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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO E NEGÓCIOS

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - Natura

Amanda Rodrigues Xavier dos Santos – RA 0612485


Giovana Caroline Franco Rocha – RA 2279898
Lina Larissa Brito de Oliveira Naves – RA 0607854
Marcos Nobre das Chagas Junior – RA 2288079
Patrícia Martins de Oliveira – RA 2036950
Thamara Carneiro – RA 0601549

São Paulo
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................. 3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................4
2.1 Fundamentos De Marketing..........................................................................4
2.2 Contabilidade.............................................................................................6
2.3 Dinâmica das Relações Interpessoais.....................................................11
3 DISCUSÃO.....................................................................................................14
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................16
REFERENCIAS.................................................................................................17
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1 INTRODUÇÃO

Como parte deste projeto, serão apresentados os conceitos aprendidos


no Curso Básico de Marketing, Contabilidade e Dinâmica das Relações
Interpessoais, o objetivo deste projeto é vincular teorias encontradas nesses
campos e a prática na sociedade real feito pela Natura S.A.
Neste projeto, a Natura será utilizada para enriquecer o estudo de caso
e os dados coletados serão apresentados no desenvolvimento dos capítulos.
Para desenvolver o capítulo contábil, foram utilizados os dados da equipe,
coletados na B3, os dados exibidos no site da equipe para evidenciar as faturas
e a transparência do trabalho da equipe. Nas relações interpessoais, queremos
destacar as relações naturais com colaboradores e consultores.
Natura S.A. é uma sociedade anônima, agora listada em bolsa de
valores, negociando suas ações desde maio de 2004 na nova Bolsa de Valores
do Estado de São Paulo, Bovespa. A empresa atua na área de cosméticos e
saúde, produzindo produtos de higiene e fragrâncias, materiais naturais e
sintéticos ou suas misturas para uso externo em diferentes partes do corpo.
Sua linha de produtos inclui uma ampla gama de produtos voltados para
perfumaria, cuidados com a pele, cabelos, gel de banho, barba, cosméticos e
direcionados ao segmento feminino, masculino e infantil, com 900 mil itens
(TOPIC, 2016).
A empresa trabalha exclusivamente com um sistema de venda direta,
trabalha com 483 mil consultoras que atuam com sucesso como vendedores e
seus produtos são distribuídos em todas as regiões, em mais de 4.500 cidades
do Brasil.
Para desenvolver este estudo, utilizamos uma revisão de literatura, na
qual queríamos expor o pensamento de autores publicados sobre os temas
estudados em livros, periódicos e sites sobre o tema mencionado.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Fundamentos De Marketing

Atualmente, a atenção às questões ambientais está se tornando cada


vez mais importante, a aplicação está se tornando a estratégia das empresas
Marketing ambiental, também conhecido como marketing verde.
A gestão ambiental tem cada vez mais espaço no ambiente empresarial.
O desenvolvimento da consciência ambiental em vários campos e setores da
comunidade mundial também termina com o empreendedorismo. É claro que
não se pode dizer que todos os setores empresariais estejam cientes da
importância de uma gestão responsável dos recursos naturais.
Segundo Perfeito (2006, p. 1) o marketing ambiental pode ser visto pelas
empresas como uma ferramenta estratégica. Para que isso seja eficaz, é
necessário desenvolver uma cultura de comunicação capaz de integrar
conteúdos de diferentes áreas técnicas relacionadas à região e à qualidade de
vida. É responsável por moldar a política ambiental da empresa, auxiliando no
desenvolvimento e implementação de um sistema integrado de gestão
ambiental (SGA).
O marketing ambiental visa desenvolver produtos que atendam às
necessidades do consumidor, sejam acessíveis e tenham um impacto mínimo
no meio ambiente. Portanto, a empresa deve conhecer todo o ciclo de vida do
produto, ou seja, produção, planejamento, produção, distribuição, uso e
descarte.
Durante muito tempo, as empresas foram desafiadas quanto à sua
responsabilidade social. Esses questionamentos têm aumentado nos últimos
anos e vêm de diversos públicos envolvidos direta ou indiretamente nos
negócios, sejam consumidores, colaboradores, comunidades, mídia, governo e
outros.
Portanto, pode-se dizer que no mundo empresarial global, as empresas
são obrigadas a pensar ou mudar de atitude diante da pressão do público, o
que exige compromisso público com elas. Esta responsabilidade social legitima
essencialmente as empresas como organizações de desenvolvimento social e
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promove uma relação de confiança saudável entre a empresa e a comunidade.


De fato, há sinais de que as empresas investem fortemente em questões
sociais, pois isso significa encontrar as preferências dos consumidores,
aumentar sua participação de mercado, confiar na Best nos parceiros que
representam os lucros do negócio.
Tais considerações nos levam a acreditar que o público que está
provocando o repensar das empresas nesse contexto social é o consumidor,
segmento da sociedade do qual a empresa depende diretamente para garantir
sua segurança e preservar sua existência. O perfil de um consumidor mais
informado e exigente, principalmente no que diz respeito aos impactos sociais
e ambientais, é mais evidente nos países do Primeiro Mundo, onde as atitudes
dos cidadãos são mais concentradas, podendo ainda ser jovem (KOTLER,
2000).
Para que uma empresa seja socialmente responsável, ela deve colocar
em prática políticas, metas e compromissos compatíveis com uma aplicação
ambientalmente correta que cuide de todos, independentemente de serem
parte da organização. , da comunidade ou do público ou consumidores de seus
produtos e serviços. Suas atividades devem incluir investimentos culturais.
Portanto, as empresas devem estar preparadas para a flexibilidade
necessária para se adaptar às demandas de mercados competitivos e globais
que exigem qualidade, ética e responsabilidade social.
A Natura, empresa utilizada para este estudo, utiliza uma grande
variedade de ferramentas de marketing, no entanto, neste estudo veremos a
natureza do marketing que esta empresa faz.
Natura S.A. é uma empresa, atualmente listada em bolsa de valores,
negociando suas ações na Bovespa, Bolsa de Valores do Estado de São Paulo
desde maio de 2004. produtos de higiene e higiene, fabrica produtos de higiene
e perfumaria, naturais e sintéticos ou suas misturas, para uso externo em
várias partes do corpo humano.
No campo da saúde e nutrição, fabrica suplementos alimentares,
vitaminas e minerais. A linha de produtos inclui uma ampla gama de artigos
voltados para perfumaria, cuidados com a pele, cabelos, banho, barba,
cosméticos e direcionados ao segmento feminino, masculino e infantil, mais de
900 mil itens por dia (TOPIC), 2016).
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A empresa é especializada em vendas diretas, trabalha com 483 mil


consultoras atuando como vendedores, e seus produtos são distribuídos em
todas as regiões, em mais de 4.500 cidades do Brasil.
Indústria de beleza brasileira A Natura é uma das pioneiras no país que
faz da sustentabilidade ambiental um pilar fundamental de sua cultura
empresarial. A promoção das plantas brasileiras, a conscientização do público
e, sobretudo, a proteção ambiental são valores indígenas que persistem nos
produtos, processos e publicidade da empresa, registrados na mídia de forma
muito original.
O compromisso total da empresa com a filosofia de fabricação
socialmente responsável, aliado à busca da qualidade por meio de pesquisas
de alta qualidade, garantiu uma posição de liderança nacional no ramo e a
expansão da empresa no mercado internacional como referência em produtos
ecologicamente corretos.
Segundo Kotler et al (2010), empresas como a Natura vêm utilizando o
novo Marketing 3.0, também conhecido como marketing centrado no ser
humano ou marketing mental. Eles estão se beneficiando de um novo grupo de
consumidores informados, conhecedores e influentes que estão dispostos a
pagar mais para compartilhar significado do que simplesmente comprar
produtos.
Essa pessoa tem uma profunda necessidade de ideais, comunidade e
criatividade, respeita esses desejos em sua escolha de uso e teme promessas
vazias.

2.2Contabilidade

Por ser a contabilidade uma excelente ferramenta para visualizar,


registrar, coletar, analisar, interpretar e comunicar informações sobre as
atividades empresariais aos sócios, acionistas e investidores em geral, além da
administração, é claramente a melhor combinação de liderança com um
empreendedor com informações específicas . resultados podem ser vistos na
sociedade, simplesmente, ao apresentar balanços complexos contendo em seu
corpo respostas a questões sociais, deve-se também interessar-se pela frase
necessidade de direcionamento para toda a sociedade.
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Por ser a contabilidade uma excelente ferramenta para visualizar,


registrar, coletar, analisar, interpretar e comunicar informações sobre as
atividades empresariais aos sócios, acionistas e investidores em geral, além da
administração, é claramente a melhor combinação de liderança com um
empreendedor com informações específicas . resultados podem ser vistos na
sociedade, simplesmente, ao apresentar balanços complexos contendo em seu
corpo respostas a questões sociais, deve-se também interessar-se pela frase
necessidade de direcionamento para toda a sociedade.
A gestão financeira é um tipo de gestão responsável por criar um
sistema de informações que possa orientar a tomada de decisões em busca de
melhores resultados para a organização (OLIVEIRA; BOENTE, 2012).
A contabilidade é conhecida e utilizada desde o século XIII, e o sistema
de propriedade foi usado como meio de controlar os antigos camponeses
europeus e submetê-los às autoridades superiores, tanto em seus próprios
países quanto em seu país. Seus proprietários trabalham manualmente e é a
base para a gestão da propriedade e decisões de aquisição ou arrendamento
de terras (RICARDINO, 2005).
O crescimento das corporações modernas entre 1880 e 1925 incentivou
o desenvolvimento de novos sistemas de gestão, desenvolvidos por
engenheiros industriais operários, que quase garantiram uma rápida expansão,
sua rapidez para outras organizações. No entanto, os contadores gerenciais
encontraram relevância para esta pesquisa desde que especialistas e
acadêmicos começaram a perceber que as informações fornecidas em seu
trabalho são importantes para a sobrevivência das empresas em um ambiente
altamente competitivo (WANDERLEY; CULLEN, 2013).
Diante da concorrência empresarial atual, toda organização precisa
cuidar das necessidades, e entender o próprio negócio é um fator importante
para a sobrevivência. Os avanços na tecnologia e nos negócios e o grau de
dificuldade e incerteza da economia complicam ainda mais essas informações,
dificultando a gestão dos negócios.
Segundo Marion (2009, p. 25), “a contabilidade é uma ferramenta
poderosa para auxiliar os gestores a tomar decisões, na verdade, ela coleta
todos os dados econômicos, saldos, registros e resumos. , na forma de
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relatórios ou mensagens, para tomar decisões . ser feito. influência de longo


alcance.
Assim, a contabilidade desempenha um papel importante nas
organizações, pois tem a capacidade de reunir todas as informações
necessárias para auxiliar os gestores na tomada de decisões, por isso o título
do artigo selecionado: A contabilidade como ferramenta de gestão empresarial.
Nesse sentido, a contabilidade torna-se uma função importante de
qualquer tipo de organização, sua importância se estende além das fronteiras
das empresas com fins lucrativos, incluindo as sem fins lucrativos e de
interesse próprio, apresentando-se como uma ferramenta de gestão que
fornece informações e suporte necessários às licitações. processos, o
desenvolvimento de novas tecnologias, a globalização dos mercados são,
portanto, essenciais para o sucesso empresarial.
Segundo Iudícibus, Martins e Gelbcke (2006, p. 48): "A contabilidade é
um sistema de informação e avaliação objetiva, destinado a fornecer ao usuário
exibições e análises econômicas, financeiras, materiais e econômicas.
substância e produção relacionadas ao empreendimento em questão. ."
Matarazzo (2003, página 41) explica que um Balanço Patrimonial é um
demonstrativo que mostra todos os ativos e passivos de uma empresa em uma
determinada data. A diferença entre os ativos e passivos de uma empresa é
conhecida como patrimônio líquido, que representa a quantidade de dinheiro
que os proprietários da empresa investem na empresa, seja por meio de
recursos de fora da empresa ou por ela própria.
A demonstração do resultado (DRE) é uma demonstração elaborada
juntamente com um balanço patrimonial e descreve a atividade realizada pela
empresa ao longo de um período de tempo. Ele mostra as receitas e despesas
da empresa, podendo mostrar um aumento ou diminuição do patrimônio
líquido.
A demonstração do resultado resume o desempenho da empresa em um
período de doze meses, mostrando o tipo de receitas e despesas,
apresentadas diretamente, fornecendo informações sobre a empresa
(RIBEIRO, 2009).
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Neste caso, será necessária a análise horizontal e vertical dos


demonstrativos, para determinação dos índices de liquidez, estrutura de capital,
cálculo de rentabilidade e rentabilidade.
A análise horizontal examina os componentes da demonstração do
resultado e do patrimônio, comparando dois ou mais períodos. Ele mostra o
progresso (ou declínio) dos componentes das demonstrações de patrimônio e
lucros de cada período e pode ajudar as empresas a identificar tendências em
seu desempenho. Iudícibus (2017) afirma que esta ferramenta de análise
horizontal é utilizada para mostrar as mudanças entre o período anterior de
uma empresa e o próximo período de análise.
Ribeiro (1997) afirma que os analistas podem utilizar diferentes termos
ao fazer análises longitudinais, incluindo Análise Fatorial. Basicamente, a
análise direta é utilizada para avaliar um conjunto de demonstrações
financeiras, como pode ser visto a partir dos conceitos listados abaixo. As
porcentagens de cada elemento podem ser vistas na análise ao vivo, que pode
ser usada para avaliar um conjunto de demonstrações financeiras.
O objetivo da análise vertical (também conhecida como análise AV) é
mostrar o peso de cada item em um relatório (como um balanço patrimonial ou
demonstração de resultados) em relação a um órgão de referência específico.
Por exemplo, pode ser usado para mostrar o percentual que cada item
representa em relação ao total de ativos no balanço. É importante observar que
os resultados da análise vertical devem ser analisados em conjunto com a
análise horizontal e outras métricas, como rentabilidade, solvência e solvência.
As métricas são importantes na análise da situação econômico-
financeira de uma empresa, pois relacionam os lançamentos nas seções
Balanço Patrimonial (PL) e Demonstração de Resultado (DRE). ) da empresa,
ao mesmo tempo em que mostram a qualidade da empresa no passado. . em
relação aos benchmarks estabelecidos e mostra como a empresa se compara
aos concorrentes em seu segmento de mercado. Matarazzo (2003, p. 147)
explica que os índices destacam "as relações entre contas ou grupos de contas
nas demonstrações financeiras de uma empresa e uma visão mais ampla da
situação econômica e das finanças corporativas".
Os indicadores deste grupo mostram a posição financeira da empresa.
Eles mostram se uma empresa pode pagar suas dívidas com base no
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vencimento do contrato e no vencimento dos direitos. Solvência não é o


mesmo que solvência, embora esteja relacionada. Matarazzo observa que uma
empresa com um bom índice de liquidez pode conseguir quitar sua dívida, mas
pode não conseguir pagá-la em dia devido a dívidas vencidas, extensões de
crédito etc.
O índice de patrimônio líquido indica quanto dinheiro, ativos e direitos
de longo prazo uma empresa tem para cumprir todas as suas obrigações
(passivos), tanto de curto quanto de longo prazo. O índice geral de solvência é
um indicador que indica se uma empresa pode pagar suas dívidas de curto e
longo prazo se forem pagas imediatamente, sem usar ativos fixos, quanto
maior esse número, melhor.
Silva (2009) não sugere um índice adequado em seu livro. Embora
possa ser difícil para uma empresa com um índice maior cumprir com suas
obrigações (devido a feriados, impostos, taxas, etc.), deve-se considerar. Por
exemplo, como medir os elementos de estoque, tempo e demanda, etc.
O índice rápido mostra a capacidade da empresa de pagar seus
passivos de curto prazo em dinheiro. Compare o ativo circulante e o passivo
circulante. Um número alto indica que a empresa tem muitos recursos de
trabalho e um número baixo indica que a empresa pode ter dificuldade em
pagar suas dívidas em dia. O índice de liquidez corrente é usado para medir a
saúde financeira das empresas.
Gitman (2001, p. 136) observa que o índice de liquidez seca é
semelhante aos índices de liquidez corrente e normal, pois quanto maior o
valor, melhor. Os estoques são subtraídos dos ativos circulantes mais líquidos
e os passivos circulantes também são incluídos no cálculo. O valor deste
indicador depende muito da área de atuação da empresa.
Com base nas informações contábeis divulgadas pela corporação, é
possível verificar, por exemplo, o valor agregado aos acionistas da Natura S.A.
para o período de 2016 a 2020, para determinar o valor adicional na
distribuição desses valores, conforme pode ser observado nas Tabelas 1 e 2.

Tabela 1 - Valor Adicionado Total a Distribuir e Distribuição do Valor Adicionado

2016 2017 2018 2019 2020


Valor Adicionado 5.419.653 5.539.920 8.469.349 8.528.126 10.403.015
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Total a Distribuir
Distribuição do Valor
5.419.653 5.539.920 8.469.349 8.528.126 10.403.015
Adicionado
Pessoal 1.327.437 1.835.645 2.813.413 3.010.938 3.500.361
Impostos, Taxas e
2.009.371 1.993.561 2.414.119 2.349.495 2.188.096
Contribuições
Remuneração de
1.774.607 1.040.463 2.693.438 2.775.302 3.612.287
Capitais de Terceiros
Remuneração de
308.238 670.251 548.379 392.391 1.102.271
Capitais Próprios
Fonte: Adaptado SILVA (2021)

Nota-se um crescimento de 52,10% no valor adicionado no período de


2016 a 2020. Para chegar ao valor adicionado Silva (2021) considerou os
valores de remuneração de capitais de próprios, de capitais de terceiros,
impostos, taxas e contribuições e pessoal. Observa-se no período
compreendido um crescimento significativo com o valor adicionado com
pessoal.

Tabela 2: Indicadores da DVA

2016 2017 2018 2019 2020


Riqueza Própria (GPRP) 80,20% 89,09% 75,72% 77,16% 70,22%
Riqueza recebida em
19,80% 10,91% 24,28% 22,84% 29,78%
Transferência (GRRT)
Distribuição ao Pessoal (PDVAP) 24,49% 33,13% 33,22% 35,31% 33,65%
Distribuição ao Governo (PDVAG) 37,08% 35,99% 28,50% 27,55% 21,03%
Distribuição Capital de Terceiros
32,74% 18,78% 31,80% 32,54% 34,72%
(PDVACT)
Distribuição Capital Próprio 5,69% 12,10% 6,47% 4,60% 10,60%
Fonte: Adaptado SILVA (2021)

De acordo com Silva (2021, p. 10) o cálculo para Tabela 2 foi feito a
partir do percentual de distribuição do patrimônio total e das métricas do DVA,
pois a Natura não divulga dados detalhados sobre a distribuição do patrimônio
gerado aos acionistas. Porém com os dados apresentados é possível observar
que a maior parte do valor gerado pela empresa vem de sua própria riqueza.

2.3Dinâmica das Relações Interpessoais

Em uma época em que a globalização, a competição, a forte influência


da tecnologia e as rápidas mudanças se tornaram os maiores desafios fora da
organização, a vantagem competitiva das empresas de hoje está em como elas
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usam o conhecimento das pessoas para aproveitá-lo imediatamente. em ação,


em busca de soluções satisfatórias e novos produtos e serviços inovadores
(RIBEIRO, 2017, p. 7)
Em 2008, foi implantado o Sistema de Gestão da Natureza, baseado em
três pilares: processos, cultura e liderança. O principal objetivo da implantação
desse sistema foi transformar a empresa em um local de atendimento mais
leve, eficiente e eficiente, com menos níveis hierárquicos, mais próximo dos
consumidores e do mercado.
A estrutura organizacional da Natura é do tipo Simples ou Funcional,
composta por quatro departamentos: Comercial; Operações e Logística;
Inovação e Desenvolvimento de Negócios; e Finanças e Informação
(VASCONCELOS; VASCONCELOS, 2003).
Segundo MARQUES (2019), a estrutura funcional é dividida em
departamentos e setores. Cada um deles é responsável por suas ações na
empresa, passando posteriormente à supervisão do gestor.
Essa divisão é feita de forma a facilitar que as áreas possam operar
com maior autonomia, pois são trabalhadores efetivos da Natureza. Os
Consultores são supervisionados pelos Promotores de Vendas, que são
responsáveis pela gestão, formação e informação sobre produtos, ofertas,
promoções, etc.
Por outro lado, a gestão de vendas desempenha a função de realizar
reuniões periódicas, estabelecendo metas de vendas expressas em pontos.
Aqueles que atingem seus objetivos recebem recompensas como viagens e
troféus de vendas, uma forma de incentivar e motivar a equipe de trabalho a
atingir a meta esperada.
A motivação em um grupo depende dos interesses pessoais de seus
membros. E de acordo com o estudo de caso de VASCONCELOS;
VASCONCELOS (2003) com as "consultoras de beleza" da Natura, existem
diferentes padrões de motivação na empresa: o primeiro grupo avaliado busca
reconhecimento profissional, realização e dinheiro em seu trabalho,
identificando-se profundamente com o discurso da empresa. O segundo grupo
busca contatos sociais e sentimentos fazendo a mesma atividade.
McGregor criou as teorias X e Y, onde a Teoria X: pressupõe que os
funcionários não estão interessados em assumir responsabilidades, preferem
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ser guiados e são motivados apenas por dinheiro, benefícios materiais e


ameaça de punição. E a teoria Y: postula que os trabalhadores não são
inerentemente preguiçosos e irresponsáveis, mas criativos e produtivos se
devidamente motivados (ARTEN, 2020).
Levando em consideração o estudo de caso com o perfil das consultoras
de beleza e as teorias de McGregor, nota-se que a Natura é uma empresa que,
apesar de motivar, incentivar seus colaboradores e acreditar que eles são de
grande importância na trajetória da empresa, é uma empresa em que a
principal motivação do sucesso financeiro é o prestígio resultante das vendas e
do consumo elevado, que conseguem despertar nos seus clientes.
É por isso que a Natura é uma empresa que valoriza e cuida de seus
colaboradores por meio de treinamentos, motivação e atitudes, aprimorando o
relacionamento e a qualidade das decisões tomadas em cada unidade e
fortalecendo a cultura organizacional, contribuindo para o desenvolvimento e
crescimento contínuos do bem relacionamento com todo o público.
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3 DISCUSÃO

Este projeto apresentou os conceitos aprendidos dos Fundamentos


Básicos de Marketing, a Contabilidade e Dinâmica das Relações Interpessoais
no mundo empresarial, e o seu objetivo foi vincular teorias encontradas nesses
campos e a prática real da empresa Natura S.A.
A Natura S.A. é uma sociedade anônima, agora listada em bolsa de
valores, negociando suas ações desde maio de 2004 na nova Bolsa de Valores
do Estado de São Paulo, Bovespa. A empresa atua na área de cosméticos e
saúde, produzindo produtos de higiene e fragrâncias, materiais naturais e
sintéticos ou suas misturas para uso externo em diferentes partes do corpo.
Atualmente, a atenção às questões ambientais estão se tornando cada
vez mais importante, na estratégia das empresas Marketing ambiental, também
conhecido como marketing verde.
A gestão ambiental tem cada vez mais espaço no ambiente empresarial.
O desenvolvimento da consciência ambiental em vários campos e setores da
comunidade mundial também termina com o empreendedorismo. É claro que
não se pode dizer que todos os setores empresariais estejam cientes da
importância de uma gestão responsável dos recursos naturais.
A Natura, empresa utilizada para este estudo, utiliza uma grande
variedade de ferramentas de marketing, no entanto, neste estudo veremos a
natureza do marketing que esta empresa faz.
A empresa é especializada em vendas diretas, trabalha com 483 mil
consultoras atuando como vendedores, e seus produtos são distribuídos em
todas as regiões, em mais de 4.500 cidades do Brasil.
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Indústria de beleza brasileira A Natura é uma das pioneiras no país que


faz da sustentabilidade ambiental um pilar fundamental de sua cultura
empresarial. A promoção das plantas brasileiras, a conscientização do público
e, sobretudo, a proteção ambiental são valores indígenas que persistem nos
produtos, processos e publicidade da empresa, registrados na mídia de forma
muito original.
A contabilidade apresenta-se como uma ferramenta de gestão que
fornece as informações e auxílio necessários no processo licitatório, no
desenvolvimento de novas tecnologias, na globalização do mercado, tornando-
se assim essencial para o sucesso da empresa.
Com base nas informações contábeis divulgadas pela corporação, é
possível verificar, por exemplo, o valor agregado aos acionistas da Natura S.A.
para o período de 2016 a 2020, para determinar o valor adicional na
distribuição dos lucros, neste sentido notou-se que que a empresa aumentou
em 52,10% o adicionado no período de 2016 a 2020.
Quanto as relações interpessoais no ano de 2008foi implantado o
Sistema de Gestão da Natureza, baseado em três pilares: processos, cultura e
liderança. O principal objetivo da implantação desse sistema foi transformar a
empresa em um local de atendimento mais leve, eficiente e eficiente, com
menos níveis hierárquicos, mais próximo dos consumidores e do mercado.
A estrutura organizacional da Natura é do tipo Simples ou Funcional,
composta por quatro departamentos: Comercial; Operações e Logística;
Inovação e Desenvolvimento de Negócios; e Finanças e Informação.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa apresentada possibilita vincular conteúdo teórico e prática


olhando para as ações da Natura, conclui-se que a Natura é mais atuante
nessa área. Quando uma empresa investe em marketing, ela reforça seus
princípios e valores.
Na contabilidade, são apresentados indicadores do valor que a empresa
cria em receita e valor agregado para os acionistas. A contabilidade apresenta-
se como uma ferramenta de gestão que fornece as informações e auxílio
necessários no processo licitatório, no desenvolvimento de novas tecnologias,
na globalização do mercado, tornando-se assim essencial para o sucesso da
empresa.
As relações entre as pessoas na empresa devem definir como as
pessoas se relacionam com a organização e com os outros, razão pela qual a
Natura Cosméticos S.A. tem grande valor moral na construção de uma
sociedade justa, igualitária, participativa e democrática, com qualidades como
honestidade, imparcialidade e transparência em todas as suas atividades e
negócios. Amigável e boa comunicação.
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REFERENCIAS

IUDÍCIBUS, S. MARTINS E., GELBCKE E. R., Manual de Contabilidade das


Sociedades por Ações: aplicável às demais sociedades. São Paulo: Atlas,
2006.

KOTLER, P. et al. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo


marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

KOTLER, P. Administração de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

MARION, J. C. Contabilidade básica. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Natura desafia a indústria a rever seu impacto ambiental. Meio e Mensagem,


01 de outubro de 2019. MaxiMidia. Disponível em:
https://www.maximidia.com.br/noticias2019/2019/10/01/natura-desafia-a-
industria-a-rever-seuimpacto-ambiental/. Acesso em: 30/09/2022.

Natura faz a contabilidade ambiental de suas operações. Natura Campus,


2019. Disponível em:
http://www.naturacampus.com.br/cs/naturacampus/post/2016-08/natura-
contabilidadeambiental. Acesso em: 30/09/2022.

O dano ambiental agora tem preço definido. Revista Exame, 12 de setembro


de 2016. Disponível em: https://exame.com/revista-exame/o-dano-ambiental-
agora-tem-preco-definido. Acesso em: 30/09/2022.

PERFEITO, L. Marketing ambiental. Disponível em:


http://br.geocities.com/agbcg/ . Acesso em: 31/05/2022.

RICARDINO, Á. Contabilidade gerencial e societária: origens e


desenvolvimento. São Paulo: Saraiva, 2005.

SILVA, A. C. L. A importância da Contabilidade Gerencial nas micro e


pequenas empresas. 33 f. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis)
Faculdades Sudamérica, Cataguases, 2009.
18

VASCONCELOS, I. F. G. VASCONCELOS, F. C. Identidade, Legitimação


Social E Teoria Organizacional: Contribuições De Uma Análise Sociológica
Da Política De Gestão De Pessoas Da Natura. Disponível em: https://pesquisa-
eaesp.fgv.br/sites/gvpesquisa.fgv.br/files/arquivos/03.pdf. Acesso em
03/10/2022.

WANDERLEY, C.; CULLEN, J. Management accounting change: a review.


Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos, v. 10, n. 4,
p. 294-307, 2013. Disponível em: <doi:10.4013/base.2013.104.0> Acesso
em: 08/10/2022

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