipe 74

Minas Gerais 61 Tocantins 75

A inovação é um aspecto determinante no ou radical, com transformações disruptivas

processo de desenvolvimento de um país. do padrão estabelecido. Essa complexidade

Além de melhorar a competitividade das em- intrínseca, em um ambiente de profundas

em desenvolvimento – como é o caso do Bra- com a 4ª Revolução Industrial, cria ameaças e

do mercado global. Esse processo apresenta a

recorrente na literatura técnica e científica, inovadores empreendidos na sociedade.

como relatórios do Banco Mundial, do Fórum

seja a partir da inovação de produtos, de extrema relevância no contexto da economia

melhorias perceptíveis, mas não disruptivas; epidemiológicos ou de crise geopolítica.

econômico e o potencial efetivo do país para economias nacionais e regionais.

inovar. Por outro lado, é importante ressaltar

meiras colocações da região, ocupando a 2ª para a mudança tecnológica no curto prazo e

os cinco países que formam o grupo BRICS, o se observar as capacidades e os resultados

da Rússia (47ª), mas à frente da África do Sul complementares.

A inovação, em si, apresenta um caráter de a construção de agendas de desenvolvimento,

investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento é mapear os principais pontos relacionados à

econômicas globais. forma, o índice oferece subsídio informacional

para o desenvolvimento de políticas públicas

a inovação consiste em um conjunto de complexidades, com

características, causas e consequências próprias de cada

ambiente. A natureza complexa da inovação faz com que

muitas pesquisas ainda busquem uma forma de mensurá-

la (HOLGERSSON; KEKEZI, 2018), sem que se tenha, obviamente,

um modelo único para a diversidade dos ambientes existentes

mundo afora. Daí a importância da proposição de medidas