Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EMPRESAS ANUNCIANTES
grupo
Vigna Brasil
®
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
2
2017
3
EXPEDIENTE
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
C R E AT I N G T O M O R R O W ’ S S O L U T I O N S
O constante crescimento da população mundial vem acompanhado de grandes desafios para a agricultura e
agroquímica. Os antiespumantes da linha SILFOAM® da WACKER asseguram um controle de espuma
eficaz e duradouro nos processos de produção para várias formulações de produtos agroquímicos e possuem
ampla gama de aplicação para agentes de proteção de plantas, enquanto os agentes espalhantes da
linha WACKER® auxiliam o processo de pulverização, contribuindo para a diminuição da tensão superficial das
gotas, proporcionando um melhor espalhamento dos ativos sobre as folhas.
Nosso Centro Técnico em São Paulo e nossos especialistas estão disponíveis para auxiliá-lo na seleção e
aperfeiçoamento do antiespumante mais adequado para sua aplicação. Consulte-nos!
Distribuidor: Orsil Comércio de Produtos Químicos Ltda, Tel. +55 11 3641-0013 | 3832-3896
ÍNDICE
1 ENTIDADES E EMPRESAS APOIADORAS
8 EDITORIAL ABISOLO
9 EDITORIAL YEB
12 A ABISOLO
23 SUMÁRIO EXECUTIVO
24 INTRODUÇÃO
6
2017
7
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
PALAVRA DO PRESIDENTE
Clorialdo Roberto Levrero
Poderíamos abordar neste breve texto as já sociedade como um todo. O crescimento acima
conhecidas dificuldades do setor em termos dos de dois dígitos registrado nesses últimos anos é
crônicos problemas na infraestrutura e logística, fruto de um trabalho transparente. Apresentamos
na constituição dos marcos regulatórios, as propostas embasadas tecnicamente e de forma
políticas agrícolas insatisfatórias, sem contar os imparcial. Sabemos que temos muito ainda
casos vergonhosos de corrupção. a desenvolver. Nosso país possui dimensões
continentais, com desafios e oportunidades
No entanto, prefiro parabenizar a todos enormes a serem exploradas. Isso, de fato, é
que direta ou indiretamente fazem parte do motivador.
Agro brasileiro, e principalmente, ao setor que
a ABISOLO representa. É impossível fechar os Este anuário objetiva cada vez mais levar
olhos para a coragem, competência e patriotismo um conteúdo para que a sociedade entenda a
desses empresários, técnicos e produtores. Todos importância que o Agro tem em nossas vidas.
investem seu tempo e patrimônio para promover As novas tecnologias em nutrição vegetal
uma agricultura mais competitiva e sustentável. representam a competitividade do agricultor.
A cada ano, trazemos novas tecnologias, Para superarmos todas essas barreiras
opções de matérias-primas, produtos e serviços. impostas ao nosso dia a dia, precisamos trabalhar
Assistimos posicionamentos modernos na de forma unida e transparente. A sociedade,
aplicação, as regulamentações são discutidas como um todo, os órgãos regulatórios, a
para viabilizar as tecnologias aos agricultores pesquisa, o desenvolvimento e a inovação, junto
de forma mais segura. Tudo isso é um trabalho com o setor produtivo necessitam estar coesos e
muito sério e dedicado realizado pelas empresas alinhados na busca por objetivos comuns. Desta
para inserir a inovação na agricultura nacional. forma, continuarmos a dar exemplos positivos,
para construirmos um país melhor e com mais
A participação da academia, dos órgãos sustentabilidade.
regulatórios e da mídia tem sido um fator
importante na divulgação do nosso setor para a Desejo a todos uma boa leitura.
8
2017
PALAVRA DO DIRETOR
Felix Sanz Yeboles
Lançar a 3ª edição do Anuário Brasileiro de Tecnologia crescimento de 12%, alcançando o setor um faturamento de
em Nutrição Vegetal é motivo de satisfação para todos nós R$ 5,8 bilhões em 2016, uma geração de 17 mil empregos e
da Yeb. Configura-se a sequência para a construção de uma uma contribuição com impostos de R$ 2,3 bilhões no último
série econômica, iniciada em 2015, e que vem permitindo ano.
o acompanhamento anual da evolução de um segmento
promissor e dinâmico. As preocupações dos produtores de Tecnologia em
Nutrição Vegetal vão além de oferecer produtos de alto
Estendendo-se das matérias-primas até a produção desempenho aos produtores rurais. Eles também têm
agrícola, o setor de Tecnologia em Nutrição Vegetal contribui a consciência da importância de oferecer para toda a
para a vida, suportando a oferta – para toda a humanidade – sociedade, em especial para os agentes econômicos do
de alimentos, energia, insumos para a indústria de vestuário, agronegócio e autoridades, um conjunto de dados com o
princípios ativos farmacêuticos e cosméticos, suprimento objetivo de contribuir para a tomada de decisão, atração de
industrial para produção de gusa, celulose, papel, óleos investimento e formação de políticas públicas. Dessa forma,
vegetais, produtos químicos e uma longa série de materiais a parceria ABISOLO–Yeb preocupa-se em consolidar dados,
que compõem o nosso cotidiano. por meio de pesquisa direta com os participantes da cadeia,
e de disponibilizá-los livremente neste Anuário.
Engrenagem de um sistema muito maior, o setor de
Tecnologia em Nutrição Vegetal apoia a produção agrícola A obtenção destes dados e informações teria sido
no Brasil de forma notável e com crescente impacto na impossível sem a participação das empresas e de seus
oferta de produtos de maior qualidade. De forma destacada, profissionais, que compartilham conosco números e
os agentes da cadeia vêm atuando no incremento da impressões. A eles, o nosso sincero agradecimento por
tecnologia e oferecendo ano a ano soluções efetivas para o fundamentarem esta construção.
aumento da capacidade produtiva por área de plantio.
Desejamos a todos uma excelente leitura.
Prova disso é o exponencial crescimento do setor, que
ano após ano tem se mantido em dois dígitos.
Certificado da competência avalizada pelas
compras dos clientes, o produtor rural encontra
na Indústria de Tecnologia em Nutrição Vegetal
o amparo e suporte para o crescimento de seu
negócio.
9
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
A ABISOLO
10
2017
A ABISOLO
A Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em registrados no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
Nutrição Vegetal (ABISOLO) representa e defende os interesses (MAPA), com faturamento que perfazem a maior parte do setor
das empresas que atuam nos segmentos de: fertilizantes de Tecnologia em Nutrição Vegetal.
foliares, biofertilizantes, fertilizantes orgânicos, organominerais,
condicionadores de solo e substratos para plantas. Além dessas Com relação à representatividade geográfica, por meio de
indústrias, a associação possui as associadas setoriais, como as suas associadas, a ABISOLO está presente em oito estados dos
empresas fornecedoras de serviços, máquinas e equipamentos 20 que possuem indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal.
2 1
62
10
1
6
11
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
Em 2017, todos os segmentos de Tecnologia em Nutrição Vegetal representados pela associação possuem no mínimo 20 associados
com produtos no portfólio. Isso deixa evidente o potencial de conhecimento técnico e representatividade da ABISOLO no setor, com
a elaboração de propostas e defesa dos pleitos realmente relevantes junto ao governo. Com 81% de participação das associadas na
oferta de produtos em seu portfólio, a maior representatividade de associadas se encontra no segmento de Fertilizantes Foliares.
78
51
30
21 20
Durante o biênio 2016/2017, os Diretores da ABISOLO estiveram comprometidos com o desenvolvimento da entidade. A Missão, a
Visão e os Valores da associação foram sempre perseguidos em defesa dos interesses de cada segmento. A difusão de conhecimento,
novas tecnologias e marcos regulatórios, contribuíram para a sustentabilidade da agricultura e a conquista de novas vitórias no âmbito
da esfera pública e empresarial.
O biênio 2016/2017, foi de realizações importantes na processo permitiu a geração de conclusões de curto prazo
diretoria de Relações Institucionais e Comunicação Social, onde exclusivas para os associados. Por sua vez, a pesquisa externa
as tecnologias do segmento foram promovidas com o objetivo de mercado se consolidou como a melhor fonte de informações
de fortalecer e valorizar de forma crescente o setor. mercadológicas dos segmentos da nutrição vegetal no Brasil. A
cada ano, a publicação de seus dados nos anuários da associação
Como destaque, podemos registrar a implementação de se consolidam como um guia para a tomada de decisões no
uma nova plataforma para pesquisa interna de mercado. Esse ambiente de negócios.
12
2017
13
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
E, para fechar, com este Anuário 2017 alcançar um público ainda maior, com ampla cobertura da imprensa, na promoção, informação
e valorização do setor de Tecnologia em Nutrição Vegetal no meio agrícola brasileiro.
14
2017
DIRETORIA DE ORGANOMINERAIS
ALESSANDRO MESQUITA
A Diretoria de Organominerais foi criada com a divisão da Junho: palestra do Professor da Escola Superior de Agricultura
diretoria de Orgânicos e Organominerais, com o objetivo de Luiz de Queiroz Dr. José Marcos Leite com o tema “Substâncias
atender a demandas específicas das empresas deste segmento. Húmicas e Fertilizantes Nitrogenados”.
A partir daí, buscamos atrair seus representantes para reuniões
técnicas, enquetes virtuais, e assim, promover debates e dar Outubro: presença no 15º encontro técnico internacional de
abertura a possíveis solicitações dessas empresas. Não obstante, alto nível – Compostagem em escala industrial, realizado em
várias ações seguiram em conjunto com a Diretoria de Orgânicos. Campinas, estado de São Paulo.
Realizações no exercício de 2016: Durante os nossos encontros, outros temas também foram
abordados, como a Logística Reversa, as revisões da IN 25,
Fevereiro: palestra do Professor da Escola Superior de a resolução do CONAMA e o GHS (Sistema Harmonizado
Agricultura Luiz de Queiroz, Dr. Marcos Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos
Kamogawa - “Contribuição da Químicos).
Qualidade do Carbono no
Fertilizante Organomineral”. Até o presente, os principais objetivos desta diretoria foram
intensificar a visibilidade da indústria de organominerais e realizar
Abril: palestra do pesquisador reuniões com as empresas associadas para a definição das
da Embrapa Instrumentação, prioridades do segmento, e em busca desses objetivos a atual
Dr. Cauê Ribeiro - diretoria continuará atuando.
“Perspectivas e Avanços Sobre
o Uso da Nanotecnologia
para o Setor de Fertilizantes
Organominerais”
MARCELO L. M. SANTOS
Mais um ano de desafios para a Diretoria de Fertilizantes Foliares e Biofertilizantes. Muitas conquistas alcançadas, mas também
diversos projetos ainda em andamento que podem parecer derrotas, porém quem conhece e trabalha em associações sabe que
as demandas são dinâmicas e precisamos contar com os órgãos reguladores. Por isso, temos sempre que trabalhar com paciência,
resiliência e saber dar o peso correto às conquistas.
15
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
BIOFERTILIZANTES
SUSPENSÃO CONCENTRADA
Buscamos definir junto ao MAPA o conceito de uma Suspensão Concentrada a partir de uma revisão bibliográfica. Depois de
várias reuniões internas e com os fiscais do MAPA, apresentamos a revisão bibliográfica e trabalhos de pesquisa. Debatemos com o
Prof. Douglas Guelfi, da Universidade Federal de Lavras, as principais dúvidas dos representantes do MAPA. Atualmente, discutimos a
metodologia de análise para a garantia dos produtos acabados; isso finalizado, o MAPA se comprometeu a emitir um anexo, a partir
do qual poderemos registrar produtos de suspensão concentrada para aplicação foliar.
Trata-se de uma antiga demanda do setor para viabilizar o registro desses produtos de forma técnica e segura, sem restrições de
alguns nutrientes para limitados cultivos. Ao longo do ano, ocorreram várias reuniões internas e com os representantes do MAPA, nas
quais apresentamos vários trabalhos de pesquisa e tivemos um debate técnico em que foram apresentadas todas as justificativas aos
fiscais do MAPA.
Comprovamos que a discussão era sobre o modo de aplicação dos fertilizantes via semente e que não recomendaríamos a
totalidade da necessidade do cultivo neste momento, com exceção de alguns micronutrientes. A nutrição via semente é parcial,
pontual e complementar.
Em uma discussão franca e objetiva, mostramos o entendimento da indústria e dos agricultores de que a nutrição via semente é
uma ótima prática em termos de custo/benefício. A indústria já está preparada há anos para provar que esses produtos não causam
danos às sementes. Explicamos ao MAPA o que já fazemos e propusemos um protocolo para assegurar a mistura dos nossos produtos
com as sementes. Este protocolo foi aceito e já se encontra publicado na IN 53/2016.
16
2017
Além disso, a Diretoria iniciou as discussões sobre o GHS Barcellos, Andrea Nhoato e Clayton G. Liberato.
17
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
JÚLIO SOUSA
A principal atividade da Diretoria de Meio Ambiente para o período de março de 2017 a fevereiro de 2018, em 3 pontos de coleta:
biênio 2016/2017 foi o aprofundamento no entendimento e busca
por alternativas ao cumprimento da Lei Federal de Resíduos • Rondonópolis/MT (Região do Alto
necessidade e urgência do Projeto Piloto para mensuração de nacional será o principal objetivo da parceria com o inpEV.
volumes envolvidos, grau de dificuldade e despesas. Assim, Diretoria de Meio Ambiente em 2018.
nessa data, o projeto foi aprovado com a concordância de
Agradecemos pelo interesse e entendimento a todos os
ter seus custos divididos entre as empresas participantes.
associados da ABISOLO e pela orientação e prestatividade ao inpEV.
Criaram-se então uma equipe
de projeto e uma equipe de
campo, com a participação
dos próprios associados
e realização periódica
de reuniões para
divulgação nas regiões
e acompanhamento
de resultados.
18
2017
Clorialdo Roberto Levrero Guilherme Romanini Alexandre D'Angelo Gustavo Branco Anderson Nora Ribeiro
Presidente Vice-Presidente Gestor de Projetos Diretor Administrativo e Financeiro Diretor de Relações Institucionais e
Comunicação Social
19
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
EQUIPE EXECUTIVA
José Alberto Nunes da Silva Maria Cristina D. Moura Sabrina Coqueiro da Cruz
Secretário Executivo Assistente Administrativo-Financeiro Auxiliar Administrativo
CONSULTORES TÉCNICOS
Engº Agrônomo Prof° Fernanda Latanze M.Sc Eng° Químico Kátia Goldschmidt Beltrame
Antonio Arnaldo Rodella Consultora Técnica José Carlos Olivieri Engenheira Agrônoma
Consultor Programa Interlaboratorial Consultor Programa Interlaboratorial
Engº Agrônomo Luiz A. Pinazza Moacir Beltrame Dr. Paulo Cesar Alarcon
Diretor Técnico da ABAG e Engenheiro Agrônomo Consultor Jurídico
Presidente da CTIA/MAPA
20
EM FOCO: Indústria de Tecnologia em Nutrição Vegetal 2017
A INDÚSTRIA DE TECNOLOGIA EM
NUTRIÇÃO VEGETAL CONTRIBUI PARA...
459 EMPRESAS
+
são fabricantes de Tecnologia Geração de Arrecadação de
em Nutrição Vegetal no brasil mais de 17 mil R$ 2,3 bilhões em
e atuam em 19 estados e empregos no Brasil impostos e taxas
distrito federal.
314 milhões
investido em P&D
12% de
5,8 BILHÕES
crescimento em 2016
R$ 5,2 BI
de faturamento em
Perspectiva de R$ 4,6 BI 2016
crescimento de
23% para 2017
FATURAMENTO POR
SEGMENTOS
55%
das indústrias
indicaram
70,4% 13,2% 9,4% 4% 3% faturamento abaixo
Fertilizante Fertilizante Condicionador Fertilizante Substrato de 5 milhões de
Foliar Organomineral de Solo Orgânico para Plantas reais
PRINCIPAIS PRINCIPAIS
CULTURAS ESTADOS
Os Estados com maiores
consumos de Tecnologia
em Nutrição Vegetal são: SP,
MG, MT, PR e GO
1º 2º
3º SOJA
MILHO
FRUTAS, LEGUMES
E VERDURAS
21
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
INTRODUÇÃO
Neste ano, em sua terceira edição, o Anuário Brasileiro taxas pelas indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal;
de Tecnologia em Nutrição Vegetal traz diversas novidades,
• Entrevistas exclusivas com grandes cooperativas e
abordando em 4 capítulos importantes aspectos para a Indústria:
importantes consumidores de Tecnologia em Nutrição
a Tecnologia em Nutrição Vegetal, o mercado de insumos para
Vegetal;
a indústria, a Indústria de Tecnologia em Nutrição Vegetal e seu
mercado consumidor. • Inclusão de estudos sobre máquinas e equipamentos para
aplicação de Tecnologia em Nutrição Vegetal.
As novidades para este ano são:
Diante de todas essas novidades e do material apresentado, é
importante ressaltar que as análises e comentários neste trabalho
• Contribuição de 15 especialistas da Academia e do
para os capítulos 2, 3 e 4 são de responsabilidade da Yeb, e para
Mercado sobre produtos, processos, matérias-primas,
o capítulo 1 a autoria e opinião cabem aos colaboradores que
aplicações, benefícios e tendências em Tecnologia em
assinam os textos. O conteúdo desta publicação representa uma
Nutrição Vegetal;
visão imparcial do setor de Tecnologia em Nutrição Vegetal, sem
• Aprofundamento dos Estudos de mercado de Insumos a pretensão de esgotar todos os aspectos relativos aos temas
para a Indústria; aqui abordados.
• Inclusão de estudos sobre Corantes e Máquinas e
Dessa forma, a Yeb, através do e-mail js@yeb.com.br,
Equipamentos para a Indústria de Tecnologia em Nutrição
coloca-se à disposição para quaisquer esclarecimentos que se
Vegetal;
fizerem necessários sobre os dados e as análises dos resultados
• Levantamento inédito de arrecadação de impostos e aqui apresentados.
22
2017
23
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
24
2017
www.agrocete.com 25
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
26
2017
27
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
sentido, a pesquisa das formulações fluidas ou microgranuladas suficiente para causar incrementos de produtividade. Pesquisas
que impliquem um aumento significativo na superfície de apontam que a quantidade de nitrogênio (N) e potássio (K)
contato entre a fonte de nutrientes com o solo e as raízes acumulada pelas plantas é superior às doses comumente
também recebe importantes aportes de empreendedores. aplicadas, além disso a dose utilizada de forma efetiva pela
planta é relativamente menor, já que a quantidade aplicada não
As mesmas considerações abrangem os fertilizantes é totalmente absorvida pelas folhas.
orgânicos e organominerais, suas formulações fluidas, aditivos
e todos os aspectos que fazem da indústria um dos pilares As avaliações sobre essas respostas fisiológicas e
fundamentais da agricultura e da produção de alimentos para sequenciamento dos genes têm sido utilizadas para esclarecer
toda a humanidade. como esses fertilizantes têm incrementado a produtividade e
como as respostas dadas na aplicação às culturas podem ser
28
2017
EDTA mostram resposta, mas demoram e se prolongam por um passando a responder por 25% do total. Apesar das enormes
período de tempo muito maior do que o normal. dificuldades que o setor enfrenta, as perspectivas para os
próximos anos são de mais crescimento, devido, sobretudo, ao
Essa estratégia busca atender às diferentes demandas grande aumento da produtividade das lavouras. Dentro desse
fisiológicas das plantas, ou seja, fazer uso de um produto que contexto, os produtores agrícolas têm procurado aliar as novas
possua efeito rápido (como os que possuem base de cloreto, tecnologias para continuar investindo em práticas que não
nitrato e sulfato), mas ao mesmo tempo prolongado por meio alterem negativamente o solo, como a adubação orgânica.
de fontes quelatizadas. Outra forma é adotada quando são
aplicados micronutrientes utilizando fontes que proporcionam A constatação, com subsequente conscientização, da
maior mobilidade, visto que os principais micronutrientes importância da matéria orgânica na manutenção da fertilidade
não possuem grande mobilidade, como Zn, Cu, Fe, Mn, Ni dos solos e no melhoramento de suas características físicas,
e Mo, ou são imóveis (B), por sua vez as fontes quelatizadas químicas e microbianas tem adquirido cada vez mais
ou complexas apenas auxiliam, aumentando a redistribuição importância na nossa agricultura tropical, fazendo subir a
desses micronutrientes depois que foram aplicados. demanda por produtos tecnológicos de base orgânica. Para
aumentar a oferta desses produtos, o emprego da tecnologia é
Pensando em todas as possibilidades apresentadas para essencial para assegurar o atendimento da demanda, e também
a melhor aplicação dos fertilizantes foliares, o mercado tem no desenvolvimento de novos produtos que atendam diferentes
tentado se adequar e passado por grandes alterações nas especificidades de cada cultura. É importante destacar que os
últimas safras. insumos de base orgânica, como os fertilizantes orgânicos, são
feitos por meio da ciclagem da matéria orgânica, utilizando os
Não há como negar que é necessário evoluir mais, buscando
mais variados microrganismos.
atender a esses novos conceitos que têm sido propostos,
principalmente em relação aos efeitos que esse fertilizante No entanto, não há uma tecnologia que seja capaz de
proporciona pela aplicação de seus nutrientes via folhagem, substituir ou imitar as intrincadas e complexas reações e
porém os fertilizantes foliares continuam sendo uma boa interações que ocorrem durante a fabricação dos fertilizantes
alternativa para complementar a adubação de forma correta orgânicos. Por essa razão, a tecnologia é importante para
essa indústria, na medida em que auxilia em fornecer a esses
*Autor: Eng. Agr. Prof. Dr. Luís Henrique Soares microrganismos as condições ideais para que realizem o seu
Engenheiro Agrônomo e Doutor em Produção Vegetal, pesquisador do Núcleo
trabalho sem nenhum fator limitante de sua atividade.
de Pesquisa em Fisiologia e Estresse de Plantas (NUFEP) e professor adjunto do
Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).
Um bom fertilizante orgânico pode fornecer nutrientes para
as plantas, uma vez que possui uma pequena reserva deles, e
A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA pode nessa função ser facilmente substituído, com vantagens,
29
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
30
2017
RSU, como plásticos de diferentes composições, metais, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Ainda, nessa época, também
vidros entre outros, há que se empregar muita tecnologia não existia qualquer manifestação formal de algum Órgão de
em equipamentos que separem automaticamente os Controle Ambiental quanto às medidas que, obrigatoriamente,
inertes e que estes possam ser devidamente reciclados. deveriam ser adotadas para o processo da compostagem.
Plantas de compostagem altamente tecnológica têm sido Para o licenciamento das Empresas de “composto
importadas por algumas prefeituras para atender às novas orgânico”, havia um embate entre estas e os Órgãos
diretrizes legislativas, porém temos que adaptá-las à nossa Ambientais, pois estes adotavam parâmetros subjetivos e
realidade, que é totalmente diferente de onde a planta foi mesmo absurdos, além de não haver equilíbrio entre unidades
concebida. Entendemos que essa é uma oportunidade única regionais do mesmo órgão, levando temor ao mercado e
para o desenvolvimento de plantas e equipamentos nacionais retraindo potenciais investidores devido ao horizonte incerto.
para atender a essa demanda. No entanto, a compostagem
dos RSU só será uma realidade salutar quando os resíduos A ABISOLO considera que é muito melhor ter uma legislação
se constituírem em matéria-prima minimamente confiável com muito a ser corrigido do que não haver nenhuma, e essa
para a produção de um composto de boa qualidade. Em posição comprova-se pelas “empresas de compostagem” que
um país como o Brasil, em que metade do lixo constitui- foram criadas no vácuo da inexistência legal. Algumas delas
se de resíduos orgânicos e a agricultura é sua principal base fecharam após algum tempo, infelizmente, não sem antes
econômica, o uso correto da compostagem, além de resolver “depor” contra a Compostagem. Nos dias atuais, ainda são
uma questão sanitária/ambiental, contribuirá para sanar um lembradas por aqueles contrários ao processo, prestando um
enorme débito que o Estado tem em relação ao resgate da grande desserviço para o segmento. Além disso, a existência
cidadania e da justiça social junto à sua população carente. de parâmetros legais estabelecidos dá ao investidor honesto
a certeza de clareza para decisões, incentivando a atividade.
EVOLUÇÃO DOS MARCOS – IAP (PR) entre aqueles que se destacam pela objetividade
31
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
importância ao setor como um “Manual de Boas Práticas”. e secundários. Seguindo orientações previstas por lei federal,
a fabricação acontece em ambiente industrial e todo o seu
Também está sendo discutido dentro da Câmara processo é acompanhado por um laboratório, garantindo
Técnica de Qualidade Ambiental e Gestão de Resíduos, assim os níveis exigidos por lei e assegurando a sua eficácia ao
do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, consumidor final.
o texto de uma Resolução para definir Critérios para
Produção de Composto de Resíduos Sólidos Orgânicos. Os organominerais são utilizados em diversas culturas que
possuem baixo teor de matéria orgânica na composição do solo
Instalada no fim de 2015, a ABISOLO participou de todas – entre elas a de cana-de-açúcar –, e sua função é prepará-
as reuniões do Grupo de Trabalho de Compostagem e das lo para um plantio satisfatório e de qualidade. Além disso,
Câmaras Técnica e Jurídica, sendo mais uma vez a voz do apresenta melhoras significativas para a fertilidade do solo,
setor produtivo no diálogo com esse Conselho Federal. pois retém água e reduz a densidade aparente, aumentando a
porosidade do local.
Provavelmente em meados deste ano, teremos a conclusão
dessa normativa que servirá não para engessar, mas para O uso desse tipo de recurso está em crescimento e se
estimular o processo de compostagem em todo o nosso País. desenvolve de forma satisfatória com o passar dos anos, devido
aos efeitos fisiológicos que proporciona às plantas, bem como
Ao voltarmos o olhar para o nosso início e o
a melhor estrutura física e química que traz ao solo.
direcionarmos para o agora, observamos que muito
progredimos mas que ainda temos muito a percorrer, e Os efeitos fisiológicos nas plantas trazem potencialização,
é com os olhos mirando o futuro que a ABISOLO sempre como o aumento de raízes laterais, que só acontece em função
caminhou, sem se esquecer das lições do passado. da presença de substâncias húmicas com ação “likauxin”, além
dos precursores hormonais, como o triptofano. Tais substâncias
*Autor: Eng. Moacir Beltrame. trazem o auxílio no aumento de eficiência e absorção dos
Engenheiro pela EEP e mestre em Administração de Negócios pela FGV, trabalha nutrientes, pois a ação das moléculas aumenta o gradiente
com consultoria especializada em Compostagem e é membro do Conselho
Técnico da ABISOLO.
eletroquímico, proporcionando essa maior aderência aos
nutrientes que foram implantados.
32
2017
Importante deixar claro que a liberação desses nutrientes As possibilidades apresentadas por esses materiais são de
sem algum tipo de controle pode causar certo desequilíbrio extrema importância para o setor, entre elas a oportunidade
hormonal que terá ação direta no crescimento da planta. de produzir mudas de alta qualidade de forma individual e em
ambiente controlado, além da introdução do cultivo de plantas
culturas, fornecendo produtos melhores e com maior qualidade. de acordo com a sua realidade e o seu volume de
material orgânico, visto que a produção desses
Para essas mudanças, o substrato moderno de alta itens é diferente e varia entre os bairros e cidades.
qualidade foi decisivo e, utilizado parcial ou totalmente na
produção desses produtos hortícolas, ele é substituto do solo Além dessa preocupação, deve-se intensificar os estudos
e faz com que a planta fique “ancorada” durante a produção, sobre a viabilização de uso desses materiais, principalmente
evitando a presença de microrganismos indesejáveis e de sobre os riscos que podem apresentar à saúde humana,
plantas daninhas, além de possibilitar o controle de nutrientes e saúde das plantas, ao meio ambiente ou outros perigos.
Além disso, o insumo auxilia no arejamento, fazendo *Autor: Eng. Agr. Keigo Minami.
o local propício para o crescimento radicular mais Engenheiro Agrônomo formado pela ESALQ-USP, é professor sênior do Departa-
mento de Produção Vegetal da mesma universidade.
acelerado e eficiente no cultivo sem solo, possibilitando
uma troca gasosa rápida e com melhores resultados.
33
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
CONDICIONADORES DE SOLOS profundas do solo. Estudo recente mostrou que sua aplicação
em dose de 7 t/ha em um Latossolo muito argiloso e muito
SÃO POTENCIALIZADORES
intemperizado condicionou crescimento de raízes do cafeeiro
DO ENRAIZAMENTO DE PLANTAS abaixo de 60 cm já no segundo ano, quando foi verificado
E CONTRIBUEM PARA O USO maior uso da água do subsolo nas profundidades entre 60 cm e
RACIONAL DA ÁGUA 80 cm, o que foi essencial para superação do veranico e estação
seca prolongada do ano estudado. Entretanto, em situação em
que não foi aplicado gesso, mas foi feito sulco de plantio mais
ENG. AGR. GERALDO CÉSAR DE OLIVEIRA /
profundo, até 60 cm, com incorporação de calcário e fertilizante,
ENG. AGR. BRUNO MONTOANI SILVA as raízes do cafeeiro cresceram e utilizaram água dessa camada.
34
2017
NOVAS TECNOLOGIAS EM
NUTRIÇÃO VEGETAL REFLETEM A
EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA APLICADA,
SOBRETUDO DA QUÍMICA
35
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
A partir de componentes básicos e através de as suas necessidades de nutrição para total desenvolvimento.
transformações químicas, a planta produz uma grande
variedade de compostos orgânicos que também proverão Inevitavelmente, as novas tecnologias em nutrição
o alimento dos animais. Esse processo demonstra o vegetal refletem os resultados da ciência aplicada, sobretudo
quanto a química é inseparável da vida que se conhece. da química. Cabe ao setor produtivo acreditar e investir
no segmento, procurando qualificação científica para a
Ela fundamenta o desenvolvimento tecnológico, visto fabricação de produtos de qualidade, podendo futuramente
que não há setor que não utilize em seus processos ou usufruir das vantagens econômicas e, acima de tudo,
produtos algum conceito de química, como, nesse exemplo, garantindo a sua contribuição eficaz à alimentação humana.
no método de aplicação e composição dos fertilizantes.
Com base na química, matérias-primas se transformam em *Autor: Eng. Agr. Prof. Dr. Arnaldo Antonio Rodella.
Graduado em Engenharia Agronômica pela USP, mestre e doutor em Química pela
fertilizantes solúveis para atender às necessidades imediatas UNICAMP, com pós-doutorado pela University of Wisconsin. Professor associado da
da planta na obtenção de nutrientes, ou de solubilidade USP, tem experiência na área de Agronomia com ênfase em Ciência do Solo.
36
2017
de fertilizantes nos cafezais – com uso, por área, de doses da adubação. Pode, ainda, permitir o uso de soluções foliares
de formulados NPK e de outros adubos – que supera a de mais concentradas em zinco e boro, em razão do maior
muitas culturas de alta produtividade. O cafeicultor tem tamponamento que a matriz orgânica confere aos adubos foliares.
consciência de que a utilização correta de fertilizantes
assegura uma produção com plantas mais saudáveis, O uso sucessivo desses condicionadores de solo
lavouras mais produtivas e um café de melhor qualidade. apresenta predominância de matrizes húmicas e pode
aumentar a capacidade do solo em reter água, além de evitar
A cultura de adubar cafezais é muito importante, pois, na a precipitação de nutrientes onde há o uso excessivo de
área de cafezais (mais de um milhão de hectares), há limitações calcário, já que as SHs são fontes de ligantes orgânicos que
nutricionais múltiplas, porém isso não implica em atuar somente dão origem aos complexos organometálicos solúveis no solo.
na modificação da dose de adubo que se aplica e, sim, aperfeiçoar
a adubação nas lavouras cafeeiras do país utilizando fertilizante A presença de matéria orgânica e seus componentes em
no modo, local, fonte e tempo requeridos pelo cafeeiro. maior nível, principalmente nas faixas de solo onde existe adição
de fertilizantes minerais, potencializa o efeito e a aquisição de
Os cafezais mais produtivos demandam adubações nutrientes pelas plantas, se ali houver condição para a plena
mais “pesadas” e, por ser uma cultura perene, a escolha de atividade das moléculas orgânicas. Possibilita, também, o uso mais
fontes e nutrientes deve propiciar máxima eficiência no uso eficiente de outros insumos, com redução do custo da adubação.
de nutriente e pleno crescimento do cafeeiro. Há, assim,
predileção por fontes que liberem nutrientes no tempo da O fato é que, na paisagem brasileira, muitos dos solos de
planta, ou seja, nos períodos de maior demanda nutricional. baixa fertilidade, em vez de suprir, podem atuar como dreno
para alguns nutrientes, gerando prejuízo real à nutrição vegetal.
Como em ambientes tropicais prevalecem condições de Por isso, ao contrário do que se preconiza nas adubações de
elevadas perdas de nutrientes para o ar e no solo, a escolha culturas em lavouras de países de regiões temperadas, aduba-se,
do adubo pode fazer toda a diferença, ampliando a cultura de aqui, para suprir a “fome” do solo por nutrientes e para que o
que fontes de minerais de nutrientes, ao serem combinadas restante não retido seja direcionado a atender à necessidade das
com matrizes orgânicas de forma correta, podem produzir plantas por nutrientes. Lembrando que, em qualquer regime de
adubos que proporcionam uma melhor nutrição ao seu cafeeiro. fornecimento de nutrientes, as plantas devem ser o foco principal
da adubação. Nessas condições, a matéria orgânica, seja nativa
O aumento de uso de fertilizantes organominerais nos cafezais ou presente nos biofertilizantes, é considerada alicerce para uma
é um exemplo dessa cultura moderna de nutrição vegetal, pois nutrição vegetal eficiente. Há lavouras em que a fertilidade do
os biofertilizantes apresentam em sua composição nutrientes solo é construída pelo aumento do teor de material orgânico,
que são associados à fração mineral e prontamente disponíveis porém, em áreas extensas do Brasil, isso não acontece, devido
ao cafeeiro, além de nutrientes que se associam à sua matriz às condições climáticas que limitam a produção de biomassa.
orgânica e que, por isso, são gradualmente liberados às plantas. Em casos assim, o uso de fertilizantes com base orgânica pode
suprir o papel da matéria no solo, de modo muito similar
O uso contínuo de fertilizantes de base mista (matrizes
ao que ocorre em solos com manejo mais conservacionista.
orgânicas combinadas com minerais) pode bloquear os sítios
de fixação de fósforo no solo, estimular o crescimento de raízes No século 19, o cientista alemão Justus Von Liebig lançou
e condicionar propriedades importantes dos solos brasileiros. as bases da química moderna que regulam a nutrição vegetal
A percepção e os resultados de pesquisas relacionadas ao uso praticada nos dias atuais. O seu princípio elementar era de
desses produtos consolidam a visão moderna no manejo da que a produtividade das culturas é regulada pelo nutriente em
adubação que utiliza, de modo combinado, formulados NPK, menor disponibilidade, independente de os outros nutrientes
adubos foliares e outros adubos com substâncias húmicas (SHs), estarem presentes no solo em níveis adequados para o pleno
aminoácidos e agentes quelatizantes, para aumentar a aquisição crescimento das culturas, um fundamento válido até hoje.
de nutrientes pelo cafeeiro e reduzir o número de parcelamento
37
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
As premissas de Liebig para a nutrição vegetal se produtivos, o desafio de aumentar a produtividade de café, que,
contrapunham ao princípio predominante da época de que o atualmente, varia entre 10 e 140 sacas de grãos de café por hectare.
húmus era fonte de C para as plantas, sabendo que o C fixado
pelas plantas provém do ar, como advogou Liebig à época. Com Outra demanda recorrente do setor, mesmo em
o avanço do tempo e depois da publicação de diversos estudos lavouras produtivas, é a voltada à melhoria de qualidade
na área, sabe-se, hoje, que o papel do húmus e de suas frações, da bebida e dos grãos colhidos, que não só elevará a renda
associadas à matéria orgânica ou a biofertilizantes, consolidou-se do agricultor, como será capaz de gerar mais divisas na
e ampliou-se, não como fonte de C, mas como fonte de nutrientes exportação de café e, consequentemente, mais empregos
e matriz capaz de aumentar a aquisição pelas culturas desses para essa importante e tradicional cadeia produtiva do Brasil.
A ampliação dessa cadeia de produção de biofertilizantes indução e defesa das plantas, e de biofertilizantes, com isso
também inclui os condicionadores de solo e fertilizantes garantindo a produtividade e também a qualidade do produto
diversificados com base de SHs, aminoácidos, proteínas, açúcares por meio de tecnologias que permitam atrasar ou acelerar a
e outros, sejam eles utilizados como adubos de solos ou foliares. maturação e facilitar o processo de colheita.
Os cafezais também se beneficiam com essa fusão e podem aplicação dessa tecnologia em condições diferentes.
38
2017
39
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
CITRICULTURA: INOVAR É TAMBÉM aspecto, pois possui uma consultoria que sempre foi
RESGATAR CONCEITOS BÁSICOS muito valorizada, talvez por sua tradição no mercado
de frutas frescas, que exige qualidade e maior atenção
à nutrição mais adequada. A categoria formou
ENG. AGR. GILBERTO TOZATTI profissionais excelentes e competentes ao longo de sua
história, fazendo com que muitos procurassem grupos e
A citricultura é considerada um dos setores do agronegócio
associações para potencializar ainda mais o segmento, como o
de maior importância no Brasil, que atualmente é líder no ranking
Grupo de Consultores em Citros, GCONCI, que presta serviços de
mundial de produção de laranjas e o maior exportador de seu
consultoria com excelência há mais de vinte anos no país.
suco. De acordo com as estatísticas, a cada cinco copos de suco
de laranja consumidos mundialmente, três são de fabricação
Com a chamada “revolução verde”, partiu-se dos estercos
brasileira. Além disso, o setor é responsável por mais de dois
de animais e resíduos vegetais como fonte de matéria orgânica
bilhões de dólares em divisas e gera aproximadamente duzentos
para a tecnologia dos fertilizantes minerais, com respostas mais
mil empregos no país.
rápidas e potentes.
40
2017
dos microrganismos é extremamente importante para que a é relacionado à fisiologia da planta e busca a diminuição
planta receba uma nutrição sustentável. do estresse, produção de fitoalexinas, equilíbrio osmótico e
a produção de hormônios específicos, como aminoácidos,
Assim também funcionam os solos das florestas, com altos compostos antioxidativos e etc. Isso ocorre por meio de diversos
teores de matéria orgânica que se tornam responsáveis pela produtos novos no mercado e que possuem base de algínicos,
retenção de nutrientes e água, servindo de alimento para ácidos húmicos, ácidos fúlvicos, microrganismos solubilizadores,
os microrganismos recicladores, solubilizadores de fósforo e que têm ocupado espaços de forma crescente no mercado.
outros elementos, contribuindo para a nutrição gradual e mais
equilibrada das plantas. Por meio da inovação há a oportunidade do experimento de
novas tecnologias, como a biotecnologia, agricultura de precisão
Com a chegada da doença mais devastadora de que se tem e a revolução da informação, mas é necessária a compreensão
notícia em citros, o Huanlongbing (ou Greening), um consultor da de que ela também se dá no resgaste de conceitos básicos
Flórida resolveu quebrar os paradigmas da nutrição, aumentando da fertilidade, fisiologia e nutrição das culturas, trazendo a
as doses de nutrientes em seu pomar já infectado e mantendo preocupação com o cultivo sustentável e saudável para a
a produção economicamente sustentável. Sua experiência alimentação do mundo.
provou que as plantas podiam responder com maior produção e
*Autor: Eng. Agr. Gilberto Tozatti.
qualidade do que as apontadas em pesquisa.
Engenheiro agrônomo formado pela UNESP, pós-graduado na Universidade da
Flórida, com treinamento no Program Cochran do Dep. de Agricultura dos Esta-
A resposta das culturas para uma nutrição que seja além dos Unidos e especialização em Administração pela FGV. É consultor em Citros
dos parâmetros já conhecidos ocorreu em outras experiências há mais de 26 anos e fundador do GCONCI - Grupo de Consultores em Citros.
A visão holística sobre os meios de produção mantida por A produtividade média da cana-de-açúcar no Brasil é de 80
alguns profissionais, conhecida como o famoso “pensar fora da t ha-1, mas em algumas unidades sucroenergéticas já se obtém
caixa”, pode resgatar alguns conceitos nobres. uma média de cinco cortes superiores a 100 t ha-1.
Quebrar paradigmas ao buscar uma melhor condição O segredo para alcançar esses níveis de produtividade
na fertilidade do solo faz a diferença no que diz respeito a é a otimização de todo o processo produtivo, com o manejo
proporcionar essa sustentabilidade de forma mais abrangente adequado do solo e nutrição das plantas, fazendo da inovação
às culturas. Exemplos como consórcio com gramíneas e uso tecnológica um item indispensável para esses ganhos e maior
de fertilizantes organominerais têm apontado para essas novas rentabilidade do processo.
tendências de cultura dos citros.
Dentre as tecnologias que já são utilizadas, as que são
O uso de fertilizantes que vão além dessa nutrição básica voltadas às soluções para a nutrição apresentam evolução
41
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
considerável, ficando cada vez mais comum a utilização em concentrações variadas é limitadora da tecnologia.
dos fertilizantes de eficiência aumentada e fertilizantes com Em contrapartida, surgem tecnologias de agregação de
micronutrientes. micronutrientes ao redor dos grânulos de NPK para enfrentar
esses desafios encontrados na atualidade, aumentando a
Dos fertilizantes de eficiência aumentada, destacam-se os flexibilidade de fórmulas e aperfeiçoando a possibilidade de
que possuem base de ureia com inibidores de urease, capazes distribuição homogênea dos micronutrientes.
de reduzir as perdas de amônia por volatilização em áreas de
cana-crua. Já os fertilizantes nitrogenados de liberação lenta Embora ainda existam restrições em relação à quantidade
ou controlada possuem o potencial para fornecer os nutrientes desses micronutrientes que serão aderidos aos macronutrientes,
seguindo as exigências nutricionais da cultura, porém o seu uso é há a busca por soluções que permitam aperfeiçoar a tecnologia
muito limitado devido ao custo elevado e e transformá-la em algo mais abrangente.
à falta de pesquisas que comprovem o seu
potencial no aumento de produtividade. As empresas atualmente se utilizam
de fontes solúveis, mesmo que exista a
Prática consolidada, a utilização dos desvantagem da menor concentração de
micronutrientes na cana-de-açúcar é nutrientes.
eficiente, sendo questionada apenas no
que se refere à forma de aplicação de seus A nova alternativa do setor é aplicada
muito utilizada nos dias atuais é a aplicação uso na agricultura, como o revestimento
Trabalhos recentes do Instituto Agronômico de Campinas, elevados dos seus compostos. Apesar de serem pequenas, em
IAC, apontaram resultados muito convincentes com doses mais média de 100 a 500 nanômetros, não se sabe se as partículas
elevadas de micronutrientes no plantio (até 10 kg ha-1 de zinco, 5 apresentam eficiência agronômica se comparadas às fontes
kg ha-1 de cobre ou manganês e até 600 g ha-1 de molibdênio), solúveis, constatação que deverá ser relatada em futuras
Atualmente são utilizadas outras opções de fornecimento da cultura e na brotação, o que ainda é um desafio em áreas de
42
2017
Para que essa tecnologia continue a acompanhar a cultura nutrientes e o incremento de atividade biológica, proporcionando
de cana-de-açúcar é imprescindível a continuidade de estudos melhora no solo e potencializando um sistema de produção
que envolvam não só a indústria de fertilizantes, como os sustentável e mais viável economicamente.
produtores e institutos de pesquisas.
A produção de resíduos, fitomassa e palhadas é de suma
importância para compor o esquema de rotação de culturas
Autores: Eng. Agr. Prof. Dr. Rafael Otto.
Graduado em Engenharia Agrônoma, mestre e doutor em Ciência do Solo pela de forma mais sustentável, fazendo com que tudo ocorra da
ESALQ/USP. forma mais eficiente e correta possível. No entanto, grande
Docente de Adubos e Adubação do Departamento de Ciência do Solo da
parte da área agrícola que cuida da produção de grãos do Brasil
ESALQ/USP
Eng. Agr. Gerson José Marquesi de Souza Netto, coordenador técnico do Progra- está pautada no sistema de sequeiro e cultivo da soja na safra
ma Cooperativo de Experimentação em Manejo, ESALQ/USP primavera-verão, restringindo a introdução de plantas de grande
porte apenas na “safrinha”, ou outono-inverno, fazendo do milho
uma grande opção de inserção.
MILHO: A UTILIZAÇÃO DE
Devido ao risco da perda de safra por fatores climáticos, como
PRODUTOS COM LIBERAÇÃO frio, seca e geada, o nível de investimento para os fertilizantes
CONTROLADA E FERTILIZANTES minerais é mais restrito. Para culturas de grãos que possuem
ORGANOMINERAIS pouca competitividade financeira, como o trigo e o sorgo, o
TEM AUMENTADO sistema de rotação com a soja torna-se uma alternativa, a exceção
SIGNIFICATIVAMENTE, REDUZINDO acontece apenas para a cultura do feijoeiro, que como a soja
produz pouca quantidade de palhada, dificultando a viabilidade
PERDAS E MELHORANDO O SOLO do sistema de plantio direto de qualidade.
43
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
o meio ambiente em forma de adubo verde após a sua Para que isso não ocorra, técnicos e produtores precisam
decomposição. compreender o funcionamento desse sistema de produção e não
apenas o cultivo isolado. No caso do cultivo de milho, o aspecto
O uso de plantas como braquiária e crotalária de forma exclusiva torna-se mais desafiador por existirem lavouras destinadas à
não se adapta à maioria dos sistemas agrícolas, devido à produção de grãos de silagem ou de pipoca, variando conforme
inexistência de renda imediata e que tenha como finalidade a necessidade do cultivo, além de outras variáveis como no
cobertura de solo ou o próprio adubo verde. Sendo assim, a sequeiro ou no irrigado; na primeira, segunda ou terceira safra;
consorciação de culturas aparece como uma excelente alternativa, no espaçamento reduzido ou em fileira dupla; no solteiro ou no
integrando o cultivo dessas plantas com uma cultura comercial. O consorciado, e outros fatores que podem determinar o cultivo.
consórcio de milho com a braquiária, por
exemplo, é denominado de Sistema Santa É de extrema importância a introdução de
Fé ou Integração Lavoura - Pecuária, já o novas tecnologias visando ao aumento de
de milho com crotalária é conhecido como produtividade, buscando uma evolução
Santa Brígida, ambos são desenvolvidos no segmento por meio das sementes
pela EMBRAPA e pesquisados por e híbridos, com maior performance de
instituições públicas e privadas, divulgando produção, aliados à tolerância e resistência
em congressos, cursos de extensão, dia de aos fatores bióticos e abióticos.
campo e principalmente aos produtores
rurais. O uso e o manejo dos fertilizantes e
corretivos estão se adequando a essas
O retorno econômico do comércio de tecnologias e passando por mudanças
grãos, a formação da palhada para o significativas no cenário de produção,
sistema de plantio direto de qualidade entre elas as novas recomendações de
com grande ciclagem de nutrientes e a doses, épocas e formas de aplicação,
melhoria na qualidade do solo acontecem auxiliando no equilíbrio do cultivo de
graças a esses consórcios. forma quantitativa e qualitativa.
Outro sistema de produção que tem despertado o interesse da A presença dos fertilizantes de liberação lenta ou controlada
comunidade científica brasileira é o “twin-row”. Pesquisado e nas lavouras tem aumentado significativamente, reduzindo
utilizado nos Estados Unidos, o novo sistema organiza as plantas problemas de imobilização no solo, perda por lixiviação,
em fileiras duplas para que tenham uma distância considerável, volatilização e desnitrificação. Além deles, o uso de fertilizantes
evitando a competição por água, luz e nutrientes na linha de organominerais cresce a cada dia, trazendo melhora física
cultivo e melhorando o seu desenvolvimento radicular e foliar, e química para o ambiente do solo, bem como a utilização
trazendo maior eficácia no processo fotossintético. de produtos antiestressantes para as plantas e de bactérias
promotoras de crescimento, aumentando a eficácia da utilização
O cultivo do milho passa por essas e outras mudanças significativas, dos fertilizantes minerais que aportam nitrogênio em sua fixação
como o grande aumento de área cultivada, principalmente na biológica.
“safrinha” e em áreas irrigadas, com semeadura que acontece
entre os meses de julho e agosto e denominada como cultivo Essa estratégia não só é viável economicamente, como tende
de inverno irrigado ou terceira-safra. Por meio dessa alternativa, a trazer benefícios ambientais ainda maiores associados ao
o cultivo do milho acontece praticamente durante todo o ano, controle e otimização do uso de fertilizantes.
o que pode ocasionar riscos de ordem fitossanitária, como o
aumento populacional de duas pragas que transmitem viroses:
a cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e o pulgão do milho
(Rhopalosiphum maidis).
44
2017
45
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
46
2017
47
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
NITROGÊNIO
YARA
ARGIUM
CF
PCS
TOAZ
Os principais países produtores de fertilizantes nitrogenados ORASCOM
EUROCHEM
no mundo são a China, Rússia, Índia e EUA. URALCHEM
OUTRAS NÃO
CHINESAS KOCH
SABIC
EMPRESAS
CHINESAS
LARANJEIRAS PETROBRAS
Ureia
657.000(t/ano)
CAMAÇARI PETROBRAS Sulfato de amônio
CANDEIAS
Ureia 303.000(t/ano)
474.000(t/ano)
UNIGEL
Sulfato de amônio
No Brasil, poucas empresas produzem
400.000(t/ano)
fertilizantes nitrogenados. A única produtora
de Ureia no país é a Petrobras e a produtora de
Nitrato de Amônio é a Vale Fertilizantes. O Sulfato
de Amônio é produzido pela Vale Fertilizantes,
VALE Petrobras e Unigel.
CUBATÃO
Nitrato de Amônio
solução
562.600(t/ano)
ARAUCÁRIA Nitrato de Amônio de
Baixa
Densidade (Ultraprill)
103.000(t/ano)
PETROBRAS Nitrato de amônio
perolado
Ureia 406.600(t/ano)
700.000(t/ano)
Sulfato de amônio
76.943(t/ano)
A produção de Ureia, Nitrato e Sulfato de Amônio no Brasil brasileiro, que em 2015 foi de 27%.
em 2016 correspondeu a aproximadamente 17% da demanda
e as importações foram de 8,5 milhões de toneladas (83%). A Para o Nitrato de Amônio, a Rússia, com 98% das importações,
produção apresentou uma queda de 6% em relação ao ano de e a Holanda, com 2%, foram as principais origens. China, Bélgica
2015 e as importações aumentaram 28%. e Estados Unidos se destacaram, respectivamente, com 28%,
27% e 24% das importações do Sulfato de Amônio. Catar (35%) e
A Rússia, Catar e China, com respectivamente 24%, 19% e Rússia (14%) foram os principais responsáveis pelo fornecimento
8%, foram os principais locais de origem das importações de de Ureia ao Brasil.
nitrogenados. A Rússia diminuiu sua participação no mercado
48
2017
LITUÂNIA
3,1%
POLÔNIA
RÚSSIA
7,1%
98%
HOLANDA 14%
2%
7,2%
BÉLGICA
ESTADOS
UNIDOS 26,9% BAREIN CHINA
24%
8% 28,1%
ARÁBIA CATAR
VENEZUELA SAUDITA
35%
6% 8%
OMÃ
8%
BRASIL
UREIA
NITRATO
SULFATO
No ano de 2016, os preços da Ureia, Nitrato e Sulfato de Amônio nitrogenados observado nos últimos anos. O preço no limite ou
apresentaram queda de 26%, 27% e 10%, respectivamente, em abaixo do custo de produção praticado pelos produtores chineses
relação ao ano de 2015 devido à redução dos custos e ampla obrigou muitas empresas a reduzirem sua capacidade produtiva,
oferta em razão do aumento das exportações chinesas de o que ajudou a equilibrar a oferta e a demanda no fim de 2016.
300
280
260
240
Preço FOB (US$/ton)
220
200
180
160
140
120
100
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Gráfico: Média do Preço (US$) FOB dos Fertilizantes Nitrogenados pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração: GlobalFert.
A expectativa para 2017 é que a China reduza sua capacidade Ambiental da China. No entanto, muitos projetos americanos
de produção pela metade e também suas exportações, em razão de fábricas de nitrogenados devem iniciar a produção em 2017,
dos preços flutuantes do carvão e da pressão provocada pelas representando um significativo aumento na capacidade global de
regras ambientais e inspeções rigorosas do Ministério de Proteção nitrogênio.
49
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
FÓSFORO
OCP
OUTRAS NÃO
A China, os EUA, o Marrocos e a Rússia são os principais CHINESAS MOSAIC
países produtores de fosfatados no mundo.
PHOSAGRO
GCT
EMPRESAS
CHINESAS
PCS
JPMC
O Brasil tem uma dependência menor em relação à produção de fosfatados. Em 2016 a produção de MAP, DAP, TSP e SSP
correspondeu a 60% e as importações totalizaram 4,64 milhões de toneladas (40%). A produção caiu 1% em relação ao ano de 2015
e as importações aumentaram 11%.
SSP SSP Pó
450.000(t/ano) 460.000(t/ano)
YARA
SSP Pó
RIO GRANDE 850.000(t/ano)
TIMAC AGRO
SSP Pó
300.000(t/ano)
TSP Pó
50.000(t/ano)
50
2017
Marrocos, Estados Unidos, Rússia, Arábia Saudita, China e Para o MAP, EUA, Marrocos, Rússia e Arábia Saudita com,
Israel, com respectivamente 27%, 22%, 13%, 8%, 7% e 6%, foram respectivamente, 28,5%, 28%, 21% e 12% foram as principais
os principais locais de origem das importações de fosfatados. origens. EUA, Marrocos e Arábia Saudita se destacaram,
Marrocos, o principal exportador de fosfatados para o Brasil, respectivamente, com 61%, 19% e 10% das importações de DAP.
aumentou sua participação no mercado de 23% em 2015 para Egito (28%), Israel (24%), Argentina (13%) e Espanha (12%) foram
27% em 2016, e China e Israel diminuíram sua participação, que os principais responsáveis pelo fornecimento de SSP ao Brasil.
foi de 15% e 9%, respectivamente, em 2015. 54% do volume importado de TSP foi proveniente do Marrocos,
19% da China e 17% de Israel.
BULGÁRIA
5%
HOLANDA
10%
ESPANHA RÚSSIA
ESTADOS 12% 21%
UNIDOS
EGITO ISRAEL CHINA
MARROCOS
28,5% 19%
54% 28% 24%
24% 6%
19%
4%
MÉXICO 28%
6% TUNÍSIA
12%
ARÁBIA
SAUDITA
12%
BRASIL
10%
MAP
DAP
ARGENTINA
SSP 13%
TSP 17%
Em 2016 os preços do MAP, DAP, TSP e SSP registraram queda de 24%, 23%, 11% e 24%, respectivamente, em relação ao ano de
2015, devido à baixa demanda de importação indiana e queda no custo dos insumos.
450
400
350
Preço FOB (US$/ton)
300
250
200
150
100
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Gráfico: Média do Preço (US$) FOB dos Fertilizantes Fosfatados pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração: GlobalFert.
51
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
A expectativa para 2017 é que a capacidade de produção de fosfatados aumente com as novas plantas de produção no Marrocos e
Arábia Saudita. No entanto, o retorno da demanda indiana e o potencial de redução das exportações chinesas – em razão da pressão
exercida pelas novas regras ambientais – podem reduzir a oferta do mercado.
POTÁSSIO
OUTRAS NÃO POTASHCORP
CHINESAS
EMPRESAS
CHINESAS
MOSAIC
Os principais países produtores de Cloreto de Potássio são o
K+ S
Canadá, Rússia, Bielorrússia e China. KALI
BELARUSKALY URALKALI/SILVINIT
Os principais locais de origem das importações de Cloreto de Potássio foram Canadá, Bielorrússia, Rússia e Alemanha com
respectivamente 31%, 21%, 16% e 14%. O Canadá, principal exportador para o Brasil, Rússia e Alemanha reduziram sua participação no
mercado, que foi, respectivamente, de 34%, 17% e 15% em 2015. Já a Bielorrússia aumentou sua participação, que era de 20% em 2015.
52
2017
BIELORRÚSSIA
21%
ALEMANHA
CANADÁ
14% RÚSSIA
31%
16%
ISRAEL
7%
BRASIL
CLORETO DE CHILE
POTÁSSIO 6%
Em 2016, o preço do Cloreto de Potássio caiu 29% em relação a 2015, devido ao atraso no fechamento dos contratos da China e
Índia que, nos últimos 10 anos, finalizaram as transações comerciais entre janeiro e março. A queda no preço do Cloreto de Potássio
levou alguns produtores a cortarem a produção para reduzir sua oferta no mercado. Já para 2017 as perspectivas são de recuperação
do mercado com maior demanda e menor estoque global.
300
Preço FOB (US$/ton)
250
200
150
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Cloreto de Potássio
Gráfico: Média do Preço (US$) FOB do Cloreto de Potássio pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração: GlobaFert.
53
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
CÁLCIO FONTE Ca %
CORRETIVOS
Calcário calcítico com > 12% MgO 32-38
Calcário magnesiano 28-30
Calcário dolomítico com < 5% MgO 15-25
Para acompanhar o mercado de Cálcio, por este não ser Cal 52-54
encontrado em sua forma livre, é necessário acompanhar o Gesso agrícola 22
mercado dos produtos que são fontes de Cálcio para a Agricultura. FERTILIZANTES FOSFATADOS
Superfosfato simples 18
Superfosfato triplo 10
OUTRAS
Cloreto de cálcio 25
Nitrato de cálcio 18
CALCÁRIO AGRÍCOLA
O Brasil é autossuficiente em Calcário e, segundo informações A China, os EUA, a Rússia, o Japão, a Índia, o Brasil, a
do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral, possui Alemanha, o México e a Itália são alguns dos maiores produtores
reservas lavráveis de calcário para centenas de anos de produção de calcário do mundo.
nos níveis atuais. Segundo informações prévias da Abracal –
Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola, a O preço médio do Calcário com teor de MgO superior a 12%
produção brasileira de Calcário em 2016 foi de aproximadamente em 2016 foi de R$ 147/t, queda de 2% em relação ao preço médio
34 milhões de toneladas, aumento de quase 6% em relação à de 2015. Já o preço médio do Calcário com teor inferior a 5% de
produção do ano anterior. óxido de magnésio (%MgO) aumentou 31%, foi de R$ 94,5/t em
2015 para R$ 123,9/t em 2016.
160
150
Preço CIF (R$/ton)
140
130
120
110
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Calcário Calcítico com > 12% MgO Calcário Dolomítico com < 5% MgO
Gráfico: Média de Preço CIF do Calcário com teor superior a 12% MgO e inferior a 5% MgO no Brasil em 2016.
Fonte: CONAB. Elaboração: GlobalFert.
54
2017
China 230,0
EUA 17,0
Em 2016 a produção de Cal no Brasil foi de Índia 16,0
Rússia 11,0
aproximadamente 8,3 milhões de toneladas, representando
Brasil 8,3
aproximadamente 2,5% da produção total de Cal do mundo. Japão 7,3
Os cinco maiores produtores de Cal foram a China, os EUA, Alemanha 6,4
a Índia, Rússia e o Brasil com, respectivamente, 66%, 4,9%, Coreia 5,1
Turquia 4,3
4,6%, 3,2% e 2,5%. França 3,7
Itália 3,5
Ucrânia 2,8
Iran 2,8
Austrália 2,0
Outros países 28,8
0 100 200 300
Milhões Toneladas
Os cinco principais fornecedores de Cal no mundo são ano de 2015. Foram de 42,8 mil toneladas em 2015 para 19 mil
Carmeuse, Graymont, Lhoist, Mississippi Lime, Minerals toneladas em 2016. O principal país exportador de Cal Virgem
Technologies Players. No Brasil os principais produtores de Cal para o Brasil foi o Uruguai, com 96% do volume. A Argentina
são empresas mineradoras de Calcário com destaque para o foi o segundo maior país exportador de Cal para o Brasil, com
Grupo Lhoist, Indústria de Calcinação ICAL, Votorantim Cimentos aproximadamente 4% das importações.
S/A, Mineração Lapa Vermelha, Guapiara Mineração, Indústria e
Comércio, Grupo Motin e Caltec. O preço médio da Cal Virgem pago pelos importadores
brasileiros em 2016 foi de US$ 162,43/t, aumento de 3% em
As importações de Cal Virgem caíram 55% em relação ao relação ao preço médio do ano de 2015.
55
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
300
280
260
Preço FOB (IUS$/ton) 240
220
200
180
160
140
120
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Cal
Gráfico: Média do Preço FOB da Cal Virgem pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração: GlobalFert.
O preço médio da Cal Hidratada pago em 2016 no Estado de São Paulo foi 3% superior ao valor praticado no ano de 2015.
490
Preço CIF (R$/ton)
480
470
460
450
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Cal Hidratada
Gráfico: Média do Preço CIF da Cal Hidratada no Estado de São Paulo em 2016.
Fonte: IEA. Elaboração: GlobalFert.
Vale
aproximadamente 7 milhões de toneladas por ano e duas CUBATÃO
Vale
empresas são responsáveis por fornecer o produto no mercado, UBERABA
Anglo American (CMOC)
Vale
a Vale Fertilizantes e a Anglo American - Copebrás, esta que
teve suas operações de fosfato compradas em 2016 pela
Mapa: Localização das produtoras de gesso no Brasil.
chinesa CMOC.
56
2017
O preço do médio do Gesso Agrícola no Brasil em 2016 foi de R$ 116,6/t, 13% superior ao valor do produto em 2015.
130
125
115
110
105
100
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Gesso Agrícola
NITRATO DE CÁLCIO
A produção de Nitrato de Cálcio no mundo é concentrada na Prathista Organic World, Aldon Corporation, All-Chemie, Rural
China e na Europa, sendo a China um dos principais produtores Liquid Fertilisers, Sterling Chemicals e Yara International.
no mercado global. Estima-se que a Ásia-Pacífico, Europa e
América do Norte sejam os principais blocos responsáveis pelas No Brasil a produção de Nitrato de Cálcio é realizada pela
Os principais players do mercado global de Nitrato de Cálcio O preço médio do Nitrato de Cálcio no Brasil em 2016 foi de
são a Agrium, Haifa-Group, Airedale Chemical, Gfs Chemicals, R$ 2.014/t, 11% superior ao valor médio do ano anterior.
2.400
Preço CIF (R$/ton)
2.200
2.000
1.800
1.600
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro NovembroDezembro
Nitrato de Cálcio
CLORETO DE CÁLCIO
O mercado mundial de Cloreto de Cálcio tem aumentado nos são Oxy Chem, Tetra Chemicals, BJ Services Company, Qingdao
últimos anos e deverá continuar sua elevação devido à crescente Huadong Calcium Producing, Solvay, Tiger Calcium, Ward
demanda e às adições de capacidade produtiva planejadas. A Chemical, Weifang Haibin Chemical, Zirax Limited, Aditya Birla
produção de Cloreto de Cálcio é destaque na América do Norte e Chemicals, The Dow Chemical, Nedmag and Gujarat Alkalies
os EUA, a China, Canadá, Japão e Rússia estão entre os principais
produtores do mundo. No Brasil, os produtores de Cloreto de Cálcio são a Abrafol,
Ipcnor e River para uso como fertilizante.
Os principais produtores de Cloreto de Cálcio no mundo
57
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
SSP E TSP
MAGNÉSIO
SULFATO DE MAGNÉSIO
No Brasil as importações de Sulfato de Magnésio em 2016 corresponderam a 3,76 mil toneladas, com redução de 36% em relação
ao ano de 2015. A China, principal produtor, possui 85% da participação nas importações brasileiras e foi a principal origem desse
produto em 2016, seguida pela Alemanha com 10%. Em relação ao início do ano, o preço do produto no Brasil reduziu-se em 68%.
700
600
Preço FOB (U$S/ton)
500
400
300
200
100
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Sulfato de Magnésio
Gráfico: Média de Preço FOB do Sulfato de Magnésio pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração: GlobalFert.
MULTITÉCNICA
A seguir, as 7 principais empresas localizadas no Brasil que
AGROPLANTA
produzem Sulfato de Magnésio para fertilizantes: AGRÁRIA
MICROSAL
PRODUQUÍMICA
MCM INDUSTRIAL ELETRO MANGANÊS
58
2017
Em 2016 o preço médio do Sulfato de Magnésio no Brasil foi de R$ 1.458/t. Em relação ao início do mesmo ano, o valor do produto
no país aumentou 10%.
1.620
1.520
1.420
Preço CIF (R$/ton)
1.320
1.220
1.120
1.020
920
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Sulfato de Magnésio
NITRATO DE MAGNÉSIO
No Brasil as importações de Nitrato de Magnésio em 2016 corresponderam a 5,05 mil toneladas. A China – com 53% da participação
do mercado – foi a principal origem das importações do produto em 2016, seguida pela Polônia com 35%. Com relação ao preço
médio, no ano de 2016 o valor do Nitrato de Magnésio importado pelo Brasil sofreu uma redução de 5% em relação ao início do ano.
720
620
Preço FOB (U$S/ton)
520
420
320
220
120
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Nitrato de Magnésio
Gráfico: Média de Preço FOB de Nitrato de Magnésio pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração: GlobalFert.
59
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
ÓXIDO DE MAGNÉSIO
JUCÁS
ENXOFRE
PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENXOFRE EM 2016
EUA 9,8
China 8,8
A produção mundial de enxofre caiu 0,3% em
Rússia 6,7
2016, no entanto espera-se aumento da produção Canadá 5,5
do insumo nos próximos anos, devido à demanda Arábia Saudita 4,9
Alemanha 3,8
associada aos projetos de fosfatados na Argélia, Japão 3,3
Brasil, Egito, Marrocos e Arábia Saudita. Cazaquistão 2,8
Índia 2,7
Os principais países produtores de Enxofre em Emirados Árabes Unidos 2,4
Irã 2,2
2016 foram os EUA, a China, a Rússia, o Canadá e a Chile 1,7
Arábia Saudita com, respectivamente, 14%, 13% 10%, México 1,4
8% e 7%. O Brasil foi responsável por menos de 1%
Coreia do Sul 1,4
Polônia 1,0
da produção mundial de Enxofre no ano de 2016. Outros países 10,9
0 2 4 6 8 10 12
Milhões Toneladas
60
2017
90% MgO
SÃO FRANCISCO
52% a 54% Mg garantido
DO CONDE
PRNT: 204%
100% natural. Isento de metais
pesados, asbestos ou outros
contaminantes.
CARAÍBA
Os melhores produtores do
As importações de Enxofre no ano de 2016 foram de 1,78 milhão de
Brasil utilizam o AGROMAG
toneladas, 10% inferiores ao volume de 1,98 milhão de toneladas registrado para eliminar a deficiência
em 2015. de magnésio
VENDAS:
11 4636 6611
ibarvendas@ibar.com.br
www.agromag.agr.br
61
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
ALEMANHA
CANADÁ
1% RÚSSIA
2%
17%
ESTADOS
UNIDOS CAZAQUISTÃO
44% ESPANHA 18%
2% KUWAIT EMIRADOS
3% ÁRABES UNIDOS
13%
BRASIL
As principais origens de importação do Enxofre no acumulado participação de, respectivamente, 23% e 19% em 2015 para 18%
de 2016 foram os EUA, o Cazaquistão, a Rússia e os Emirados e 17% em 2016.
Árabes Unidos, com respectivamente 44%, 18%, 17% e 13% do
volume. Os EUA e os Emirados Árabes Unidos aumentaram sua Em 2016 o preço médio do Enxofre importado pelo Brasil
participação no mercado brasileiro, que foi, respectivamente, caiu 37% em relação ao valor médio de 2015, devido ao fraco
de 37% e 8% em 2015. O Cazaquistão e Rússia reduziram a desempenho do mercado de fosfatados e pela desaceleração no
preço das commodities.
180
160
Preço FOB (US$/ton)
140
120
100
80
60
40
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Enxofre
Gráfico: Média do Preço (US$) FOB do Enxofre pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração: GlobalFert.
62
2017
BORO
nutrição vegetal, ligas metálicas e na indústria química em geral, Octaborato de Sódio em volumes inferiores a sua capacidade
principalmente de medicamentos e cosméticos. instalada de produção, mostrando que ainda há espaço para
aumento do volume que pode vir a ser produzido, porém as
Devido a sua ligação com a construção civil, o comportamento empresas produtoras têm uma perspectiva de mercado de que
observado nesses produtos está atrelado às oscilações do esse crescimento não irá ocorrer em 2017.
mercado, como disponibilidade e precificação. Com o crescimento
do setor imobiliário – principalmente na América do Norte – e Os principais produtores mundiais de derivados de boro,
também a maior demanda pelo micronutriente na agricultura, é como o Ácido Bórico, Bórax e Ulexita, estão na Argentina, Bolívia,
previsto um aumento do mercado desses derivados de Boro para Chile, Peru, China, Índia, Itália, Japão, EUA, Rússia e Turquia.
RÚSSIA
Russia Bor
ESTADOS JAPÃO
UNIDOS Tomiyama Pure
Rio Tinto ITÁLIA Chemical Industries
TURQUIA
Societa Chimica
Larderello (SCL) EtiMaden
CHINA
ÍNDIA Dalian Jinma Group
Searles Valley Reserves Fengcheng Chemical
PERU Gujarat Boron Derivatives Da shi Qiao Huaxin
Inkabor Searles Dan Borax and Liaoning
BOLÍVIA
Jiayuan
Sociedad Industrial Tierra
CHILE
Quiborax
ARGENTINA
Minera Santa Rita
63
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
MULTITÉCNICA
Sete Lagoas
No Brasil o mercado de derivados de Boro é
predominantemente movimentado por meio da revenda
QUIRIOS
de produtos importados, uma vez que o país não possui Barueri
fontes próprias do elemento em seu território. PRODUQUIMICA
Suzano
SULBORO
Porto Alegre
ARGENTINA
BORAX PENTAHIDRATADO
4%
ÁCIDO BÓRICO
22%
BORAX DECAHIDRATADO 87%
64
2017
Os preços de importação dos produtos vindos da Turquia média de US$ 533/ton em 2016. No entanto, o produto turco se
foram os que apresentaram menor valor em relação às demais manteve estável ao longo de 2016, enquanto os produtos com
origens. Enquanto a média do ano para o ácido bórico vindo do origem nos outros países tiveram, em geral, uma leve queda de
Chile, Argentina e Peru foi de US$ 640/ton, o produto turco teve preço no mesmo período.
700
600
Preço FOB (US$/ton)
500
400
300
200
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Gráfico: Média de preço FOB de derivados de boro pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração GlobalFert.
No mercado nacional, o preço do ácido bórico apresentou uma leve alta no último trimestre do ano enquanto, sendo que o
octaborato de sódio teve queda até agosto e se recuperou também nos últimos 3 meses.
12120
10120
Preço CIF (R$/ton)
8120
6120
4120
2120
120
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Gráfico: Média de preço CIF pago no mercado nacional pelos derivados de boro em 2016.
Fonte: Conab. Elaboração GlobalFert.
CLORO
As fontes de Cloro se sobrepõem às de outros micronutrientes como o Cloreto de Cobalto, Cloreto de Magnésio, Cloreto de Cálcio
e até mesmo à fonte do macronutriente potássio, através do Cloreto de Potássio. Portanto, o acompanhamento de mercado pode ser
feito por meio destes outros sais.
65
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
COBALTO
O mercado de Cobalto é altamente vinculado à produção de baterias de Lítio-Cobalto utilizadas desde em Smartfones até veículos
elétricos, logo a forte demanda nesses setores impacta no aumento de preços e na oferta do elemento para o segmento de Nutrição
Vegetal, e a previsão é que os preços se mantenham em alta para 2017, segundo os maiores fornecedores.
FILÂNDIA
Freeport Cobalt
BÉLGICA
Solvay
FRANÇA
ALEMANHA
Umicore cobalt
Lanxess
Bayer
ESTADOS
ITÁLIA
UNIDOS ROMÊNIA
Todini
Dow READE Speciality
DuPont Chemicals
American Elements Cuprichem
Basf
CHINA
ÍNDIA Cixi Feilan Non-ferrous Metals
Anchor chemical industries Ningbo Yanmen
Nicomet Hunan Jufa
Maruti Enterprise Beijing Yunbang Biosciences
BRASIL M/S. JYOTI DYE CHEM AGENCY Neostar United
INCASA S.A. Triveni Aromatics And Perfumery Private Xiamen Hisunny
Yogi Dye Chem Industries Hubei Jusheng
Exemplar India Zhangjiagang Huayi
Suchem Industries Jinchuan Group
ARGENTINA Green Eco-manufacture Hi-tech
Jay Intermediates & Chemicals
Minera Santa Rita Madhu Processors Jinling Mining
JIGCHEM UNIVERSAL Huaze Nickel & Cobalt Metal
Vital Materials
Shanghai Shunbo Metal Materials
66
2017
COBRE
6.000
LME Cobre (US$/ton)
5.500
5.000
4.500
4.000
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Com o mercado aquecido, alguns produtores como Glencore, First Quantum Minerals, Highland Copper e a Excelsior Mining
Company estão reabrindo ou iniciando operações de minas de cobre para produção entre 2017 e 2020, de modo a suprir a perspectiva
de demanda.
CANADÁ
INGLATERRA
First Quantum Minerals
Glencore
Highland Copper
Excelsior Mining Company
ESTADOS
UNIDOS
TUTT Copper Sulfate
Old Bridge Chemicals
CHINA
Xintai Copper Industrial Co
BRASIL
Paranapanema
CHILE Salobo Metais
Codelco Vale
Chile Copper Mineração Maracá
Minera Maservi Mineração Caraíba
Cía. Mra. San Gerónimo
Sulfatos Chile
67
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
No mercado de derivados de cobre, os preços pagos pelo Brasil em suas importações de óxido de cobre seguiram o comportamento
oscilatório do cobre metálico até outubro. Após esse período, com a alta abrupta no preço do metal, as importações do Brasil pelo
produto praticamente cessaram, retornando em 2017 a preços mais altos.
9.000
Preço FOB (US$/ton)
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Óxido de Cobre
Gráfico: Média de preço FOB de Óxido de Cobre pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração GlobalFert.
NORUEGA
5%
ESTADOS
UNIDOS
No período o país importou cerca ITÁLIA
10%
de 340 toneladas de óxido de cobre, 7%
sendo que 77% desse volume teve
como origem o Peru.
PERU BRASIL
77%
68
2017
FERRO
O Sulfato Ferroso, principal fonte do micronutriente ferro toneladas do sal disponíveis na sua planta. Segundo estimativas,
para a agricultura, também é utilizado na síntese de defensivos o mercado de Sulfato Ferroso deve alcançar 2 milhões de
agrícolas. Na indústria é utilizado como precursor da produção toneladas em 2017.
de outros compostos de ferro e no tratamento de água, seu maior
mercado. Segundo fornecedores, o mercado de Sulfato Ferroso As importações brasileiras de Sulfato Ferroso em 2016
esteve aquecido em 2016, com fábricas trabalhando com sua registraram a entrada de 1,84 mil toneladas do produto, sendo
plena capacidade, como a ISKYCHEM, que produziu as 20.000 que 1,05 mil toneladas vieram da China e outras 800 toneladas
da Malásia.
ALEMANHA
1%
CHINA
56%
MALÁSIA
43%
BRASIL
69
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
Os preços pagos nas importações de Sulfato Ferroso pelo maior volume do produto com origem na Malásia, mais caro que
Brasil registraram alta ao longo de 2016. Os picos em maio e o produto chinês, que por sua vez se comportou com leve queda
nos últimos 3 meses do ano foram resultado de importação de no período.
300
Preço FOB (US$/ton)
250
200
150
100
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Sulfato Ferroso
Gráfico: Média de preço FOB de Sulfato Ferroso pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração GlobalFert.
FEIRA DE SANTANA
SALVADOR
MUCURI
NOVA LIMA
MATOZINHOS
AGROPLANTA
BATATAIS
HIDROMET
CATAGUASES
PORANGABA RIO CLARO IQP
BAUMINAS
SUZANO
PRODUQUIMICA
ARAPOTI
SAIS NORDESTE
RIO NEGRO
PRODUTOR
DISTRIBUIDOR
LAGES
70
2017
MANGANÊS
O Sulfato de Manganês é a principal fonte do elemento aumento da demanda na China e Índia, e também pela redução
químico como micronutriente para plantas e pode ser obtido na produção do minério na Austrália. Esse comportamento de
a partir do minério de dióxido de manganês. Além do Sulfato, alta nos preços refletiu diretamente nos valores de importação
também são fontes do nutriente: Óxido de Manganês e Carbonato do Sulfato de Manganês e Carbonato de Manganês, sendo
de Manganês. que o Sulfato teve elevação no primeiro semestre e retornou
aos patamares anteriores no segundo período, já o Carbonato
Em 2016, o preço do Manganês registrou alta devido ao mostrou mais oscilações ao longo do ano.
800
700
Preço FOB (US$/ton)
600
500
400
300
200
100
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Gráfico: Média de preço FOB de sais de manganês pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração GlobalFert.
As principais origens das 4.900 toneladas importadas de produtos derivados de manganês em 2016 foram China e México, sendo
que este último participou com apenas 1% das entradas de Sulfato de Manganês.
CHINA
100%
99%
MÉXICO
1%
BRASIL
CARBONATO MANGANÊS
SULFATO MANGANÊS
Como players internacionais na produção dos derivados de Manganês destacam-se os situados na China, um dos maiores
produtores e consumidores deste elemento para produção de aço. A empresa ISKYCHEM, por exemplo, produziu 50.000 toneladas de
Sulfato de Manganês em 2016.
71
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
PAÍSES BAIXOS
Jost Chemical
ESTADOS
UNIDOS
ALEXANDER CHEMICAL CHINA
Anderson Chemicals
Jost Chemical CITIC Dameng MINING
Changsha JinHui
DaHua Chemical
ISKY Chemicals
ÍNDIA Rech Chemical
Shanghai Qiulong Chemical
Modasa Chemicals
Sulfozyme Agro India
Modasa Chemicals
ARGENTINA
Fast Chemical
AUSTRÁLIA
Mesa Minerals
SULFATO DE MANGANÊS
CLORETO DE MANGANÊS
Com relação aos preços no mercado nacional, também foi observada uma alta no mês de novembro, com elevação de 12,5% em
relação ao mês anterior.
72
2017
4.200
4.100
Preço CIF (R$/ton) 4.000
3.900
3.800
3.700
3.600
3.500
3.400
3.300
3.200
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Sulfato de Manganês
Gráfico: Média de preços CIF pagos no mercado nacional por Sulfato de Manganês em 2016.
Fonte: Conab.
Elaboração GlobalFert.
MOLIBDÊNIO
Além de ser um nutriente utilizado na Agricultura, o em 2016. Além disso, houve redução na produção dos principais
Molibdênio é aplicado principalmente na produção de aço inox fornecedores, como Freeport McMoran e outros 9 grandes
e nas tubulações de extração de Petróleo. Com o aumento dos chineses. Com isso, os preços de Molibdênio aumentaram a
preços do petróleo em 2016, a demanda por equipamentos de partir de abril de 2016 e a tendência para 2017 é de que os preços
extração cresceu, assim como o aço inox na construção civil, o qual se mantenham em alta.
propiciou um aumento de 7,7% na demanda de Molibdênio só
LME Molibdênio (US$/ton)
18.000
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Esta alta se refletiu nos preços praticados pelo Brasil em suas importações de Molibdato de Sódio, que em 2016 registrou 223
toneladas importadas e um preço médio de US$ 8.420/ton, oriundas da China e Chile. O Molibdato de Amônio, com 12 toneladas
importadas da Polônia, também sofreu alta no segundo semestre de 2016.
73
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
14.000
Preço FOB (US$/ton)
12.000
10.000
8.000
6.000
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Gráfico: Média de preço FOB de sais de molibdênio pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração GlobalFert.
No mercado interno brasileiro, o preço do Molibdato de Sódio também acompanhou a alta no último quadrimestre do ano,
subindo 2% entre setembro e outubro.
55.200
55.000
Preço CIF (R$/ton)
54.800
54.600
54.400
54.200
54.000
53.800
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Molibdato de Sódio
Gráfico: Média de preços CIF pagos no mercado nacional por Molibdato de Sódio em 2016
Fonte: Conab.
Elaboração GlobalFert.
BioSoja
JARDINÓPOLIS
Agroplanta BATATAIS
Agraria
O Brasil não apresenta produção de Molibdênio, pois não
possui minas para a lavra desse minério no território nacional. BARUERI
Assim, o produto vendido pelo Brasil é por importação direta de Quirios SUZANO
Produquimica
A produção mundial de Molibdato de Sódio está concentrada em empresas americanas, a Southern Copper e a Centerra, nas
chinesas China Molybdenum e Jinduicheng Molybdenum, e na chilena Codelco.
74
2017
ESTADOS
UNIDOS
Southern Copper CHINA
Centerra (Thompson Creek Metals)
China Molybdenum
Jinduicheng Molybdenum
MALÁSIA
Climax Molybdenum
CHILE
Codelco
ZINCO
Como 48% do volume produzido de Zinco é destinado à galvanização e 25% para a produção de ligas e fundição, o preço
deste elemento é direcionado por esses mercados. Em 2016 o preço do Zinco registrou uma constante alta ao longo do ano devido
principalmente à falta de oferta do produto. Segundo especialistas, o preço do elemento deve manter-se em alta em 2017 até que
novas plantas entrem em funcionamento, o que não deve ocorrer antes de 2018.
3.000
LME Zinco(US$/ton)
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Este mesmo comportamento de alta é observado também nos preços praticados pelo Brasil nas importações de 2016. Produtos
vindos do Japão e Peru tiveram aumento de 18% ao longo do ano no óxido de zinco, enquanto no sulfato de zinco o aumento foi de
12% no produto vindo da China.
75
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
5.000
4.500
Preço FOB (US$/ton)
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Gráfico: Média de preço FOB de sais de zinco pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração GlobalFert.
O preço comercializado no Brasil de Sulfato de Zinco teve o mesmo comportamento de alta, fechando o ano a preço 2% acima
do praticado no início de 2016.
2.480
2.470
2.460
Preço CIF (R$/ton)
2.450
2.440
2.430
2.420
2.410
2.400
2.390
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Sulfato de Zinco
Gráfico: Média de preços CIF pagos no mercado nacional por Sulfato de Zinco em 2016.
Fonte: Conab.
Elaboração GlobalFert.
Os principais players mundiais na produção de óxido e sulfato de zinco estão situados nos países de maior produção do elemento,
como as chinesas Bohigh e ISKYCHEM que, juntas, produziram 200 mil toneladas de sulfato de zinco e 3 mil toneladas de óxido de
zinco em 2016.
76
2017
BÉLGICA
EverZinc
ESTADOS
UNIDOS
Mid South Chemical TURQUIA
CHINA
U.S. Zinc Colakoglu
Bohigh
MÉXICO Hunan Jingshi
ISKYCHEM
Zinc Nacional Hebei Yuanda Group
ÍNDIA Hengyang Best-selling Chemical
Gupta Agri Care Changsha Haolin Chemicals
Ravi Chem Industries Hengyang Dong Da Chemical
AUSTRÁLIA
Zinc Oxide Australia
CAPIVARI
JUIZ DE FORA
VMZ
projetos na BA e RS. Na produção dos derivados, GUARULHOS
pode-se citar a MCM e Microsal, com cerca de MCM CESÁRIO LANGE River
SUZANO
Produquimica
9 mil toneladas de sulfato de zinco por ano, e a MAUÁ
Brasóxidos
Brasóxidos com 10.750 toneladas/ano de óxido de
zinco.
SULFATO DE ZINCO
ÓXIDO DE ZINCO
AMINOÁCIDOS
suplementação esportiva, mercado que vem crescendo nos majoritariamente importado, entre os principais utilizados em
últimos anos. Assim, o segmento de aminoácidos direcionado nutrição vegetal a treonina registrou o maior volume importado
à nutrição vegetal acaba sendo influenciado por esses outros em 2016 com mais de 3 mil toneladas vindas da China, principal
origem das importações brasileiras.
77
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
L-treonina 3.038
L-Lisina 598
L-triptofano 193
L-valina 110
L-Leucina 90
Isoleucina 55
Ácido Glutâmico 19
Os preços de cada tipo de aminoácido variam de acordo com Em geral, os preços dos aminoácidos analisados registraram
sua aplicação, dificuldade de síntese e demanda. Assim, houve queda ao longo de 2016, com exceção do L-triptofano, que teve
entrada de produtos como a Isoleucina ao preço médio de US$ aumentado o preço no período, mas que fechou no mesmo
13.000 a tonelada e a L-Lisina ao preço médio de US$ 871/ton. patamar do início do ano.
18.000
16.000
14.000
Preço FOB (US$/ton)
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Gráfico: Média de preços FOB de aminoácidos pagos pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração GlobalFert.
Por se tratar de síntese química, a produção de aminoácidos se espalha por uma grande quantidade de países, sendo que os
grandes fornecedores de produtos químicos se destacam também como os principais produtores de aminoácidos.
78
2017
COREIA DO SUL
Cj Cheil Jedang
Daesang Corporation
No Brasil, a Ajinomoto, localizada em 4 cidades do interior de São Paulo (Laranjal Paulista, Limeira, Pederneiras e Valparaíso), e a CJ
do Brasil em Piracicaba/SP representam a produção de aminoácidos principalmente para alimentação, suplementos e nutrição animal.
QUELATOS
Existem diversos tipos de quelatos no mercado, os quais se existe uma tendência do mercado em substituir os quelantes
diferenciam na aplicação, no tipo de elemento metálico a que convencionais pelos bioquelantes, que são basicamente agentes
eles irão se complexar, no tamanho da cadeia, entre outras quelantes biodegradáveis, porém estes ainda se encontram
características. Com isso, o mercado de cada quelato pode muito menos desenvolvidos que os convencionais.
variar conforme suas próprias características, assim como seus
respectivos produtores. Para o mercado de nutrição vegetal, o quelato mais utilizado
é o EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acético), uma molécula
Esse segmento vem crescendo a cada ano, podendo alcançar que pode se ligar por meio de 6 pontos ao íon central metálico,
um aumento de até 4,27% em 2020 com relação a 2016 e o podendo este ser o Magnésio, Cálcio, Manganês, Ferro, Zinco,
principal motivo é a adequação de agentes quelantes nas mais Cobalto, Cobre, Chumbo e Níquel, dependendo do pH do meio.
variadas aplicações, como defensivos agrícolas, indústria têxtil,
limpezas doméstica e industrial, papel e celulose, tratamento de Existem muitas empresas químicas que sintetizam o EDTA
água, cosméticos e farmacêutica. Segundo especialistas, ainda ao redor do mundo e os grandes produtores são os maiores
fornecedores de produtos químicos, conforme lista a seguir:
79
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
FINLÂNDIA
Kemira Oyj
REINO UNIDO
Tate & Lyle ALEMANHA
BASF SE
ESTADOS Lanxess AG
UNIDOS
HOLANDA
Dow Chemical
Archer Daniel Midland AkzoNobel N.V.
Cargill Incorporated
No Brasil as importações de quelatos chegam de duas maneiras: já complexados com os metais e também na sua forma pura. Em
2016, os maiores volumes de EDTA puro vieram dos EUA, China e Holanda, totalizando 2.450 toneladas.
HOLANDA
7%
ESTADOS CHINA
UNIDOS 41%
52%
Os preços praticados também variam de acordo com a redução no segundo trimestre e uma elevação gradual ao longo
origem. Os produtos chineses registraram uma média de US$ dos meses. Com isso, os preços importados pelo Brasil variam
2.132 a tonelada de EDTA puro, os vindos da Holanda US$ 1.054/ de acordo com os volumes de produtos com entrada no país,
ton e dos EUA, US$ 800/ton. Mesmo com a diferença de preço mostrando assim grande oscilação ao longo do ano.
entre as origens, o comportamento foi o mesmo, com uma
80
2017
81
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
2.500
Preço FOB (US$/ton)
2.000
1.500
1.000
500
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
EDTA
Gráfico: Média de preço FOB de EDTA pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração GlobalFert.
As entradas dos quelatos complexados com metais são em em média foi de US$ 4.000/ton e o quelato de cobre vindo da
menor escala de volume que o de EDTA puro, totalizando 117 Holanda a US$ 4.530/ton.
toneladas. As principais origens dos produtos foram China e
Holanda. Os produtos com origem na China entraram a preços No Brasil o principal produtor de EDTA é a Basf, que distribui
médios de US$ 4.300/ton, com exceção do complexo de ferro, seus produtos por intermédio de representantes. Ela divide sua
que entrou a US$ 2.500/ton em média. Da Holanda o preço pago produção entre os mercados de agro, cosméticos, tratamento de
água e indústria em geral.
CORANTES
Segundo a IN 46/2016 – que regulamenta as garantias os corantes à base de pó, pois colorem os fertilizantes sólidos
e especificações de fertilizantes –, os agentes corantes são devido a sua aderência a partir das cargas tanto do pigmento,
produtos autorizados para a utilização em fertilizantes em geral, quanto do fertilizante; já nos fertilizantes líquidos baseiam-se na
sendo sua principal função a de rastreabilidade. Muito usados em solubilidade dos mesmos no meio. No entanto, esses insumos
sementes – seu maior mercado –, os corantes têm conquistado apresentam alguns problemas devido à natureza em pó, como
espaço no segmento de fertilizantes por conta da demanda dos contaminação de outros produtos por conta de sua dispersão no
consumidores finais. meio, sujeira no local de armazenamento e possível entupimento
dos bicos aplicadores quando, diluídos, são aplicados no campo.
Nesse contexto, o uso do corante quando aplicado Por conta dessas condições operacionais, tanto os formuladores
nos produtos de Tecnologia em Nutrição Vegetal, como os quanto os consumidores finais estão procurando soluções com
fertilizantes, pode ter diferentes propósitos, de acordo com a maior preocupação ambiental. Com isso, novos formatos de
necessidade do cliente. Eles podem ser utilizados como forma pigmentos estão sendo desenvolvidos como, por exemplo, os
de indicação da presença de determinado material em um meio corantes poliméricos líquidos, que favorecem a aplicação no
em que se encontra, devido à similaridade do aspecto físico com fertilizante sólido por retirar o risco de contaminação cruzada nos
os demais quando aplicado no solo ou nas folhas. Outra função estoques, além da solubilidade dos produtos no campo.
pode ser a diferenciação do material com o uso das cores para
identificação de produtos conforme sua aplicação ou ainda para O mercado de corantes utilizados na agricultura é estimado
reconhecimento de uma marca. em US$ 1,63 bilhão para 2017 e prevê um crescimento que
pode chegar a US$ 2,03 bilhões em 2022, alavancado pelo uso
Para os formuladores, a maior preocupação está na qualidade em sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas. Prevê-se este
do corante ou pigmento que será utilizado. Os mais usuais são aumento devido à adoção de melhores técnicas no campo por
82
2017
© Copyright 2017 All rights reserved. Milliken is a registered trademark of Milliken & Company. 83
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
parte dos usuários finais, mas ainda será muito restrito em alguns Atualmente, a Ásia é o maior comprador de corantes do
países devido a regulamentações rigorosas sobre produtos mundo, puxada principalmente pela China, que vem investindo
químicos aplicados na área agrícola. neste segmento no país. Pode-se destacar globalmente cerca de
10 empresas que produzem corantes para a agricultura.
INGLATERRA ALEMANHA
Croda Basf
Lanxess
ESTADOS JAPÃO
UNIDOS SUÍÇA DIC Corporation
Sensient Technology Clariant
Milliken Chemical
Organic Dyes & Pigments
Chromatech
SINGAPURA
DyStar Singapore
TENSOATIVOS E SURFACTANTES
Tensoativos e Surfactantes existem em uma grande variedade em comum sua composição química que geralmente possui
de características químicas, como aniônico, catiônico e anfótero, cadeias carbônicas longas e tem como matérias-primas para
ou de aplicações na indústria como em cosméticos, limpeza, síntese o etileno ou benzeno. Em 2016 o etileno apresentou duas
tratamento de água, óleo e gás e também agricultura, seja como altas de preços, a primeira em março e a segunda em setembro
fertilizantes ou defensivos agrícolas. No entanto, todas elas têm com rápida queda aos patamares de julho.
40
US CTS (US$/Lb)
35
30
25
20
Janeiro Fevereiro Março Abril Junho Maio Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
84
2017
Esta oscilação de preço foi sentida nos preços dos surfactantes com um atraso
de alguns meses nas importações do Brasil do surfactante Dimetil Amino Propil
Amina, onde, após uma redução em outubro, houve uma retomada nos preços a
partir de janeiro, mostrando a ligeira correlação entre os dois mercados.
2.500
Preço FOB (US$/ton)
2.000
1.500
1.000
Janeiro Fevereiro Março Abril Junho Maio Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Para 2017 especialistas preveem preços apertados ainda para o etileno até
que novas capacidades produtivas estejam disponíveis, o que pode influenciar em insumos
para
nos preços dos principais surfactantes.
nutrição
mudanças com relação à consciência ambiental por parte dos usuários. A
demanda por produtos especiais e biodegradáveis utilizados nos mercados de
personal care, químicos de limpeza, alimentos e bebidas está fazendo com que as
vegetal
grandes empresas invistam cada vez mais nesse tipo de produtos. Um exemplo foi
a Evonik, que em agosto de 2016 anunciou a sua produção de biossulfarctantes –
surfactantes originados como subprodutos do processo metabólico microbiano
– em escala industrial para serem utilizados em shampoos, gel de banho e
produtos de limpeza.
Sulfato de Cobalto Hepta,
No mercado brasileiro foram observadas em 2016 algumas movimentações
Nitrato de Potássio,
por parte dos players, como a parceria da Oxiteno, maior produtora nacional de
surfactantes, com a Ashland para o desenvolvimento de tensoativos e polímeros Nitrato Sódico Potássico
para o mercado agroquímico na América do Sul. Também em agosto de 2016
a empresa química americana Stepan anunciou a aquisição dos negócios
comerciais da TEBRAS (Tebras Tensoativos do Brasil) e da unidade de produção
da PBC Indústria Química Ltda.
INCASA S/A
Fone: (47)3205-7000
| Joinville|SC
www.incasa.ind.br
85
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
EXTRATO DE ALGAS
De acordo a Organização das Nações Unidas para a Kappaphycus alvarezii também vêm sendo estudadas e avaliadas
Alimentação e a Agricultura (FAO), a cada ano são recolhidas para potencial uso na agricultura.
aproximadamente 25 milhões de toneladas de algas, sejam elas
micro ou macroalgas. No mundo, a China possui a maior parte das empresas
produtoras de algas, no entanto pode-se ainda destacar como
Atualmente, as algas marrons são as mais utilizadas como grandes produtores de extrato de algas o grupo Roullier (França),
fertilizantes, principalmente a Ascophyllum nodosum. Entretanto, Algea (Noruega), Acadian (Canadá), além de Seawin Biotech
outras algas como a Laminaria spp, Ecklonia maxima, Sargassum (China).
spp, e Durvillaea spp, Enteromorpha intestinalis, Ulva lactuca e a
REINO UNIDO
Maxicrop
ISLÂNDIA
Thorverk
NORUEGA
Algea - The Artic Company
CANADÁ IRLANDA
BioAtlantis ALEMANHA
Acadian Seaplants
Celtic Moss
CHINA
Canada Oceanic Schott AG
Bright Moon Seaweed Group
Citymax Agro
ESTADOS Dongyang Lianfeng Biological Technology
UNIDOS FRANÇA King Deng Co.
A2BE Carbon Capture
Aleor Qingdao Future Group
North American Kelp Qingdao Jingling Ocean Biotechnology
Setalg (grupo Roullier)
Nutrients Plus Rizhao Eminent Group
Timac Agro (grupo Roullier)
Seawin Biotech
Shaanxi Sinuote Bio-Tech
Xian Jiaoda Kaida New Technology
ÍNDIA Yantai Jiate Bio-tech
PERU Vanshree Agriculture Yigeda Bio-Technology
PSW
BRASIL
Oceana Brasil
ÁFRICA DO SUL
TWB Mineração
Kelp Products International
Em 2016 foram importadas 3.364 toneladas de extrato de algas advindas do Canadá (84%), França (12%), Noruega (3%) e China
(1%). O preço médio da tonelada é de US$ 4.865, com o Canadá tendo o valor mais competitivo.
86
2017
NORUEGA
3%
CANADÁ
84% CHINA
1%
FRANÇA
12%
BRASIL
Os meses de outubro e dezembro apresentaram os maiores picos do ano, principalmente pela importação de extrato de alga
utilizado na fabricação de fertilizantes foliares. Em 2016, o preço médio da tonelada foi de US$ 1.266.
14.000,0
12.000,0
10.000,0
8.000,0
6.000,0
4.000,0
2.000,0
0,0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Gráfico: Média do Preço FOB de Extrato de Algas pago pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Elaboração: GlobalFert.
MATÉRIA-PRIMA ORGÂNICA
A matéria-prima orgânica pode ser obtida a partir de resíduos Entre os usos que essas matérias-primas apresentam,
e subprodutos da agropecuária e agroindústria e seu uso tem sido destaca-se a produção de fertilizantes orgânicos, os quais têm se
bastante explorado, buscando-se evitar seu descarte. Além disso, mostrado como boa alternativa aos outros tipos por apresentar
a utilização destes produtos visa contribuir para uma redução um processo mais natural, auxiliar o solo a conseguir reter e
no consumo de recursos naturais e a respectiva diminuição armazenar um volume maior de água e a aumentar a atividade
de impactos no meio ambiente, tema de grande importância microbiana no solo, contribuindo para o desenvolvimento da
atualmente. planta e aumento da produtividade.
87
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
297 316 327 323 355 349 363 (em milhões de toneladas)
3% 3% 3% 2% 3% 4% 2%
3% 3% 3% 3% 2% 2% 2%
10% 10% 10% 13% 13% 13% 14%
RESÍDUOS NA PECUÁRIA
De acordo com informações do Ministério da Agricultura, Portanto, tais resíduos são uma grande preocupação, tendo
Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Brasil produz em vista que podem causar poluição atmosférica e das águas,
aproximadamente 180 milhões de toneladas ao ano de resíduos sendo que seu tratamento traz uma série de benefícios, como
e efluentes oriundos de animais estabulados (aves, suínos e geração de produtos de Tecnologia em Nutrição Vegetal e
bovinos). Nesse caso, importante salientar que estes resíduos – redução nos custos de produção.
necessitando sempre de um tratamento adequado – tornam-se
um desafio para o setor pecuário, o qual enfrentará ao longo dos Visando a um tratamento adequado para esses resíduos, o
próximos anos a expectativa de aumento na produção de carne processo de compostagem se mostra como uma boa opção,
cabeças entre bovinos, suínos e galináceos, 6% a mais que no subproduto com nutrientes que podem ser utilizados na produção
ano anterior. Se um suíno, por exemplo, na faixa de 15 a 100 kg de de fertilizantes e, para isso, atualmente, o Brasil apresenta uma
peso vivo produz de 4,5% a 8,5% de seu peso corporal em dejetos, série de empresas que realizam esse tipo de processo, localizadas
estima-se que no total foram produzidos aproximadamente 20,3 principalmente no Estado de São Paulo.
88
2017
Geociclo
IFB Biotecnologia Minasorganic
Terra de Cultivo
Valoriza
Agrodkv GRI
Base Substratos Minho Fértil
Armosia Brasil
Biofosfatos Nutrisafra Ecometano
Bioland Organosolví Vide Verde
Cardinali Soluções Provaso Compostagem
Ambientais LTDA - EPP Arco Iris Fertilizantes
Tera Ambiental
Compobras
Constroeste TERRA NUTRI Adubasul
K2 Agro
Ecomark Cepagro
Visafertil Oragano-Nipo
Composul
Embrafós
Procomposto
Adubare
Eco Citrus
Folhito Adubos Orgânicos
Promin
Em relação aos preços, a matéria orgânica em geral variou no ano de 2016 de R$ 225 até R$ 313, uma média anual de R$ 280. No
entanto, o esterco de galinha iniciou o ano com preço de R$ 200 por tonelada e em abril caiu para R$ 190, mantendo este valor até
dezembro.
350
300
250
Preço médio CIF (R$/ton)
200
150
100
50
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
89
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
SUBSTÂNCIAS HÚMICAS
As Substâncias Húmicas – compostos orgânicos – são Por sua vez, o carvão mineral contém um teor muito baixo
classificadas em Ácidos Fúlvicos, Ácidos Húmicos e Humina, e de substâncias húmicas, portanto não é uma fonte atrativa para
podem ser extraídas a partir da leonardita, carvão mineral, lignite, extração desse material orgânico. Por outro lado, o composto
composto de vermes e turfa. de vermes e o lignite são matérias-primas que apresentam alto
custo para extração ou produção. Portanto, a opção disponível
Para a produção de fertilizantes, as substâncias húmicas mais acessível para obter os compostos orgânicos no Brasil é a
utilizadas usualmente são obtidas da leonardita, pois esta turfa, que apresenta teor de 20% a 40% do produto procurado.
matéria-prima apresenta maior teor do produto (até 90%).
O Brasil possui reservas de turfa no montante de 487
Já a leonardita pode ser encontrada nos depósitos de lignite milhões de toneladas, já as reservas globais estão estimadas
nos EUA (Dakota do Norte), Canadá (Alberta), Grécia (Achlada e em aproximadamente 12 bilhões de toneladas. A produção
Zeli), Turquia e na Austrália (Bacchus Marsh). mundial de turfa em 2016 foi de aproximadamente 28 milhões de
toneladas, sendo Finlândia, Irlanda, Suécia e Alemanha os quatro
No entanto, no Brasil os depósitos de leonardita são escassos,
principais produtores mundiais.
por isso outras fontes são utilizadas na obtenção de substâncias
húmicas, como o carvão mineral, composto de vermes, lignite e
turfa.
Finlândia 6,5
Irlanda 4,1
Suécia 3,6
Alemanha 3,0
Bielorrússia 1,8
Rússia 1,3
Letônia 1,2
Canadá 1,2
Polônia 0,9
Estônia 0,8
Ucrânia 0,6
Lituânia 0,6
Noruega 0,5
Moldávia 0,5
EUA 0,5
Outros países 0,7
0 1 2 3 4 5 6 7
Milhões Toneladas
90
2017
60 mil
TONELADAS
TONELADAS
Imagem: Localização e Capacidade Produtiva das duas maiores produtoras de turfa do Brasil.
Fonte: ABISOLO (pesquisa realizada com os fornecedores).
270
250
230
Preço FOB (US$/ton)
210
190
170
150
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Gráfico: Média do Preço (US$) FOB da Turfa paga pelos importadores brasileiros em 2016.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração: GlobalFert.
91
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
O estado físico dos produtos de Tecnologia em Nutrição Vegetal é relevante para sua forma de fabricação. Os Condicionadores de
Solo e Substratos para plantas são em geral Sólidos, já os Fertilizantes Foliares, Orgânicos, e Organominerais podem ser tanto Sólidos
quanto Fluidos.
Os principais processos de fabricação são por Granulação, forma de farelo e pode passar pelos processos de Peletização ou
Peletização, Compostagem, Biodigestão e Biorreação. Granulação. Algumas empresas no Brasil, como a Allbiom (Cajuru
Apresentando-se como: granulado, “pellets”, pó ou farelado. – SP), Sinuelo (Curitiba – PR), Máquina Solo (Cotia – SP), Avesuy
(Xanxerê – SC), MS Tecnopon (Piracicaba – SP), comercializam
A matéria-prima para a produção de Fertilizantes pode vir em máquinas para fabricação de Fertilizantes dos processos de
forma Orgânica ou Mineral. Compostagem, Biorreação e Biodigestão.
Compostagem
Peletização
Granulação
Biodigestão
COMPOSTAGEM
BIODIGESTOR
A Biodigestão é um processo fermentativo semelhante à em Biogás, Biofertilizantes e matéria orgânica para fertilizantes.
compostagem, diferenciando-se pelo fato de ser anaeróbico, ou
seja, ocorre sem presença de oxigênio. Existem diversos modelos de Biodigestores (indiano,
paquistanês, chinês, tailandês, filipino, alemão e etc.) com
Na etapa inicial, a matéria orgânica recolhida é colocada nos características próprias de operação, como Biodigestor em
Biodigestores, que aceleram o processo de decomposição, no Batelada e Biodigestor de operação contínua.
qual milhares de bactérias realizam a transformação bioquímica
BIORREATOR
O material orgânico é destinado ao Biorreator, que é um reator químico onde ocorre uma série
de reações com biocatalizadores.
Foto: Biorreator.
Fonte: Allbiom.
93
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
PELETIZADORAS
A Peletização é o processo de transformação de matéria- Após isso, o material segue ao expansor de alimentação,
prima ou produtos farelados em “pellets” através das máquinas onde é amassado, comprimido e tratado termicamente.
Peletizadoras.
Por fim, o material chega à Peletizadora tomando formato de
No processo de Peletização, o material passa primeiramente “pellets” e então é resfriado em um Resfriador que pode ser de
pelo tratamento térmico que se inicia no Condicionador, que Contrafluxo, Horizontal ou de Coluna e armazenado em tanques
pode ser Simples, Duplo ou Triplo, onde seu eixo pode ser de pá ou silos. A Andritz (Curitiba – PR), Saiton (Cascavel – PR), Incomac
dupla, simples ou helicoidal. (Chavantes – SP), Equipar (Campinas – SP) e Ferraz Máquinas
(Ribeirão Preto – SP) são algumas das empresas que fornecem
O Condicionador tem por função misturar eficazmente o Peletizadoras ao produtor brasileiro.
farelo, tornando-o adequado para o processo de peletização.
GRANULADOR
Dedine (Piracicaba – SP) e Sackett (Araxá – MG) são alguns dos granulométrica, da qual, se aprovado, segue destino ao produto
final ou pode ser misturado com macro ou micronutrientes.
Foto: Granulador.
Fonte: Alfa Instrumentos.
SISTEMAS DE EMBALAGEM
95
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
MISTURADOR A FRIO
A Mistura a frio tende a ser mais simples por não envolver (atapulgita). Essa adição é feita no Misturador pelo Alimentador
geração de calor, favorecendo assim a instalação do maquinário de Argila, que aplica a quantidade correta, aumentando assim a
próximo às áreas de consumo. Nela a matéria-prima viscosidade e mantendo a suspensão.
é armazenada em Silos ou Tanques e, depois
de devidamente dosada, é despejada em um O produto final é armazenado em tanques
tanque de mistura onde é agitada dentro que podem ser de Aço Carbono, Alvenaria,
SP), Instech (Paranaguá – PR), Super Steel Sintéticos, onde – para se evitar que alguns
(Atibaia – SP), Dedine (Piracicaba – SP), cristais não dissolvidos gerem o entupimento
Netzsch (São Paulo – SP), Sackett (Araxá – de bocais – instala-se na linha um Filtro de
MG), dentre outras, fornecem opções nacionais Cones e, para manter a homogeneidade do
Armazenagem
Tanques
Matéria-Prima Misturador/Reator
Armazenagem
Caminhão Tanque
Argila
96
2017
MISTURADOR A QUENTE
Trocador de Armazenagem
Foto: Unidade de Mistura. Envazadora
Calor Tanques
Fonte: Instech.
Matéria-Prima Misturador/Reator
Armazenagem
Argila Caminhão Tanque
97
www.fortgreen.com.br /FortGreenBR
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
A comercialização de Fertilizante fluido é feita a granel ou em As bobonas são embalagens plásticas e se diferenciam pelo
vasilhames. Em alguns casos, o produto não é armazenado em seu formato, tamanho e capacidade volumétrica. Empresas como
tanques, pois precisa rapidamente ser distribuído ao consumidor Winning Pack (Cotia – SP), Global Pack (São Paulo – SP), Grupo
final na forma a granel. Dessa forma, os caminhões-tanques de Legal Embalagens (Itapecerica da Serra – SP) e Darhel (Santa
produtos líquidos são os utilizados para o transporte Isabel – SP) as fabricam no território brasileiro.
do produto, os quais para evitar a corrosão interna
são revestidos em Aço Inox, Polietileno, Fibra de Os materiais para a fabricação do IBC
Vidro e etc, e possuem também sistemas de são escolhidos de acordo com a aplicação
agitação para manter a homogeneidade do e podem ser plástico, aço, aço inoxidável,
por empresas como Unifibra (Jardinóplis – possuem uma base em madeira ou plástico
SP), Biasi (Palmitos – SC), Tanques Moraes similar a um palete. A L2 Pack (Ribeirão Preto
(Limeira – SP) e Facchini (Votuporanga – SP). – SP), Alpina Termoplásticos (São Paulo – SP) e
Local Pack (São Paulo – SP) fornecem IBCs para o
O Fertilizante Fluido também é comercializado produtor brasileiro.
em pequenos volumes de vasilhames, bombonas e IBC. O
envazamento do fertilizante é realizado pela Envazadora, que é
comercializada no Brasil por empresas como Henac (São Paulo
– SP), Dedine (Piracicaba – SP) e Tecnoenvase (São Bernardo do
Campo – SP).
98
2017
O MERCADO DE TECNOLOGIA EM
NUTRIÇÃO VEGETAL
99
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
CONTEXTO
Em seu terceiro ano, a pesquisa de mercado Yeb-ABISOLO contou com a contribuição de diversas empresas do setor que informaram
dados econômicos e financeiros de suas unidades. A pesquisa foi realizada no período de janeiro a março de 2017 e abordou as
empresas fabricantes de Tecnologia em Nutrição Vegetal registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
com informações referentes ao ano de 2016.
Neste ano, a pesquisa obteve 16% a mais de respostas e participação em relação ao ano anterior, demonstrando a contribuição
e confiança das empresas neste trabalho. Esse aumento de participação gerou uma amostra com nível de confiança de 95% e erro
amostral de 7%.
Em 2016, o mercado de Tecnologia em Nutrição Vegetal contabilizou 565 unidades produtoras, sendo 459 matrizes e 106 filiais, e
o Estado de São Paulo apresenta-se como responsável por 41% do total, com 231 unidades.
2
1 9 7
22
2
20 12 2
4
3 61
20 8
13
3
231
70
31
44
100
2017
101
www.biosoja.com.br
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
Das 459 empresas do setor, o segmento de fertilizantes organominerais está presente no portfólio de 230 empresas.
230
207
189
92
28
A idade média das indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal é de 15 anos, com 26% das empresas com idade inferior a 5 anos
e 21% com mais de 20 anos. Isso demonstra a oportunidade do setor para novos empreendimentos, além de consolidar as empresas
mais tradicionais.
<1 2%
1a5 24%
6 a 10 24%
11 a 15 14%
16 a 20 15%
> 20 21%
Gráfico: Distribuição das indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal por faixas de idade.
102
2017
FATURAMENTO
3,0%
4,0%
9,4%
Em 2016, estima-se que o faturamento da indústria foi de R$ Fertilizante Foliar
5,8 bilhões, o que representa 3,3% do PIB “antes da porteira” e Fertilizante Organomineral
13,2%
0,4% do PIB do agronegócio brasileiro*. R$ 5,8 bi Condicionador de Solo
Fertilizante Orgânico
* Fonte: CEPEA
70,4%
Substrato para Plantas
Condicionador de Solo
Fertilizante Organomineral
Fertilizante Foliar
103
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
Em 2016, estima-se que a indústria de Tecnologia em Nutrição Vegetal arrecadou R$ 2,32 bilhões entre impostos e taxas, o que
representou cerca de 40% do faturamento do segmento no ano.
Dos principais custos de produção da Tecnologia em Nutrição Vegetal, utilizaram-se 40% com matéria-prima. Desse índice, quase
metade é importada diretamente pela empresa.
45%
104
2017
Aumento
20% médio de
As empresas reportaram um aumento médio de 14% nos
custos em 2016, sendo que apenas 20% delas informaram que
14%
não houve aumento dos custos.
80%
Aumento nos custos
GERAÇÃO DE EMPREGOS
9%
Produção
20%
Dos 17 mil empregos gerados pela indústria em 2016, 44% 17 mil 44% Comercial
encontram-se no setor de produção. A menor parcela, 9%, é de empregos Administrativo
técnicos agrônomos e técnicos agrícolas sem função de vendas. Técnico
27%
6% 6%
5% 5%
Aproximadamente 5% do faturamento das empresas 5%
4%
de Tecnologia em Nutrição Vegetal é destinado à
pesquisa e desenvolvimento de produtos, tecnologias
e análises, sendo que as empresas de fertilizantes
orgânicos e organominerais são as que mais investem
na área.
Geral Fertilizante Fertilizante Fertilizante Condicionador Substrato
Orgânico Organomineral Foliar de Solo para Plantas
PRODUTOS NO PORTFÓLIO
33
As empresas têm em média 29 produtos em seu portfólio, 29
sendo o principal setor o de fertilizantes foliares.
15
6 5 4
VOLUME VENDIDO
8%
77%
106
2017
EMBALAGENS
FERTILIZANTES FOLIARES
O setor de fertilizantes foliares possui 220 unidades produtoras registradas em 2016, com o Estado de São Paulo concentrando
48% do total. Em média, as empresas apresentam 33 produtos em seu portfólio, o maior número da indústria de Tecnologia em
Nutrição Vegetal.
107
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
1
1
3
1
1
1
13 28
8
4
1
27 105
22
Com média de 16 anos de idade, as empresas de fertilizantes foliares mostram uma baixa taxa de novos entrantes, apresentando-se
como um segmento mais tradicional, com maiores barreiras para entrada na indústria.
<1 1%
1a5 23%
6 a 10 24%
11 a 15 14%
16 a 20 15%
> 20 23%
108
2017
FERTILIZANTES FOLIARES
O setor de fertilizantes foliares possui 220 unidades produtoras registradas em 2016, com o Estado de São Paulo concentrando
48% do total. Em média, as empresas apresentam 33 produtos em seu portfólio, o maior número da indústria de Tecnologia em
Nutrição Vegetal.
2%
10%
88%
109
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
FERTILIZANTES ORGANOMINERAIS
Os fertilizantes organominerais são obtidos atualmente por 274 unidades produtoras registradas, com metade delas localizada
apenas no Estado de São Paulo. Em média, essas empresas possuem cerca de 15 produtos em seu portfólio.
4
1
1
2
1
1 1
15 3
8
24
7
5
30 138
13
20
A indústria de organominerais apresenta idade média de 16 anos, com baixa taxa de novos entrantes, e 53% estão acima dos 10
anos de idade.
110
2017
<1 2%
1a5 25%
6 a 10 20%
11 a 15 13%
16 a 20 14%
> 20 26%
FERTILIZANTES ORGÂNICOS
Com 240 unidades produtoras no Brasil, o setor de orgânicos concentra-se na Região Sudeste, com aproximadamente 51% do
total. Em média, as empresas possuem 4 produtos em seu portfólio, o mais baixo da indústria de Tecnologia em Nutrição Vegetal.
4
6
1
1 1
9
3
3 19
4
9
6
1
34 96
20
19
111
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
A média de idade das produtoras de orgânicos é de 14 anos, sendo 29% das empresas na faixa de 6 a 10 anos de idade, e apenas
2% do setor tem 1 ano completo.
<1 2%
1a5 22%
6 a 10 29%
11 a 15 18%
16 a 20 7%
> 20 22%
CONDICIONADORES DE SOLO
O segmento de condicionadores de solo contabilizou em 2016 um total de 111 unidades produtoras, com maior concentração na
Região Sudeste (55%), sendo que as empresas possuem em média 5 produtos em seu portfólio.
2
1
17
2
2
3
9
1
14
1
45
13
5
5
112
2017
<1 0%
1a5 26%
6 a 10 26%
11 a 15 14%
16 a 20 11%
> 20 23%
113
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
13 2
4
5
4
A média de idade em substratos é a maior da indústria de Tecnologia em Nutrição Vegetal: 19 anos. A elevada taxa de empresas
maiores de 10 anos demonstra a tradição do segmento.
<1 1%
1a5 7%
6 a 10 14%
11 a 15 21%
16 a 20 21%
> 20 36%
Gráfico: Distribuição das empresas de substratos para plantas por faixas de idade.
114
2017
O MERCADO CONSUMIDOR DE
TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
115
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
O mercado consumidor potencial de Tecnologia em Nutrição Vegetal no Brasil apresentou, ao final de 2016, cerca de 72 milhões de
hectares de área plantada, sendo quase metade (46%) com grãos de soja. Para daqui a 10 anos, a projeção é de 15% no crescimento,
chegando aos 83 milhões de hectares.
2025/2026
4%
1% %
2%
2
4% 2%
2% 5%
3%
Soja Grão
3%
3% Milho
4% Cana-de-Açúcar
13%
Feijão
46% 52%
12% Trigo
Café
Arroz
22% Mandioca
Outras
20%
2015/2016
Nos próximos 10 anos, a produtividade deverá ser o principal fator de crescimento do setor agropecuário do país, saindo de 3,38
t/ha em 2015/2016 para 3,89 t/ha em 2025/2026. Arroz, milho e algodão deverão ter os maiores ganhos entre os grãos.
A localização de uma indústria de Tecnologia em Nutrição Vegetal é influenciada diretamente pela concentração das áreas plantadas
no país. As regiões Sudeste e Centro-Oeste reúnem o maior percentual de faturamento do setor, principalmente nos estados de São
Paulo (24%), Minas Gerais (17%) e Mato Grosso (12%). A liderança dos estados de São Paulo e Minas Gerais é reflexo da diversidade
em cultivos, tais como frutas, legumes, verduras, milho, café, cana, entre outros.
116
2017
117
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
100%
90% 23%
29% 29%
80% 41%
70% 60% 9%
7% 8%
60% 11% 12% 77%
11% 0%
50% 12% 11%
13% 24%
40%
2% 1% 3% 4% 17%
30% 17% 16%
17% 16% 0%
20%
24% 23% 28% 17%
10% 16% 16% 0% 1%
0% 5%
Geral Foliar Orgânico Organomineral Condicionador Substrato para
de Solo Plantas
SP MG MT PR GO Outros
Gráfico: Principais estados de venda de Tecnologia em Nutrição Vegetal por segmento em 2016.
0,01% 0,01%
1%
0,3%
1%
0,1%
0,1%
1%
2% COM 0,4%
EXPORTAÇÕES 0,01%
1%
1% 0,1%
0,3% 0,1%
5%
12%
0,1%
4% 7%
1%
17%
24% 0,3%
11%
2%
8%
118
2017
A soja é a maior cultura responsável pelo faturamento do setor de Tecnologia em Nutrição Vegetal, com 45% do total das vendas.
No setor de fertilizantes orgânicos, porém, 27% das vendas são para o milho e, em substrato para plantas, frutas, legumes e verduras
mostraram-se as mais representativas, com 33%.
1%
1% Soja
2%
3% 6% Milho
2%
FLV (Frutas, Legumes e Verduras)
3%
Café
5% Cana-de-Açúcar
45%
Feijão
8% Algodão
Citrus
11% Pastagem
Arroz
13% Reflorestamento
Outras
Gráfico: Venda de Tecnologia em Nutrição Vegetal por cultura e por segmento em 2016.
119
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
Em contato com Cooperativas e Grandes Consumidores, que • Aumento de raiz, maior número de perfilhos e ATR
representam diversas culturas, foi possível levantar informações acumulado para a cana-de-açúcar.
sobre a utilização, fatores de escolha e melhorias na produtividade
com a adoção de Tecnologia em Nutrição Vegetal, além dos Além das melhorias na cultura, os consumidores de
principais desafios encarados pelo produtor rural. Tecnologia em Nutrição Vegetal apontam ganhos na aplicação
por conta de maior flexibilidade, maior eficiência com a redução
As principais melhorias percebidas pelos produtores rurais das perdas no campo, uso no momento mais adequado para a
com a adoção de produtos de Tecnologia em Nutrição Vegetal lavoura, menor custo no trato, menor compactação do solo e
foram: melhor aproveitamento dos nutrientes.
• Incrementos na produtividade e sanidade da planta; Os desafios gerais apontados pelos produtores rurais foram:
• Maior tolerância a efeitos abióticos;
• Fatores climáticos;
• Maior qualidade da matéria-prima final;
• Estresse hídrico;
• Frutos de maior tamanho e casca lisa;
• Perfil de solo;
• Produção fora de época;
• Controle de plantas invasoras.
• Incremento no teor de sólidos solúveis;
• Resistência a diversidades climáticas e a problemas
fitossanitários;
COOXUPÉ
FUNDADA EM 1932
CULTURA: CAFÉ
A COOXUPÉ trabalha com as linhas de Organominerais, Liberação controlada, NPK no grânulo, Ureia protegida, Termofosfato,
além de algumas linhas de fertilizantes enriquecidos com macronutrientes secundários e micronutrientes. Dentro da cooperativa
tais produtos são chamados Especialidades e representam 36% dos fertilizantes comercializados. Segundo Mário Ferraz de Araújo,
Gerente de Desenvolvimento Técnico da Cooxupé, “a possibilidade de aplicar o produto com o solo seco, sem perder eficiência mesmo
com a falta de chuvas logo após a aplicação”, é levada em consideração na escolha do produto de Tecnologia em Nutrição Vegetal.
120
MATÉRIA-PRIMA
2017
COOPERCITRUS
SUSTENTÁVEL FAZ O
SEU PRODUTO SER
COOPERATIVA DE PRODUTORES RURAIS
ÚNICO.
FUNDADA EM 1976
CULTURAS: CITRUS, CAFÉ, CANA-DE-AÇÚCAR, MILHO E SOJA
A COOPERCITRUS é considerada
a maior cooperativa do Estado
de São Paulo com atendimento
incluindo o Triângulo Mineiro e
Sul de Minas. Além da cultura
de citros, a cooperativa atua
também no mercado de cana, café, soja e milho e conta com mais de 26
mil cooperados, que representam acima de 5,6 milhões de hectares de
área plantada. O Doutor em Fisiologia de plantas e Gerente de Nutrição
Vegetal da cooperativa, Chryz Melinski Serciloto, afirma que os fatores
que são levados em consideração pelo produtor para a escolha e compra
de um produto são as recomendações, a qualidade e o serviço de
acompanhamento técnico do fornecedor.
Na COAGRIL, o engenheiro
agronômico, Anderson Notine
Batista, afirma que o produtor
considera a compatibilidade de
um novo produto com outros já
utilizados, compara os resultados
e escolhe avaliando a melhora
da produtividade. Destaca ainda
que o produtor também analisa, para a escolha, o volume de embalagens
gerado. ilsa@ilsabrasil.com.br (51) 3500.3043
ilsagroup.com 121
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
COAGRO
FUNDADA EM 1970
CULTURAS: MILHO, SOJA E TRIGO
A estimativa da COAGRO para a taxa de adoção média por hectare de produtos com Tecnologia em Nutrição Vegetal é de 20% a
25%. O agrônomo Muriel Gustavo Lorscheider, afirma que o fertilizante diferenciado impõe um preço mais elevado, o que dificulta sua
maior adoção pelos produtores até a comprovação do resultado.
COPLACANA
FUNDADA EM 1948
CULTURAS: CANA-DE-AÇÚCAR, MILHO, SOJA E TRIGO
A COPLACANA possui cerca de 12 mil cooperados e abrange 1 milhão de hectares de cana-de-açúcar. O engenheiro agrônomo,
Felipe Luis Petrini comenta que, com a utilização de Tecnologia em Nutrição Vegetal, é possível ter lavouras mais sadias, menos
suscetíveis a ataque de pragas e também às condições climáticas adversas: “Uma lavoura mais sadia consequentemente produz mais
e traz mais retorno financeiro aos produtores”.
122
2017
SLC AGRÍCOLA
FUNDADA: 1977
CULTURAS: ALGODÃO, MILHO E SOJA
Na cultura de grãos, a SLC Agrícola é a segunda maior possibilidade de se misturar com outros produtos de modo a
empresa produtora de grãos com 14 unidades localizadas em 6 facilitar o processo operacional e também os resultados confiáveis
estados brasileiros, área plantada de mais de 395 mil hectares no obtidos nas áreas de pesquisa da empresa.
ano-safra 2016/17, sendo 58% soja, 22% algodão e 18% milho. O
Doutor em Agricultura Tropical e Subtropical, Vitor Vargas, atual Segundo Vargas, a visão é de que o mercado de Tecnologia
Coordenador Regional de Solos e Pesquisa da SLC, informou que em Nutrição Vegetal está crescendo com uma grande gama de
utiliza fertilizantes foliares para uso nas culturas, especialmente produtos, porém, para uso em grande escala, por apresentar
durante condições de estresse, e que normalmente são valor unitário alto, ainda inviabiliza o uso em grandes unidades
fertilizantes baseados em sais e que alguns produtos contendo agrícolas, devido aos projetos para redução de custo. Vargas
quelatos também têm sido utilizados atualmente. Relatou que os finaliza enfatizando que existem produtos muito bons no
pontos considerados pela empresa para selecionar um produto mercado de Tecnologia em Nutrição Vegetal, que vêm ano a ano
para melhorar sua produtividade são concentração do nutriente mostrando seu valor.
123
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
FUNDAÇÃO: 1924
CULTURA: EUCALIPTO
A Suzano Papel e Celulose, uma das dez maiores do mercado, O engenheiro agrônomo e florestal José Luiz Stape, atual
utiliza substratos orgânicos e fertilizantes foliares na produção Gerente Executivo de Pesquisa Florestal, afirma que a necessidade
de mudas, pois são vitais para as adequadas características é obter produtos do tipo mistura granulada, com todos os
morfológicas, fisiológicas e de sanidade das plantas nos viveiros. macronutrientes e micronutrientes na mesma partícula, e a preços
No campo, utiliza cinzas de caldeira de biomassa como corretivo competitivos. Em alguns casos, fertilizantes de lenta liberação
e condicionador de solo. também podem ser necessários para melhorar a produtividade.
RAÍZEN
A Raízen, principal empresa do setor sucroalcooleiro com um produto, a empresa analisa seu benefício, sem deixar de lado
moagem acima de 60 milhões de toneladas de cana, está o levantamento dos custos de aplicação e aquisição. A gigante
presente no Brasil com 24 usinas. O grande desafio em termos de da cana utiliza o fertilizante orgânico produzido internamente
produtividade é a otimização logística em conciliação com a melhor (torta de filtro, cinza e vinhaça) e aponta que a utilização desses
técnica de produção, segundo o Gerente de Desenvolvimento produtos resultou em acréscimos de produtividade, bem como
Agronômico, Rodrigo Amoroso. Ele explica que, para escolher em índices de qualidade e de fertilidade do solo.
Com a análise das necessidades do solo e da planta e definição Atomizadoras, tais como: Case (Assis – SP), Jacto (Pompéia – SP),
do fertilizante a ser utilizado, o agricultor aplica os nutrientes John Deere (Catalão – GO), New Holland (Curitiba – PR), Massey
necessários com máquinas como Adubadoras, Pulverizadoras e Ferguson (Canoas – RS), Stihl (São Leopoldo – RS), Herbimaq
Atomizadoras. (Matriz Vilhena – RO), Kamaq (Araras – SP), KO Máquinas
Agrícolas (Jaboticabal – SP), FM Copling (Araraquara – SP) e
O Brasil possui um grande número de empresas que Husqvarna (São Paulo – SP).
comercializam Tratores, Adubadoras, Pulverizadoras e
124
2017
ADUBADORAS
A Adubadora é responsável por aplicar tanto o Fertilizante Distribuidoras de Fertilizantes Orgânicos Líquidos (DAOL);
Fluido quanto o Sólido. No Brasil, as adubações tracionadas por Distribuidoras de Fertilizantes Minerais e Distribuidoras de
tratores são as mais comuns. Fertilizantes Fluidos.
PULVERIZADOR
Os pulverizadores aplicam os insumos líquidos em alto volume (500 a 3000 Litros/ha com gotas de 0,3 a 3 mm de diâmetro), baixo
volume (10 a 150 Litros/ha com gotas de 100 a 250 µ de diâmetro) e ultrabaixo volume (5,0 Litros/ha com gotas de diâmetro menor
que 100 µ).
125
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
ATOMIZADORES
Foto: Atomizador
Fonte: Jacto
126
2017
GUIA DE MERCADO
127
?
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
COMO CONSULTAR O
GUIA DE MERCADO
Em sua 3ª edição, o Guia de Mercado é uma valiosa ferramenta de consulta das das empresas
fabricantes de produtos de Tecnologia em Nutrição Vegetal, além das associadas à ABISOLO. Entenda
como usá-lo da melhor forma!
GUIA DE MERCADO
Junho de 2017
DA
RES
MP A encontra aqui por ordem alfabética.
E
DA
SS
OCI A
A
DA
SS
OCI A
A
RES
MP A
E
DA
SS
OCI A
A
A
ADHUMUS - A TERRA MAGICA LTDA
3R INDUSTRIA E COMERCIO DE
Tel.: (19) 3444.3046 UF: SP
Tel.: (79) 3222.3310 UF: SE
Produtos registrados: Fertilizante
Produtos registrados: Fertilizante
Orgânico Composto.
Orgânico Composto.
ADAMA BRASIL
ADUBOS MARISA S.A. IND., COMÉRCIO
RES
Tel.: (43) 3371.9000 UF: PR MP A
Tel.: (32) 3531.3977 UF: MG
E
DA
Site: adama.com
SS
O CI A
A
Site: adubosmarisa.com.br
Produtos registrados: Fertilizante
Produtos registrados: Fertilizante
Organomineral, Fertilizante Foliar.
Orgânico Simples, Fertilizante
Organomineral.
ADECOAGRO VALE DO IVINHEMA SA
Tel.: (67) 3442.6700 UF: MS ADUBOS ORGANICOS NIORG LTDA - ME
Site: adecoagro.com.br Tel.: (48) 3436.9344 UF: SC
Produtos registrados: Fertilizante Site: niorg.com.br
Orgânico Simples.
Produtos registrados: Fertilizante
Orgânico Simples.
129
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
DA
Produtos registrados: Fertilizante Site: agrichem.com.br
SS
O CI A
A
Orgânico Simples. Produtos registrados: Micronutriente,
Fertilizante Mineral, Fertilizante para
Fertirrigação, Fertilizante via Semente,
ADUCAT Fertilizante para Hidroponia, Fertilizante
RES Foliar.
Tel.: (64) 3411.1888 UF: GO MP A
E
DA
SS
Site: aducat.com.br O CI A
A
E
AGRI AGRICOLA COMÉRCIO E INDÚSTRIA
DA
SS
Site: agrinos.com A O CI A
DA
SS
Site: agrivalle.com.br O CI A
A
130
2017
AGROMETRIKA
AGRO FURIUʼS INDUSTRIA DE FERTILIZANTES LTDA
Tel.: (19) 3836.2722 UF: SP
Tel.: (31) 3713.6526 UF: MG
Site: agrometrika.com.br
Site: agrofurius.com.br
Produtos registrados: Setorial.
Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
AGRO HUMUS IND. E COM. DE INSUMOS AGRI. LTDA - EPP AGROMIC - SISTEMAS BIOLÓGICOS
DA
SS
Site: agrocete.com.br O CI A
A
de Solo.
Produtos registrados: Micronutriente,
Fertilizante Orgânico Misto, Fertilizante
Orgânico Simples, Fertilizante AGROPAULO AGROINDUSTRIAL S/A
Organomineral, Fertilizante Mineral, Tel.: (85) 4005.8888 UF: CE
Fertilizante para Fertirrigação,
Site: grupotelles.com
Fertilizante via Semente, Fertilizante
Foliar. Produtos registrados: Condicionador
de Solo.
131
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
AGRO-SAFRA IND. E COM. DE ADUBOS LTDA. ALENCAR & PARENTE MINERAÇÃO LTDA
ALLPLANT
RES
AGROTECHNICA Tel.: (17) 3322.1930 UF: SP
MP A
DA
SS
O CI A
A
Tel.: (19) 3500.4210 UF: SP
RES
MP A Site: allplant.com.br
E
SS
Produtos registrados: Fertilizante O CI A
A
DA
SS
Site: agroveg.com.br Site: alltechcropscience.com.br O CI A
A
Produtos registrados: Fertilizante Produtos registrados: Fertilizante Foliar,
para Fertirrigação, Fertilizante Foliar, Fertilizante Organomineral, Fertilizante
Fertilizante para Hidroponia, Fertilizante via Semente e Fertilizante Mineral.
via Semente.
ALTERNATIVA AGRICOLA
AJINOMOTO DO BRASIL Tel.: (19) 3861.6300 UF: SP RES
MP A
E
DA
DA
SS
O CI A Produtos registrados: Fertilizante
A
Site: ajinomoto.com.br
Organomineral, Fertilizante Orgânico,
Produtos registrados: Fertilizante
Fertilizante Foliar.
para Fertirrigação, Fertilizante Foliar,
Fertilizante Orgânico Composto,
Fertilizante Organomineral.
ALTO FERTIL FABRICAÇÃO DE ADUBOS
132
2017
AMAZONAS FABRICANTE DE ADUBOS E FERT. LTDA ARBORE IND. E COMERCIO DE FERTILIZANTES LTDA
E
Produtos registrados: Fertilizante
DA
Site: arystalifescience.com SS
O CI A
A
Organomineral.
Produtos registrados: Fertilizante
Organomineral, Fertilizante Orgânico,
Fertilizante Foliar.
AMBIENTAL LIXO ZERO LTDA
DA
SS
O CI A
Site: axihum.com.br
A
DA
SS
Site: aminoagro.agr.br O CI A
A
133
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
B
BEIFIUR LIMITADA
BALLAGRO
RES Tel.: (54) 3388.9050 UF: RS
Tel.: (11) 4217.1208 UF: SP MP A
E
Site: beifiur.com.br
DA
SS
Site: ballagro.com.br O CI A
A
Produtos registrados: Condicionador
Produtos registrados: Fertilizante
de Solo, Fertilizante Foliar, Fertilizante
Orgânico Composto, Fertilizante
Orgânico Composto, Fertilizante
Orgânico Misto, Fertilizante Orgânico
Organomineral.
Simples, Fertilizante Organomineral.
SS
Site: biosoja.com.br O CI A
A
134
2017
DA
Produtos registrados: Fertilizante Foliar, Site: grupoambipar.com.br
SS
O CI A
A
Fertilizante via Semente. Produtos registrados: Condicionador de
Solo, Fertilizante Orgânico Composto.
E
Produtos registrados: Fertilizante
DA
SS
Site: biolchim.com.br O CI A
A
Orgânico Composto.
Produtos registrados: Fertilizante
Organomineral, Fertilizante Orgânico,
BIOCROSS Fertilizante Foliar.
RES
Tel.: (16) 3242.3226 UF: SP MP A
E
SS
Site: biocross.com.br O CI A
A
135
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
136
2017
BRANDT BRENNTAG
RES
MP A
Tel.: (17) 3279.9044 UF: SP Tel.: (11) 5545.2100 UF: SP
RES
MP A
E
E
DA
SS
DA
Site: brandtbrasil.com.br O CI A SS
A
Site: brenntag.com O CI A
A
Produtos registrados: Fertilizante Foliar. Produtos registrados: Fertilizante
Orgânico Simples, Fertilizante
Organomineral, Fertilizante Foliar.
BRASFERTIL - BRASIL FERTILIZANTES
BRASILMINAS
C
Tel.: (11) 2488.4411 UF: SP
C&P FERTILIZANTES LTDA
Site: brasilminas.net
Produtos registrados: Matéria-Prima, Tel.: (34) 3235.0399 UF: MG
Micronutriente. Produtos registrados: Fertilizante Foliar,
Fertilizante via Semente.
BRASILQUÍMICA
Tel.: (16) 3660.6722 UF: SP
RES
MP A C. R. POLYDORI - ME
E
DA
SS
Site: brasilquimica.com.br O CI A Tel.: (11) 9992.4491 UF: SP
A
137
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
138
2017
DA
Site: cj.net SS
O CI A Tel.: (17) 2136.2200 UF: SP
A
COIND COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS COOP. DOS CITRICULTORES ECOLOG. DO VALE DO CAI LTDA
139
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
Site: ctrfertilizantes.com.br
DIMICRON QUÍMICA DO BRASIL LTDA
Produtos registrados: Fertilizante
Orgânico Composto. Tel.: (65) 3667.1004 UF: RS
Site: dimicron.com.br
Produtos registrados: Fertilizante Foliar,
Fertilizante Organomineral, Fertilizante
D
via Semente.
Site: dominisolo.com.br
DA
SS
Site: desangosse.com.br O CI A
A
DEFENSIVE
DUPLA SAFRA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
RES
MP A
Tel.: (16) 3204.1176 UF: SP
E
DA
SS
O CI A
Site: defensive.com.br
A
140
2017
E
ECOPLANET INDÚSTRIA E COMÉRCIO
141
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
EPA QUÍMICA
DA
SS
Site: epaquimica.com.br O CI A
A
DA
SS
Site: fastagro.com.br O CI A
A
Organomineral.
Produtos registrados: Fertilizante
EUREKA RESEARCH DO BRASIL LTDA para Fertirrigação, Fertilizante Foliar,
Fertilizante para Hidroponia, Fertilizante
Tel.: (15) 3239.4848 UF: SP
Organomineral, Fertilizante via Semente.
Site: eurekaag.com.br
Produtos registrados: Fertilizante Foliar,
FAZENDA AMWAY - NUTRILITE
Fertilizante Organomineral.
Tel.: (88) 3634.9800 UF: CE
EUROFORTE Site: amway.com.br
RES
MP A Produtos registrados: Fertilizante
Tel.: (34) 3313.9121 UF: MG
E
Orgânico Composto.
DA
SS
O CI A
Site: euroforte.com.br
A
DA
SS
Site: quimifol.com.br O CI A
A
142
2017
Site: aduborganicofertalon.web2311.uni5.net/
Produtos registrados: Fertilizante Orgânico FERTILIZANTES TANAKA INDUSTRIA E COM. LTDA - EPP
Simples.
Tel.: (15) 3282.3066 UF: SP
Produtos registrados: Fertilizante
FERTEC Orgânico Composto.
RES
Tel.: (17) 3324.1112 UF: SP MP A
E
FERTILIZARE LTDA
DA
SS
Site: fertec.ind.br O CI A
A
143
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
DA
SS
FISH FÉRTIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO Site: fmc.com O CI A
A
144
2017
G
Produtos registrados: Fertilizante
Organomineral.
FORQUÍMICA
G.M.I.D. INDUSTRIA E COM. DE FERTILIZANTES LTDA
RES
Tel.: (43) 3436.8350 UF: PR MP A
Tel.: (16) 3523.2939 UF: SP
E
DA
Site: forquimica.com.br SS
O CI A
A
DA
SS
Site: fortgreen.com.br O CI A
A
DA
SS
Site: geociclo.com.br O CI A
A
DA
SS
Site: geoclean.ind.br O CI A Produtos registrados: Fertilizante
A
Produtos registrados: Fertilizante Orgânico Composto, Fertilizante
Organomineral, Fertilizante Foliar. Orgânico Simples.
GOFERT
GERAQUIMICA LTDA RES
MP A
Tel.: (62) 3273.8181 UF: GO
E
Tel.: (16) 3203.7300 UF: SP
DA
SS
Site: ifb.agr.br O CI A
A
Site: geraquimica.com.br
Produtos registrados: Fertilizante
Produtos registrados: Fertilizante Orgânico Composto, Fertilizante
Organomineral. Organomineral, Matéria-Prima.
DA
SS
Site: giroagro.com.br O CI A
A
GLOBAL CROPS
H
RES
Tel.: (71) 3316.5621 UF: BA MP A
E
DA
SS
Site: globalcrops.com.br O CI A
A
DA
146
2017
DA
SS
Site: herbotec.lwsite.com.br A
O CI A
Orgânico Misto, Fertilizante Orgânico
Simples, Fertilizante Organomineral.
Produtos registrados: Fertilizante
Organomineral.
HERINGER
Tel.: (19) 3322.2200 UF: SP
RES
MP A I
E
DA
SS
O CI A
Site: heringer.com.br
A
DA
SS
Site: icasa-lab.com.br O CI A
A
147
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
DA
SS
Site: iclbrasil.com.br O CI A Site: adubosbrasil.com.br
A
Produtos registrados: Fertilizante Produtos registrados: Fertilizante
Organomineral, Fertilizante Foliar, Orgânico Misto, Fertilizante
Matéria-Prima. Organomineral.
DA
SS
Site: ilsabrasil.com.br O CI A Tel.: (49) 3233.1077 UF: SC
A
SS
Site: innovaagro.com.br O CI A
A
INQUIMA LTDA
INDÚSTRIA DE PRODUTOS QUÍMICOS BARRACÃO
Tel.: (43) 3254.6826 UF: PR
Tel.: (54) 3356.1314 UF: RS Site: inquima.com.br
Produtos registrados: Fertilizante Foliar. Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
148
2017
DA
SS
Site: intercuf.com.br O CI A
A
DA
SS
Site: itale.com.br O CI A
A
149
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
L
JR INDUSTRIA E COM. DE INSUMOS AGRICOLAS LTDA
DA
SS
Site: juma-agro.com.br O CI A Organomineral.
A
KIMBERLIT LEVEN IND E COM DE PROD PARA AGRIC E JARD LTDA - EPP
DA
Site: kimberlit.com
SS
O CI A Site: levenvida.com.br
A
150
2017
DA
SS
Site: luxembourg.com.br O CI A
A
MCM QUÍMICA
M
RES
Tel.: (15) 3246.8118 UF: SP MP A
E
DA
SS
Site: mcmindustrial.com.br O CI A
A
151
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
DA
SS
Site: micromix.com O CI A
A
SS
Site: microquimica.com O CI A
A
de Solo.
Produtos registrados: Fertilizante
para Fertirrigação, Fertilizante Foliar,
Fertilizante Orgânico Composto, MINERADORA SÃO JORGE SA
Fertilizante Organomineral, Fertilizante Tel.: (87) 3870.1226 UF: PE
via Semente.
Site: mineradorasaojorge.com.br
Produtos registrados: Condicionador
MICROXISTO de Solo.
RES
Tel.: (42) 3532.3631 UF: PR MP A
E
DA
SS
Site: microxisto.com.br O CI A
A
152
2017
MINHO FERTIL IND. E COM. DE FERT. LTDA - EPP MPL - MINERAÇÃO PEDRA LAVRADA
MINORGAN IND. E COM. DE FERTILIZANTES LTDA MULCHING SIX DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO
ML BIORGÂNICO MULTITÉCNICA
RES
RES Tel.: (31) 3490.8500 UF: MG MP A
Tel.: (16) 3637.4088 UF: SP MP A
E
E
DA
SS
Site: multitecnica.com.br O CI A
A
DA
SS
Site: mlbiorganico.wixsite.com/ml-biorganico O CI A
A
153
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
N
NITROBRAS INDÚSTRIA E COM. DE FERTILIZANTES LTDA
DA
SS
Site: netzsch.com O CI A
A
154
2017
NUTRIPLANT
NUTRA FERTILIZANTES LTDA RES
MP A
Tel.: (11) 4161.7600 UF: SP
DA
Tel.: (54) 3362.1123 UF: RS Site: nutriplant.com.br
SS
O CI A
A
Site: nutrafertilizantes.com.br Produtos registrados: Fertilizante Foliar,
Produtos registrados: Fertilizante Foliar, Fertilizante Organomineral.
Fertilizante via Semente.
DA
SS
Site: nutriceler.com.br O CI A
A
MP A
DA
SS
Site: omegafertil.com.br
E
O CI A
A
DA
SS
Site: nutrinova.pt O CI A
A
155
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
DA
SS
Site: omex.com O CI A Produtos registrados: Fertilizante
A
Produtos registrados: Fertilizante Orgânico Composto.
Organomineral, Fertilizante Orgânico,
Fertilizante Foliar. ORGANO-NIPO-BRASIL ADUBOS LTDA
SS
Site: omniabrasil.com.br O CI A
A
DA
SS
Site: organosolvi.com.br O CI A
A
Produtos registrados: Fertilizante
Orgânico Composto, Fertilizante Produtos registrados: Condicionador de
Organomineral. Solo, Fertilizante Orgânico Composto,
Fertilizante Organomineral.
Organomineral.
DA
SS
Site: oroagri.com O CI A
A
156
2017
DA
SS
Site: oxiquimica.com.br O CI A Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
A
Produtos registrados: Condicionador
de Solo e/ou Substrato, Fertilizante
Organomineral, Fertilizante Orgânico,
PIGMINAS FÁBRICA DE PIGMENTOS MG LTDA
Fertilizante Foliar.
Tel.: (31) 3712.1212 UF: MG
Site: pigminas.com.br
Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
P PLANT DEFENDER
RES
Tel.: (19) 2114.2800 UF: SP MP A
E
PARANA HUMUS COMERCIO E EXPORTAÇAO LTDA
DA
SS
Site: plantdefender.com.br O CI A
A
Tel.: (41) 9949.9779 UF: PR Produtos registrados: Fertilizante
Organomineral, Fertilizante Foliar.
Produtos registrados: Fertilizante
Organomineral.
PLANTIVO
PAULIFERTIL INDÚSTRIA E COM. DE FERTILIZANTES LTDA RES
Tel.: (65) 3023.2731 UF: MT MP A
E
Tel.: (11) 4606.8090 UF: SP
DA
SS
Site: plantivo.com.br O CI A
A
Site: paulifertil.com.br Produtos registrados: Fertilizante
Produtos registrados: Fertilizante para Fertirrigação, Fertilizante Foliar,
Orgânico Misto, Fertilizante Orgânico Fertilizante para Hidroponia, Fertilizante
Simples, Fertilizante Organomineral. Organomineral, Fertilizante via Semente.
DA
SS
Site: penergetic.com.br O CI A
Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
A
DA
SS
Site: pggchem.com O CI A
A
157
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
DA
SS
Site: produquimica.com.br O CI A
A
Q
Produtos registrados: Condicionador de
Solo, Fertilizante Orgânico, Fertilizante
Organomineral, Fertilizante para
Fertirrigação, Fertilizante via Semente,
Fertilizante Mineral, Fertilizante Foliar, QUÍMICA DINIZ INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Matéria-Prima, Micronutriente.
Tel.: (44) 3266.2272 UF: PR
Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
PRODUZA IND. E COM. DE FERTILIZANTES LTDA - EPP
158
2017
RIGRANTEC
RAIZEN ARARAQUARA AÇUCAR E ALCOOL LTDA
RES
Tel.: (51) 3341.3225 UF: RS MP A
Tel.: (16) 3301.4500 UF: SP
DA
SS
Site: rigrantec.com.br O CI A
A
Site: raizen.com.br
Produtos registrados: Fertilizante
Produtos registrados: Fertilizante
para Fertirrigação, Fertilizante
Orgânico Simples.
Foliar, Fertilizante para Hidroponia,
Fertilizante Orgânico Misto, Fertilizante
Organomineral, Fertilizante via Semente.
RAIZEN ENERGIA S/A
159
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
S
SELL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS
SINERGIA AGRO
RES
Tel.: (19) 3892.8534 UF: SP MP A
SATIS
E
DA
SS
Site: sinergia-agro.com.br O CI A
A
160
2017
DA
SS
Site: solferti.com.br O CI A
A
SOLO FORTE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS SOLUTECH-SOLUÇÕES TECNOL. PARA AGR. E PEC. LTDA
Tel.: (46) 3526.2258 UF: PR Tel.: (67) 3355.0210 UF: MS
Site: soloforteinsumos-com-br Produtos registrados: Fertilizante via
Produtos registrados: Fertilizante Semente.
Orgânico Simples.
STEFANI FERTILIZANTES
SOLO VIVO IND. E COMERCIO DE FERTILIZANTES LTDA
RES
Tel.: (62) 3532.4600 UF: GO MP A
E
SS
Site: stefani.net.br O CI A
A
Site: solovivo.com.br
Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
Produtos registrados: Fertilizante
Organomineral.
STOLLER DO BRASIL
RES
SOLOHUMICS FABRICAÇÃO Tel.: (19) 3707.1200 UF: SP MP A
E
DA
SS
Site: stoller.com.br O CI A
A
161
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
T
SUBRAS SUBSTRATOS DO BRASIL LTDA
TACTO BIOTECNOLOGIA
Tel.: (43) 3557.1501 UF: PR
Tel.: (11) 2188.2143 UF: SP
Site: subras.com.br
Site: tactobiotec.ind.br
Produtos registrados: Substrato para
Produtos registrados: Fertilizante
Plantas.
Organomineral.
DA
SS
Produtos registrados: Fertilizante Site: tagma.com.br O CI A
A
Orgânico Composto. Produtos registrados: Fertilizante
Organomineral, Fertilizante Orgânico,
SUL SOLO ADUBOS LTDA Fertilizante Foliar.
Tel.: (51) 3750.1131 UF: RS
TRADECORP
Produtos registrados: Fertilizante
RES
Orgânico Composto. Tel.: (19) 3709.3400 UF: SP MP A
DA
SS
Site: tradecorpbrasil.com.br O CI A
A
SULBORO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS Produtos registrados: Condicionador
Tel.: (51) 3019.0895 UF: RS de Solo e/ou Substrato, Fertilizante
Organomineral, Fertilizante Orgânico,
Site: sulboro.com.br
Fertilizante Foliar.
Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
SULGESSO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA TEC CONTROL IND. E COM. PROD. PARA AGROP LTDA
SULPHURTEC
TECNO NUTRIÇÃO
Tel.: (16) 2132.2000 UF: SP RES
Tel.: (64) 3050.3275 UF: GO MP A
Site: sulphurtec.com.br
E
DA
SS
Site: tecnonutricao.com.br O CI A
A
SYNGENTA
RES
Tel.: (11) 5643.3944 UF: SP MP A
E
DA
SS
Site: syngenta.com O CI A
A
162
2017
E
DA
DA
SS
Site: forthjardim.com.br O CI A Site: tkinet.com
SS
A
O CI A
A
Produtos registrados: Condicionador Produtos registrados: Condicionador de
de Solo, Fertilizante Organomineral, Solo e/ou Substrato, Fertilizante Foliar.
Fertilizante Foliar.
TFERTIL FERTILIZANTES LTDA
TERA AMBIENTAL Tel.: (61) 9617.2401 UF: GO
SS DA Organomineral.
Site: teraambiental.com.br O CI A
A
DA
SS
Site: timacagro.com.br O CI A
A
TERRA DE CULTIVO Produtos registrados: Fertilizante
para Fertirrigação, Fertilizante
RES
Tel.: (35) 3295.0300 UF: MG MP A
Foliar, Fertilizante para Hidroponia,
E
DA
SS
Site: terradecultivo.com.br O CI A Fertilizante Orgânico Misto, Fertilizante
A
163
ANUÁRIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
DA
SS
Site: univar.com/brazil O CI A
A
Produtos registrados: Condicionador de
Solo, Fertilizante Orgânico Composto, Produtos registrados: Matéria-Prima.
Fertilizante Orgânico Simples,
Fertilizante Organomineral.
UPL
U
RES
Tel.: (19) 3794.5600 UF: SP MP A
DA
SS
Site: uplcropnutrition.com.br O CI A
A
Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
UBY AGROQUÍMICA
RES
URIMAMA MINERAÇÃO, IND., COM. E SERVIÇOS LTDA
Tel.: (34) 3319.9500 UF: MG MP A
E
SS
Site: ubyfol.com.br O CI A
A
UNIÃO IND. E COM. DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA EPP Tel.: (14) 3812.1100 UF: SP
Site: saomanoel.com.br
Tel.: (15) 3344.2727 UF: SP
Produtos registrados: Fertilizante
Produtos registrados: Fertilizante
Organomineral.
Orgânico Composto, Fertilizante
Organomineral.
USINA RIO PARDO S/A
UNIÃO QUÍMICA PAULISTA TANATEX S/A Tel.: (14) 3711.1010 UF: SP
Tel.: (11) 3711.7777 UF: SP Site: usinariopardo.com.br
Site: uqp.com.br Produtos registrados: Fertilizante
Produtos registrados: Fertilizante Orgânico Simples.
Organomineral.
DA
SS
Site: valagro.com.br O CI A
A
DA
SS
Produtos registrados: Fertilizante Site: vignabrasil.com.br O CI A
A
Orgânico Simples. Produtos registrados: Setorial.
grupo
Vigna Brasil
®
VALORIZA
RES
Tel.: (34) 3818.4000 UF: MG MP A
E
VIGOR AGRÍCOLA DO BRASIL IND. E COM. DE FERT LTDA
DA
SS
Site: valoriza.net A O CI A
DA
SS
Site: visafertil.com.br O CI A
A
Produtos registrados: Fertilizante
Orgânico Simples, Fertilizante Produtos registrados: Condicionador de
Organomineral. Solo, Fertilizante Orgânico Composto.
WISER
RES
Tel.: (11) 4044.4300 UF: SP MP A
E
DA
SS
Site: agrowiser.com.br O CI A
A
Y
YARA BRASIL
RES
MP A
Tel.: (51) 3230.1300 UF: RS
E
DA
SS
Site: yarabrasil.com.br O CI A
A
Z
ZAP FERTILIZANTES LTDA - ME
166
• INCASA • ILSA • MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROC
BIOSOJA • OMNIA • AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA 2017 •I
MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOSOJA • OM
AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIKEN • PREC
QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOSOJA • OMNIA • AGROMETR
ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SA
UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOSOJA • OMNIA • AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCR
BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • V
• WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOSOJA • OMNIA • AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS •
FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRIC
• AGROCETE • BIOSOJA • OMNIA • AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • IN
• ILSA • MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOS
OMNIA • AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIK
PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOSOJA • OMN
AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIKEN • PREC
QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOSOJA • OMNIA • AGROMETR
ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SA
UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOSOJA • OMNIA • AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCR
BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • V
• WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOSOJA • OMNIA • AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS •
FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRIC
• AGROCETE • BIOSOJA • OMNIA • AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • IN
• ILSA • MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOS
OMNIA • AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIK
PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOSOJA • OMN
AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIKEN • PREC
QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOSOJA • OMNIA • AGROMETR
ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SA
UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOSOJA • OMNIA • AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCR
BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • V
• WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOSOJA • OMNIA • AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS •
FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRIC
• AGROCETE • BIOSOJA • OMNIA • AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • IN
• ILSA • MILLIKEN • PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOS
OMNIA • AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIK
PRECISION QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER • AGRICHEM • AGROCETE • BIOSOJA • OMN
AGROMETRIKA • ALLTECH • BIOCROSS • BRASILMINAS • EPA • FORTGREEN • IBAR • INCASA • ILSA • MILLIKEN • PRECI
QUÍMICA • SATIS • UNION • UNIVAR • VIGNA • WACKER •
Av. Paulista, 726 – Ed. Palácio 5ª Avenida - Conjunto 1307,
Bela Vista | CEP: 01.310-910 | São Paulo/SP
abisolo@abisolo.com.br
www.abisolo.com.br