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EMPRESAS ANUNCIANTES
grupo
Vigna Brasil
®
IV edição • 2018 • 1
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
EXPEDIENTE
ABISOLO
Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal
ÍNDICE
06 19
Editorial Abisolo Capítulo 1: Tecnologia em Nutrição Vegetal
07 57
Editorial Yeb Capítulo 2: O Mercado de Insumos para a Indústria
de Tecnologia em Nutrição Vegetal
08 123
A Abisolo Capítulo 3: O Mercado de Tecnologia em
Nutrição Vegetal
16 135
Sumário Executivo Capítulo 4: O Mercado Consumidor de
Tecnologia em Nutrição Vegetal
18 157
Introdução Guia de Mercado
4
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• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
PALAVRA DO PRESIDENTE
Clorialdo Roberto Levrero
Tenho muito orgulho por estar mais uma vez à frente levar mais informações
da associação, justamente quando a entidade celebra para o campo, a ABISOLO
quinze anos de existência, dos quais, em catorze, tivemos investirá em ações de
uma participação ativa como membros de diretoria. Em parceria com organizações
paralelo com o crescimento do setor, ampliamos o nosso de ensino, pesquisa e
quadro associativo a uma taxa média anual de 10%. Nesse extensão. Envolveremos
contexto, ocupamos espaços vazios e conquistamos docentes, universitários e profissionais
respeito no mercado e também com os órgãos públicos, para disseminar em seus grupos conteúdos de
fruto de um trabalho coeso, transparente e imparcial. importância, com a realização de workshops, dias de
campo e eventos similares. Atrairemos agricultores e as
Tornou-se evidente que nossa representatividade mídias regionais e nacionais para envolver a sociedade
no agronegócio acumula conquistas e contornos como um todo.
significativos em termos de participação no fornecimento
de insumos, geração de empregos, difusão de tecnologias A fim de dar suporte a essas demandas crescentes em
e melhoria da produtividade, de modo a tornar o agricultor função do incremento na representatividade da ABISOLO,
mais competitivo e sustentável. promovemos e aprovamos em assembleia mudanças
no seu estatuto. Para tanto, a Diretoria Executiva agora
Presentemente, assistimos a uma demanda crescente passa a ser exercida por um Conselho Deliberativo e
por alimentos no mundo e estamos cientes do papel Fiscal. Desta forma, montaremos uma equipe executiva
crucial que cabe ao Brasil cumprir. Como fornecedores com profissionais dedicados e gabaritados para a função.
de fertilizantes especiais, temos uma missão relevante Com isso, ganharemos maior agilidade e conhecimento.
para a realização desse objetivo, pois sabemos que há
muito espaço para aumentar o índice de adoção dessas Apesar das dificuldades enfrentadas pelo Brasil,
tecnologias. acreditamos na continuidade do crescimento da
agricultura intensiva com mais tecnologia. Entretanto,
Hoje, além da nossa agricultura constituir um precisamos estar prontos para atender às demandas
exemplo global de preservação ambiental, em cada safra existentes e futuras.
registramos ganhos de produtividade. Por outro lado,
grande parte da pecuária existente apresenta potencial Neste Anuário, como nos anteriores, procuramos
enorme para incorporar a tecnologia de nutrição e, trazer muitas informações importantes para o seu
com isso, podemos aumentar a produção de carne com negócio. A cada edição, aprimoramos a qualidade desse
redução considerável nas pastagens. Dado o avanço nas trabalho e de seus capítulos. Com isso, esperamos
práticas na integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF), levar matérias ricas de substância para auxiliá-los nas
esse rearranjo acabará por liberar áreas para outras tomadas de decisão, de forma a se transformar em uma
atividades. ferramenta de trabalho para consulta rotineira.
Para melhorar o índice de adoção tecnológica e Tenham todos uma ótima leitura.
6
PALAVRA DO DIRETOR
Felix Sanz Yeboles
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Abisolo
8
A Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (ABISOLO) representa
e defende os interesses das empresas que atuam nos segmentos de: fertilizantes foliares,
biofertilizantes, fertilizantes orgânicos, organominerais, condicionadores de solo e substratos para
plantas, e tem como associadas efetivas as empresas produtoras ou importadoras desses produtos.
Além das indústrias fabricantes, a associação possui associadas setoriais, que reúne as empresas
fornecedoras de serviços, máquinas e equipamentos para o setor.
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• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
Foliares - 80
Organominerais - 55
Orgânico - 33
Matéria-Prima - 22
Condiconador e Substratos - 21
Serviços - 11
Fernando Carvalho Oliveira Guilherme Romanini Leonardo Régis Pereira Marcelo L. M. Santos
Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro
Antonio Ricardo de Figueiredo Fabio Hamasaki Alessandro Mesquita Pedro Caldari Junior
Conselheiro Conselheiro Conselheiro Suplente Conselho Consultivo e Fiscal
EQUIPE EXECUTIVA
CONSULTORES TÉCNICOS
Luiz A. Pinazza Jose Carlos Olivieri Antonio Arnaldo Rodella Dr. Paulo Cesar Alarcon
Kátia Goldschmidt Beltrame Moacir Beltrame Fernanda Latanze Irani Gomide Filho
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• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
15 ANOS
ABISOLO
2018 É UM MARCO COMEMORATIVO EM QUE CELEBRAMOS 15 ANOS
DE FUNDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE
TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
12
Equipe diretiva da
ABIFOR e Ministro da
Agricultura no ano
de 1987.
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de São Paulo e no Conselho Superior do • Mudança no Estatuto Social no modelo
Agronegócio (COSAG) da Federação da de Diretoria para Conselho Deliberativo e
Indústria do Estado de São Paulo. Conselho Consultivo e Fiscal com o objetivo
de profissionalizar a gestão da entidade.
• Contribuição para o MAPA na construção
da terminologia de Biofertilizantes, Cientes do papel a ser cumprido pelo agro
Suspensões Concentradas e modernização nacional para atender a demanda crescente
da legislação de fertilizantes orgânicos. de alimentos, fibras e energia renovável, a
Abisolo segue no esforço de acompanhar a
• Ser o elo entre a indústria de alta
evolução tecnológica do campo, com olho no
tecnologia, os órgãos certificadores, como o
cenário futuro e revisões periódicas do seu
MAPA e a Companhia Ambiental do Estado
planejamento estratégico.
de São Paulo (CETESB) e os agricultores,
na busca de produtos confiáveis e de alta
qualidade.
ANO DE 2017
R$ 6,36 BILHÕES
FATURADOS
previsão de crescimento
de 19% para 2018
Matéria-Prima
representa na
média geral
265 514
empresas ativas
milhões
42%
e registradas com gerou
dos gastos
investidos em
PESQUISA E 569 18,6 mil
da indústria DESENVOLVIMENTO unidades produtoras empregos
56%
do total crescimento de
9%
em média
16
R$ 6,3 bi
R$ 5,8
R$ 5,2
R$ 4,6
FATURAMENTO
2,2 bilhões
é a principal cultura
4,3%
representa
44%
das vendas do setor
de litros
de produtos
11,9%
Organominerais
Fertilizantes
Orgânicos
6,2 milhões/t
do setor são para
São Paulo
de Fertilizantes Orgânicos, Organominerais,
Condicionadores de Solo e Fertilizante Foliar Sólido
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• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
INTRODUÇÃO
Em sua quarta edição, o Anuário Brasileiro de O capítulo 4 apresenta informações sobre Culturas e
Tecnologia em Nutrição Vegetal aborda quatro Localidades que consomem Produtos de Tecnologia em
importantes aspectos para a Indústria: a Tecnologia em Nutrição Vegetal. Além disso, é divulgada uma pesquisa
Nutrição Vegetal, o Mercado de Insumos para a Indústria, com grandes produtores de grãos, cana-de-açúcar e
a Indústria de Tecnologia em Nutrição Vegetal e o floresta sobre o consumo de Tecnologia em Nutrição
Mercado Consumidor de Tecnologia em Nutrição Vegetal. Vegetal.
Todos estes tópicos, já consolidados no mercado, buscam
disponibilizar informações de alto valor que norteiam Por fim, a última parte disponibiliza o Guia de
estratégias e investimentos no setor. Mercado das Empresas Brasileiras de Tecnologia em
Nutrição Vegetal, onde é possível encontrar empresas do
Para compor o capítulo 1 foram convidados 13 segmento. Esta ferramenta visa contribuir com aqueles
especialistas da academia e do meio científico para que buscam conhecer os associados da ABISOLO e
tratarem do conceito de Tecnologia em Nutrição Vegetal, demais fabricantes de Tecnologia em Nutrição Vegetal no
e das características, diferenciais e formas de aplicação Brasil.
dos diferentes tipos de produtos deste setor.
Diante de todo o material, é importante ressaltar
O capítulo 2 contém um levantamento de mercado que as análises e comentários neste trabalho para os
dos insumos necessários para a fabricação dos Produtos capítulos 2, 3 e 4 são de responsabilidade da Yeb e, para
de Tecnologia em Nutrição Vegetal, levando-se em conta o capítulo 1, a autoria e opinião cabem aos colaboradores
fornecedores, níveis de preços e volumes das fontes de que assinam os textos. O conteúdo desta publicação
macronutrientes, micronutrientes, aditivos de formulação representa uma visão imparcial do setor de Tecnologia
e máquinas e equipamentos para a indústria. em Nutrição Vegetal, sem a pretensão de esgotar todos
os aspectos relativos aos temas aqui abordados.
No capítulo 3 são apresentados os dados da
Indústria de Tecnologia em Nutrição Vegetal, incluindo os Dessa forma, a Yeb, a partir do e-mail: js@yeb.com.br,
segmentos de fertilizantes foliares, fertilizantes orgânicos, coloca-se à disposição para quaisquer esclarecimentos
fertilizantes organominerais, condicionadores de solo que se fizerem necessários sobre os dados e as análises
e substrato para plantas. Este capítulo é resultado da dos resultados aqui apresentados.
4ª edição da Pesquisa de Mercado com toda a Indústria
de Tecnologia em Nutrição Vegetal que traz novidades
como: a abertura dos custos de produção por segmento,
e faturamento de acordo com tipo de cliente e por origem
de produto.
18
Tecnologia em
Nutrição Vegetal
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• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
CM
MY
CY
CMY
agrocete.com
Conecte-se com a Agrocete
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• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
FERTIRRIGAÇÃO DO CAFEEIRO
“AVANÇO DAS FONTES DE
FERTILIZANTES PARA APLICAÇÃO
VIA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO”
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na água de irrigação, distribuindo-se no campo da de solo onde ocorre uma maior absorção radicular,
mesma maneira que a água. evitando-se, desta forma, perda de nutrientes por
lixiviação.
• Distribuição uniforme e localizada dos fertilizantes.
Quando se utilizam sistemas de irrigação localizada • Aplicação de micronutrientes. São geralmente
há uma melhor distribuição dos fertilizantes por estes elementos caros, aplicados em pequenas dosagens,
estarem diluídos na água de irrigação e os sistemas de portanto exige-se um sistema de aplicação mais
irrigação geralmente apresentam alta uniformidade preciso e eficiente.
na distribuição de água. Neste caso, os fertilizantes
são aplicados onde ocorre uma maior concentração • Redução do custo de aplicação. Existe a possibilidade
de raízes, com melhor aproveitamento e menor perda de se utilizar a mesma instalação para aplicação
por lixiviação de nutrientes. de outros produtos como herbicidas, fungicidas,
inseticidas, etc. Desta forma a aplicação simultânea
• Aplicação em qualquer fase de desenvolvimento de dois ou mais produtos na lavoura via água de
da cultura. A aplicação de fertilizantes pode ser feita irrigação pode aumentar os benefícios econômicos da
independente da cultura e das variações provenientes fertirrigação.
das necessidades específicas nas diferentes etapas de
desenvolvimento da planta: crescimento vegetativo, A maioria dos inconvenientes citados na literatura
floração e maturação. não se deve ao método em si, mas sim ao problema de
manejo incorreto e à falta de informações existente com
• Eficiência do uso e economia de fertilizantes. A relação a muitos aspectos ligados à nutrição das plantas.
aplicação fracionada dos nutrientes aumenta a sua Os principais inconvenientes são:
assimilação pelas plantas e limita as perdas por
lixiviação, de modo a proporcionar um aproveitamento • Entupimento de emissores: Devido à precipitação
eficiente do fertilizante. A resposta da cultura é maior causada pela incompatibilidade dos distintos
para uma menor quantidade de fertilizante aplicado, fertilizantes entre si e quando utilizados na água de
em comparação com outros métodos. irrigação ou devido a problemas de salinidade, como,
por exemplo, o superfosfato e o cálcio, que contêm
• Redução da compactação do solo e dos danos carbonato de cálcio solúvel.
mecânicos à cultura. O tráfego de tratores na lavoura
pode ser minimizado com a fertirrigação. Além de • Aumento excessivo da salinidade da água de
economia com combustível e com a manutenção da irrigação.
frota, consegue-se redução da compactação do solo e
dos danos mecânicos às plantas. • Corrosão: Algumas partes metálicas da rede de
distribuição podem ser danificadas devido à atividade
• Controle de profundidade de aplicação e absorção. corrosiva de alguns fertilizantes.
Muitos fertilizantes exigem um certo teor de umidade
para sua absorção a uma dada profundidade. De • Reação dos fertilizantes na linha de distribuição:
acordo com as características do solo, do fertilizante e A utilização de fertilizantes, principalmente os
da cultura, às vezes, é conveniente aplicar o fertilizante fosfatados, pode provocar precipitados na rede de
pouco antes de finalizar a irrigação para impedir água por meio de reações, dependendo do nível de pH.
a lixiviação de nutrientes. O controle de qualidade Isso pode comprometer seriamente a uniformidade de
da água aplicada pela irrigação juntamente com o distribuição de água dos equipamentos de irrigação
fertilizante permite fazer aplicações em profundidades localizados.
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• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
• Impactos sobre os recursos hídricos: A possibilidade tradicionais. Este é o caso, por exemplo, do enxofre.
de contaminação e envenenamento de fontes de água Por isto, a aplicação de elementos secundários e
com produtos químicos coloca em risco a saúde de microelementos é mais importante do que os adubos
pessoas e animais. Como precaução, devem-se instalar convencionais granulados.
válvulas de retenção e antivácuo na tubulação para
impedir a inversão no fluxo da rede de irrigação. • Distribuição desigual dos produtos: Quando
o dimensionamento ou operação do sistema de
• Falta de elementos: Com a pureza dos fertilizantes irrigação é inadequado, a eficiência e a uniformidade
utilizados há o inconveniente de faltar alguns na aplicação dos fertilizantes serão sempre iguais ou
elementos que aparecem como impurezas em adubos menores que as do sistema de irrigação.
IMPORTANTE:
Para o sucesso da fertirrigação, é necessário avaliar a distribuição de água do sistema de irrigação. Existem
metodologias próprias para a avaliação de pivô central, gotejamento e a aspersão. Os cafeicultores devem
avaliar o sistema pelo menos uma vez por ano, antes do início da estação de irrigação. Não há como aplicar
uniformemente os adubos se a própria água não é aplicada corretamente. Nas Figuras 01 e 02 pode ser visualizado
um sistema de irrigação por gotejamento, quando estava com problema de uniformidade e após a correção.
Variação da vazão (l/h) ao longo da linha lateral Variação da vazão (l/h) ao longo da linha lateral -
- sistema com problema Sistema sem problema
8 2,5
7 7
2
Vazão do gotejador (l/h)
6
5 5 5 1,5
4 4 4,2
4
3 3,1 1
2,2 2,2 2,3 2,1
2 2
1,8 2
1,8 2 2 2 2
0,5
1 1
0,9 1 1 1,1
1 1
0,7 0,5
0,1 0,3
0 0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 0 20 40 60 80 100 120 140
Comprimento da linha (m) Comprimento da linha lateral (m)
Primeira linha Linha a 1/3 Linha a 2/3 Úl�ma linha Primeira linha Linha a 1/3 Linha a 2/3 Úl�ma linha
Figura 1 – Variação da vazão, em litros por hora, ao longo das linhas Figura 2 – Variação da vazão, em litros por hora, ao longo das linhas laterais de
laterais de um sistema de gotejamento com problema. um sistema de gotejamento sem problema.
FERTILIZANTES
Existem vários tipos de fertilizantes que podem ser empregados na fertirrigação. A escolha do fertilizante mais
adequado depende de alguns fatores, como o sistema de irrigação utilizado, tipo de solo e a cultura a ser plantada. Além
desses fatores, algumas características importantes precisam ser conhecidas para esta técnica ser utilizada da maneira
mais eficiente.
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TIPOS DE FERTILIZANTES
Em geral, os fertilizantes podem ser encontrados nas • Fertilizantes líquidos em suspensão: são produtos
seguintes formas: líquidos que contêm N, P e K em suspensão. São
mais concentrados que os líquidos em solução
• Fertilizantes Líquidos: são produtos que contêm e por isso são mais econômicos. Podem também
nutrientes, em suspensão ou solução, podendo conter quantidades maiores de micronutrientes
fornecer um único nutriente ou combinação deles: como boro, ferro, cobre, entre outros.
SOLUBILIDADE
Os fertilizantes mais adequados para serem utilizados suas respectivas solubilidades, a diferentes temperaturas
na fertirrigação devem ser solúveis em água, com o de solução. Pode-se observar nesta tabela que, quanto
objetivo de evitar a formação de precipitados que possam maior a temperatura da solução, maior é a solubilidade
causar obstruções. Na Tabela 1 são apresentados alguns dos adubos.
fertilizantes mais comumente encontrados no comércio e
COMPATIBILIDADE
A mistura de fertilizantes não compatíveis pode química. Uma forma de se evitar este tipo de problema
iniciar uma reação química que irá gerar precipitados é a realização de um pequeno teste antes de se injetar
e causar sérios problemas de obstrução no interior o produto no sistema. Esse teste consiste em misturar
das tubulações, acessórios e emissores. Recomenda- os fertilizantes, ou o fertilizante na água de irrigação, na
se, portanto, observar a compatibilidade entre eles mesma diluição que será feita na injeção, deixar a mistura
antes de injetá-los no sistema de irrigação. Na Tabela ‘descansar’ por três horas e verificar o aparecimento de
2 estão listados alguns dos fertilizantes mais utilizados precipitados no fundo do recipiente. A ocorrência de algum
usualmente e a compatibilidade entre eles, quando indício de precipitação determinará a incompatibilidade
misturados. A incompatibilidade também pode existir da solução e a possibilidade do surgimento de problemas
entre o fertilizante e a água de irrigação, pois esta possui de obstrução no uso dos fertilizantes. Podem-se seguir
características químicas que podem levar a uma reação algumas regras para a mistura de fertilizantes:
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• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
• Quando se misturam fertilizantes sólidos, completar • Não misture um fertilizante que contenha sulfato
os tanques de Fertirrigação com 50% a 75% da água com outro que contenha cálcio ou magnésio;
requerida;
• Sempre revise no rótulo do fertilizante as indicações
• Sempre misturar o fertilizante líquido à água no de solubilidade e compatibilidade;
tanque de mistura antes de acrescentar o fertilizante
• Nunca misture fertilizantes que contenham fósforo
sólido;
com os que contenham cálcio;
• Acrescentar sempre os fertilizantes em pequenas
• Água com altos teores de cálcio pode formar
quantidades, realizando a agitação contínua para
compostos insolúveis ao ser misturada com fosfatos,
evitar a formação dos grumos;
polifosfatos e sulfatos;
• Sempre adicionar o ácido à água e nunca a água ao
• Sempre realizar o teste da jarra para verificar
ácido;
compatibilidade e riscos de formação de precipitados
• Quando se adiciona cloro à água na forma de cloro insolúveis antes de injetar uma mistura desconhecida
gasoso, sempre adicionar o cloro à água e nunca o no sistema de irrigação.
contrário;
Nitrato de potássio 0.13 0.17 0.21 0.24 0.32 0.37 0.46 0.54 0.64
Sulfato de potássio 0.07 0.09 0.10 0.11 0.12 0.13 0.14 0.15
Tabela 1: Solubilidade (kg/litro) de alguns fertilizantes sólidos que podem ser utilizados em fertirrigação em função da temperatura.
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PUREZA
Os fertilizantes devem possuir alto grau de pureza, não apresentando impurezas e isentos de aditivos, para se evitarem
entupimentos nos bocais e nos acessórios dos sistemas de irrigação e de injeção.
SALINIDADE
Os fertilizantes são sais que contribuem para o procederem os cálculos de dosagens, os valores
aumento da concentração salina inicial na água de admissíveis de salinidade devem ser respeitados, sendo
irrigação. Em regiões onde existem problemas de essas faixas de tolerância diferentes para as culturas
salinidade do solo, o uso da fertirrigação incorretamente irrigadas.
pode ampliar e intensificar os mesmos. Para se
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1 A A A A A B A A A A B A A A B
2 A A A A A A A A A A A A A A A
3 A A A A A B C C A A B A A A A
4 A A A A A B A A A A B A A A B
5 A A A A A B C A A A C A A A C
6 B A B B B A B B B A A A A A A
7 A A C A C B A A A A B A A A B
8 A A C A A B A A A A B C A A B
9 A A A A A B A A A A C A A A B
10 A A A A A A A A A A A A A A A
11 B A B B C A B B C A A A A A A
12 A A A A A A C A A A A A A A A
13 A A A A A A A A A A A A A A A
14 A A A A A A A A A A A A A A A
15 B A A B C A B B B A A A A A A
15 Calcário
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CORROSÃO
Os produtos utilizados não devem ser perigosos Metal
ou corrosivos a ponto de danificar os materiais FERTILIZANTES
Ferro galvanizado Alumínio Aço Inox pH do solo Fertilizado
dos sistemas de irrigação, principalmente quando
Nitrato de Cálcio 2 0 0 5.6
se utilizam fertilizantes com princípios ácidos. Os
Nitrato de Sódio 1 2 0 8.6
materiais plásticos são, geralmente, mais resistentes
Nitrato de Amônio 4 1 0 5.9
que os metais, sendo o aço inoxidável o material
Sulfato de Amônio 3 1 0 5.0
mais resistente entre os metais. É recomendável
Ureia 1 0 0 7.6
que, após o término da fertirrigação, o equipamento
DAP 1 2 0 8.0
de irrigação continue a funcionar por, pelo menos,
Solução 17-17-10 2 1 0 7.3
uma hora para lavagem dos resíduos. Esta prática
Legenda: 0 – 5 : Escala crescente de corrosão
evita, também, o possível desenvolvimento de
Solução 17-17-10 : mistura de Sulfato de Amônia, DAP e Sulfato de Potássio
microrganismos. Na Tabela 3 estão dispostos
diferentes materiais e suas escalas de corrosão após Tabela 3: Corrosão relativa de alguns metais, após quatro dias de imersão em soluções
o contato com soluções comerciais de fertilizantes. de fertilizantes comerciais.
ACIDIFICAÇÃO DO SOLO
É provocada por fertilizantes nitrogenados que que o sulfato de amônio produz consideravelmente mais
contenham como fontes de nitrogênio o amônio (NH4 ) +
acidez do que outros fertilizantes, necessitando, assim,
ou amônia (NH3), tendo o seu efeito intensidades maior dosagem de calcário para ser neutralizado. Neste
variáveis dependendo do fertilizante utilizado. Na Tabela caso, é conveniente que, periodicamente, se faça um
4 estão caracterizados alguns fertilizantes nitrogenados acompanhamento da evolução do pH do solo, fazendo-se
e as quantidades de CaCO3 para neutralizar a ação a correção quando necessário.
acidificante desses adubos. A análise desta Tabela mostra
Enxofre Equivalente em kg de
Produto N (%) P2O5 (%) K2O (%)
Total S (%) CaCO3 por 100 kg de Adubo
Nitrato de Amônio 32 60
Cloreto de Potássio 60 – 62
Ureia 45 – 46 84
28
VOLATIZAÇÃO
Deve-se evitar a utilização de fertilizantes que contenham amônia livre (NH3) em sistemas de irrigação por aspersão,
pois as perdas de N por volatilização podem chegar a 50%. Estas perdas ocorrem desde o bocal de aplicação até a superfície
do solo.
FONTES DE NUTRIENTES
A adubação das culturas, tanto na forma convencional É importante conhecer a mobilidade dos nutrientes
como por meio da água de irrigação (fertirrigação), deve em cada tipo de solo, para definir doses e parcelamentos.
ser efetuada para atender ao fornecimento contínuo dos Cada nutriente, em cada tipo de solo, tem um
nutrientes nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio comportamento diferente, como pode ser visto na Figura
(Ca), magnésio (Mg), enxofre (S), zinco (Zn), boro (B), 3, num solo arenoso.
cobre (Cu), manganês (Mn) e, por vezes, ferro (Fe), em
quantidade, épocas e modos de acordo com a fase da
cultura.
Figura 3: Mobilidade relativa de nitrato, amônio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e cloro num solo arenoso (9% de argila).
Fonte: Manual de fertirrigação (Yara).
No fornecimento dos nutrientes, devem também ser observadas as condições climáticas regionais, além das
características físico-químicas do solo e as características da lavoura em referência à variedade, idade, espaçamento e
potencial genético quanto à vegetação e produção.
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MICRONUTRIENTES
Existem duas formas de aplicar micronutrientes no sempre utiliza-se de calcário com 25%–30% CaO e mais
sistema de irrigação: a forma orgânica e a inorgânica. Na de 12% para MgO. Quando houver algum desequilíbrio
primeira há os sulfatos, que são facilmente precipitados de Ca/Mg ou as necessidades forem inferiores a 1
com pH neutro ou alcalino, diferentemente dos quelatos, ton/ha, pode-se utilizar de cloreto de cálcio, cloreto
que são mais estáveis. de magnésio ou nitratos de cálcio ou magnésio via
fertirrigação;
Com relação às fontes de nutrientes (macro e micro), 6) Boro: Ácido Bórico em fertirrigação ou via solo, e
recomenda-se o uso das fontes descritas a seguir. São ulexita via solo;
as fontes que apresentam maior eficiência em custo/
7) Zinco: Cloretos de zinco em fertirrigação ou sulfato
benefício, embora outras fontes também possam ser
de zinco via solo;
utilizadas.
8) Cobre: Cloreto de cobre, em fertirrigação, ou sulfato
1) Nitrogênio: Ureia, nitrato de amônio, nitrato de de cobre via solo, e ulexita via solo;
cálcio e sulfato de amônio; 9) Manganês: Cloreto de manganês em fertirrigação
2) Potássio: Cloreto de potássio, sulfato de potássio e ou sulfato de manganês via solo.
nitrato de potássio;
A análise do solo deve ser anual ou quando ocorrer
3) Enxofre: O próprio sulfato de amônio;
algum problema de erros em fornecimento ou falta de
4) Fósforo: MAP para fertirrigação (preferencialmente nutrientes. Anualmente, a coleta deve ser feita da forma
o purificado) e fertilizante fosfatado enriquecido com já explicada anteriormente, e nos meses de maio a junho
Ca, Mg, Si e micronutrientes via solo em cobertura; quando o programa nutricional do ano terminou. Para
5) Cálcio e Magnésio: Quando a necessidade for maior análise foliar, é recomendável a coleta em dezembro/
que 1 t/ha, utiliza-se calcário com teores variáveis janeiro (verão), para avaliar o programa nutricional em
de CaO e MgO em função da análise de solo. Quase andamento e auxiliar nos devidos ajustes e correções.
Referências
COSTA, E.F. da, VIEIRA, R.F., VIANA, P.A . Quimigação: aplicação de produtos mineral. Ilha Solteira, ENESP, Boletim técnico 2, 1985. 31 p.
químicos e biológicos via irrigação. EMBRAPA-SPI, Brasília, 1994. 315 p.
SANTINATO, Roberto, FERNANDES, A. L. T., FERNANDES, D. R.. Irrigação na
COSTA, E.F., FRANÇA, G.E., ALVES, V.M.C. Aplicação de fertilizante via água de cultura do café. 2. ed. Uberaba: O Lutador, 2008. v. 1. 483 p.
irrigação. III Curso de uso e manejo de irrigação. Inf. Agropec., Belo Horizonte,
SANTINATO, Roberto, Fernandes, André Luís Teixeira. Cultivo do cafeeiro
1986. V. 12, n.129, p. 63-68.
irrigado por gotejamento. 2. ed. Uberaba: André Luís Teixeira Fernandes, 2012.
FERNANDES, André L. T., TESTEZLAF, Roberto. Fertirrigação na cultura do melão v. 1. 388 p.
em ambiente protegido, utilizando-se fertilizantes organominerais e químicos.
TESTEZLAF, R., MATSURA, E.E. Automação aplicada a fertirrigação. In:
Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 6,
FOLEGATTI, M. V. Fertirrigação: Citrus, Flores e Hortaliças. Guaíba. Ed.
n.1, p. 45-50, 2002.
Agropecuária. 1999. 460 p.
FRIZZONE, J.A, ZANINI, J.R., DIAS PAES, L.A, NASCIMENTO, V.M. Fertirrigação
30
BIOFERTILIZANTES E
BIOESTIMULANTES:
NO QUE DIFEREM?
“ESCLARECIMENTO IMPORTANTE
PARA O SETOR PRODUTIVO”
Átila F. Mógor
Técnico Agrícola, Eng. Agrônomo, Mestre e Doutor em Agronomia/
Horticultura (FCA_Unesp - Botucatu), Pós Doutorado (Bioquímica- IB
Unesp), Professor Associado da Universidade Federal do Paraná -
Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo - Docente do Programa
de Pós-Graduação em Agronomia/ Produção Vegetal.
Como definição, Vieira (2001) estabeleceu que: Por outro lado, em trabalho recente intitulado “Plant
“bioestimulantes referem-se às misturas de dois ou mais biostimulants: Definition, concept, main categories
reguladores vegetais, ou de reguladores vegetais com and regulation”, Du Jardin (2015), fundamentado em
outros compostos de natureza bioquímica diferente revisão bibliográfica consultando 82 artigos, visando
(aminoácidos, nutrientes, vitaminas)”. Em seu trabalho, contribuir para a regulação europeia e norte-americana,
como em muitos que o sucederam, somando 46 registros estabeleceu que bioestimulantes são: “produtos com
na base Scielo Brasil, o termo bioestimulante refere-se base em substâncias naturais ou microrganismos
especificamente ao produto comercial, composto de N6- que melhoram a eficiência nutricional, as respostas
furfuryladenine (cinetina) 0,09 g/L (0,009% m/v), (ácido aos estresses abióticos, a produtividade e qualidade
giberélico - GA3) 0,05 g/L (0,005% m/v), (ácido 4-indol-3- dos cultivos, sem levar em conta o seu conteúdo de
ilbutírico) 0,05 g/L (0,005% m/v) e ingredientes inertes nutrientes”. O autor estabeleceu como possíveis fontes
999,80 g/L (99,88% m/v), registrado como agroquímico para bioestimulantes os ácidos húmicos e fúlvicos, os
na classe de regulador do crescimento vegetal, do grupo hidrolisados proteicos e outros compostos nitrogenados
químico citocinina + giberilina + ácido indolcanóico, classe como aminoácidos, extratos de algas e de plantas, fungos
toxicológica IV. Sendo assim, grande parte da pesquisa e bactérias benéficas, polímeros como a quitosana, entre
científica brasileira associa o termo bioestimulante a uma outros, com comprovada bioatividade. Nesse caso, os
combinação de reguladores de crescimento e não a um bioestimulantes não seriam fertilizantes e tampouco
produto obtido de fonte natural. agroquímicos.
IV edição • 2018 • 31
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
No Brasil, a legislação não contempla o termo como as únicas possíveis na composição desse tipo de
bioestimulante, ou seja, não há a classe de produtos produtos, excluindo assim, os reguladores vegetais
bioestimulantes no que se refere ao registro na legislação agroquímicos. Portanto, o termo bioestimulante, diante
de agroquímicos ou de fertilizantes. Entretanto, do recente entendimento internacional, bem como diante
produtos contendo componentes bioativos com da legislação brasileira, vem sendo empregado de forma
efeitos estimulantes, que promovam o crescimento, equivocada.
desenvolvimento, aumento da produtividade e qualidade,
e aumento da tolerância aos estresses abióticos, não sendo Nesse caminho, produtos fertilizantes com
agroquímicos ou exclusivamente fontes de nutrientes, são diferentes concentrações de nutrientes – registrados em
contemplados no Decreto 4.954 de 14 de janeiro de 2004 grande parte como fertilizantes organominerais para
(Brasil, 2004) da legislação de fertilizantes, na classe de aplicação foliar, devendo garantir 6% de carbono como
“Biofertilizantes”, sendo, nesse texto legal, Biofertilizante fração orgânica – podem utilizar em suas formulações
definido como: “produto que contém princípio ativo ou aminoácidos, extratos de algas, ácidos húmicos, fúlvicos,
agente orgânico, isento de substâncias agrotóxicas, capaz e extratos de plantas contendo poliflavonóides como
de atuar, direta ou indiretamente, sobre o todo ou parte sendo agentes quelantes, complexantes ou aditivos,
das plantas cultivadas, elevando a sua produtividade, conforme a IN 25 de 2009 (Brasil, 2009).
sem ter em conta o seu valor hormonal ou estimulante”.
32
registrados como biofertilizantes, e não como fertilizantes Sendo assim, as recentes legislações, bem como
organominerais. Esse entendimento encontra respaldo o entendimento da entidade representante do setor
na IN 25 de 2009 (Brasil, 2009), definindo que “deverá ser produtivo, estimulam interações da pesquisa oficial com
apresentada recomendação da pesquisa oficial brasileira a iniciativa privada, pelo menos da parcela que pretende
ou relatório técnico-científico conclusivo que demonstre caracterizar seu produto obtido de fonte natural bioativa,
que a eficiência agronômica do produto se deve à inequivocamente. Soma-se a isso a necessidade de se
ação do princípio ativo ou agente orgânico contido no ampliar no meio acadêmico brasileiro a discussão sobre
biofertilizante”. a adoção do termo bioestimulante, já que na literatura
internacional está associado a fontes naturais e não a
Recentemente, a IN6 de 2016 (Brasil, 2016) estabelece agroquímicos ou fertilizantes.
que, “quando se tratar de biofertilizante, demonstrar
que o produto atua, isolada ou cumulativamente, no Por fim, respondendo à pergunta no título deste
crescimento, na ontogenia, em variáveis bioquímicas e na texto, a diferença entre biofertilizante e bioestimulante
resposta a estresses abióticos, elevando a produtividade é que o primeiro é encontrado na legislação brasileira
da cultura”. Define também que, “tratando-se de referindo-se a produto natural bioativo com efeito
biofertilizante, sendo este obtido por hidrólise não estimulante, enquanto o segundo é um termo genérico,
enzimática, o teor do nutriente relativo ao elemento mais relacionado a um agroquímico na literatura científica
químico do agente hidrolítico (por exemplo o K no KOH ou brasileira e a fontes naturais com efeito estimulante
o Mg no Mg(OH)2) constante no produto deve ser incluído na literatura científica internacional. Fica o desafio em
como testemunha positiva da pesquisa, permitindo isolar esclarecer ao agricultor.
inequivocamente o efeito ou ação estimulante da fração
orgânica do produto nas culturas testadas”.
Referências
BRASIL. Decreto 4.954 de 14 de janeiro de 2004. MAPA – Disponível do?method=consultarLegislacaoFederal. Acessado em: 24/08/2017.
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BRASIL. Instrução Normativa 06 de 14 de março de 10 de março 2016 –
do?method=consultarLegislacaoFederal. Acessado em: 24/08/2017.
Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=317445>Acessado
BRASIL. Instrução Normativa 64 de 18 de dezembro de 2008. MAPA – em 24/08/2017.
Disponível em:http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.
Du Jardin, P. Plant biostimulants: definition, concept, main categories and
do?method=consultarLegislacaoFederal. Acessado em: 24/08/2017.
regulation. SciHort 196:3–14. 2015.
BRASIL. Instrução Normativa 25 de 23 de julho de 2009. MAPA – Disponível em:
Vieira, E.L. Ação de bioestimulante na germinação de sementes, vigor de
<http://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=78910>. Acessado em: 24/08/2017.
plântulas, crescimento radicular e produtividade de soja (Glycinemax L. Merrill),
BRASIL. Decreto 8.059 de 26 de julho de 2013. MAPA – Disponível feijoeiro (Phaseolusvulgaris L.) e arroz (Oryza sativa L.). Tese de Doutorado.
em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba. 2001. 122p.
IV edição • 2018 • 33
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
Fernando C. Oliveira
Engenheiro agrônomo graduado pela Faculdade de Ciências
Agrárias e Veterinárias da UNESP em Jaboticabal, SP. Mestre e Doutor em
Fernanda Latanze M.
Solos e Nutrição de Plantas pela USP/ESALQ. Membro Titular do Conselho
Deliberativo da ABISOLO – Gestão 2018/2019. Rodrigues
Engenheira agrônoma graduada pela Faculdade de Ciências Agronômicas
da UNESP em Botucatu, SP. Mestre em Ciências pelo Cena/USP e Doutora
em Solos e Nutrição de Plantas pela USP/ESALQ. Consultora Técnica da
ABISOLO.
ECONOMIA CIRCULAR
“UMA ABORDAGEM PARA OS FERTILIZANTES ORGÂNICOS E
CONDICIONADORES DE SOLO”
A Organização das Nações Unidas, em “Perspectivas demanda 1,7 vez a capacidade do planeta, se fossem
da População Mundial – Revisão de 2017”, estima que atendidas suas necessidades plenas. Relevante observar
até 2050 sejamos 9,8 bilhões de habitantes no planeta ainda que aproximadamente 70% das pessoas, num futuro
Terra. Dessa forma, grandes desafios à humanidade próximo, deverão viver em centros urbanos, contribuindo
se apresentam, já que a busca incessante pela para a redução da força de trabalho no campo e, com isso,
sustentabilidade, o combate à pobreza e a preservação aumentando ainda mais a importância do agronegócio na
do planeta contrastam fortemente com a crescente produção e abastecimento de alimentos.
demanda por alimentos, água, energia, insumos e
produtos diversos. Em que pese faltarem apenas 32 anos Para tanto, aumentar a produção e oferta de
para consumação deste cenário, hoje, a humanidade já alimentos passa necessariamente por duas vias bem
34
conhecidas, ou seja, pelo aumento de áreas cultivadas, “VII – destinação final ambientalmente adequada:
pelo aumento da produtividade dessas áreas ou ainda destinação de resíduos que inclui a reutilização,
pela combinação dessas vias, sendo a segunda a mais a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o
promissora e tangível. aproveitamento energético ou outras destinações
admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do
Além disso, ganhos significativos na produtividade SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando
das culturas são alcançados com o emprego de normas operacionais específicas de modo a evitar danos
tecnologias de ponta, as quais incluem mecanização ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os
e automação, recursos genéticos e biotecnológicos, impactos ambientais adversos,
defesa fitossanitária, irrigação e drenagem, eficientes
técnicas no manejo dos solos, sobretudo no que tange VIII – disposição final ambientalmente adequada:
aos seus teores de matéria orgânica, e um eficiente uso distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando
de tecnologias de nutrição vegetal. Sabe-se que o uso de normas operacionais específicas de modo a evitar danos
fertilizantes pode representar até 25% dos investimentos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os
de implantação e/ou manutenção das lavouras, dessa impactos ambientais adversos,”
forma, produtos de qualidade e técnicas adequadas
para promover a nutrição vegetal são essenciais para o Destaca-se também o seu Art. 9°
aumento da produtividade.
Neste contexto, é primordial citar a Lei Federal no Nesse caso, a atividade de tratamento dos resíduos
12.305 de 02/08/2010, que institui a Política Nacional de pela técnica da compostagem ainda gera empregos,
Resíduos Sólidos (PNRS), dispõe sobre seus princípios, riquezas, traz grandes benefícios ao ambiente e pode
objetivos e instrumentos, bem como as diretrizes, a resultar em excelentes insumos para a agricultura,
gestão integrada e o gerenciamento dos resíduos sólidos. perfazendo um emblemático exemplo da chamada
Entre suas definições, duas devem ser destacadas: Economia Circular ou economia restaurativa por
IV edição • 2018 • 35
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
natureza, que tem como foco atuar na reutilização a cadeia produtiva de alimentos como fertilizantes, sejam
ou transformação de resíduos em novos produtos, orgânicos ou organominerais, por meio da interligação
evitando passivos ambientais e apontando caminhos da rede de negócios na transformação desses materiais
economicamente sustentáveis para os graves problemas e gerando novos fluxos de receita.
oriundos da concentração de substâncias em toda a
cadeia de produção de alimentos, concentrações em Daí a produção de insumos orgânicos para agricultura,
centros urbanos e parte significativa da geração de advindos de práticas inseridas no conceito da Economia
resíduos oriundos da atividade antrópica. Circular, constitui um novo paradigma para o futuro em
contraste com o modelo linear vigente. Essa abordagem
Assim, a combinação da PNRS com o conceito de aplicada à Compostagem de resíduos e obtenção
Economia Circular forma um ciclo positivo e contínuo de de insumos orgânicos para a agricultura sustentável
desenvolvimento, pelo qual são preservados e aprimorados certamente abrilhantará grandes oportunidades de
o capital natural, a geração de recursos e a minimização negócios para determinados segmentos da indústria
de riscos sistêmicos que racionalizam a exploração de brasileira de tecnologia para nutrição vegetal e em
estoques finitos e aqueles de fluxos renováveis. Esses perfeita consonância com as imposições legais e os
conceitos atribuem forte apelo de sustentabilidade apelos ambientais para a sustentabilidade.
ao segmento produtor de condicionadores de solos,
fertilizantes orgânicos compostos e organominerais, Desse modo, este novo paradigma de sustentabilidade
interligando magistralmente os aspectos econômicos, abre excelentes perspectivas ao crescimento das
sociais e ambientais. empresas, solucionando grandes questões na gestão
dos resíduos, aumento na produtividade agrícola e,
Importante ressaltar que a Economia Circular, ao consequentemente, do agronegócio. Dessa forma, o
determinar a possibilidade de criação de produtos de grande desafio para todos os atores – governo, empresas
ciclos múltiplos de uso, reduz a dependência em recursos e consumidores – está em estimular a mudança de
naturais ao mesmo tempo em que elimina o desperdício. atitude por meio do estabelecimento de políticas de
Produtos oriundos desse modelo econômico são Estado, pesquisas científicas, divulgação e transparência
elaborados para circular de modo eficiente, com materiais na relação com os consumidores, todos direcionados e
biológicos, no caso de resíduos sólidos orgânicos em sintonia com os princípios da Economia Circular.
urbanos, industriais e agropecuários, que retornam para
36
Fernando C. Oliveira
Engenheiro Agrônomo graduado pela Faculdade de Ciências
Agrárias e Veterinárias da UNESP em Jaboticabal, SP. Mestre e Doutor em
Elke JBN Cardoso
Solos e Nutrição de Plantas pela USP/ESALQ. Membro Titular do Conselho
Professora Sênior da ESALQ/USP na área de Microbiologia
Deliberativo da ABISOLO – Gestão 2018/2019.
e Biotecnologia do Solo. Formação: Agrônoma, Ph.D. na Ohio State
University (USA) e Pós Doutorado na Universidade de Göttingen
(Alemanha).
Os estercos gerados na criação de animais tema nos parece de relevante importância quando nos
confinados, sobretudo as chamadas “camas de aviário”, atentamos para as imensas quantidades geradas e a
e aqueles gerados em granjas de aves poedeiras impõem ampla distribuição das unidades geradoras em toda a
concorrência ao segmento fabricante de fertilizantes região centro e sul do Brasil. De acordo com o Diagnóstico
orgânicos compostos e condicionadores de solo. Em dos Resíduos Orgânicos do Setor Agrossilvopastoril e
que pese o fato de a comercialização destes resíduos ser Agroindústrias Associadas, publicado pelo Instituto de
dispensada de registro pelo Ministério da Agricultura, Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 2012), o Brasil gera,
Pecuária e Abastecimento (MAPA), desde que não anualmente, 16,2 milhões de toneladas de dejetos da
seja objeto de qualquer processo de industrialização, criação de frangos de corte, sendo que, deste total, 94%
conforme estabelece o Artigo 18 do Decreto n° 4.954 se concentram nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul
de 14/01/2004, é notório que não existe controle deste de nosso país. Quanto aos dejetos de aves poedeiras,
mercado pelos órgãos de governo. No entanto, este o IPEA aponta para 11,7 milhões de toneladas anuais,
IV edição • 2018 • 37
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
sendo que 76% se concentram nas regiões Centro-Oeste, orgânica de qualidade, bioestabilizada e humificada, a fim
Sudeste e Sul do Brasil. de fazer diferença no solo, sobretudo pela sua persistência
no sistema solo-planta e a sua aptidão para proporcionar
Diante deste contexto, um dos questionamentos amplos e conhecidos efeitos, ou seja, aumentar a CTC do
mais comuns feitos pelos agricultores aos técnicos solo, a capacidade de retenção de água, sua atividade
das empresas produtoras de fertilizantes orgânicos biológica, além de fornecer e aumentar a eficiência no
e condicionadores de solo é o porquê de se usar um aproveitamento dos nutrientes pelas plantas.
fertilizante ou condicionador obtido de um processo
de compostagem de resíduos ao invés de se usar os Neste particular, é fundamental esclarecer ao
resíduos diretamente, no caso os referidos estercos, agricultor que a matéria orgânica dos estercos aqui
sendo que, por vezes, estes resíduos apresentam preços referenciados, essencialmente os estercos das aves, é
mais atrativos. extremamente lábil e por isso rapidamente biodegradada
no solo, sem, portanto, nenhuma persistência no
A resposta não é simples e nem direta e requer uma ambiente e com baixa eficiência sobre as propriedades do
ampla abordagem para que sejam contemplados todos solo. Aliás, por vezes, podem ser observadas reduções nos
os aspectos relevantes ao assunto. O primeiro aspecto teores originais de matéria orgânica do solo tratado com
a ser abordado é quanto à segurança sanitária dos estes estercos em razão de um fenômeno amplamente
referidos produtos. Independentemente das matérias- conhecido pela ciência que é o chamado “efeito priming”.
primas utilizadas e da Classe do produto, quaisquer Ele ocorre quando um solo tem sua atividade biológica
que sejam os fertilizantes orgânicos compostos ou intensificada por matéria orgânica facilmente degradável
condicionadores de solo, eles são objetos de rigoroso e, com isso, tem-se uma rápida multiplicação dos
controle de qualidade sanitária, sendo obrigatório o microrganismos, o que acaba por consumir também a
atendimento ao disposto na Instrução Normativa no matéria orgânica “nativa” do solo.
07 de 12/04/2016 do MAPA. Não menos importante é a
valoração dada pelas imposições legais às garantias do Em contraposição, pesquisas recentes vêm
produto, sobretudo quanto à sua qualidade física e físico- demonstrando que a compostagem de materiais orgânicos
química, intensamente fiscalizadas pelo MAPA. Estes aumenta significantemente seu teor proporcional em
são, sem dúvida, importantes contrapontos aos estercos carbono, ou seja, em matéria orgânica. Ademais, ocorre
que, apesar da obrigatoriedade de comercialização profunda transformação química dessa matéria orgânica,
direta entre gerador e consumidor (agricultor) ou como tornando-a de difícil degradação, resultando em material
matéria-prima para uma indústria, não raros são relatos de longa permanência no solo, ensejando todos aqueles
de flagrantes de adulteração pela adição de areia, além efeitos supracitados, produzindo um solo com alta
da presença de fragmentos de materiais inertes como qualidade e com saúde biológica, apresentando grande
pedras, metais e até vidros. resiliência aos fatores impactantes, com maior fertilidade
e produtividade.
Cumpre-nos reconhecer as atrativas concentrações
de NPK nestes resíduos, principalmente aqueles gerados Isto posto, é plausível afirmar ao produtor que, ao
na criação de aves, mas é importante esclarecer ao comprar “cama de aviário” e estercos de aves poedeiras
agricultor que o segmento legalmente estabelecido como fonte de NPK, ele pode estar pagando um preço
para produção de fertilizantes orgânicos compostos justo, mas é certo que, ao comprar estes resíduos
e condicionadores de solo não tem como propósito como fertilizante orgânico ou condicionador de solo,
principal entregar NPK. A comparação por este critério é seguramente estará pagando pela matéria orgânica que
completamente equivocada! O que o segmento entrega, não leva!
por meio de seus produtos, antes de tudo, é matéria
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TENDÊNCIAS ATUAIS DE
FERTILIZANTES ESPECIAIS
“TECNOLOGIA AGREGADA NA
PERSPECTIVA DA FISIOLOGIA VEGETAL”
José Lavres
Junior
Professor Doutor. Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestrado
( ESALQ/USP), Doutorado (CENA/USP) e Pós-doutorado (CENA/USP).
Universidade de São Paulo (USP) – Centro de Energia Nuclear na
Agricultura (CENA). Divisão de Produtividade Agroindustrial e de Alimentos.
Antes de iniciar o difícil e desafiador vislumbre em Não há novidade, portanto, quanto o aspecto positivo
descrever as tendências atuais do uso de fertilizantes do uso de fertilizantes e suprimento de nutrientes
especiais (e de tecnologia agregada), numa perspectiva no crescimento vegetal, produtividade das culturas e
de fisiologia nutricional de plantas, é necessário recorrer qualidade do produto agrícola. Todavia, os fenômenos
prementemente às seguintes assertivas: I) “não existe e mecanismos que aumentam a eficiência agronômica e
semente milagrosa sem o uso de fertilizantes” (Perry fisiológica dos fertilizantes ainda merecem mais destaque
R. Stout, ± 1970), II) “cerca de 50% no aumento do e entendimento. Atualmente, há diversos estudos que
rendimento das colheitas em todo o mundo durante o buscam identificar fatores que afetam a eficiência desses
século XX foi devido à aplicação de fertilizantes” (Borlaug fertilizantes, tais como natureza físico-química dos
e Dowswell, 1994), III) “Planta sadia/normal/produtiva é produtos, fatores relativos ao tipo de solo, qualidade da
aquela que apresenta no seu tecido todos os nutrientes matéria orgânica, variação da demanda nutricional intra e
em quantidades e proporções não limitantes para o interespecífica e a integração com a fertilidade biológica.
crescimento, desenvolvimento e a produção, em todas Os resultados provenientes dessas investigações
as fases do ciclo fenológico” (Malavolta, 2006) e IV) “Os contribuirão para a inovação e aprimoramento de fontes e
adubos são o meio mais rápido, mais barato e maior de tipos de fertilizantes para o adequado manejo nutricional
que se dispõe para aumentar a produção de alimentos e das culturas e tomadas de decisão, com maximização das
fibras e, ao que parece, de se obter energia para diversos eficiências agronômicas e no uso do nutriente.
fins” (Malavolta, 1980). Portanto, a partir deste silogismo,
é evidente concluir que não é possível garantir sanidade e O desenvolvimento de fontes de nutrientes
nutrição vegetal adequada, produção de alimentos, fibra conjugados a hormônios vegetais, ou a outros
e energia – para sustentar a demanda mundial – sem a compostos orgânicos que podem incrementar a
utilização de fertilizantes. abundância de grupos funcionais de microrganismos
que exercem interação com os vegetais, torna-se cada
IV edição • 2018 • 39
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
vez mais comum. Adicionalmente, o aprimoramento de épocas de demanda e forma de aplicação, possibilitará
nanofertilizantes com as mais variadas propriedades otimização dos processos metabólicos, fisiológicos de
físico-químicas e biológicas começa a conquistar desenvolvimento vegetal, fotossíntese e resistência a
mais atenção do setor industrial e curiosidade dos pragas e doenças, traduzindo-se em maior eficiência
agricultores/consumidores em escala global. Assim, o agronômica, com reflexos na qualidade do produto
uso de novas fontes de nutrientes (fertilizantes especiais), agrícola, nos rendimentos produtivos desejados, com
contudo fundamentado no amplo e consolidado maior responsabilidade ambiental.
conhecimento das quantidades e proporções adequadas,
USO DA AGRICULTURA
DE PRECISÃO
J.P. Molin
Graduado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de
Pelotas, com mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual
de Campinas e PhD em Engenharia Agrícola - University of Nebraska.
.Laboratório de Agricultura de Precisão. Departamento de Engenharia de
Biossistemas ESALQ/USP.
O fato de que as culturas não apresentam o mesmo o termo “agricultura de precisão” (AP) para congregar isso
desempenho de forma uniforme nas lavouras sempre foi e muito mais.
observado, mas foi no final dos anos 1980 que finalmente
isso se tornou um dos novos focos da agricultura. O tema central da AP foi e continua sendo a
Combinado com o surgimento de algumas tecnologias variabilidade espacial intrínseca, com seus inúmeros
– como o GPS (Global Position System) – e a evolução causadores que se manifestam mais ou menos
acelerada de outras, da computação e da automação, o em diferentes culturas, mas em todas as lavouras.
tema evoluiu e envolveu setores da indústria que ainda Inicialmente a visão ainda simplista de algo tão complexo
não atuavam na agricultura. Foi assim que em 1990 surgia direcionava esforços nas tentativas de se uniformizar
40
tanto quanto possível os fatores de produção. Foi assim que a visão era obviamente mais simples e com mais
que se desenvolveu uma série de procedimentos e de fatores controlados. Os usuários tomam como base
técnicas para diagnosticar e modelar a variabilidade recomendações que precisam ser revistas, mas, mais do
dos atributos da fertilidade do solo para daí proceder a que isso, precisam ser espacializadas. Se a lavoura não é
aplicação de insumos em doses espacialmente variadas, uniforme e ao menos parte dos fatores de produção não
visando à sua uniformização. No entanto, a resposta é técnica ou economicamente propensa à intervenção
das culturas continua variável, demonstrando que os (vide o velho exemplo da textura do solo), por que é que
fatores de produção, de fato, são muitos e que formam usamos regras únicas para toda a lavoura para gerar
um complexo desafiador a ser gerenciado de forma mais mapas de aplicação em doses variadas?
acurada. Os serviços oferecidos pelo mercado, e mesmo
as pesquisas que buscam mostrar os benefícios dessas Observa-se um grande movimento – que já se
práticas, nem sempre alcançam os resultados esperados aproxima rapidamente de nós – que tem como missão
e assim o próprio mercado tem dificuldades para se viabilizar o que podemos denominar de experimentação
expandir em algo aparentemente tão óbvio. na fazenda ou algo do gênero. Teremos que intensificar
aquilo que antigamente era de incumbência “dos outros” e
Alguns trabalhos de investigação mais elaborados trazer para dentro das propriedades a experimentação em
evidenciam que um dos grandes gargalos dessas técnicas busca dos detalhes e do ajuste fino nas recomendações,
está exatamente nas premissas e nos parâmetros para sejam elas quais forem. As ferramentas são aquelas da AP,
as interpretações e recomendações. Boa parte das de máquinas com tecnologias embarcadas e colhedoras
nossas fontes para tal foi gerada em um tempo em com monitor de colheita para a colheita de experimentos
Tradecorp.
Produtor e lavoura
livres dos estresses.
A Tradecorp desenvolve estratégias fisiológicas nutricionais com alta tecnologia para reduzir os fatores que
impactam o potencial produtivo das lavouras. Tradecorp: fisiologia e nutrição - alívio dos estresses.
www.tradecorp.com.br
IV edição • 2018 • 41
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
em faixas, sempre explorando as diferentes regiões do nutrientes disponíveis no solo ou presentes nas plantas.
talhão e, assim, certamente teremos maior precisão e Como a agricultura não é uma ciência autossuficiente,
resultados mais impactantes. precisamos de muita contribuição externa, pois o
conhecimento útil para nós pode estar disponível em
Temos muito para evoluir e também necessitaremos outras atividades econômicas. As ferramentas para se
de mais tecnologia nos próprios diagnósticos, fazer a agricultura com mais precisão ainda não estão
especialmente naqueles que medem os teores de plenamente disponíveis, portanto ainda temos muitas
oportunidades para avançar.
SUBSTÂNCIAS HÚMICAS
E O ESTRESSE HÍDRICO
Luciano P.Canellas e
Natália de O. Aguiar
Graduação em Agronomia, mestrado em Agronomia (Ciências do Solo)
pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1995) e doutorado em
Agronomia (Ciências do Solo). Laboratório de Agricultura de Precisão.
epartamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP.
A falta de chuvas regulares e a maior frequência de Janeiro, entraram em estado de calamidade devido à
veranicos (período de estiagem, acompanhado por calor, severidade da falta de água nos últimos três anos, pois a
forte insolação e baixa umidade relativa em plena estação precipitação foi muito abaixo de 1000 mm, com impactos
chuvosa) têm afetado, significativamente, a produção visíveis aos produtores rurais. Como resultado, as perdas
agrícola em regiões onde normalmente chovia bem. De atingiram mais de 300 milhões de reais, tendo em vista
fato, a frequência do número de eventos de seca aumentou que a estiagem prolongada provocou a morte de 10 mil
na primeira década dos anos 2000 em comparação com cabeças de gado e queda estimada de 20% na produção
a anterior . O Norte e o Noroeste do Estado do Rio de
1
de leite.
42
Os efeitos da falta de água não se restringem redução da produção vegetal (Azevedo & Lea, 2011).
somente à interferência nos fenômenos fisiológicos das
plantas, entre eles a redução na absorção de nutrientes Nesse sentido, cultivares mais resistentes à seca e
e a diminuição do crescimento. As plantas ficam mais mais econômicas no uso de água, manejo adequado de
suscetíveis aos ataques de pragas e doenças que, por solos para preservação de umidade e uso racional da
sua vez, reduzem drasticamente o potencial produtivo. irrigação são estratégias que visam minimizar os efeitos
O déficit de água já é considerado o principal fator de da restrição hídrica em escala localizada na fazenda.
IV edição • 2018 • 43
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
abrindo uma nova perspectiva para o aumento da do extrato foliar. Foi notado o aumento de compostos
eficiência do uso de substâncias húmicas na mitigação do aromáticos na folha. Em feijão preto, a coinoculação de
estresse hídrico. microrganismos fixadores de nitrogênio atmosférico e
promotores de crescimento vegetal junto com ácidos
Dois estudos sobre a melhoria na recuperação húmicos resultou em maior conteúdo relativo de água
dos efeitos causados pela seca nas plantas pela na folha, no aumento da taxa fotossintética líquida e na
aplicação de ácidos húmicos foram conduzidos no condutância estomática. Em ambos os experimentos
Núcleo de Desenvolvimento de Insumos Biológicos a recuperação do estresse hídrico foi mais rápida nas
para a Agricultura da Universidade Estadual do Norte plantas tratadas com ácidos húmicos em relação às
Fluminense Darcy Ribeiro. Um com cana-de-açúcar e plantas-controle.
outro com feijão preto (Aguiar et al., 2016 e da Piedade
Melo et al., 2017, respectivamente). As plantas de cana- A proteção contra o estresse hídrico e a mitigação do
de-açúcar foram tratadas com ácidos húmicos e depois seu efeito em plantas tratadas com substâncias húmicas
de 45 dias foram submetidas durante uma semana a têm um potencial enorme. Se, por um lado, os estudos
forte restrição de água (até próximo do ponto de murcha de laboratório já indicam os principais mecanismos
permanente no solo). Depois desse período, o regime de envolvidos, por outro, algumas questões básicas ainda
umidade foi normalizado e, dois dias depois, as plantas precisam ser mais bem apreciadas. Entre elas a melhor
foram coletadas e analisadas. Foram observados, nas época e dose para que se tenha essa resposta observada
plantas tratadas com ácidos húmicos, tanto o efeito em laboratório no campo. A experimentação agrícola
significativo na estimulação da superóxido dismutase, clássica com os muitos e diversos materiais húmicos
catalase e peroxidase do ascorbato como uma intensa disponíveis no mercado deverá atender brevemente a
(e significativa) modificação metabólica analisada pela estas questões, ampliando o uso das substâncias húmicas
técnica de ressonância magnética nuclear ( H RMN) 1
na mitigação dos efeitos da seca.
Notas
Entre 1991 e 1999 foram registrados, oficialmente, quase 500 eventos de
1
Fonte: Estação Meteorológica da UFFRJ. Os dados podem ser visualizados em:
seca no Brasil, enquanto que entre os anos 2000 e 2010 esse número dobrou, http://campuscg.ufrrj.br/precipitacao-pluviometrica/ (acesso em dezembro
com ocorrência de mais de 1200 eventos de seca. Fonte: http://www.ceped. de 2017)
ufsc.br/seca-e-estiagem-no-brasil-conheca-os-dados-ate-2012/ (acesso em
dezembro de 2017)
3
Sobre os efeitos do estresse hídrico (e outros) nas plantas e seus mecanismos
de defesa recomenda-se ver os trabalhos do Prof. Ricardo Azevedo da Esalq
Em 2014, 2015 e 2016 as chuvas acumuladas em Campos dos Goytacazes,
2
e do Prof. Leonardo Médici da UFRRJ, de onde foi compilada essa parte do
Norte do Rio de Janeiro, foram de 558, 725 e 767 mm, respectivamente. texto.
Referências bibliográficas
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44
TECNOLOGIA NA
APLICAÇÃO DE
FERTILIZANTES
A tecnologia de aplicação vem ganhando importância de folhas para que haja a absorção do nutriente, ou
significativa nos diversos momentos em que se deseja mesmo de aquiescência das plantas para que o nutriente
distribuir insumos para a produção agropecuária. No seja mais bem aproveitado e reflita positivamente na
conceito de agricultura de precisão, que considera a produtividade.
variabilidade espacial nas áreas de cultivo, cresce a
importância do conhecimento e uso das tecnologias mais Independentemente da aplicação do fertilizante se
adequadas para a aplicação correta do insumo quando dar no estado sólido ou líquido, o importante é respeitar
necessário, na quantidade correta, de forma econômica a necessidade da dosagem em cada ponto de aplicação.
e para a melhor resposta do cultivo. Para a obtenção de
informações sobre as demandas de fertilizantes, já existe Nesse sentido, os equipamentos aplicadores têm
um aparato bem conhecido e desenvolvido que vai desde evoluído sistematicamente e já são capazes de realizar as
o estabelecimento de grides georreferenciados para aplicações em taxas variadas dos fertilizantes, e por isso
coleta de amostras, à análise laboratorial dos materiais. é imprescindível que se receba a informação adequada,
Estas informações servem de base para as indicações da provida por uma boa amostragem.
dosagem necessária em cada ponto da área.
IV edição • 2018 • 45
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
Para a aplicação dos fertilizantes no estado líquido Com isso, naturalmente a resposta do cultivo à fertilização
em taxa variável, também já existem equipamentos estará comprometida, além do risco de contaminação de
disponíveis. Entretanto, esta prática não tem sido áreas vizinhas.
muito utilizada devido às aplicações dos fertilizantes
geralmente ocorrerem associadas à aplicação de Para a aplicação de fertilizantes por via líquida,
produtos fitossanitários, que normalmente são fixadas a o risco de perdas se agrava. Considerando que os
uma única taxa de aplicação. fertilizantes foliares são geralmente aplicados em
conjunto com formulações de produtos fitossanitários,
Considerando as boas práticas agrícolas, o importante alguns cuidados devem ser tomados para que se
para qualquer prática operacional – com maior ou menor mantenha a sua efetividade. Estes cuidados vão desde
uso de tecnologias sofisticadas – é permitir variações o preparo da calda – quando se deve respeitar a ordem
da aplicação em tempo real. Visando à obtenção dos de adição dos produtos ao tanque, de modo a evitar a
resultados esperados, alguns passos devem ser seguidos, incompatibilidade físico-química entre os produtos – até
iniciando-se pela informação adequada da variabilidade a concentração destes produtos em relação à água, tal
e da demanda de nutrientes nos pontos amostrados. que a calda fique homogênea para a aplicação e não
Definida a forma de aplicação, a seleção do fertilizante apresente formação de aglomerados ou separação de
a ser aplicado deverá seguir critérios quanto a sua fases. Além disso, a existência de um bom sistema de
uniformidade e estabilidade, para se terem confiança uniformização nos reservatórios dos equipamentos
e controle durante o processo de aplicação. Para isso, utilizados para preparação, transporte e aplicação das
o equipamento utilizado deverá ser capaz de distribuir caldas é indispensável para manter a concentração
a dosagem do fertilizante conforme o desejado, sendo constante, desde o momento do preparo até o fim da
cuidadosamente calibrado para entregar o que se espera aplicação.
em cada tempo e local. Por fim, um bom sistema de
monitoramento da aplicação, com o acompanhamento Apesar de todas as cautelas, falhas na aplicação de
em tempo real, traz a segurança de que a operação está fertilizantes líquidos têm sido constantemente relatadas
ocorrendo conforme o planejado. no campo. Uma das ocorrências mais frequentes é o
entupimento de filtros e bicos dos aplicadores. Isso
No entanto, é importante realizar um planejamento possivelmente se deve à instabilidade da calda nos
prévio de como será a aplicação. A elaboração de tanques, o que faz com que o produto se aglomere nos
procedimentos operacionais internos, com o treinamento pontos de filtragem a ponto de impedir a passagem da
do pessoal envolvido, pode trazer grandes incrementos calda. Vale ressaltar que, nesta situação, a concentração
de produtividade no processo. Assim, desde a etapa da calda está muito heterogênea e, mesmo que a
de estocagem de um produto, a verificação prévia da proporção de produto adicionado no tanque esteja no
meteorologia para o dia da aplicação, a preparação da índice esperado, a quantidade que de fato está sendo
equipe, o carregamento do equipamento aplicador e a aplicada possivelmente esteja ora sendo mais, ora
sua calibração, até a aplicação propriamente dita, tudo sendo menos que a desejada. Isso se agrava quando o
isso deve seguir um planejamento logístico e gerencial. produto realmente entope o filtro. Nesta situação, boa
parte da calda que saiu do equipamento até o momento
Tanto as aplicações de sólidos quanto de líquidos da “limpeza” carregou uma quantidade de produto
estão sujeitas às perdas de naturezas diversas. Durante diferente da concentração esperada. No processo de
o processo de aplicação, a ocorrência de ventos intensos, “limpeza” do filtro é retirada outra parcela do fertilizante,
por exemplo, pode deslocar as partículas de sua trajetória, comumente descartada, o que significa descartar o
carregando consigo parte do investimento no fertilizante produto que foi comprado com a finalidade de promover
e no processo de aplicação para fora da área de trabalho. o desenvolvimento da cultura.
46
Novamente se reforça a necessidade de adequações de aplicação via líquida, o mais comum é a utilização
no procedimento de aplicação para se manter a de papéis hidrossensíveis, que são amarelos e ficam
uniformidade da calda até o total esvaziamento do manchados de azul quando as gotas os interceptam por
tanque do pulverizador. ocasião da aplicação. Normalmente, as calibrações são
realizadas em menos de trinta minutos e os resultados
A regra para a elaboração desse procedimento obtidos podem implicar tanto na adequada distribuição
é semelhante ao próprio conceito da agricultura de dos produtos sobre a cultura, quanto na diminuição das
precisão. Ou seja, deve-se respeitar a variabilidade. Para perdas por deriva.
cada cultura, clima, qualidade de água e conjunto de
produtos a ser utilizado deverá haver uma combinação Neste último caso de perdas, é importante selecionar
adequada de procedimentos. Sendo assim, uma a ponta de pulverização e pressão de trabalho que
aplicação de fertilizantes na cultura da uva na Região produza gotas de tamanho adequado. Visando à aplicação
Sul do Brasil poderá requerer quantidades de água no específica de fertilizantes foliares, possivelmente as gotas
tanque e uma sequência de introdução do fertilizante e mais adequadas serão as classificadas como grossas
do produto fitossanitário, quanto for o caso, diferente a muito grossas, devido à natureza do fertilizante, que
de uma aplicação também para a cultura da uva, mas no geralmente é absorvido pela planta e entra em seu fluxo
Nordeste brasileiro. Pré-testes de misturas, em pequena fisiológico. Sendo assim, não é necessária uma cobertura
escala, podem evitar incompatibilidades causadas por tão rica, conseguida por gotas menores, que são as
erros na adição de produtos em tanques de grande mais suscetíveis à deriva e à evaporação. Entretanto,
capacidade volumétrica. Para tanto, podem ser usados novamente se reforça a variabilidade, sabendo-se que há
frascos transparentes para preparar as caldas nas produtos (formulações e nutrientes) menos móveis que
concentrações desejadas e observar, visualmente, se as requerem distribuição e cobertura mais ricas e, com isso,
caldas se mantêm estáveis. Caso não se mantenham, adequações no tamanho das gotas utilizadas.
deve-se alterar o procedimento de adição de água ou de
produtos até se verificar a situação de estabilidade. Para Portanto, para a seleção da forma de aplicação do
esta avaliação, deve-se lembrar de usar os equipamentos fertilizante, o fundamental será praticar a distribuição
de proteção individual apropriados. da quantidade necessária, de forma econômica, no
local desejado. Se assim praticada, o esperado é o bom
Para a calibração dos equipamentos, devem-se resultado em produtividade do cultivo, contribuindo para
considerar os métodos de amostragem. Nos casos o melhor retorno financeiro da atividade.
IV edição • 2018 • 47
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
NOVAS MATÉRIAS-PRIMAS
PARA MELHORIA DE
EFICIÊNCIA DOS PRODUTOS
“TENDÊNCIAS DOS FERTILIZANTES
TECNOLOGICAMENTE AVANÇADOS”
Marcos Y. Kamogawa
Professor Doutor. Química pela Universidade Estadual de Londrina
(1997), mestrado e doutorado em Química pela Ufscar. Universidade de
São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento
de Ciências Exatas - Química
Parâmetros como custo, a disponibilidade de matéria- fertilizantes mais usados (i.e. ureia, MAP, DAP, KCl,
prima e a adequação à legislação ambiental têm catalisado etc.), entretanto estes serão acrescidos de espécies
mudanças na composição e funções dos fertilizantes na químicas que proporcionem o aumento da eficiência dos
agricultura moderna. O desenvolvimento de produtos produtos, destacando as matérias-primas derivadas de
tecnologicamente avançados está em destaque nas fontes naturais, como as quitosanas, alginatos, amidos,
principais empresas do segmento, respondendo à celuloses, ligninas, aminoácidos, substâncias húmicas e
demanda dos produtores por produtos mais eficientes. os biocarvões.
48
destes é dar maior biodisponibilidade para as partículas anos. A tendência de trabalhos publicados, que saltaram
de maiores dimensões e menor reatividade-mobilidade de pouco mais de 500 em 2008 (usando os termos de
no solo nas espécies solúveis. Os fosfatos com baixa indexação nano - food agriculture), para mais de 14.000
solubilidade (e.g. apatitas, fosfatos naturais), polímeros à em 2017, e totalizando atualmente acima de 70 mil, revela
base de ureia (e.g. ureia-formaldeído, poliamidas), óxidos uma emergente linha de pesquisa que pode influenciar
metálicos (e.g. ZnO, FeO, MnO) e compostos orgânicos os fertilizantes, defensivos e condicionadores.
(e.g. Biochar, substâncias húmicas) deverão fazer parte
da composição destes novos fertilizantes. Produtos que forneçam com eficiência os macro
e micronutrientes, utilizando ou não nanopartículas,
Estudos para definir os mecanismos de absorção e os com atuação no equilíbrio ou na seleção de espécies de
riscos ambientais e toxicológicos ainda são necessários, microrganismos benéficos às culturas, se destacaram
mas provavelmente serão elucidados nos próximos neste cenário de fertilizantes de eficiência aumentada.
IV edição • 2018 • 49
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
AGRONEGÓCIO
“OPORTUNIDADES PARA 2018”
Este artigo tem como objetivo trazer os números atingiram o incrível montante de US$ 1,23 trilhão ou, em
relevantes do agro no fechamento do ano de 2017 e valores de hoje, podemos estimar entre 5 e 10 trilhões
colocar minhas perspectivas para 2018, ou seja, em que de reais o total que entrou pelos nossos portos e subiu
números eu apostaria com base em projeções e leituras até as fronteiras com os países andinos, movimentando a
do mercado. Com isso, o leitor entra no meu raciocínio e economia e permitindo distribuição de renda e inclusão.
tem mais uma opinião para fazer seus planos e apostas
para o ano que começa. Entre os nossos compradores de 2017 destaca-
se a China, que representou 27,7%, seguida da União
Nas duas últimas décadas, quando boa parte do Europeia com 17,7%, EUA com 7%, Japão e Hong Kong
Brasil teve dificuldade no nosso principal objetivo, que com aproximadamente 2,5% cada. Os cinco maiores
é a geração de renda, o agro mostrou ser uma máquina compradores representam quase 60% do total e os cinco
azeitada na criação de recursos à nossa sociedade. maiores produtos (soja, carnes, cana-de-açúcar, florestais
Fechados os números de 2017, vale refletir sobre eles. e café) trazem quase 80% do total.
As exportações do agronegócio foram de US$ 96 bilhões,
13% acima de 2016 e, retirando-se as importações de Uma análise do desempenho dos principais produtos
US$ 14,1 bilhões, o agro deixou um superávit 14,8% mostra que tivemos salto de 24,8% no complexo soja,
maior, de US$ 81,8 bilhões. Representou 44,1% de todas que trouxe ao Brasil US$ 31,7 bilhões, puxados pelas
as exportações brasileiras. Um setor que exporta quase exportações recordes de soja em grãos (subindo 33%,
metade do Brasil, e sem o agro teríamos um déficit de para US$ 25,7 bilhões) e o milho não ficou atrás, subindo
US$ 15 bilhões na balança comercial. Nos últimos 20 25% e alcançando US$ 4,5 bilhões. As carnes tiveram
anos, as exportações acumuladas do agro brasileiro performance impressionante, quando se considera o
50
pesadelo criado internamente pela desastrada operação Em relação à taxa de juros, estima-se 6,75% em dezembro
Carne Fraca, e cresceram praticamente 9%, nos trazendo deste ano e 8,00% no final de 2019, e para o câmbio tem-
US$ 15,4 bilhões. Dentro destas, o frango cresceu 5,5% se R$/US$ 3,30 (dez/2018) e R$/US$ 3,39 (dez/2019). Além
(US$ 7,1 bilhões), a carne bovina 13,7% (US$ 6 bilhões) e desta melhora na confiança, tivemos um surpreendente
suínos 9,7% (US$ 1,6 bilhão, recorde do setor). A cadeia crescimento do PIB de mais de 1% em 2017. Resta torcer
da cana-de-açúcar também teve crescimento de 7,8%, que a postergação da fundamental votação da Reforma da
para US$ 12,2 bilhões, e bom desempenho nos produtos Previdência não freie este ânimo, sendo nosso maior risco
florestais e café, entre outros. neste momento, graças à necessária operação no Rio de
Janeiro, que tem minha torcida, para depois se espalhar
Esta máquina de geração de renda não se dá somente pelo Brasil. Mas pode trazer ligeira desvalorização do
pelas exportações, pois parte importante da produção Real, com impacto positivo na agricultura exportadora.
fica no mercado interno, também gerando renda com
a transformação de sementes, fertilizantes, defensivos No lado mundial são boas também as perspectivas,
e trabalho em produtos finais. De acordo com o MAPA, pois teremos pelo menos dois anos de economia mais
o valor bruto da produção (VBP) agropecuária em 2017 aquecida e consumidora. Espera-se, com os recentes
fechou com R$ 540,3 bilhões, 1,87% maior do que o estímulos, que os EUA cresçam 3%, contra a expectativa
valor de 2016. As quase 240 milhões de toneladas de anterior de 2,3%. Também se acredita em estímulo fiscal
grãos produzidas (28% acima do ano anterior), somadas e maior crescimento na Europa, o índice de confiança
às carnes, às frutas, sucos, café, biocombustíveis, atingiu o maior valor em 17 anos o desemprego já é o
bioeletricidade, entre outros, contribuíram fortemente menor desde 2008. Japão crescendo mais, China deve
para o impressionante recuo da inflação no Brasil e manter em 6,5% o crescimento, da mesma forma que
consequentemente para a queda na taxa de juros, a Índia segue bem e outros países da Ásia. Isto tudo se
beneficiando nossa população e sendo um dos principais traduz num crescimento mundial esperado de 4% em
responsáveis por trazer o crescimento de volta ao Brasil. 2018, com impactos positivos ao agro e ao Brasil, pois
cresce a demanda mundial de alimentos, e se a produção
A análise do ano de 2017 é positiva para o valor das não responder a este crescimento, teremos alguma
commodities alimentares (índice da FAO), que cresceram reação de preços das commodities em 2018, como a FAO
8,2% no ano, sendo o maior valor desde 2014. As carnes já trouxe em 2017.
subiram 9%, os lácteos 31,5%, os óleos vegetais 3% e os
cereais 3,2%. Além do açúcar, que tombou 11,2% em 2017, O consumo mundial de grãos deve crescer de 1% a
o ano não foi muito bom em preços para o café (queda de 1,5%, representando de 25 a 30 milhões de toneladas a
13%) e para o suco de laranja (queda de 25%), mas ambos mais, e a China pode importar 100 milhões de toneladas
tiveram grandes crescimentos em 2016 e permanecem de soja. Seguem sendo gerados espaços no mercado
hoje em bom patamar. O algodão teve mais de 6% de internacional que o Brasil tem que ocupar. As exportações
aumento, a soja termina o ano com preços 4,5% menores brasileiras devem novamente nos trazer perto de US$
e o milho 0,56% abaixo. No geral foram preços razoáveis 100 bilhões, ajudando a interiorizar o desenvolvimento e
para a grande produção desta máquina brasileira. manter o valor da nossa moeda.
Passo agora às opiniões do que esperar de 2018/19 A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
no agro. (CNA) estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do
agronegócio (considerando as cadeias todas) deve
O mais recente Relatório Focus do Banco Central aumentar cerca de 0,5% a 1% em 2018. Recortando apenas
estima o PIB em 2018 crescendo 2,80% e em 2019 outros a agropecuária, o PIB deve aumentar 5% em 2018, contra
3,00%. A inflação seria de 3,84% em 2018 e 4,25% em 2019. os 11% deste ano (2017). O Valor Bruto da Produção (VBP)
IV edição • 2018 • 51
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
deve aumentar 7,1%, chegando a R$ 559,6 bilhões, sendo reduzir os níveis de endividamento –, e o suco deve ficar
6% de aumento no agrícola e 9% na pecuária. Ou seja, se ao redor de US$ 2300 a 2600/tonelada na Europa, graças
o clima não atrapalhar, o agro gera quase R$ 560 bilhões principalmente ao problema que o furacão Irma trouxe,
em renda a ser gasta em nossos municípios. derrubando a produção da Flórida para a menor desde
1940, com apenas 45 milhões de caixas.
A safra de soja está estimada em cerca de 110
milhões de toneladas, numa área cerca de 3,1% maior, O algodão também deve ajudar, pois a área cresceu
de 35 milhões de hectares. Os preços devem ficar entre 20% para 1,127 mi/ha com produção de 1,825 mi ton de
US$ 9 e 10/bushel, que a este câmbio permite razoável pluma (12% a mais), mas com produtividade 7% menor,
resultado a nossos produtores. O milho deve perder 3% de 1,619 ton/ha. A demanda interna volta a crescer e
da área, com 17 milhões de hectares e expectativa de os preços devem ficar ao redor de US$ 0,70/libra peso,
produção de 92 milhões de toneladas. A expectativa de ajudando a revigorar o Mato Grosso e a Bahia, que
preços também é de manutenção das médias deste ano, produzem 90% da nossa safra.
e nos EUA algo entre US$ 3,20 e 3,50/bushel. Milho tem
maior incerteza devido ao plantio da safrinha, que ainda No café a safra mundial deve ser boa, os estoques
está distante, mas os preços correntes dos grãos ajudam estão altos, e o Brasil produzindo muito (57 milhões
na produção mais competitiva das carnes. de sacas), mantendo preços ao redor de US$ 130/sc e
o consumo crescendo novamente com a recuperação
Nas carnes, o consumo interno se recupera, as econômica. Margens mais apertadas.
exportações seguem firmes – apesar das preocupações
com a Rússia –, a oferta brasileira aumenta e as rações Nos insumos, os fertilizantes devem ser bastante
continuam com preços competitivos aos produtores consumidos para esta área toda, mas os preços tendem
devido à ampla oferta de grãos. Bovinos devem bater o a permanecer como estão e, no caso dos defensivos,
recorde de produção, podendo chegar a 9,9 milhões de teremos aumentos de preços devido aos novos padrões
toneladas e as exportações podem passar de 1,8 milhão produtivos na China, mais rigorosos, que estão elevando
de toneladas, com arroba ao redor de R$ 140. os custos de produção e fechando fábricas.
No frango também devemos ter recorde de produção Também temos as boas expectativas vindas do
(mais de 13 milhões de toneladas) e de exportações (mais RenovaBio na cana-de-açúcar e do Conselho Nacional de
de 4 milhões de toneladas) com preços ao redor de R$ Política Energética (CNPE), antecipando para março de
2,5 a 3/kg (vivo). Já nos suínos a preocupação é um pouco 2018 a obrigatoriedade de 10% de mistura de biodiesel
maior, devido à Russia representar mais de 40% das no diesel. Como a soja representa 80% do biodiesel, estes
compras, mas a produção vem também forte, com mais dois pontos percentuais dão um processamento de mais
de 3,8 milhões de toneladas e exportações passando de 1,5 milhão de toneladas de soja.
900 mil toneladas, também batendo recordes. Preços ao
produtor por volta de R$ 3,5 a 4/kg (vivo). A agência ambiental americana (EPA) manteve para
2018 os volumes obrigatórios de biocombustíveis nos
No leite espera-se grande produção mundial, preços EUA. Os convencionais, em que o milho é o principal
um pouco menores, consumo no mercado interno se produto, ficam em 15 bilhões de galões, e os avançados,
recupera, produção ou fica como está ou tem pequeno nos quais está a cana-de-açúcar, ficariam em 4,24 bilhões
crescimento (24 milhões de toneladas), com preços ao de galões. O setor reivindica o aumento da mistura de
redor de R$ 1,05 a 1,25/litro ao produtor. Já a laranja deve 10% para 15% de etanol de milho na gasolina, o que
ter ótima combinação de volumes (384 milhões de caixas) para o agronegócio brasileiro seria excelente notícia em
e preços entre R$ 17 e 22/cx –, permitindo aos produtores 2018. Também com os preços do petróleo em patamares
52
mais elevados, cresce o incentivo ao biocombustível, exportações para 53 milhões de toneladas (75% acima).
bem como as pressões ambientais elevam as metas de
mistura, como a anunciada pela China para 2020 (10% Nas proteínas animais também são boas as projeções
de etanol na gasolina), criando um mercado de mais de e a carne bovina deve crescer 21% no total produzido (11,2
40 milhões de toneladas de milho. Torcer para em 2018 milhões de toneladas), 53% nas exportações (2 milhões
novos anúncios de uso de biocombustíveis acontecerem, de toneladas) e 14% no consumo interno, atingindo 8,7
abrindo mais espaço para a produção brasileira. milhões de toneladas. A carne de frango cresce 23%
no total produzido (15,8 milhões de toneladas), 31%
E para o longo prazo do agro? Somos produtores de nas exportações (5,7 milhões de toneladas) e 19% no
comida, e o mundo segue crescendo e precisando deste consumo interno, atingindo 10,7 milhões de toneladas.
produto. O “Outlook Fiesp – Projeções para o Agronegócio Na carne suína, os saltos projetados são ainda maiores –
Brasileiro 2027” trouxe importantes projeções, a saber: na o da demanda doméstica chega a 27%, para 3,6 milhões
soja em 10 anos teremos aumentos de 17% na área (39,7 de toneladas.
milhões de hectares), 8% na produtividade (3,6 toneladas
por hectare) e 27% no total produzido (144,4 milhões São muitas as oportunidades às empresas de
de toneladas), levando as exportações para quase 90 fertilizantes especiais e gostaria de focar num triângulo
milhões de toneladas (43% acima). No milho teremos em que teríamos três megatendências que mudarão a
aumentos de 10% na área (19,3 milhões de hectares), 10% agricultura, ou melhor, estão mudando a agricultura e
na produtividade (6,1 toneladas por hectare) e 20% no devem entrar na pauta das empresas. O primeiro vértice é
total produzido (117,7 milhões de toneladas), levando as
IV edição • 2018 • 53
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
o da digitalização e tecnologia (inovação), com a utilização reformas foram aprovadas em 2017 que permitirão
de drones e máquinas que permitem ao produtor acabar melhorar o desempenho desta máquina, destacando as
com o conceito de hectare e trabalhar com o método de limitação do tamanho do Estado (gasto público), das
de metro quadrado, tendo mais eficiência e resultado terceirizações, trabalhista, entre outras.
na propriedade. Fora isso, a modificação de plantas e a
chegada de novos produtos serão assustadoras. Mas para esta máquina avançar mais fortemente
na geração de renda, o foco do setor privado é adotar
O segundo é o da economia circular, muito trabalhada os pacotes tecnológicos e melhorar sempre a gestão, e o
já nos países europeus, a qual desponta com a ideia de aparelho gestor público deve ter foco em reduzir cada vez
que você tem que integrar suas atividades de forma que mais seu peso e aprovar mais reformas que permitam
o subproduto de uma atividade se torne o insumo de reduzir os crescentes custos totais da produção, ligados
outra, conciliando, por exemplo, o confinamento de gado, à infraestrutura (projetos de concessões e privatizações),
aves, suínos, produzindo esterco que vira fertilizante redução do problema previdenciário, agilidade e eficiência
para a agricultura, o que pode ser feito numa região por do Judiciário, simplificação fiscal/tributária, aumento do
produtores integrados. crédito, seguro, financiamento, facilidades nos processos
de expansão da atividade agrícola (licenças, outorgas,
O terceiro ponto – e que é uma tendência – diz autorizações) e redução da assustadora criminalidade no
respeito à economia do compartilhamento. Nos próximos campo, entre outros.
anos, os agricultores não terão mais a necessidade de
ter inúmeros equipamentos, de tantos ativos, tantas Com isto o Governo, ao remover entraves, facilitará
máquinas, porque tudo vai ser compartilhado, dentro do a competitividade nos próximos anos e criará mais
modelo Uber, entre outros. combustível para esta máquina geradora de renda.
Bons Governos estimulam a geração de renda, pois
Segue a ideia fundamental de se fazer mais com com isto seus orçamentos permitem criar, ampliar e
menos, e os fertilizantes especiais são fundamentais para melhorar programas de distribuição de renda. O caminho
isso. Enfim, prevejo um ano de muito trabalho e de muito contrário a sociedade brasileira viu nos últimos anos que
mercado tentando sempre construir margens. não funciona e vem pagando alto preço por isto, com
desemprego, exclusão e menos distribuição de renda.
Concluindo, a “agro-máquina geradora de renda” teve Máquina do agronegócio, siga firme gerando renda no
um desempenho notável em 2017, contribuindo muito Brasil. Precisamos dela para melhorar nossa sociedade,
com nossa sociedade e tem tudo para ir muito bem nos gerando mais oportunidades às pessoas.
54
OPORTUNIDADES
PARA OS
FERTILIZANTES
ESPECIAIS EM 2018
“UMA VISÃO DE CURTO E
MÉDIO PRAZO”
Conselho Abisolo*
2018/2019
O produto interno bruto nacional no biênio de 2015 e 2016 teve variação negativa e em 2017 cresceu apenas 1,0%.
Nesse período, a agropecuária foi o esteio da nossa economia. Para 2018, novamente, o setor promete um significativo
desempenho, de modo a superar esse ciclo negativo e retomar o caminho do crescimento. Vamos olhar para frente e
traçar o cenário para o curto e médio prazo, sempre tendo em vista os desafios a serem enfrentados.
CURTO PRAZO
Com taxa de inflação em níveis baixos, o Banco na temporada passada. Muitos analistas erraram ao
Central tomou a decisão de reduzir a taxa de juro que antecipar precocemente uma quebra de produção, depois
serve de referência nacional – a SELIC. Estamos em de um início de semeadura com adversidades climáticas.
nossos menores patamares do ponto de vista histórico. Como o quadro se reverteu ao longo do desenvolvimento
Esse contexto torna o custo dos financiamentos rurais das culturas, estamos diante de outra excelente oferta de
privados, também mais barato e estimula o produtor a grãos.
investir. O sistema nacional de crédito rural deverá
Brasil: Evolução da Área e Produção de Grãos
se adequar a essa realidade mais competitiva e 70 250
40 150
títulos do agronegócio.
30 100
20
50
Para a safra 2018/19, que vai de julho de 2018 10
No front externo, dois fatos contribuem de forma exportações brasileiras a preços mais remuneradores.
significativa para o agronegócio brasileiro. O primeiro O segundo, com a guerra comercial entre os Estados
decorre da quebra na safra argentina, principalmente Unidos e a China, as retaliações são recíprocas, na forma
a soja, cuja produção despencou de 58 milhões de de tarifas de importação e outras medidas protecionistas.
toneladas na temporada de 2016/17 para próximo O Brasil sai com vantagem dessa situação conflituosa.
de 30 milhões em 2017/18. Isso abriu espaço para as
MÉDIO PRAZO
Existe todo um progresso tecnológico no campo sensores, comunicação máquina para máquina (M2M),
nacional com o devido controle da inflação, confirmado conectividade entre dispositivos móveis, computação
nos últimos meses de forma rigorosa, este antigo em nuvem, dentre ouros. Com isso, geram métodos
inimigo da república parece estar superado. e soluções analíticas para processar grandes
Agora, o desafio consiste em manter a volumes de dados e construir sistemas de
taxa de juros baixa para a retomada do suporte à tomada de decisões de manejo.
crescimento. A resposta do agronegócio
nacional, a grande vocação natural Todo esse ferramental tecnológico
do país, em termos de competividade engloba a agricultura de precisão, com
econômica a nível global, certamente automação e a robótica das operações,
será positiva. além de técnicas de Bigdata e a Internet
das Coisas (IoT). Tudo isso contribui para
Desde 2014, as feiras e exposições elevar os índices de produtividade, com maior
rurais mostram em forma crescente o Agro 4.0, eficiência no emprego de insumos, diminuição dos
também chamada agricultura digital. O sistema emprega impactos ao meio ambiente e redução de custos, melhor
métodos computacionais de alto desempenho, rede de qualidade e mais segurança no trabalhado.
56
O mercado de
Insumos para a
Indústria de
Tecnologia em
Nutrição Vegetal
IV edição • 2018 • 57
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
58
IV edição • 2018 • 59
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
NITROGÊNIO
Os principais países produtores de fertilizantes
nitrogenados no mundo são a China, Rússia, Estados Unidos
OUTROS CHINA
e Índia, responsáveis por cerca de 55% do total produzido no 30% 32%
mundo.
IRÃ
2%
ARÁBIA
SAUDITA
2% RÚSSIA
9%
CANADÁ EUA
ÍNDIA
2% 7%
7%
UCRÂNIA
3%
REPÚBLICA DE
3% INDONÉSIA
TRINDADE E TOBAGO 3%
18.000
16.000
14.000
O mercado internacional de
12.000
fertilizantes nitrogenados apresentou
Mil Toneladas
10.000
um aumento na capacidade produtiva
8.000
em 2017, porém abaixo do observado
6.000
em 2016, sendo que este cenário deve
4.000
se inverter em 2018.
2.000
-
2015 2016 2017 2018 (E) 2019 (E) 2020 (E) 2021 (E)
Ureia
657.000(ton/ano)
8,7 milhões de toneladas importadas em 2017. CANDEIAS
CAMAÇARI Petrobras Sulfato de amônio
Ureia 303.000(ton/ano)
A produção nacional é baixa, sendo a Petrobras 474.000(ton/ano)
Unigel.
60
Em 2017 a Rússia, Catar, China e Emirados Árabes Foi importado 1,9 milhão de toneladas de Sulfato de
foram as principais origens das importações nacionais Amônio, 1% abaixo do registrado em 2016. As principais
de insumos nitrogenados, sendo responsáveis por 24%, origens do produto foram a China, Bélgica, Estados Unidos
20%, 8% e 5% do total importado, respectivamente. e Holanda, representando 90% do total importado.
O volume importado de Ureia foi de 5,4 milhões de Para o Nitrato de Amônio, 1,3 milhão de toneladas
toneladas, sendo que este volume foi 37% superior ao foram importadas em 2017, 12% acima do registrado em
observado em 2016. As principais origens do produto 2016. As principais origens do produto foram a Rússia e o
foram o Catar, Rússia, Emirados Árabes e Nigéria, que Chile, sendo que a Rússia é responsável por quase todo o
juntos representaram 61% do total importado. volume importado.
99%
14%
Países Baixos Rússia
(Holanda)
9%
23%
21%
38%
Bélgica Catar
31%
8%
Arábia Saudita
7%
Estados Unidos 7%
8% China
Omã
Nigéria
Emirados Árabes
Unidos
1%
Ureia Chile
Sulfato de Amônio
Nitrato de Amônio
Entre janeiro e dezembro de 2017, os preços níveis de produção, diminuindo a oferta dos nitrogenados
da Ureia, Nitrato de Amônio e Sulfato de Amônio e contribuindo para o aumento dos preços em 2017.
apresentaram aumento de 19%, 16%
e 3%, respectivamente. Os preços 280
260
foram impactados pelo aumento da 240
220
200
das exportações chinesas.
180
160
140
A política de combate à poluição
120
ambiental na China fez com que 100
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
muitas empresas reduzissem seus
UREIA NITRATO DE AMÔNIO SULFATO DE AMÔNIO
Gráfico: Média do Preço (US$) FOB dos Fertilizantes Nitrogenados pago pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração: GlobalFert.
IV edição • 2018 • 61
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
Em 2018 a oferta de nitrogenados deve chegar a 190 Por conta de fatores como a elevação da demanda
milhões de toneladas, com uma demanda estimada em por parte da Índia – visto que o país importou um volume
170 milhões, gerando um excedente que deve manter menor em 2017 –, queda na exportação e produção de
os preços dos nitrogenados sob pressão em 2018, com fertilizantes nitrogenados da China, o país reduziu em
um eventual controle por parte dos produtores, visando 10% a produção, e a expectativa de aumento em áreas
evitar queda nos preços. plantadas em regiões como EUA, Brasil e Argentina –
elevando a necessidade de compra de fertilizantes –
devem dar suporte aos preços a serem praticados ao
longo de 2018, evitando quedas expressivas.
FÓSFORO
MÉXICO
Os principais países produtores de fertilizantes JORDÂNIA 1%
2% OUTROS
fosfatados no mundo são a China, Estados Unidos, 15%
Marrocos e Rússia, responsáveis por cerca de 67% do BRASIL
3%
total produzido no mundo. CHINA
TUNISIA 37%
3%
ÍNDIA
4%
3000
Capacidade produtiva (mil/t)
2500
62
Mosaic
A produção nacional de fertilizantes
SSP
Yara 1.346.842(t/ano)
SSP Granulação SSP
fosfatados é maior quando comparada Itafos (Mbac) 540.000(t/ano) 1.208.000(t/ano)
SSP SSP Pó
450.000(t/ano) 460.000(t/ano)
Yara
SSP Pó
RIO GRANDE 850.000(t/ano)
Timac Agro
SSP Pó
300.000(t/ano)
TSP Pó
50.000(t/ano)
Em 2017 o Marrocos, Estados Unidos, Rússia, Arábia Saudita e Israel foram as principais origens das importações
nacionais de insumos fosfatados, sendo responsáveis por 30%, 19%, 14%, 9% e 7% do total importado, respectivamente.
21%
Lituânia
Países Baixos 8%
(Holanda)
10% 33%
57% 21%
Israel
23% 25% Líbano
6%
58%
42%
Marrocos 29% 14%
Estados Unidos DAP
6%
MAP
Egito
Arábia Saudita SSP
TSP
Outros representa:
DAP: 4% | MAP: 13% | SSP: 15% | TSP: 15%
IV edição • 2018 • 63
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
Entre janeiro e dezembro de 2017, os preços da DAP exportações provenientes da China. A política de combate
e MAP apresentaram variações positivas de 4% e 1%, e à poluição do ar na China fez com que muitas empresas
o SSP e TSP registraram variações negativas de 13% e reduzissem seus níveis de produção, diminuindo a oferta
7%, respectivamente. Os preços foram impactados pelo dos fosfatados e contribuindo para o aumento dos preços
aumento da demanda pela Índia e por redução das em 2017.
400
350
Preço FOB (US$/ton)
300
250
200
150
100
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Gráfico: Média do Preço (US$) FOB dos Fertilizantes Fosfatados pago pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração: GlobalFert.
Há expectativa de que a demanda de fosfatados em A Índia fechou o ano com os estoques de fosfatados em
2018 atinja 71 milhões de toneladas, sendo que no Brasil níveis muito baixos. Os compradores devem retornar ao
a estimativa é de que 9 milhões de toneladas venham a mercado principalmente após o anúncio de subsídios para
ser consumidas. A China, principal consumidor no mundo, a compra de fertilizantes. O consumo indiano deve chegar
deve utilizar em torno de 18 milhões de toneladas este ano. próximo de 10 milhões de toneladas em 2018.
POTÁSSIO
TURCOMENISTÃO
Os principais países produtores de Cloreto de 1%
JORDÂNIA EUA
Potássio no mundo são Canadá, Rússia, Bielorrússia e 3% 2%
OUTROS
4%
China, responsáveis por cerca de 78% do total produzido CHILE
3%
no mundo. ISRAEL
4%
CANADÁ
ALEMANHA 37%
6%
CHINA
11%
BIELORRÚSSIA
13% RÚSSIA
16%
64
IV edição • 2018 • 65
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
4000
em 2018.
2000
1500
1000
500
0
2017 2018 2019 2020 2021
Bielorrússia
As importações deste insumo 20%
Reino Unido 1%
foram de 97 milhões de toneladas, 29% Rússia
22%
aumento de 11% em comparação com Alemanha
10%
6%
Chile
270
240
210
200
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
CLORETO DE POTÁSSIO
Gráfico: Média do Preço (US$) FOB do Cloreto de Potássio pago pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração: GlobalFert.
66
O consumo global de Cloreto de Potássio em 2017 ficou Apesar do aumento da produção esperada
em torno de 64 milhões de toneladas e a expectativa é que principalmente na Rússia e Canadá, os produtores devem
em 2018 esse volume seja ainda maior, com aumento mais controlar de forma rigorosa a oferta do produto, buscando
expressivo no Brasil, sudeste asiático e China. evitar quedas nos preços.
CÁLCIO
O Cálcio é um macronutriente secundário muito FONTE Ca %
CORRETIVOS
importante para o desenvolvimento das plantas, no solo é
Calcário calcítico com > 12% MgO 32-38
encontrado principalmente sob as formas de carbonatos, Calcário magnesiano 28-30
sulfatos e silicatos. Calcário dolomítico com < 5% MgO 15-25
Cal 52-54
Gesso agrícola 22
FERTILIZANTES FOSFATADOS
Superfosfato simples 18
Superfosfato triplo 10
OUTRAS
Cloreto de cálcio 25
Nitrato de cálcio 18
CALCÁRIO AGRÍCOLA
SP
Ainda segundo a associação, entre as empresas PR Mineração Horical
produtoras de Calcário Agrícola no país, destacam-se: Calpar Votorantim Cimento
Terra Rica
RS
Dagoberto Barcellos
Irmãos Cioccari
Inducal
IV edição • 2018 • 67
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
O preço médio do Calcário com teor de MgO superior a 12% em 2017 foi de R$ 112,6/t, queda de 23,4% em relação ao
preço médio de 2016.
170
CALCÁRIO CALCÍTICO COM > 12% MgO CALCÁRIO DOLOMÍTICO COM < 5% MgO
Gráfico: Média de Preço CIF do Calcário com teor superior a 12% MgO e inferior a 5% MgO no Brasil em 2017.
Fonte: CONAB.
Elaboração: GlobalFert.
GESSO AGRÍCOLA
NITRATO DE CÁLCIO
A China e a Índia destacam-se no mercado de O preço médio do Nitrato de Cálcio no Brasil em
Nitrato de Cálcio como os principais países demandantes 2017 foi de R$ 1.954/t, 3% inferior ao valor médio do ano
do produto, sendo que seu uso crescente, devido ao anterior.
processo de industrialização, aliado ao consumo de grãos
fazem com que essas regiões tenham influencia no preço
internacional do produto.
68
IV edição • 2018 • 69
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
2.200
2.000
1.900
1.800
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
NITRATO DE CÁLCIO
CHINA
ISRAEL Tianlong Chemical
Industry Co
Haifa
Chemicals Ltd
ÍNDIA
Vardhaman Fertilizers
and Seeds Pvt Ltd
Prathista Industries
Limited
AUSTRÁLIA
Rural Liquid
Fertilisers (RLF)
Batatais
Agroplanta
Jardinópolis
Agrária Guarulhos
Indústria Química River
70
CLORETO DE CÁLCIO
Além do seu uso na agricultura, o Cloreto de Cálcio As principais empresas produtoras de Cloreto de
é utilizado na indústria de petróleo e gás. O crescente Cálcio no mundo são: OxyChem, Solvay, Tangshan Sanyou
avanço do setor deverá favorecer o mercado desse Group, TETRA Technologies e a Tiger Calcium Services.
produto nos próximos anos.
Já no Brasil, os produtores de Cloreto de Cálcio são:
Entre os países produtores de Cloreto de Cálcio,
destacam-se: EUA, Canadá, China, Japão e Rússia.
Camaçari
Ipc do Nordeste
Bragança Paulista
Olímpia TQA
Kimberlit
Guarulhos
Indústria Química River
Em 2017 o Brasil importou cerca de 7,3 mil toneladas de Entre as origens, a China foi responsável por 71% do
Cloreto de Cálcio, e o preço médio do produto pago pelos volume importado, seguida pelo Uruguai com 18%.
importadores brasileiros foi de aproximadamente US$ 237.
350
Preço FOB (US$/ton)
300
250
200
150
100
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
CLORETO DE CÁLCIO
Gráfico: Média de preço FOB de Cloreto de Cálcio pago pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração: Globalfert
IV edição • 2018 • 71
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
MAGNÉSIO
Em 2017 o preço do metal apresentou volatilidade, Para 2018 a tendência é que a oferta e a demanda
sendo que as oscilações se devem, em parte, pelas mantenham-se em equilíbrio. Devem ocorrer paradas
restrições sobre as fábricas chinesas devido ao controle na produção chinesa durante o ano, mas que deverão
ambiental do país e à queda da demanda pelo metal nas ser compensadas pela produção em outras áreas do
operações com titânio. país. Além disso, a oferta do minério deverá se elevar
gradualmente em razão da demanda para o uso em ligas
de alumínio.
SULFATO DE MAGNÉSIO
O Sulfato de Magnésio é utilizado principalmente Pode-se destacar como grandes players de Sulfato de
como fertilizantes em culturas como Grãos, Cana- Magnésio no mundo:
de-Açúcar e Citros, destacando-se como
principais consumidores a Índia, China e ALEMANHA
Brasil. K+S Group CHINA
QingHai Salt Lake Industry
Rech Chemical
Atualmente, o principal produtor de Hengyang Jumbo Feed Additives
ÍNDIA Jinxing Chemical
Sulfato de Magnésio é a China, seguida dos Jiangsu Kolod Food Ingredients
Yash Chemicals
EUA e da Rússia. Mani Agro Chem
A compra do grupo Huludao Magpower Fertilizers, 2017 corresponderam a 5,2 mil toneladas, um aumento
importante produtora de Sulfato de Magnésio na China, de 40,9% em relação ao ano de 2016. Do total importado,
pela K+S foi uma das principais aquisições no mercado estima-se que pouco mais de 75% seja para uso na
em 2017. A capacidade produtiva da empresa chinesa agricultura.
é de aproximadamente 90.000 ton/ano, podendo ser
ampliada para 180.000 ton/ano, elevando a oferta do A China, principal produtor no mundo, possui 87% de
produto. participação nas importações brasileiras e foi a principal
origem desse produto em 2017, seguida pela Alemanha
No Brasil as importações de Sulfato de Magnésio em com 11%.
660
Preço FOB (US$/ton)
570
480
390
300
210
120
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
SULFATO DE MAGNÉSIO
Gráfico: Média de Preço FOB do Sulfato de Magnésio pago pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração: GlobalFert.
72
As principais empresas produtoras de Feira de Santana
Sulfato de Magnésio no Brasil são: Dores do Indaiá Sais Nordeste
Kalium Mineração
Sete Lagoas
Multitécnica
Pitangui
Mineral Minas
Matozinhos
Pigminas
Sertãozinho Hidromet
Serquímica
Batatais
Agroplanta
Brasilquímica
Cruzeiro
Jardinópolis
Finquímica
Agrária
Capivari Barueri
Nutriplant
Microsal
Itapecerica da Serra
Pigminas
Indaiatuba
Aksell
1450
Em 2017 o preço médio
1430
Preço CIF (R$/ton)
do Sulfato de Magnésio
1410
comercializado no Brasil foi de
1390
R$ 1.423/t. Em relação ao início
1370
do mesmo ano, o valor do
1350
produto no país aumentou 2%. JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
SULFATO DE MAGNÉSIO
IV edição • 2018 • 73
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
NITRATO DE MAGNÉSIO
430
400
370
340
310
280
250
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
NITRATO DE MAGNÉSIO
Gráfico: Média de Preço FOB de Nitrato de Magnésio pago pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração: GlobalFert.
ÓXIDO DE MAGNÉSIO
Jucás
O Óxido de Magnésio é a fonte de Magnésio mais concentrada, Magnesium
com cerca de 50% de Mg, mas com baixa solubilidade, em geral não
apresenta disponibilidade imediata para a planta, sendo uma fonte
menos utilizada em tecnologia em nutrição vegetal.
Brumado
No Brasil, os produtores de Óxido de Magnésio são: Ibar
Magnesita
Xilolite
74
ENXOFRE Brasil & Latam
75
/GrupoVignaBrasil /GrupoVignaBrasil
IV edição • 2018 •
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
RÚSSIA
OAO Gazprom
Os principais players mundiais de Enxofre são:
CHINA
Sinopec Corp
EAU
Abu Dhabi National
Oil Company
130
O preço médio pago pelos 120
Preço Fob (Us$/Ton)
110
importadores brasileiros em 2017 foi 100
90
de aproximadamente US$ 91/t, queda 80
70
de 6% em relação ao ano anterior. 60
50
40
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
ENXOFRE
Gráfico: Média do Preço (US$) FOB do Enxofre pago pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração: GlobalFert
BORO
As principais fontes de Boro utilizadas no mercado Em 2017, a Ásia permaneceu como uma das principais
são na forma de Bórax ou Borato de Sódio e Ácido Bórico. regiões demandantes.
Entre os segmentos de aplicação, destacam-se os de
cerâmica, vidros, nutrição vegetal e indústria em geral.
76
A necessidade de inovação de produtos aliada ao a sua adoção para o aumento da produtividade das
impulso no mercado imobiliário norte-americano e na culturas.
Ásia Pacífico impulsionaram o uso no setor da construção.
Os principais produtores mundiais de derivados de
Já, no segmento agrícola, a demanda teve origem nas boro, como o Ácido Bórico, Bórax e Ulexita, estão na
regiões da América, África e Índia. O aperfeiçoamento das Argentina, Bolívia, Chile, China, EUA, Índia, Itália, Japão,
técnicas de uso do Boro como micronutriente incentivou Peru, Rússia e Turquia.
ITÁLIA CHINA
RÚSSIA
Dalian Jinma Group
Societa Chimica Russian Bor
Fengcheng Chemical
Larderello (SCL)
Dashiqiao Huaxin
EUA Dan Borax and Liaoning Jiayuan
TURQUIA
Rio Tinto
Eti Maden
JAPÃO
Tomiyama Pure Chemical
Industries
ÍNDIA
BOLÍVIA Searles Valley Reserves
Sociedad Industrial Gujarat Boron Derivatives
PERU Tierra Searles
Inkabor
ARGENTINA
CHILE Minera Santa Rita
Quiborax
Matozinhos
Pigminas
São Joaquim da Barra Hidromet
Bio Soja Batatais
No mercado nacional, existem Agroplanta
Jardinópolis Brasilquímica
13 principais distribuidoras de Agrária Mogi-Guaçu
derivados do Boro. Metalloys & Chemicals Comercial
Capivari
Microsal
IV edição • 2018 • 77
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
O preço médio do Ácido Bórico pago pelos importadores brasileiros no ano de 2017 foi de aproximadamente US$ 562.
Quanto ao Borax Pentahidratado e ao Borax Decahidratado, o preço médio foi de US$ 521 e US$ 485, respectivamente.
700
600
Preço FOB (US$/ton)
500
400
300
200
100
0
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Gráfico: Média de preço FOB de derivados de boro pago pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração GlobalFert.
No mercado nacional, o preço para o Ácido Bórico O preço do Octaborato de Sódio apresentou
apresentou pouca oscilação durante o ano de 2017. Em perspectiva similar ao do Ácido Bórico. O preço médio
relação ao início do ano, o preço do produto caiu cerca do produto foi de aproximadamente R$ 9.947, em
de 5%, sendo o seu preço médio de aproximadamente comparação com o início do ano, o preço apresentou
R$ 3.800. queda de apenas 4%.
12.000
Preço CIF (R$/ton)
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
-
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Gráfico: Média de preço CIF pago no mercado nacional pelos derivados de boro em 2017.
Fonte: Conab. Elaboração GlobalFert.
78
COBALTO
Qualidade
Democrática do Congo (RDC) é a principal fornecedora mundial de
minério de cobalto, responsável por quase 60% do total ofertado
mundialmente.
70
64
e eficiência
em insumos
VOLUME (MIL TONELADAS) – EM 2017
60
50
para
40
30
20
10
0
REPÚBLICA
5,6
RÚSSIA
5
AUSTRÁLIA
4,3
CANADÁ
4,2
CUBA
4 3,8 3,2
ZÂMBIA
2,8
NOVA
2,5
ÁFRICA DO
nutrição
vegetal
DEMOCRÁTICA NOVA GUINÉ CALEDÔNIA SUL
DO CONGO
INCASA S/A
Fone: (47)3205-7000 | Joinville|SC
IV edição • 2018 •
www.incasa.ind.br 79
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
75.000
O Cobalto apresentou uma grande
70.000
elevação nos preços praticados em 2017, com 65.000
aumento de 109% no valor médio entre janeiro 60.000
preços da matéria-prima para produtos de TNV. Gráfico: Preço mensal médio do LME de Cobalto praticado em 2017.
Fonte: LME.
A função do Cobalto como fertilizante é de auxiliar na prima da China e República Democrática do Congo. Os
fixação de Nitrogênio e promover um maior crescimento depósitos nacionais de cobalto estão situados em Goiás,
das raízes das plantas. As principais fontes do Cobalto associados aos depósitos de níquel em Niquelândia
para fertilizantes são Cloreto de Cobalto, Óxido de e cobre e níquel em Americano do Brasil, e em Minas
Cobalto, Nitrato de Cobalto, Fosfato de Cobalto, Sulfato Gerais, associados à Jazida Fortaleza de Minas de níquel,
de Cobalto e Carbonato de Cobalto. cobre e cobalto localizada em Fortaleza de Minas.
Feira de Santana
Goiânia
Batatais
Mogi-Guaçu
Acetato de cobalto Caçapava
Carbonato de cobalto
Cesário Lange Suzano
Cloreto de cobalto
São Paulo
Hidróxido de cobalto
Barueri
Nitrato cobaltoso Joinville
Capivari
Nitrato de cobalto
Óxido de cobalto
Sulfato de cobalto
80
CLORO
O Cloro é adicionado de forma indireta no solo, pois Cloreto de Magnésio, Cloreto de Cálcio e até mesmo à
as fontes deste micronutriente encontram-se associadas fonte do macronutriente potássio, por meio do Cloreto
à fonte de outros nutrientes, como o Cloreto de Cobalto, de Potássio.
COBRE
A demanda por cobre está relacionada principalmente de cobre pelo país aumente, mantendo os preços em alta.
com o mercado de infraestrutura e construção civil. A China
é líder nas importações do minério. Com os investimentos Os preços já se mostraram mais elevados em 2017, e
em infraestrutura e as novas regulamentações ambientais esse avanço é reflexo da escassez do minério no mercado.
nas indústrias, a expectativa 7.000
6.500
6.000
5.500
5.000
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
CANADÁ
First Quantum
Minerals
EUA ESPANHA
Grupo México
Freeport-McMoRan
Grupo México MÉXICO
Grupo México
INDONÉSIA
PERU
Freeport-McMoRan
Grupo México
Freeport-McMoRan
BHP Billiton
CHILE
Anglo American
Antofagasta
BHP Billiton
Codelco
Freeport-McMoRan
IV edição • 2018 • 81
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
NORUEGA
18%
BRASIL
O preço médio do derivado de cobre pago pelos A alta nos preços é reflexo do declínio da produção
importadores brasileiros foi de aproximadamente US$ em diversos países e da demanda constante.
7.571, 10% acima do preço médio de US$ 6.855 pago
pelos importadores 10.000
Preço FOB (US$/ton)
8.000
brasileiros em 2016.
6.000
4.000
2.000
-
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
COBRE
Gráfico: Média de preço FOB de Óxido de Cobre pago pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Elaboração GlobalFert.
Sete Lagoas
Multitécnica
Goiânia
Rayquímica
Matozinhos
Cerquilho Pigminas
Acqua Madre Batatais
Agroplanta
Cesário Lange
MCM
São Paulo
Produquímica
Capivari
Microsal
Itapecerica da Serra
Rhomicrom Pigminas
82
FERRO
350
300
PREÇO FOB (US$/TON)
250
200
150
100
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
SULFATO FERROSO
Gráfico: Média de preço FOB de Sulfato Ferroso pago pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração GlobalFert.
Feira de Santana
Sais Nordeste
Sete Lagoas
Multitécnica
Matozinhos
Pigminas
Hidromet
Batatais
Agroplanta
Itapecerica da Serra
Capivari Pigminas
Microsal
Indaiatuba
Aksell
IV edição • 2018 • 83
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
MANGANÊS
Na Agricultura, as principais fontes de Manganês são, Foram importadas 9,02 mil toneladas de produtos
além do Sulfato, o Óxido de Manganês e o Carbonato de derivados de Manganês em 2017, 19% de Carbonato
Manganês. de Manganês e 81% de Sulfato de Manganês. O Peru
foi a principal origem para o Sulfato, enquanto para o
O preço do manganês apresentou volatilidade em Carbonato a China mostrou maior representatividade.
2017, devido ao aumento da produção global de aço
carbono – produto final do manganês – aliado à redução O preço médio pago pelos importadores brasileiros
da disponibilidade do minério no final de 2016 e início de em 2017 foi de aproximadamente US$ 539/t para o
2017 afetaram os preços no primeiro trimestre do ano. Sulfato de Manganês e de US$ 881/t para o Carbonato de
O aumento da produção na África do Sul no segundo Manganês.
semestre refletiu no valor das importações de alguns
derivados, como o Sulfato de Manganês.
1150
PREÇO FOB (US$/TON)
1050
950
850
750
650
550
450
350
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Gráfico: Média de preço FOB de sais de manganês pago pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração GlobalFert.
Em 2017 o preço médio do Sulfato de Manganês no Brasil foi de R$ 3.498/t. Em relação ao início do ano, o valor do
produto no país aumentou 5%.
3600
PREÇO CIF (R$/TON)
3500
3400
3300
3200
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
SULFATO DE MANGANÊS
Gráfico: Média de preços CIF pagos no mercado nacional por Sulfato de Manganês em 2017.
Fonte: Conab.
Elaboração GlobalFert.
84
Entre os principais players de Sulfato de Manganês encontram-se:
EUA CHINA
Erachem Comilog
Citic Dameng Mining Industries
Jost Chemical ÍNDIA
Changsha JinHui
Carus Group
Balaji Industries DaHua Chemical
Modasa Chemicals ISKY Chemicals
Parshva Chemicals Rech Chemical
Shanghai Qiulong Chemical
PERU
Compania De Minas
Buenaventura AUSTRÁLIA
Mesa Minerals
Manganês
Feira de Santana
Os principais produtores de Sulfato Sais Nordeste
Pitangui Matozinhos
Mineral Minas Pigminas
Hidromet
MOLIBDÊNIO
O preço do Molibdênio aumentou em 2017 devido Para 2018, a expectativa é que os preços mantenham-
ao aumento da produção de aço, impulsionado pela se aquecidos, principalmente em razão da demanda
recuperação global da perfuração de petróleo e gás. contínua pela indústria de petróleo e gás.
Atualmente a China é um país-chave na produção e
consumo de Molibdênio.
17.000
LME MOLIBDÊNIO (US$/TON)
16.000
15.000
14.000
13.000
12.000
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Gráfico: Preço médio mensal do LME de Molibdênio praticado em 2017. | Fonte: LME.
18000
No ano de 2017 o Brasil importou pouco mais
16000
Preço FOB (US$/ton)
8000
Já o volume importado de Molibdato de JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
86
56000
MOLIBDATO DE SÓDIO
Gráfico: Média de preços CIF pagos no mercado nacional por Molibdato de Sódio em 2017.
Fonte: Conab. | Elaboração GlobalFert.
RÚSSIA
CANADÁ
SMR
Erdene Resource Development Corp
Taseko Mines Limited POLÔNIA
CHINA
KGHM
ARMÉNIA
EUA China Molybdenum
Crominet Jinduicheng Molybdenum Group
Centerra Gold Shaanxi Non-ferrous Metals
Holding Group
ÍNDIA
Rubamin
PERU
Freeport-McMoRan
CHILE
Codelco
Antofagasta PLC
Sete Lagoas
Multitécnica
IV edição • 2018 • 87
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
ZINCO
As fontes primárias utilizadas para a produção de O ano de 2017 foi marcado por uma série de restrições
fertilizante à base de zinco são as rochas que contêm o na oferta do minério zinco. Como a China é um dos
nutriente, como a Esfarelita e a Smithsonita. As cinzas principais países fornecedores do minério, o fechamento
resultantes do processo de galvanização de ferro programado de algumas minas e a interrupção de
também são utilizadas como fonte de zinco na produção produção devido aos impactos das regras ambientais
de tecnologia para a nutrição vegetal. impostas pelo governo chinês para reduzir a poluição
foram os principais fatores. A expectativa é que no ano
Entre os sais solúveis utilizados na nutrição vegetal de 2018 os preços do minério mantenham-se elevados
estão: Sulfato de Zinco Heptahidratado (21% Zn), Sulfato em razão da baixa oferta.
de Zinco Monohidratado
3.500
(35% Zn), Nitrato de Zinco
LME ZINCO (US$/TON)
(26% Zn).
2.500
2.000
1.500
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Em 2017, o preço médio do Sulfato de Zinco pago pelos Já o preço médio do Cloreto de Zinco pago pelos
importadores brasileiros oscilou cerca de 7% durante o ano, importadores brasileiros foi de aproximadamente US$ 1.506.
sendo que o mês de março foi o período de maior variação.
O preço médio do Óxido de Zinco pago pelos importadores
brasileiros apresentou comportamento semelhante, pois,
durante o ano de 2017, o
4200
preço médio do produto 3600
Preço FOB (US$/ton)
2400
1800
1200
600
0
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Gráfico: Média de preço FOB de fonte de zinco pago pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração GlobalFert.
88
O preço do produto comercializado no Brasil no ano de 2017 também mostrou sinais de alta, em relação ao início do
ano, o preço do Sulfato de Zinco aumentou 17%.
3.500
3.300
Preço CIF (R$/ton)
3.100
2.900
2.700
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
SULFATO DE ZINCO
Gráfico: Média de preços CIF pagos no mercado nacional por Sulfato de Zinco em 2017.
Fonte: Conab.
Elaboração GlobalFert.
BÉLGICA
EverZinc CHINA
Lantian Chemical
MÉXICO Rech Chemical
ÍNDIA Xinxin Chemical
Zinc Nacional Newsky Group
Gupta Agri Care Hengyang Dong Da Chemical
Changsha Haolin Chemicals
Hengyang Best-selling Chemical
Hebei Yuanda Group
ISKYCHEM
Hunan Jingshi
Bohigh
Sulfato de Zinco
IV edição • 2018 • 89
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
Feira de Santana
Duque de Caxias
Olímpia
Guarulhos
Jardinópolis
Suzano
Cesário Lange São Bernardo do Campo
Mauá
Capivari Indaiatuba
Óxido de Zinco
Cloreto de Zinco
Mauá/SP Olímpia/SP Pitangui/MG São Bernardo do Campo/SP São Joaquim da Barra/SP São Paulo/SP
Brazinco
Brasóxidos Kimberlit Mineral Minas Mundo Químico Bio Soja
Produquímica
AMINOÁCIDOS
Os aminoácidos são moléculas orgânicas que O Triptofano, por exemplo, é precursor da auxina
apresentam um grupo amina e um grupo carboxila (IAA), a metionina produz o etileno, e a arginina é o
ligados a um carbono, eles se diferem em L- e D- de principal grupo de aminoácidos em plantas de videira e de
acordo com sua produção. No metabolismo das plantas, cana-de-açúcar. Tirosina e fenilalanina estão relacionadas
os aminoácidos L- são melhor absorvidos. A aplicação de às defesas das plantas contra doenças e pragas.
aminoácidos em cultivos tem a função de ativadores do
metabolismo, agindo como precursores de hormônios, A utilização de aminoácidos nos produtos de
complexando nutrientes, conferindo maior resistência tecnologia em nutrição vegetal é recente, embora os
ao estresse hídrico, de alta temperatura e ao ataque de estudos para a utilização na agricultura tenham começado
doenças e pragas. no final dos anos 60 com objetivo de diminuir o efeito do
estresse em plantas.
90
Liderado por outros setores como indústria Entre os principais aminoácidos utilizados em nutrição
alimentícia e nutrição animal, estima-se que o mercado vegetal se destaca a L-Treonina com o maior volume
mundial de aminoácidos atinja um volume de 10 milhões importado em 2017. Com origem na China, apresentou
de toneladas em 2022. A China aparece como o maior um volume muito superior aos outros aminoácidos
exportador do produto e os Estados Unidos, o maior pesquisados, cerca de 18 mil toneladas distribuídas entre
importador. todas as aplicações.
L-Treonina
L-Triptofano 2.031
L-Valina 472
L-Lisina 28
L-Leucina 11
Isoleucina 6
O preço da L-Treonina foi 13% menor em 2017 em relação a 2016, sendo o maior valor registrado de US$ 1.602 por
tonelada. Durante a maior parte do ano, o preço se manteve estável, próximo a US$ 1.400/t. Em dezembro o preço subiu,
alcançando o valor médio de 2016.
1.600
1.400
1.200
1.000
800
600
MÉDIA 2016 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
IV edição • 2018 • 91
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
Piracicaba
CJ
Já no Brasil, além das plantas da Ajinomoto e da CJ
no interior de São Paulo, em julho de 2016 a Empresa Castro
Evonik iniciou a operação de uma nova planta de Evonik
L-Lisina, ampliando a oferta deste aminoácido no
mercado nacional.
São Paulo
Ajinomoto
QUELATOS
Os quelatos apresentam diversas aplicações utilizado em nutrição vegetal, pois transporta o nutriente,
diferentes, desde produtos de limpeza, cosméticos até deixando-o disponível para ser absorvido pela planta e
indústrias de papel e celulose. Esta ampla possibilidade alterando propriedades do meio, como pH. É previsto
de aplicações impulsiona o desenvolvimento constante um crescimento mundial de 8% ao ano do mercado
de novos produtos com características específicas para de quelatos direcionados ao mercado agrícola, sendo
seu uso. Apesar disso, o EDTA (ácido etilenodiamino que China, Índia e Austrália representam os países com
tetra-acético) continua sendo o agente quelante mais maiores aumentos de consumo.
92
HOLANDA
Akzo Nobel
Van Iperen International
ALEMANHA
FRANÇA BASF
Protex International Nufarm
ESPANHA ITÁLIA
EUA Deretil Agronutritional Valagro
Dow Chemicals
ISRAEL
Haifa Chemicals
CHINA
SUÍÇA Shandong Iro Chelating Chemicals
Syngenta AG
HOLANDA 467
IV edição • 2018 • 93
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
2.500
2.000
o ano de 2017 e fechou dezembro em alta
1.500 de 39% em relação a janeiro. O preço médio
1.000
500 praticado foi de US$ 1.956/ton, atingindo
-
JAN/17 FEV/17 MAR/17 ABR/17 MAI/17 JUN/17 JUL/17 AGO/17 SET/17 OUT/17 NOV/17 DEZ/17 uma máxima de US$ 3.000 em outubro/17.
EDTA
A importação de EDTA já complexado com metais Segundo fornecedores do mercado nacional, no ano
é menor que a do produto puro, porém a importação de 2017 houve diminuição da demanda em 7% devido à
do produto complexado triplicou em relação a 2016, retração da economia, no entanto no final do ano já foi
chegando em 2017 a 363 toneladas. O principal país de percebida uma retomada. Ainda para 2018, espera-se um
origem é a Holanda, seguida pela China. O preço médio aumento de 20% no fornecimento de quelatos. Os mais
pago do produto holandês foi de US$ 4.098,00 com o consumidos são quelatos de Mn, Zn, Fe, Cu, Mo e B.
quelato de cobre marcando US$ 5.470,00. Para o produto
chinês, o preço médio pago foi de US$ 2.372,00.
CORANTES
Cada vez mais presentes no setor agrícola, o consumo Os mercados de corantes e de tecnologia em
de corantes e pigmentos para nutrição vegetal na América nutrição vegetal estão conectados, pois geralmente
Latina já representa um mercado de 16 milhões de dólares. são os fabricantes de fertilizantes mais tecnológicos
No Brasil, ele é relacionado à rastreabilidade do produto que procuram diferenciar seu produto. É estimado um
associado. A cor pode indicar os nutrientes contidos, crescimento de 7% no uso de cores ao ano, podendo ser
misturas para culturas específicas, responsabilidade maior com a entrada de novos produtos de tecnologia em
ambiental e diferenciação de tecnologia, assim, muitas nutrição vegetal.
empresas têm investido na diferenciação de seu produto
e da marca por meio de corantes. O preço médio de importação para o pigmento negro
de fumo foi US$ 807,7 por tonelada. O maior preço foi
Dos principais produtores de corantes e pigmentos de US$ 1.135/t nas entradas dos meses de janeiro e
para a agricultura, 62% têm sua sede nos Estados Unidos, fevereiro, e finalizou o ano em US$ 660/t.
sendo que os outros estão divididos entre Europa e Ásia.
94
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IV edição • 2018 • 95
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
1.200,0
Preço FOB (US$/t)
800,0
400,0
-
JAN/17 FEV/17 MAR/17 ABR/17 MAI/17 JUN/17 JUL/17 AGO/17 SET/17 OUT/17 NOV/17 DEZ/17
ALEMANHA
BASF
BÉLGICA
SUÍÇA
EUA GlobaChem
Clariant CHINA
Sun Chemical Er Chem Color
Milliken
Chromatech ÍNDIA
Sensient Technologies
Aakash Chemicals Retort Chemicals
Organic Dyes and Pigments
AgriCoatings
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96
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• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
TENSOATIVOS E SURFACTANTES
Os tensoativos têm a função de diminuir a tensão Em 2017 o preço médio do etileno foi 8,4% superior
superficial do líquido, melhorando a distribuição deste nas em relação a 2016, sendo em fevereiro o maior preço
folhas da planta. Também atuam diminuindo a formação registrado. Este aumento ocorreu devido ao crescimento
de espumas em caldas. Existem muitos tensoativos nos custos de craqueamento de petróleo. No segundo
diferentes, porém as matérias-primas são quimicamente semestre, o preço do etileno apresentou uma alta entre
semelhantes, pois em geral possuem grandes cadeias agosto e setembro, pois a passagem do furacão Harvey
carbônicas, com características hidrofóbicas, ligadas a nos EUA afetou cerca de 47% da produção de etileno do
átomos mais eletronegativos que possuem afinidade país. Nos meses seguintes ao evento climático, o preço
com a água. nos Estados Unidos se manteve em queda até dezembro,
conforme a produção e distribuição foram sendo
Para sintetizar as cadeias carbônicas em geral é estabilizadas.
utilizado o etileno, desse modo as variações nos preços
internacionais dessa importante matéria-prima afetam
os preços dos tensoativos no mercado brasileiro.
900
800
700
600
Preço (US$/t)
500
400
300
200
100
0
MÉDIA 2016 JAN/17 FEV/17 MAR/17 ABR/17 MAI/17 JUN/17 JUL/17 AGO/17 SET/17 OUT/17 NOV/17 DEZ/17
2500
Preço FOB (US$/t)
2000
1500
1000
MÉDIA JAN/17 FEV/17 MAR/17 ABR/17 MAI/17 JUN/17 JUL/17 AGO/17 SET/17 OUT/17 NOV/17 DEZ/17
2016
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O constante crescimento da população mundial vem acompanhado de grandes desafios para a agricultura e
agroquímica. Os antiespumantes da linha SILFOAM® da WACKER asseguram um controle de espuma
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Nalco - Ecolab
Diadema
Agroquímica Maringá
EXTRATOS DE ALGAS
100
Ascophyllum Nodosum
Fucus Maxima
Ecklonia Vesiculosus
Mapa: Distribuição das três principais algas para produção de fertilizantes no mundo.
Fonte: Algae Base. Elaboração GlobalFert.
A China é o principal país produtor de algas do mundo, no entanto empresas da França, Noruega e Canadá também
se destacam na produção de extrato de algas.
REINO UNIDO
Maxicrop
ISLÂNDIA
Thorverk
NORUEGA
Algea - The Artic Company
CANADÁ IRLANDA
ALEMANHA
Acadian Seaplants
BioAtlantis
Celtic Moss Schott AG
CHINA
Canada Oceanic
Bright Moon Seaweed Group
ESTADOS Citymax Agro
Dongyang Lianfeng Biological Technology
UNIDOS FRANÇA King Deng Co.
A2BE Carbon Capture
Aleor Qingdao Future Group
North American Kelp Qingdao Jingling Ocean Biotechnology
Setalg (grupo Roullier)
Nutrients Plus Rizhao Eminent Group
Timac Agro (grupo Roullier)
Seawin Biotech
Shaanxi Sinuote Bio-Tech
Xian Jiaoda Kaida New Technology
ÍNDIA Yantai Jiate Bio-tech
PERU Vanshree Agriculture Yigeda Bio-Technology
PSW
BRASIL
Oceana Brasil
TWB Mineração
ÁFRICA DO SUL
Kelp Products International
CANADÁ NORUEGA
11% 24%
Em 2017 o Brasil importou 709 toneladas IRLANDA
de extrato de algas para fertilizantes 2% FRANÇA
BRASIL
Os meses de junho, outubro, novembro e dezembro foram os de maior volume importado no ano e os meses de
janeiro, fevereiro, maio e dezembro de maiores preços pagos pelos importadores.
16.000
14.000
PREÇO FOB (US$/TON)
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Gráfico: Média de Preço FOB de Extrato de Algas paga pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
SUBSTÂNCIAS HÚMICAS
As Substâncias Húmicas podem ser obtidas a
partir da leonardita, carvão mineral, lignite, composto PRODUÇÃO MUNDIAL DE TURFA EM 2017
de vermes e turfa. A leonardita é a principal matéria- Finlândia
prima utilizada como fonte de substâncias húmicas Irlanda
Alemanha
na produção de fertilizantes. No entanto, no Brasil os Suécia
Bielorrússia
depósitos de leonardita são escassos e a opção mais Canadá
Rússia
acessível em relação ao custo e teor de substâncias Polonia
Letônia
húmicas é a turfa.
Estonia
Ucrânia
Lituania
O Brasil possui reservas de turfa no total de 487 EUA
Outros países
milhões de toneladas e as reservas globais estão 0 1 2 3 4 5 6 7 8
estimadas em aproximadamente 12 bilhões de MILHÕES DE TONELADAS
toneladas. A produção mundial de turfa em 2017 foi
de aproximadamente 26 milhões de toneladas, sendo Tabela: Produção Mundial de Turfa em 2017 (Milhões de Toneladas).
Finlândia, Irlanda, Alemanha e Suécia os quatro principais Fonte: U.S. Geological Survey, Mineral Commodity Summaries, January 2018.
Elaboração: GlobalFert
produtores mundiais.
102
A produção brasileira anual de turfa é baixa quando
comparada aos maiores produtores do mundo. A produção das
duas maiores unidades produtoras no Brasil em 2017 foi de
aproximadamente 76 mil toneladas, fornecidas para as indústrias
de fertilizantes orgânicos, condicionadores de solo e energia.
Mineração Darcy
SÃO SIMÃO
50 mil
TONELADAS
TONELADAS
DO SILVA
60 mil
TONELADAS
Imagem: Localização e Capacidade Produtiva das duas maiores produtoras de turfa do Brasil.
Fonte: ABISOLO (pesquisa realizada com os fornecedores).
350
PREÇO FOB (US$/TON)
300
250
200
150
100
50
0
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Gráfico: Média do Preço (US$) FOB da Turfa paga pelos importadores brasileiros em 2017.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Elaboração: GlobalFert.
MATÉRIA-PRIMA ORGÂNICA
A agricultura orgânica tem ganhado cada vez mais terá crescimento de 20% em novos produtos agrícolas
destaque no Brasil, estima-se que esse setor movimente orgânicos em razão da forte demanda interna por
mais de R$ 2,5 bilhões por ano no país. De acordo com produtos saudáveis e sustentáveis.
a Coordenação de Agroecologia (COAGRE), existem,
aproximadamente, 14.449 unidades de produção Dado esse crescimento, a produção de fertilizantes
orgânicas cadastradas no Ministério da Agricultura, que orgânicos tem ganhado cada vez mais espaço entre as
representam mais de 1,5 milhão de hectares e a tendência alternativas de nutrição do solo, já que seu processo
é que este número aumente nos próximos anos. auxilia na elevação da absorção dos nutrientes.
Com base nas origens de resíduos das principais Esse decréscimo é resultado da redução da produção
culturas no Brasil, estima-se que o país gerou em 2016 colhida em algumas culturas, como, por exemplo, as de
mais de 356 milhões de toneladas, 2% a menos que em Soja e de Milho.
2015.
3% 3% 3% 2% 3% 4% 2% 3%
3% 3% 3% 3% 2% 2% 2% 2%
10% 10% 10% 13% 13% 13% 14% 10%
Outros
14% 16% 17% 15% 20%
17% 18% 20% Laranja
Milho
Soja
Cana-de-açúcar
70% 68% 67% 67% 65% 63% 65%
62%
104
Os resíduos originados da produção de cana-de- Os resíduos agrícolas apresentam concentração de
açúcar, como, por exemplo, a vinhaça e a torta de filtro, contaminantes inferior aos resíduos industriais e, muitas
apresentaram crescimento em relação a 2015. A torta de vezes, seu uso é feito na agricultura local, em uma espécie
filtro é bastante utilizada como fertilizante por ser rica em de reciclagem.
fósforo e a vinhaça pode ser aproveitada na alimentação
de animais, produção de biomassa, metano e como
fertilizante, sendo esta a forma mais usada.
RESÍDUOS NA PECUÁRIA
45,3%
Galináceos
34,4%
Bovinos
49,9%
Suínos
O volume de resíduo gerado pelos animais pode Um exemplo de tratamento adequado para os
ter como destino produtos de Tecnologia em Nutrição resíduos da pecuária é a compostagem, e o subproduto
Vegetal, sendo, além disso, benéfico para a redução de resultante desse processo apresenta uma gama de
custos. Se um suíno, por exemplo, na faixa de 15 a 100 kg nutrientes que podem ser utilizados na produção de
de peso vivo produz de 4,5% a 8,5% de seu peso corporal fertilizantes.
em dejetos, estima-se que no total foram produzidos
aproximadamente 21,4 milhões de toneladas de esterco No Brasil, existe uma série de empresas que realizam
no ano. esse tipo de processo:
Geociclo
IFB Biotecnologia Minasorganic
Terra de Cultivo
Valoriza
Agrodkv GRI
Base Substratos Minho Fértil
Armosia Brasil
Biofosfatos Nutrisafra Ecometano
Bioland Organosolví Vide Verde Compostagem
Cardinali Soluções Provaso
Ambientais Arco Iris Fertilizantes
Tera Ambiental
Compobras
Constroeste TERRA NUTRI Adubasul
K2 Agro
Ecomark Cepagro
Visafertil Organo-Nipo
Composul
Embrafós
Procomposto
Adubare
Eco Citrus
Folhito Adubos Orgânicos
Promin
106
PREÇO DAS MATÉRIAS-PRIMAS ORGÂNICAS NO BRASIL
Os preços médios da matéria orgânica e do esterco A cama de aviário apresentou maior oscilação no
de galinha mantiveram-se estáveis durante o ano de preço médio de 2017, com variação média de 1,9%
2017. Ambos apresentaram variação expressiva apenas durante o ano.
no mês de novembro.
350
300
Preço médio CIF (R$/ton)
250
200
150
100
50
0
2015 2016 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
O estado físico de cada produto de Tecnologia em Nutrição Vegetal é relevante para sua forma de fabricação. Os
Condicionadores de Solo, Substratos para Plantas, Fertilizantes Orgânicos e Organominerais são em geral Sólidos, já os
Fertilizantes Foliares podem ser tanto Fluidos quanto Sólidos.
FERTILIZANTE ORGÂNICO
Os principais processos de fabricação de um fertilizante sólido orgânico são: Armazenagem da Matéria-Prima,
Compostagem, Biodigestão ou Biorreação, Especificação Granulométrica e Comercialização.
108
ARMAZENAGEM DA MATÉRIA-PRIMA
O material orgânico para se tornar um fertilizante além de níveis estipulados, evitando assim a perda de
orgânico precisa passar por processos de enriquecimento alguns nutrientes importantes para o produto final.
biológico, como: Compostagem, Biorreação ou
Biodigestão. Nas leiras o material é revirado de tempos em tempos
e água vai sendo adicionada nesse processo. A máquina
Na compostagem, o material é responsável por revirar o material é denominada
descarregado em uma área Revolvedor. Nesse processo o material passa por
específica para este processo. fases como mesofílica (decomposição do lixo orgânico
Nesse local são feitas as por fungos e bactérias), termofílica (degradação das
leiras, que geralmente moléculas mais complexas) e maturação (estabilização
são resíduos frescos, do composto).
misturados a uma parte de
poda (folhas, galhos, capim, Já na biorreação o
etc.). material orgânico é
destinado ao Biorreator,
Após a montagem das que é um reator
Imagem: Leira de Compostagem.
leiras é necessário que haja o químico onde ocorre
Fonte: Dan Gonçalves
monitoramento da temperatura. uma série de reações
Tal monitoramento serve para com biocatalizadores.
não deixar o material se aquecer
Os biorreatores são divididos quanto ao tipo bactérias realizam a transformação bioquímica em Biogás,
de biocatalizador (células ou enzimas), quanto à Biofertilizantes e matéria orgânica para fertilizantes.
configuração (células ou enzimas livres, células ou
enzimas imobilizadas) e quanto à forma de agitação do Existem diversos modelos de
meio. Biodigestores (indiano,
paquistanês, chinês,
Na biodigestão tailandês, filipino, alemão,
a matéria orgânica e etc.) com características
recolhida é colocada próprias de operação,
nos Biodigestores, que como Biodigestor em
aceleram o processo Batelada e Biodigestor
de decomposição, de operação contínua.
no qual milhares de
Cajuru
Allbiom
Piracicaba
Araras
MS Tecnopon
EcoAgrícola
Xanxerê
Ferronato
Vantec Máquinas
Avesuy
São Paulo
Chapecó
Komptech by Quadrifoglio
Sutil Máquinas
Cotia
Concórdia Máquina Solo
LPC Curitiba
Salete
Sinuelo
Freewill
São Ludgero
Renomaq
Existem outras marcas encontradas no país que são internacionais, como: Willibald (Alemanha), Backhus (Alemanha),
Terra Select (Alemanha), Mus-max (Alemanha) e Posch (Áustria).
110
ESPECIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA
O material que sai do processo de Compostagem, Biorreação ou Biodigestão geralmente está em forma de farelo.
Algumas empresas antes de comercializarem o fertilizante alteram a forma dele para “pellet”, por meio da peletização, ou
granulados, por meio da granulação.
COMERCIALIZAÇÃO
FERTILIZANTE ORGANOMINERAL
Especificação Comercialização
Granulométrica
ARMAZENAGEM DA MATÉRIA-PRIMA
O fornecimento da matéria-prima para a fabricação com peneira. O material cai em carrinhos ou esteiras
do fertilizante é realizado, em geral, por caminhões com que o encaminham até a área de
origem direta dos fornecedores, no caso das matérias- armazenagem, passando
primas minerais, ou então, no caso dos orgânicos, advém por elevadores quando
de processos como Compostagem, necessário. A área de
Biodigestão ou Biorreação. armazenagem, nesse
processo, geralmente
O caminhão com está dividida em boxes,
matéria-prima mineral um ao lado do outro, e
ou orgânica ao chegar devidamente identificados.
à fábrica despeja esse O mesmo ocorre quando o
material em moegas material é armazenado em
silos. Imagem: Moega de recepção.
Fonte: Lippel
DOSAGEM
112
MISTURA
ESPECIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA
Após a mistura, o material passa por uma peneira O material resfriado passa pela classificação
que tem a função de barrar o material que não está na granulométrica, da qual se aprovado segue destino
especificação granulométrica requerida. Esse material como produto final à ensacadora ou para fornecimento
barrado é reenviado para o processo de mistura, a a granel.
fim de ser retrabalhado para atingir a especificação
granulométrica desejada. Já na peletização o material passa primeiramente pelo
tratamento térmico que se inicia no Condicionador, que
As empresas comercializam seu fertilizante em forma pode ser Simples, Duplo ou Triplo, onde seu eixo pode
de pó, farelado e granulado. O fertilizante em forma de ser de pá (com eixo duplo ou simples) ou de helicoide
farelo geralmente advém do processo de peneiramento, (com eixo helicoidal).
já os granulados e pó necessitam da adição de mais
um processo antes da comercialização, que pode ser a O Condicionador tem por função misturar
Granulação, para os granulados, ou Peletização, para o eficazmente o farelo, tornando-o adequado para o
pó. processo de peletização.
Na granulação, o fertilizante em forma de farelo é Após isso, o material segue para o expansor de
encaminhado por esteiras para o Granulador, que é o alimentação, onde é amassado, comprimido e tratado
responsável por granular o material, ou seja, aumentar o termicamente.
tamanho do grânulo.
114
SEDES FORNECEDORAS DE GRANULADORES OU PELETIZADORAS
POR REGIÃO NO BRASIL
Araxá
Sackett
Ribeirão Preto
Ferraz Máquinas
Piracicaba
Chavantes
Dedine
Incomac
Cascavel
Saiton
Santa Cecília
Chapecó
Aboissa
Sutil Máquinas
Campinas
Equipar
Curitiba
Andritz
COMERCIALIZAÇÃO
O material em sua forma de comercialização (farelo, granulado ou pellets) é encaminhado para a ensacadora que
comumente é automática. Na ensacadora, o produto é acondicionado nas devidas embalagens ou big bags em suas
respectivas quantidades. O controle de quantidade é geralmente realizado por balanças acopladas à ensacadora. Ou
então o produto pode ser comercializado a granel. Nesse processo, os caminhões são alimentados por esteiras.
Imagem: Ensacadora Automática. Imagem: Big Bags com fertilizantes. Imagem: Abastecimento a granel.
Fonte: Rodighero Máquinas Fonte: Portal do Agronegócio Fonte: Cooperativa Guillermo Lehmann
Os principais processos de fabricação de um Substrato para plantas e Condicionador de solo são: Armazenagem da
matéria-prima, Compostagem, Mistura e Comercialização.
Comercialização
ARMAZENAGEM DA MATÉRIA-PRIMA
116
COMPOSTAGEM Equipamentos de Moagem & Dispersão
MISTURA M
CM
Uma vez que há diferentes tipos de plantas, há também
MY
diferentes tipos de substratos e condicionadores. Os substratos
CY
podem ser universais ou específicos. Já os condicionadores de
CMY
solo são classificados, segundo a matéria-prima, em classes
K
como A, B, C, D, E e F.
COMERCIALIZAÇÃO
O material final, tanto condicionador como substrato, se assemelha a uma terra e é encaminhado para a ensacadora
que comumente é automática. Na ensacadora o produto é acondicionado nas devidas embalagens ou big bags e em
suas respectivas quantidades, em alguns casos a embalagem é de filme tubular. O controle de quantidade é geralmente
realizado por balanças acopladas à ensacadora.
Os Produtos de Tecnologia em Nutrição Vegetal partículas sólidas no produto. No geral, a produção desse
Fluidos podem se apresentar tanto como uma solução, tipo de fertilizante passa pelos processos: armazenagem
que é um produto fluido que não apresenta partículas da matéria-prima, dosagem, mistura, descanso e
sólidas, quanto em suspensão, na qual são verificadas comercialização.
LÍQUIDOS
SÓLIDOS
Mistura Descanso
118
ARMAZENAGEM DA MATÉRIA-PRIMA
O fornecimento da matéria-prima para a fabricação A matéria-prima sólida que vem pelos caminhões é
de um fertilizante fluido é realizado por caminhões com comumente despejada em moegas com peneira. Esse
origem direta dos fornecedores. material cai em carrinhos ou esteiras que o encaminham
até a área de armazenagem, passando por elevadores
Quando o caminhão chega à fábrica, o material – quando necessário. A área de armazenagem, nesse
sólido ou líquido – é armazenado processo, geralmente está dividida em boxes, um ao lado
em seu respectivo nicho de do outro, e devidamente identificados. O mesmo ocorre
acordo com as exigências quando o material é armazenado em silos.
das regulamentações,
dependendo do material Já o material líquido
é necessário que o geralmente é armazenado
local tenha controle de em silos ou tanques. A
umidade, evitando perda matéria-prima líquida
de garantia da matéria- chega em caminhão e é
prima, e em alguns casos se bombeada até os silos
faz necessário controle ou tanques.
DOSAGEM
O material armazenado no seu respectivo lugar é e a balança determina a quantidade necessária. Por fim,
posteriormente dosado, segundo as necessidades da alcançados os valores desejados, a moega paralisa o
fórmula do fertilizante, e direcionado ao misturador. escoamento de material para os carrinhos ou esteiras. No
caso dos líquidos, um tubo bombeia a matéria-prima até
A dosagem de sólidos é realizada em moegas com o misturador, de acordo com a dosagem prevista.
balanças. O produto é colocado por tratores na moega
MISTURA
Com as matérias-primas devidamente dosadas, uma quente, o processo libera calor e necessita da adição de
esteira ou carrinho, no caso dos sólidos, ou um tubo, no trocadores de calor para o equilíbrio da temperatura do
caso dos líquidos, redireciona o produto até o Misturador. produto. Já os processos em que não ocorrem reações
exotérmicas são conhecidos por mistura a frio, para a
No Misturador junto com as matérias-primas é qual os misturadores não necessitam de equipamentos
adicionada água, o diluente mais comum nesse processo. adicionais.
O tempo e a velocidade de mistura variam de
acordo com o produto final. No caso de produtos em suspensão
é necessária a adição de uma pequena
No processo de fabricação de quantidade de argila. Essa adição é
Fertilizantes Foliares (suspensão e feita no Misturador pelo equipamento
solução) existem dois tipos de mistura: Alimentador de Argila, que aplica a
a quente e a frio. Quando a mistura é quantidade correta, aumentando assim a
viscosidade e mantendo a suspensão.
Sorocaba Atibaia
Metso Super Steel
Paranaguá SuperBio
Barueri
Nippon
Castro Jandira
Lubeck Eirich
Pomerode
Netzsch
Araucária
Metalúrgica Silverado
120
DESCANSO
ENVASAMENTO
Outra opção para quantidades maiores de ao cliente final, sendo que, para evitar a corrosão interna,
fornecimento é a de envio do material por caminhão- tais tanques são revestidos em Aço Inox, Polietileno,
tanque. Nesse processo, um Fibra de Vidro e etc., e possuem também
tubo bombeia para o tanque sistemas de agitação para
acoplado ao chassi do manter a homogeneidade do
caminhão que é enviado produto.
122
O Mercado de
Tecnologia em
Nutrição Vegetal
CONTEXTO
A pesquisa de mercado YEB-ABISOLO foi realizada anterior, sendo que o número de empresas participantes
no período de janeiro a fevereiro de 2017 e contou com representa 32% das empresas de Tecnologia em Nutrição
a contribuição de dados econômicos e financeiros de Vegetal, e essa marca demonstra que a cada ano as
diversas empresas fabricantes de Tecnologia em Nutrição empresas estão mais dispostas a contribuir e confiam
Vegetal. neste trabalho.
AS INDÚSTRIAS DE TECNOLOGIA EM
NUTRIÇÃO VEGETAL
11 248
3
64
30
47
124
IV edição • 2018 • 125
• Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal •
SEGMENTOS
Entre as empresas do setor, o segmento de 275
fertilizantes organominerais está presente no portfólio 238
44
IDADE
A idade média das indústrias de Tecnologia em <1 1%
Nutrição Vegetal é de 17 anos, sendo que 33% das 1a5 19%
empresas têm mais de 20 anos e 20% menos de cinco 6 a 10 23%
anos, evidenciando um mercado com empresas bem 11 a 15 15%
consolidadas, porém com um nível elevado de novas 16 a 20 10%
entrantes. 21 a 25 11%
26 a 30 5%
31 a 35 3%
36 a 40 4%
> 40 9%
FAIXAS DE FATURAMENTO
Em 2017, 56% das empresas indicaram < 500 mil 15,5%
faturamento abaixo de 5 milhões de reais 500 mil a 1 milhão 9,9%
126
FATURAMENTO 2017
No ano de 2017, estima-se que o faturamento da
3,2%
indústria foi de R$ 6,36 bilhões, registrando crescimento 4,3%
de 10% em relação ao ano de 2016.
9,8%
11,9% R$ 6,36
bilhões Fertilizante Foliar
Fertilizante Organomineral
Condicionador de Solo
70,8%
Fertilizante Orgânico
Substrato para Plantas
HISTÓRICO DE FATURAMENTO
O crescimento de 11% no Agronegócio Brasileiro e a O segmento de Fertilizantes Orgânicos teve o maior
constante busca pelos produtores agrícolas para maior crescimento, impulsionado pelo aumento da Agricultura
produtividade têm refletido nos últimos anos no aumento Orgânica, a qual vem crescendo a taxas de 30% ao ano,
constante do faturamento do setor de Tecnologia em segundo as estimativas do MAPA.
Nutrição Vegetal.
4.503
4.072
3.656
3.115
Foliar 767
736 755
703
Organomineral 625
541
452 440
Condicionador de Solo
275
Fertilizante Orgânico 214 230
202
205
Substrato para Plantas 143 177
128
Gráfico: Participação dos segmentos no faturamento da Indústria de Tecnologia em Nutrição Vegetal em 2014, 2015, 2016 e 2017.
128
Com Y de YaraVita, é
muito mais qualidade.
YaraVita nutre com a qualidade
e desenvolve uma produção que
conquistará até os mercados
mais exigentes.
yarabrasil.com.br /YaraBrasilOficial
Aproximadamente 4,2% do faturamento das empresas de Tecnologia em Nutrição Vegetal é destinado à pesquisa e
desenvolvimento para melhorias de processos e produtos ou para o desenvolvimento de novos produtos. As empresas de
fertilizantes foliares foram as que informaram maiores investimentos na área.
VOLUME VENDIDO
Em 2017, estima-se que foi vendido um total de 2,2 1.600 1.480,4
bilhões de litros de Produtos de Tecnologia em Nutrição 1.400
800
600
425,7
400 274,9
200
1,3
0
MINERAL SOLO FOLIAR ORGANOMINERAL ORGÂNICO SOLO
SOLO
4.000
metros cúbicos no caso de Substratos para Plantas.
3.500
Com essa alteração, estima-se que foram vendidas 3.000
2.500
cerca de 6,2 milhões de toneladas de Fertilizantes
2.000
Orgânicos, Organominerais, Condicionadores para Solo 1.500
922
e Fertilizantes Foliares Sólidos¹. 1.000 628
500 136
-
CONDICIONADOR DE ORGÂNICO SOLO ORGANOMINERAL FOLIAR
SOLO SOLO
500 460,7
450
400
em milhares de m³
350
300
250
200
150
100
50
0
Substrato
22% 77%
A mudança no formato da pesquisa de abertura em média 42% do total, sendo que 36% dessa matéria-
de custos por segmento nesse ano trouxe maior prima utilizada foi importada pelas empresas. Os setores
detalhamento em relação à pesquisa anterior. Apesar de fertilizantes orgânicos e condicionadores de solo
da mudança, o valor pago pela matéria-prima continua foram os que apresentaram menores custos com a
sendo o principal custo de produção na Indústria de matéria-prima.
Tecnologia em Nutrição Vegetal em 2017, representando
14% 9% 8% 14%
18% 20%
11% 10%
9% 7% 8%
6% OUTROS
16% 11%
19% 28% 17% EMBALAGEM
21%
15% 14% CUSTO FABRIL
18% 19% MÃO DE OBRA
21% 21%
MATÉRIA-PRIMA
51% MATÉRIA-PRIMA
50%
42% 41% IMPORTADA
36% 34% 34%
IMPORTADO
Resíduos Urbanos 2%
132
GERAÇÃO DE EMPREGOS
PRODUTOS NO PORTFÓLIO
4 3
EMBALAGENS
134
O mercado
consumidor
1% 1%
2%
3% 4%
2%
3% 5%
3%
3% 2% Soja Grão
13% 4%
Milho
Cana-de-Açúcar
46% Feijão
12%
Trigo
52% Café
Arroz
Mandioca
23%
Outras
22%
As regiões Sudeste e Sul reuniram em 2017 o maior percentual de faturamento do setor, principalmente nos estados
de São Paulo (25%), Minas Gerais (15%) e Paraná (11,4%). Em 2017, apenas 3% das vendas foram atribuídas às exportações.
136
INFORME PUBLICITÁRIO - OMNIA BRASIL INFO
0% 0%
0% 0%
0% 0%
1% 0%
0%
1% 0%
0%
0% 1%
0%
5%
10%
0%
7%
1%
15%
4% 25% 0%
11%
2%
11%
3%
EXPORTAÇÃO
9% 2% 13%
21% 23% 2% 26% 18%
6%
7% 19% 3% 8% 2%
7% 3%
10% 7% 22% 7% 14%
12% 5%
11% 10% 8%
9% 6%
11% 10% Outros
13% 12% GO
49% 25%
15% 12%
MT
RS
38% 40% PR
25% 24% 25% MG
12% SP
Gráfico: Estimativa das vendas de TNV nos principais estados por segmento em 2017.
138
VENDAS DE TECNOLOGIA EM NUTRIÇÃO VEGETAL
POR CULTURAS
A soja é a principal cultura que consome Produtos
com Tecnologia em Nutrição Vegetal, com 44% das 3% 13%
vendas. O milho, o segmento de FLV e o café também 4%
possuem representatividade no faturamento do setor.
6% 44%
8%
9%
13%
13% 10,4%
15,1%
19,2% 19,1%
2,8%
3% 0,4%
5,0% 1,9%
4% 0,9%
2,7%
3,9% 1,2% 43,4%
6% 5,9%
7,7% 15,1%
8% 6,7%
7,4%
20,4%
9% 9,0%
16,4% 0,3%
14,1%
7,6% 7,3%
13% 0,1%
2,1%
15,8% 11,8% 31,7%
10,3% Outras
36,3% Feijão
16,0%
50,0% 5,6% Citros
44%
Cana-de-Açúcar
Café
25,7%
21,1% 1,8% FLV (Frutas, Hortaliças e Legumes)
19,0%
Milho
8,8% Soja
Gráfico: Estimativa das vendas de TNV nas principais culturas por segmento em 2017*.
A partir do contato com Grandes Grupos da pesquisa. Em Pinus e Eucaliptos, os grupos que
Consumidores de fertilizantes do mercado de Cana-de- participaram representam cerca de 40% da capacidade
Açúcar, Pinus e Eucaliptos e Grãos, foi possível levantar de produção do mercado com base na produção total
detalhes sobre o uso da Tecnologia em Nutrição Vegetal. de celulose estimada em 2017. Para os Grãos, houve a
participação de um dos três maiores grupos produtores
Na cultura da Cana-de-Açúcar, 9% da área plantada do Brasil.
do Brasil e 12% da moagem total do país participaram
O conhecimento dos Produtos de Tecnologia em e os testes com líquidos e foliares não apresentaram
Nutrição Vegetal foi confirmado por todas as empresas ganhos representativos. O uso de fertilizantes orgânicos
participantes da pesquisa. No entanto, as utilizações dos e organominerais deixou de ser atrativo em razão do alto
produtos diferem entre si de cultura para cultura. custo em relação às baixas concentrações de nutrientes,
além de apresentarem dificuldades operacionais
Atualmente as empresas de Cana-de-Açúcar durante a aplicação. Com relação aos fertilizantes de
fazem uso de Fertilizantes liberação controlada, algumas
Foliares, Líquidos para o Solo, empresas utilizam em viveiros
Orgânicos, Organominerais 100% DAS EMPRESAS de produção de mudas. Os
substratos para plantas, por
e Condicionadores de Solo, informaram que conhecem os
porém o uso de Substratos sua vez, continuam no portfólio
para Plantas e também de
Produtos de Tecnologia em de produtos e são utilizados
Fertilizantes de Liberação Nutrição Vegetal. principalmente nos viveiros na
Controlada é mais baixo entre produção de mudas.
as participantes da pesquisa.
Os produtores de Grãos atualmente mantêm o uso
A cultura de Pinus e Eucaliptos foi a que mais de fertilizantes foliares, orgânicos e condicionadores de
reduziu o uso de Produtos de Tecnologia em Nutrição solo.
Vegetal, pois há uma preferência pela aplicação de
micronutrientes juntamente com as formulações NPKs,
Pinus e
Cana Grãos
Eucaliptos
Fertilizantes Foliares
Fertilizantes líquidos para solo
Fertilizantes com liberação
controlada
Fertilizantes Orgânicos
Fertilizantes Organominerais
Condicionadores de Solo
Substratos
Na cultura da Cana-de-Açúcar, o maior benefício O setor de Pinus e Eucaliptos reportou que o uso
reportado com a utilização de Tecnologia em Nutrição de substratos para plantas apresenta como benefício
Vegetal foi o aumento da produtividade. Os fertilizantes o melhor desenvolvimento do sistema radicular,
foliares são utilizados como um complemento nutricional contribuindo para a isenção de patógenos.
de rápida absorção. Os fertilizantes líquidos para o
solo permitem uma ótima uniformidade de aplicação O produtor de Grãos informou que o maior benefício
e rendimento operacional. Os fertilizantes orgânicos dos fertilizantes foliares é o rápido fornecimento
melhoram as propriedades físicas, químicas e biológicas de nutrientes e que os fertilizantes orgânicos e
do solo e os condicionadores de solo reduzem os custos condicionadores de solo contribuem para o aumento da
e melhoram a sustentabilidade na produção. microbiota e para o controle de doenças.
142
REPRESENTATIVIDADE DOS PRODUTOS DE TECNOLOGIA EM
NUTRIÇÃO VEGETAL NOS CUSTOS GERAIS DE PRODUÇÃO
Pinus e
Cana Grãos
Eucaliptos
Melhor suporte técnico x
Mais testes de eficiência e produtividade x x x
Comprovação do custo/benefício x x x
Compatibilidade para mistura com outros Insumos x x
O processo para aplicação de um fertilizante começa planta. Após a escolha do fertilizante, são escolhidos
pelas Análises de Solo e da Folha que determinam qual a os equipamentos de aplicação, como por exemplo as
necessidade do solo e da planta. máquinas convencionais, como Adubador/Distribuidor,
Pulverizador ou Atomizador. Além das máquinas
Após a determinação da necessidade, o próximo convencionais há também a aplicação por Aviões
passo é a escolha dos fertilizantes. Estes terão como habilitados para operações Aeroagrícolas.
função suprir a demanda de nutrientes do solo ou da
144
ANÁLISE DO SOLO
A análise do solo avalia a reação do solo e a Ela é realizada em laboratórios espalhados por
disponibilidade de nutrientes (macros e micros) para as todo o país. A Embrapa Solo coordena e recomenda os
plantas. É a direcionadora para a prescrição de uso de participantes do Programa de Análise de Qualidade de
corretivos e fertilizantes que supram corretamente a Laboratórios de Fertilidade – PAQLF, onde é utilizado o
deficiência do solo. Método Embrapa de Análise de Solos, mas há vários
outros laboratórios competentes para esse tipo de
A análise pode ser realizada em qualquer época do análise.
ano, porém o mais recomendado é que seja realizada
após a colheita e antes da implantação da nova cultura,
dando a possibilidade ao produtor de recuperar o solo,
caso seja preciso, e definir o preparo ideal.
A AMOSTRAGEM
O primeiro processo para a análise do solo é o anterior, calagem e adubação anteriores. Áreas com
recolhimento da amostra. diferenças na paisagem, declividade, drenagem, cor e/
ou tipo de solo, uso e tratamentos anteriores devem ser
A coleta de amostras deve representar toda a área colocadas separadamente.
onde será realizado o plantio da cultura. O IAC (Instituto
Agronômico) e a EMBRAPA recomenda enviar as amostras A coleta de amostragem pode ser feita com
para análises em laboratórios devidamente cadastrados ferramentas como: enxadeco ou enxadão, pá reta, tubo
em Programas de Controle de Qualidade. tipo sonda de amostragem, trados, pá de jardineiro,
coletor e também por amostradores automáticos ou
O próximo passo é separar as glebas com mesma hidráulicos acoplados a quadriciclos.
cor de solo, posição topográfica, cultura ou vegetação
Porto Alegre
Falker
De cada gleba retira-se subamostras que locais onde se estocou fertilizante, calcário e tudo que
representarão uma média da área. A área escolhida possa vir a contaminar a amostra. Após isso, mistura-
deve ser percorrida em ziguezague, coletando por volta se as subamostras para se formar a amostra composta.
de 20 subamostras por gleba. Vale ressaltar que se Essa amostra deve ser transferida para um saco plástico
devem evitar locais próximos a formigueiros, cupins, devidamente etiquetado e enviada para o laboratório.
ANÁLISE FOLIAR
A Análise de Folha avalia o estado nutricional da contém uma tabela específica que deve ser consultada
cultura ao longo de seu crescimento, indicando possível para se verificar a época adequada e qual planta a ser
deficiência, ou excesso, de nutrientes. Essa diagnose colhida. Quando não se tem acesso às tabelas específicas,
contribui para o estabelecimento de um programa de a alternativa mais comum é a escolha de plantas de
fertilização com maior eficiência agronômica e econômica. referência, consideradas nutricionalmente adequadas.
Coletam-se também plantas deficientes, pelo menos
Ela deve ser realizada em momentos específicos de aparentemente, para ser realizada a comparação das
cada cultura, o que geralmente coincide com o início da informações nas análises.
floração ou início da maturação. No entanto, cada cultura
146
A AMOSTRAGEM
Cada cultura tem seu critério específico para amostra Na cultura de Citros devem-se coletar folhas com cinco
de folhas, mas elas seguem três critérios básicos: tipo de a sete meses de idade, livres de clorose e enfermidades,
folha, época certa e número adequado. Abaixo alguns ramos frutíferos ou não, situados a igual distância entre
exemplos de amostra por cultura: a base e o ápice da planta. Cada amostra deve conter
100 folhas coletadas de 25 plantas em fase de formação
Na cultura de Soja deve-se coletar em pelo menos ou produção, em uma área de aproximadamente três
30 plantas por lavoura, retirando-se a terceira ou quarta hectares.
folha com pecíolo, a partir do ápice da haste principal, de
plantas que tenham a mesma idade fisiológica. Coletar os Para a cana-de-açúcar, a folha-diagnóstico é a
trifólios na época do florescimento. primeira folha da haste ou barbela da bainha conhecida
como folha TVD (Top Visible Dewlap) ou folha +1 (Kuijper).
Já no Milho deve-se coletar pelo menos em 30 plantas Aproximadamente 40 folhas.
por lavoura, a quarta folha a partir do ápice a 30 cm do
terço basal, excluída a nervura central, na idade de nove
semanas, cuja inserção da bainha com o colmo seja
visível.
Quando recebida a amostra, devidamente etiquetada por talhão, é protocolada e enviada para o laboratório. No
laboratório as folhas são lavadas em água deionizada, secadas e moídas. As folhas trituradas são acondicionadas em
frascos plásticos com tampa, identificados e enviados ao laboratório de tecido vegetal, onde serão feitas as análises. Por
fim, realizadas as análises, é emitido um parecer técnico, ou laudo, e encaminhado ao cliente.
Dentre os equipamentos utilizados para análise, tanto de solo como folha, estão:
Fonte: Agilent.
148
Espectrômetro de Absorção também cumpre a função de determinar os
nutrientes e contaminantes. Empresas como Agilent, Perkin Elmer, Shimadzu e
ThermoFischer disponibilizam ao mercado brasileiro esse produto.
Fonte: Shimadzu.
Fonte: Digimed.
Fonte: Shimadzu.
Phmetro mede o pH da água. Gehaka e Digimed são algumas das empresas que
fornecem esse equipamento no Brasil.
Fonte: Gehaka.
Para a aplicação via terrestre são utilizados: pulverizadores e atomizadores que podem ser tracionados por tratores
ou não. Já na aplicação aérea são utilizados pulverizadores comumente levados por aviões.
TRATORES
Os tratores são de extrema importância para representando 47% das vendas no ano, seguidos por
a aplicação de fertilizantes, uma vez que diversos modelos de 81 CV até 130 CV, com 31%, e logo após
equipamentos de aplicação são acoplados a tratores. modelos acima de 130 CV, com 21%.
Os tratores são classificados como Tratores Industriais,
para fins industriais, Tratores Florestais, utilizados para MERCADO INTERNO POTÊNCIA
a retirada de madeiras das florestas, e Tratores Agrícolas,
sendo em sua maioria os utilitários com tração nas quatro
rodas (4x4) utilizados para realizar operações agrícolas
motomecanizadas.
Fonte: Anfavea.
2017, tratores de até 80 CV foram destaque,
150
SEDES DAS FORNECEDORAS DE TRATORES POR REGIÃO NO BRASIL
Campinas
São Carlos John Deere
Husqvarna Jundiaí
Jaú
AGCO
Case
Mogi das Cruzes
Curitiba
Valtra
New Holland Brasil
Guaruva
Jaraguá do Sul LS Tractor
Cattoni
Araquari
Não-Me-Toque
Gomez Máquinas Agrícolas
Stara
Massaranduba
Brasélio
Içara
Budny - Equipamentos Agrícolas
Flores da Cunha
Caxias do Sul
Franzoni Máquinas
Agrale
AVIÕES AGRÍCOLAS
Os aviões habilitados para operações aeroagrícolas As aeronaves habilitadas para operações
podem aplicar tanto defensivos agrícolas, quanto aeroagrícolas representam cerca de 9% da frota de
fertilizantes. A ANAC estima que cerca de 72 milhões de aviões no país, representando 1.359 unidades dentro
hectares são pulverizados pela aviação agrícola todos os das 15.361 aeronaves do Brasil. Dessas 1.359 unidades,
anos no país. A aplicação via avião requer vôos de baixa a maior parte, cerca de 1.221 unidades, é composta por
altitude, manobra curta e com precisão. Comparada com aeronaves convencionais, que são mono ou bimotores
os outros métodos de operação, a aplicação aérea tem movidos a pistão.
diversas vantagens, dentre elas: rapidez, uniformidade,
operação em qualquer condição de solo, ausência de
danos à cultura, não disseminação de pragas invasoras
ou doenças, maior concentração de produto, menor
consumo de água, e etc.
Aeronave Convencional
128
2 1.221 Helicóptero
Turboélice
4%
No Brasil, as regiões Sul e Centro-Oeste são as que
possuem maior número de aeronaves habilitadas para
5%
operações aeroagrícolas, respectivamente com 476
e 461 unidades, representando 69% do total do país,
após, com 22%, vem a Região Sudeste, depois Nordeste,
34%
com 5%, e por fim a Norte com 4%.
22%
35%
Imagem:
Fonte: Instituto Brasileiro de Aviação – IBA.
Imagem: Ipanema 203. Imagem: Cessna A188B. Imagem: Piper Aircraft PA-25-235.
Fonte: Aero Magazine. Fonte: Evandro Filho. Fonte: Flightmarket.
152
ADUBADOR
O Adubador ou Distribuidor é responsável por pela gravidade por meio de mecanismos como: uso de
aplicar tanto fertilizante fluido, quanto sólido. No Brasil correntes, fundo móvel, discos giratórios e mecanismos
as adubações tracionadas por tratores são as mais pneumáticos. Já na adubadora a lanço é utilizada a
comuns. força centrífuga para distribuir o fertilizante no solo
com mecanismos como: disco único, dois discos e tubo
Esta máquina oscilante.
é formada por um
depósito, geralmente Os modelos mais conhecidos são:
trapezoidal ou cônico, Distribuidor de Fertilizante Orgânico
para armazenagem do Sólido (DAOS), Distribuidor
fertilizante. A distribuição de Fertilizante Orgânico
do fertilizante no solo pode Líquido (DAOL), Distribuidor
se dar gravidade ou a lanço. de Fertilizante Químico e
Foto: Distribuidor a lanço.
Na adubadora por gravidade o Distribuidor de Fertilizante
Fonte: Massey Ferguson.
fertilizante é distribuído no solo Fluido.
Foto: Distribuidor.
Fonte: Fankhauser.
FORNECEDOR CIDADE
PULVERIZADOR
154
SEDES DE FORNECEDORAS DE PULVERIZADOR POR REGIÃO NO BRASIL
FORNECEDOR CIDADE
ATOMIZADOR
Em locais de culturas que não permitem a aplicação menores, diminuindo a mão e obra
mecanizada ou de culturas adensadas, que estão e custos com combustíveis. Em
suscetíveis a ventos de alta velocidade, o atomizador é contrapartida, poderá haver
o equipamento comumente utilizado para aplicação de amassamento da cultura,
TNV. Além de aplicar fertilizantes, também é usado no acarretando perda na
combate a incêndios, alimentação de peixes e controle de produtividade da lavoura.
pragas.
São Carlos
Husqvarna
Valentim Gentil
Jaboticabal
Pulverizadores Adventures
KO Máquinas
Pompéia
Araraquara
Jacto
FM Copling
Jaraguá do Sul
Cattoni
Itu
Guarany
Atlanta
Marcassio
Flores da Cunha
Veneto
156
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DA
SS
www.agrichem.com.br O CI A
A
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Orgânico Sólido.
Rua Uruguai, 1876 - Parque Industrial
Quito Junqueira - Ribeirão Preto/SP
ADAMA BRASIL 14.075-330
RES
Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
Tel.: (43) 3371.9000 MP A
DA
www.adama.com SS
O CI A
A
Rua Pedro Antonio De Souza, 400 - Londrina/PR - 86.031-610 AGRIFOL FERTILIZANTES
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante Foliar
Mineral Líquido. Tel.: (55) 3372.1408
www.fortifol.com.br
ADONAI FERTILIZANTES Av 3 s/nº - Quadra C Lote 21 - Santa Barbára do Sul/RS - 98.240-000
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Orgânico Líquido, Fertilizante Foliar
Tel.: (44) 3276.3511 Mineral Líquido.
www.adonaifertilizantes.com.br
Rua Irineu Meneguetti, Nº 2656 - Maringá/PR - 87.103-120 AGRINOS
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Mineral Líquido.
RES
Tel.: (11) 2424.8600 MP A
DA
www.agrinos.com SS
O CI A
ADUBARE
A
Av. Andromeda, 885 - 24º Andar, Sala 2401, Ed. Brascan, Bloco B
Tel.: (54) 3454.1417 Barueri/SP - 06.473-000
www.adubare.com.br Produtos registrados: Fertilizante via Solo Orgânico Sólido, Fertilizante via Solo
Orgânico Líquido, Fertilizante Foliar Orgânico Líquido.
Rodovia RS355 Km 10, Caixa Postal 31 - Veranópolis/RS - 95.330-000
Produtos registrados: Condicionador de Solo, Fertilizante via Solo Orgânico Sólido.
AGRISUPORTE
ADUBO ORGÂNICO SOLO FORTE Tel.: (64) 9919.5717
www.agrisuporte.com.br
Tel.: (46) 3526.2350
Avenida PW, Quadra P, Lote 4 - Rio Verde/GO - 75.905-220
www.adubosoloforte.com.br
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Organomineral Líquido.
Linha Treze de Maio, S/N - Itapejara D’Oeste/PR - 85.580-000
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Orgânico Sólido.
AGRIVALLE
ADUBOS FERTICEL Tel.: (11) 4028.6437
RES
MP A
DA
SS
www.agrivalle.com.br O CI A
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Tel.: (49) 3347.0183
www.ferticel.com.br Avenida Tranquilo Giannini, 1090 - Salto/SP - 13.329-600
Rua Piauí, 214 - Centro - Coronel Freitas/SC - 89.840-000 Produtos registrados: Fertilizante Foliar Organomineral Sólido, Fertilizante Foliar
Produtos registrados: Substrato para Plantas, Condicionador de Solo, Fertilizante Organomineral Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar
via Solo Organomineral Sólido, Fertilizante via Solo Orgânico Sólido, Fertilizante Mineral Líquido.
via Solo Mineral Sólido.
SS
www.agrocete.com.br O CI A
A
AGROFÊNIX
ALLTECH CROP SCIENCE
Tel.: (19) 9627.8017 RES
MP A
Tel.: (44) 3123.9500
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www.agrofenix.com.br
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SS
www.alltechcropscience.com.br O CI A
A
Rua João Augusto Cirelli, Nº170, Jd. do Lago , Sala B - Descalvado/SP - 13.690-000
Av. Adv. Horácio Raccanello Filho, 4660
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Sólido.
Maringá/PR - 87.030-405
Produtos registrados: Fertilizante
AGROIMPEX Organomineral, Fertilizante Orgânico,
Fertilizante Foliar.
Tel.: (19) 3491.3897
www.agroimpex.com.br
Rodovia SP 101 (Campinas - Tietê Km 42,5) - Capivari/SP - 13.360-000
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Sólido, Fertilizante ALTERNATIVA AGRÍCOLA
via Solo Orgânico Sólido, Fertilizante via Solo Mineral Sólido, Fertilizante Foliar
RES
Mineral Sólido. Tel.: (19) 3861.6300 MP A
DA
www.alternativamaster.com.br SS
O CI A
A
AGROLINK Avenida Eng. Agr. Ronaldo Algodal G. Pereira, 315
Parq. Ind. Mogi Guaçu - Mogi Guaçu/SP - 13.849-210
Tel.: (19) 3802.2205 Produtos registrados: Fertilizante Foliar
www.agrolinkholambra.com.br Organomineral Sólido, Fertilizante Foliar
Rodovia SP 107, Km 38,2 - Artur Nogueira - SP Organomineral Líquido, Fertilizante Foliar Mineral
Produtos registrados: Substrato para Plantas. Sólido, Fertilizante Foliar Mineral Líquido.
AGROPLANTA
AMAZONIA FERTILIZANTES
Tel.: (16) 3660.6500
Tel.: (69) 3535.3898
www.agroplanta.com.br
Ac Lote 02 (Remanescente), S/N, Gleba 53-A Pj Ass Dir Mar Dutra
Rodovia Cândido Portinari, SP 334, Km 349,5 - Batatais/SP - 14.300-000 Ariquemes/RO - 76.870-970
Produtos registrados: Condicionador de Solo, Fertilizante via Solo Organomineral Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Líquido, Fertilizante
Sólido, Fertilizante Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante via Solo Mineral Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante via Solo Orgânico Líquido, Fertilizante
Sólido, Fertilizante via Solo Mineral Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Foliar Orgânico Líquido.
Fertilizante Foliar Mineral Líquido.
AQUA DO BRASIL
AGROTECHNICA RES
Tel.: (11) 4024.6828 MP A
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MP A
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Tel.: (19) 3500.4210 www.aquadobrasil.com.br A
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Produtos registrados: Fertilizante via Solo Mineral Líquido, Fertilizante Foliar Produtos registrados: Fertilizante Foliar Orgânico Sólido, Fertilizante Foliar
Mineral Líquido. Orgânico Líquido.
DA
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www.arystalifescience.com O CI A
DA
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www.ajinomoto.com O CI A
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Rua Vergueiro, 1737 - São Paulo/SP - 04.015-901 Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2041, 12º andar - São Paulo/SP - 04.543-011
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Líquido, Fertilizante Produtos registrados: Fertilizante Organomineral, Fertilizante Orgânico,
Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante via Solo Mineral Sólido, Fertilizante via Fertilizante Foliar.
Solo Mineral Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Líquido.
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Tel.: (16) 3505.4584
Tel.: (17) 3323.8393 RES
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www.axihum.com.br
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www.allplant.com.br
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O CI A
A
160
B
BIOLAND
BALLAGRO RES
MP A
Tel.: (19) 3403.5699
E
RES
MP A
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Tel.: (11) 4217.1201 www.grupoambipar.com.br
SS
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DA
SS
www.ballagro.com.br O CI A
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Rua Alberto Coral, 4270 Caixa Postal 02 - Piracicaba/SP - 13.400-970
Estrada Municipal Carlos Gebim, 2353 - Bom Jesus dos perdões/SP - 12.955-000 Produtos registrados: Condicionador de Solo.
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Organomineral Sólido, Fertilizante Foliar
Orgânico Sólido.
BIOLCHIM
RES
MP A
Tel.: (11) 2589.9335
E
BANDEIRANTE QUÍMICA
DA
SS
www.biolchim.com.br O CI A
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Tel.: (11) 3612.5600 Av. Iraí, 79 – Cjs. 51/55, Bloco A - São Paulo/SP - 04.082-000
www.bandeirantebrazmo.com.br Produtos registrados: Fertilizante Organomineral, Fertilizante Orgânico,
Avenida Alberto Soares Sampaio, 1240 Fertilizante Foliar.
Mauá/SP - 09.380-000
Produtos registrados: Matéria-Prima. BIOMIX SUBSTRATOS E FERTILIZANTES PROFISSIONAIS
DA
SS
www.brandtbrasil.com.br O CI A
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Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Sólido, Fertilizante via
Solo Orgânico Sólido. Rua Pancracio Itavo, 280 - Olímpia/SP - 15.400-000
Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
BIOCROSS
RES
MP A
BRASIL MINÉRIOS
Tel.: (16) 3242.3226
E
DA
Produtos registrados: Fertilizante Organomineral, Fertilizante Foliar. Rua João de Abreu, 689 - Goiania/GO - 74.120-110
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Mineral Sólido.
BIOFERTEC
BRENNTAG
RES
MP A
Tel.: (19) 9538.8366 RES
MP A
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SS
Rua Thomas Antonio Gonzaga, 25 - Valinhos/SP - 13.276-145 O CI A
A
DA
SS
www.brenntagla.com O CI A
A
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Fazenda Capoeirão, Rodovia 222, Km 09 - Brazabrantes/GO
DA
Rua Jorge Tzachel, 475 – Itajaí/SC - 88.301-600 SS
O CI A
A
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Orgânico Sólido, Fertilizante Foliar
Produtos registrados: Matéria-Prima.
Orgânico Sólido.
CYSY
CENTRO DE COMPOSTAGEM PETROPOLIS
Tel.: (48) 3431.5466
Tel.: (24) 2223.9110 www.cysy.com.br
Est. do Secretario 2600 - Petrópolis/RJ - 25.755-352 Rodovia SC 100, Km 26 (Estrada Geral) - Bairro Riacho dos Franciscos
Produtos registrados: Substrato para Plantas, Condicionador de Solo, Fertilizante Jaguaruna/SC - 88.715-000
via Solo Orgânico Sólido. Produtos registrados: Fertilizante via Solo Mineral Sólido.
CISBRAFOL
DA
Formosa/GO - 73.801-970 SS
O CI A
A
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante via
DE SANGOSSE
Solo Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral Líquido.
Tel.: (41) 3178.1900
www.desangosse.com.br
CJ DO BRASIL
Av. Ricardo Eik Mendes Borges, 5800 - Caixa Postal 1315 - Ibiporã/PR - 86.200-000
RES
MP A
Tel.: (19) 3415.9400 Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Líquido, Fertilizante
E
DA
SS
O CI A Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante via Solo Mineral Sólido, Fertilizante via
A
www.cj.net
Solo Mineral Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral
Estrada Prof. Messias José Baptista, 2651 - CP 1218 - Piracicaba/SP - 13.432-700
Líquido. PRESA
M
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Sólido, Fertilizante via
E
DA
SS
Solo Organomineral Líquido, Fertilizante Foliar Organomineral Sólido, Fertilizante O CI A
A
Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar DEFENSIVE
Mineral Líquido.
Tel.: (16) 3204.1176
www.defensive.com.br
COFERTIL INSDUSTRIA E COMÉRCIO DE FERTILIZANTES
Av. Jaime Ribeiro, 409 A - Jaboticabal/SP - 14.883-105
Tel.: (75) 3638.2128 Podutos registrados: Fertilizante Organomineral, Fertilizante Orgânico,
www.cofertil.com.br Fertilizante Foliar.
162
DOMINISOLO
ELKEM
Tel.: (43) 3426.2640
Tel.: (11) 4380.6900
www.dominisolo.com.br
www.silicones.elkem.com
Rua Lupércio Pozatto, 1079 - Parque Ind. José Belinati - Londrina/PR - 86.084-450
Av. Duquesa de Goiás, 716 - 2°andar
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Orgânico Sólido, Fertilizante Foliar São Paulo/SP - 05.680-002
Orgânico Líquido.
Produtos registrados: Matéria-Prima.
E
ENZIMAC
www.enzimac.com.br
ECOCITRUS Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, Km 87, Tagua
EPA
ECOGESSO RES
MP A
Tel.: (11) 2136.8000
DA
Tel.: (81) 99967.0103 www.epaquimica.com.br SS
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www.ecogesso.ind.br Avenida João Fernandes Gimenez Molina, 512 - Jundiaí/SP - 13.213-080
Rua Projetada, s/n, Quadra B, Lote 2 - Distrito Industrial Produtos registrados: Fertilizante Mineral Líquido.
Araripina/PE - 56.280-000
Produtos registrados: Condicionador de Solo, Fertilizante via Solo Mineral Sólido.
EUROFORTE
RES
MP A
ECOMARK Tel.: (34) 3313.9121
DA
SS
www.euroforte.com.br O CI A
A
RES
MP A
Tel.: (19) 4062.8674
E
SS
Rodovia do Açúcar, SP 308, Km 108 - Piracicaba/SP - 13.350-000 O CI A
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ECONUTRI FERTILIZANTES
F
Tel.: (65) 3694.1718
www.econutrifertilizantes.com.br
FAST AGRO
Rodovia dos Imigrantes, Km s/n, Box 26 - Capão Grande
Varzea Grande/MT - 78.132-400 Tel.: (66) 3422.0422
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Mineral Líquido.
Anel Viario Conrado Sales Brito, 369 - Caixa Postal - 1230
Rondonópolis/MT - 78.705-660
ECOSUPER Produtos registrados: Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral
Líquido.
Tel.: (46) 3563.3706
Rodovia Prt-163, km 03 - Santo Antônio do Sudoeste/PR - 85.710-000
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Sólido, Fertilizante via
FERLAB
Solo Orgânico Sólido. RES
Tel.: (34) 3246.7526 MP A
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DA
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www.ferlab.com.br O CI A
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www.floemavegetal.com.br
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www.fertec.ind.br O CI A O CI A
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Rua José Soares Garcia, 281 - Barretos/SP - 14.781-150 Avenida Jucelino Kubstcheck, 1383 - Patrocínio/MG - 38.743-006
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Líquido, Fertilizante via Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Sólido, Fertilizante
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Rua Araxá, 390 - Araxá/MG - 38.180-305 Solo Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral
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O CI A
A
Avenida José Andraus Gassani 390 - Uberlandia/MG - 38.402-322
Produtos registrados: Fertilizante Foliar, Fertilizante Organomineral, Fertilizante
GEOCICLO
via Semente.
RES
Tel.: (34) 3293.5120 MP A
DA
www.geociclo.com.br SS
O CI A GRUPO NUTRIORG AMBIENTAL
A
Avenida José Andraus Gassani 390 - Uberlandia/MG - 38.402-322
Tel.: (35) 3295.7757
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Sólido.
www.gna-ambiental.com.br
Av. São Francisco, 180 - Centro - Santos/SP - 11.013-200
GEOCLEAN
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Orgânico Sólido.
RES
Tel.: (16) 3332.3562 MP A
E
DA
www.geoclean.ind.br SS
O CI A
A
DA
SS
Tel.: (43) 3535.1427 O CI A
A
Produtos registrados: Fertilizante Organomineral, Fertilizante Foliar.
Rodovia Pr 151 Km 23, Distrito Industrial. Quadra I - Jaguariaíva/PR - 84.200-000
Produtos registrados: Substrato para Plantas, Condicionador de Solo.
GIRO AGROBUSINESS
RES
Tel.: (35) 3295.6816 MP A GRUPO VITTIA
E
DA
www.giroagro.com.br SS
O CI A
A
RES
Tel.: (16) 3810.8000 MP A
E
Avenida Edson Resende Silva, 135 - Distrito Industrial
DA
www.biosoja.com.br SS
O CI A
A
Machado/MG - 37.750-000
Avenida Marginal Esquerda, 2000 - Centro
Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
São Joaquim da Barra/SP - 14.600-000
Produtos registrados: Condicionador de Solo,
Fertilizante via Solo Organomineral Sólido, Fertilizante
GLOBAL CROPS
Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante via Solo
RES
Tel.: (71) 3316.5621 MP A Mineral Sólido, Fertilizante via Solo Mineral Líquido,
E
www.globalcrops.com.br SS
O CI A
A
Mineral Líquido.
Rua Clemerson da Fonte, 42, Galpão 7 - Lauro de Freitas/BA - 42.700-000
Produtos registrados: Fertilizante Organomineral, Fertilizante Foliar.
www.haifa-group.com SS
O CI A
A
HERBIOESTE HERBICIDAS
ILSA BRASIL
Tel.: (45) 3252.4507 RES
Tel.: (51) 3500.3043 MP A
Av Parigot de Souza, 1327 - Toledo/PR - 85.906-070
DA
www.ilsabrasil.com.br SS
O CI A
A
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Sólido, Fertilizante via
Solo Orgânico Sólido, Fertilizante via Solo Mineral Sólido. Estrada do Faxinal, 2801 - Macaco Branco
Portão/RS - 93.180-000
Produtos registrados: Fertilizante Orgânico,
HERBOTEC
Fertilizante Foliar, Matéria-Prima.
RES
Tel.: (14) 3666.2861 MP A
DA
www.herbotecbr.com.br SS
O CI A
A
Avenida Prefeito Enio Inforzato, 465 - Bocaina/SP INCASA
Produtos registrados: Fertilizante Organomineral.
Tel.: (47) 3205.7000 UF: SC
www.incasa.ind.br
HERINGER
Rua Dona Francisca, 11.700, Pirabeiraba - Joinville/
RES
MP A SC - 89.239-270
Tel.: (19) 3322.2299
E
DA
www.heringer.com.br A
SS
O CI A Produtos registrados: Fertilizante Mineral, Matéria-
Prima, Micronutriente.
Avenida Irene Karcher, 620 - Paulinia/SP - 13.148-906
Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
INGAL FERTILIZANTES
I www.ingalalimentos.com.br
Avenida Pedro Cezar Saccol, 01. - Distrito Industrial - Santa Maria/RS - 97.030-440
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante Foliar
IBRA Orgânico Líquido.
RES
Tel.: (19) 3832.3679 MP A
E
INNOVA AGROTECNOLOGIA
DA
www.ibra.com.br SS
O CI A
A
E
Produtos registrados: Setorial.
DA
www.innovaagro.com.br SS
O CI A
A
Avenida Perimetral Leste, 7033
ICASA Foz do Iguaçu/PR - 85.858-760
RES
MP A
Produtos registrados: Fertilizante Organomineral,
Tel.: (19) 3744.3522
Fertilizante Foliar.
E
DA
www.icasa-lab.com.br SS
O CI A
A
RES
Tel.: (11) 2155.4551 MP A Estrada Velha De Indaiatuba, Km 08 (SP-73) - Campinas/SP - 13.052-520
E
DA
www.iclbrasil.com.br SS
O CI A Produtos registrados: Fertilizante via Solo Mineral Sólido, Fertilizante via Solo
A
Rua George Ohm, 230, 21º andar - São Paulo/SP - 04.576-020 Mineral Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral
Líquido.
Produtos registrados: Fertilizante Organomineral, Fertilizante Foliar, Matéria-Prima.
ITALE
IFB
RES
Tel.: (19) 3829.8811 UF: SP MP A
RES
Tel.: (62) 3273.8181 MP A
E
DA
www.itale.com.br
E
SS
O CI A
A
DA
www.ifb.agr.br SS
O CI A
A
166
J LABORSOLO
DA
www.laborsolo.com.br SS
O CI A
A
JOSAPAR Avenida Tiradentes, 3.173 - Londrina/PR - 86.072-000
Produtos registrados: Setorial.
Tel.: (53) 3284.1124
www.josapar.com.br
LEGAL AMBIENTAL
310, R. Júlia de Melo Machado, 2 - Parque Industrial Tatuí I - Tatuí/SP
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Sólido, Fertilizante Tel.: (34) 3232.3316
Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante via Solo Mineral Sólido. www.legalambiental.com.br
Rua Bolívia, 887, Bairro Tibery - Uberlândia/MG - 38.405-108
JUMA AGRO Produtos registrados: Condicionador de Solo, Fertilizante via Solo Organomineral
RES Sólido, Fertilizante via Solo Orgânico Sólido.
Tel.: (19) 3891.6415 MP A
DA
www.juma-agro.com.br SS
O CI A
A
LUXEMBOURG BRASIL
Avenida Victor Acierini, 2370 - Mogi Guaçu/SP - 13.849-106
RES
Tel.: (11) 5090.6633 MP A
Produtos registrados: Fertilizante Foliar, Fertilizante Organomineral.
DA
www.luxembourg.com.br SS
O CI A
A
Avenida Iraí, 79 - CJ 92 e 93 B - São Paulo/SP - 04.082-000
K
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral
Líquido.
M
KATRIUM
RES
Tel.: (21) 2472.7387 MP A
E
DA
www.katrium.com.br SS
O CI A
A
E
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Mineral
DA
www.mlbiorganico.com.br SS
O CI A
A
Sólido, Fertilizante Foliar Mineral Líquido.
Rua Maestro Joaquim Rangel, 409 - Ribeirão Preto/SP - 14.025-610
Produtos registrados: Condicionador de Solo e/ou Substrato, Fertilizante
KIMBERLIT Organomineral, Fertilizante Foliar, Matéria-Prima.
RES
Tel.: (17) 3279.1500 MP A
E
SS
O CI A
A
L MASTER AGRO
LABOAGRO www.masteragro.com.br
DA
SS
Rua Maria Olsen, 266 - Canoinhas/SC - 89.460-000 O CI A
A
MCM QUÍMICA
MINERAÇÃO PEDRA LAVRADA
RES
Tel.: (15) 3246.8118 MP A
E
Tel.: (83) 3245.2008
DA
www.mcmindustrial.com.br SS
O CI A
A
www.mpl-pb.com
Rodovia SP 143, Km 0,5, 500 - Distrito Industrial
Cesário Lange/SP - 18.285-000 BR 230, km 277 - Santa Luzia/PB
Produtos registrados: Fertilizante Foliar, Matéria- Produtos registrados: Condicionador de Solo, Fertilizante via Solo Mineral Sólido,
Prima, Micronutriente. Fertilizante Foliar Mineral Sólido.
MONDIAL FERTILIZANTES
www.micromix.com SS
O CI A
A
DA
www.microquimica.com SS
O CI A
A
DA
www.multitecnica.com.br SS
O CI A
A
www.microxisto.com.br SS
O CI A
A
168
N
NUTRICELER
RES
Tel.: (15) 3524.9494 MP A
DA
www.nutriceler.com.br SS
O CI A
A
NATUS SOLOS DO BRASIL SUBSTRATOS Antônio Edmundo de Oliveira Campos, 670 - Itapeva/SP - 18.401-640
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Líquido, Fertilizante
Tel.: (12) 3681.2919
Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar
www.natussolos.com.br Mineral Líquido.
Rua Elias João Andraus, 222 - Taubaté/SP - 12.072-370
Produtos registrados: Condicionador de Solo.
NUTRINOVA
NELL AGROQUÍMICA RES
Tel.: (16) 3987.6678 MP A
E
Tel.: (18) 3375.1095 www.nutrinova.pt
DA
SS
O CI A
A
www.nellagroquimica.com.br Rua Benedito José Carvalho Ramos, 480 - Serrana/SP - 14.150-000
R. Gerânios, 88, Pedrinhas Paulista - Assis/SP - 19.865-000 Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante Foliar
Mineral Líquido. NUTRINS FERTILIZANTES
SS
O CI A
A
Mineral Líquido.
Rua Emilio Marquardt, 300, Ribeirão Souto
Pomerode/SC - 89.107-000
Produtos registrados: Equipamentos NUTRIPLANT
RES
Tel.: (11) 4161.7612 MP A
E
NOVA BRASIL
DA
www.nutriplant.com.br SS
O CI A
A
Tel.: (47) 3348.0443 Rua Arnaldo, 388 - Barueri/SP - 06.415-110
NPA
DA
www.omegafertil.com.br SS
O CI A
A
OMEX DO BRASIL
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA
RES
Tel.: (19) 3414.2808 MP A
RES
MP A
E
Tel.: (16) 3209.1313
DA
www.omex.com SS
E
O CI A
DA
www.oxiquimica.com.br SS
O CI A
A
Rua Treze de Maio, 797, Sala 25 - Piracicaba/SP - 13.400-300
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Líquido, Fertilizante
Parque Industrial Carlos Tonanni - Jaboticabal/SP
Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante via Solo Orgânico Líquido, Fertilizante
14.871-360
Foliar Orgânico Líquido, Fertilizante via Solo Mineral Líquido, Fertilizante Foliar
Mineral Líquido. Produtos registrados: Fertilizante via Solo
Organomineral Líquido, Fertilizante Foliar
Organomineral Líquido, Fertilizante via Solo Mineral
OMNIA NUTRIÇÃO VEGETAL Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante
Foliar Mineral Líquido.
Tel.: (19) 3554.1068 RES
MP A
E
www.omniabrasil.com.br
DA
SS
O CI A
A
Rua Custódio Pereira, 910 - Cidade Jardim
P
Leme/SP - 13.614-270
Produtos registrados: Fertilizante via Solo
Organomineral Sólido, Fertilizante via Solo
Organomineral Líquido, Fertilizante Foliar
PARANÁ HUMUS
Organomineral Sólido, Fertilizante Foliar
Organomineral Líquido, Fertilizante via Solo Tel.: (41) 9949.9779
Mineral Sólido, Fertilizante via Solo Mineral Líquido, Estrada Principal da Varzea, Km 2.8 - Tijucas/PR
Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Produtos registrados: Fertilizante Foliar Organomineral Líquido.
Mineral Líquido, Matéria-Prima.
PENERGETIC DO BRASIL
ORGA FERTILIZANTES Tel.: (34) 3334.7500
RES
MP A
DA
www.penergetic.com.br SS
O CI A
A
Tel.: (19) 9729.7600
Avenida Edilson Lamartine Mendes, 536 - Uberaba/MG - 38.045 000
www.orga.com.br
Produtos registrados: Fertilizante mineral sólido via solo, Substrato para Plantas.
Rodovia Wilson Finardi SP 191, Km 31 - Morro Grande - Araras/SP - 13.600-970
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Orgânico Sólido.
PLANT DEFENDER
ORGANOPLUS RES
Tel.: (19) 2114.2800 MP A
DA
Tel.: (64) 9961.2430 www.plantdefender.com.br SS
O CI A
A
Rodovia Go 408, s/n, Km 5,6 (Esquerda) - Palmeiras de Goiás/GO - 76.190-000 Rodovia Dep Laercio Corte, km 119 (SP 147), s/n - Limeira/SP - 13.482-383
Produtos registrados: Substrato para Plantas, Condicionador de Solo, Fertilizante Produtos registrados: Fertilizante Organomineral, Fertilizante Foliar.
via Solo Organomineral Sólido, Fertilizante via Solo Orgânico Sólido.
PLANTIVO
ORGANOSOLVÍ RES
Tel.: (65) 3023.2731 MP A
RES E
Tel.: (18) 3211.3785 MP A
DA
www.plantivo.com.br SS
O CI A
E
A
DA
www.organosolvi.com.br SS
O CI A
A
DA
www.oroagri.com SS
O CI A Tel.: (34) 3313.9357
A
DA
www.ourofinoagro.com.br SS
O CI A Orgânico Sólido, Fertilizante Foliar Orgânico Líquido, Fertilizante via Solo Mineral
A
Av. Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 05 - Uberaba/MG - 38.044-750 Sólido, Fertilizante via Solo Mineral Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido,
Fertilizante Foliar Mineral Líquido.
Produtos registrados: Setorial.
170
R
PRECISION QUÍMICA
DA
Organomineral Sólido, Fertilizante via Solo Organomineral Líquido, Fertilizante www.rhal.com.br SS
O CI A
A
Foliar Organomineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido. Rua Francisco Budny, 800 - Imigrantes - Criciúma/SC - 88.813-670
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Líquido, Fertilizante
PREMIX Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante via Solo Orgânico Líquido, Fertilizante
Foliar Orgânico Líquido.
Tel.: (16) 3145.9500
www.premix.com.br RIGRANTEC
Rua Milton José Robusti, 75 - 17º andar, Sala 1701 - Jardim Botânico RES
Tel.: (51) 3341.3225 MP A
Ribeirão Preto/SP
DA
www.rigrantec.com.br SS
O CI A
A
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Mineral Sólido.
Avenida das Indústrias, 1475 - Cachoeirinha/RS - 94.930-230
Produtos registrados: Fertilizante Organomineral, Fertilizante Orgânico,
PRIME AGRO Fertilizante Foliar, Matéria-Prima.
RES
Tel.: (45) 3054.5754 MP A
E
www.primeagro.com.br SS
O CI A
A
RES
Tel.: (11) 3016.9600 MP A
RODA D’AGUA
E
DA
www.produquimica.com.br SS
O CI A
A
www.proverdefoliar.com
Rua Brito Peixoto, 221 - B. Pôr do Sol - Gravataí/RS - 94.100-300 RSA BIOTECNOLOGIA AGRÍCOLA
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Orgânico Líquido, Fertilizante Foliar Tel.: (11) 3832.7264
Mineral Líquido.
www.rsa.ind.br
Rua Álvaro Chechia, 214 - Parque dos Esportes - Ituverava/SP
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Líquido, Fertilizante
QUIMIFOL
RES
Tel.: (15) 3285.5120 MP A
E
DA
www.quimifol.com.br SS
O CI A
A
S
STEFANI FERTILIZANTES
RES
Tel.: (62) 3532.4600 MP A
DA
www.stefani.net.br SS
O CI A
A
SAMO FERTILIZANTES Rua 1, Quadra 5, módulos de 1 a 30 - Senador Canedo/GO - 04.795-100
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Mineral Líquido, Fertilizante Foliar
Tel.: (51) 3631.3010
Mineral Líquido.
www.samofertilizantes.com.br
Rua Júlio de Castilhos, 670 - Escadinhas - Feliz/RS - 95.770-000
STOLLER
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Mineral Líquido, Fertilizante Foliar
Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral Líquido. Tel.: (19) 3872.8288
RES
MP A
DA
www.stoller.com.br SS
O CI A
A
SANTA CLARA AGROCIÊNCIA Rodovia SP 332, Km 138, s/n - Cosmópolis/SP - 13.150-000
E
Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral Líquido.
DA
www.santaclaraagro.com.br SS
O CI A
A
Rua Antonio Guerreiro, 81 - Jaboticabal/SP - 14.876-270
SUL SOLO
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Líquido, Fertilizante
Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante via Solo Mineral Sólido, Fertilizante via Tel.: (51) 99936.6333
Solo Mineral Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral
www.sulsolo.com.br
Líquido.
Estrada Rio Pardense - Vale do Sol/RS - 96.878-000
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Orgânico Sólido.
SATIS
DA
RES
www.satis.ind.br SS
O CI A Tel.: (71) 3402.0110 MP A
A
E
Rua Capitão Izidro, 365, Centro
DA
Rua Alfa, 1646-F - Camaçari/BA - 42.810-290 SS
O CI A
A
Araxá/MG - 38.183-190
Produtos registrados: Fertilizante Mineral.
Produtos registrados: Fertilizante Foliar, Fertilizante
Organomineral.
SULPHURTEC FERTILIZANTES
DA
www.sinergia-agro.com.br SS
O CI A Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Sólido, Fertilizante
A
Rodovia SP 360, Km 154, Caixa Postal 122 - Serra Negra/SP - 13.930-000 Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante via Solo Mineral Sólido, Fertilizante
Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral Líquido.
Produtos registrados: Setorial.
SYNGENTA
SOLFERTI
RES
Tel.: (11) 5643.3944 MP A
RES
Tel.: (54) 3283.8700 MP A E
DA
E
www.syngenta.com SS
O CI A
A
DA
SS
www.solferti.com.br O CI A
A
DA
172
TECCONTROL TERRA MATER
RES
Rodovia Vicinal Cosmópolis - Paulínia (CMS30), Área B3 - Cosmópolis/SP
Tel.: (64) 3050.3152 MP A
E Produtos registrados: Substrato para Plantas.
DA
www.tecnonutricao.com.br SS
O CI A
A
DA
TECNUTRI DO BRASIL www.tkinet.com SS
O CI A
A
RES Avenida Doutor José Bonifácio Coutinho, 150 - Terreo Edifício Galleria Plaza
Tel.: (15) 3282.3444 MP A
Campinas/SP - 13.091·611
E
DA
www.forthjardim.com.br SS
O CI A
A
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Mineral Sólido, Fertilizante via Solo Mineral
Rodovia Antônio Romano Schincariol, Km 92 - Cerquilho/SP - 18.520-000 Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral Líquido.
Produtos registrados: Substrato para Plantas, Condicionador de Solo, Fertilizante
Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante via Solo Mineral Sólido, Fertilizante via
TFERTIL
Solo Mineral Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral
Líquido. Tel.: (61) 3631.0093
Rua 3, 51 - Setor Ferroviário - Formosa/GO - 73.805-035
TERA AMBIENTAL Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Sólido, Fertilizante via
RES Solo Orgânico Sólido, Fertilizante via Solo Mineral Sólido.
Tel.: (11) 3963.6500 MP A
E
DA
www.teraambiental.com.br SS
O CI A
A
TIMAC AGRO
Avenida Luiz José Sereno, 1177 - Jundiai/SP - 13.212-210
RES
Produtos registrados: Condicionador de Solo e/ou Substrato, Fertilizante Orgânico. Tel.: (51) 3382.8788 MP A
DA
www.timacagro.com.br SS
O CI A
A
TERRA DE CULTIVO Avenida Carlos Gomes, 1340, 12º Andar - Porto Alegre/RS - 90.480-001
DA
www.terradecultivo.com.br SS
O CI A
A
UNIVAR
TRADECORP
RES
Tel.: (11) 3602.7222 MP A
RES
E
Tel.: (19) 3709.3400 MP A
DA
www.univar.com SS
E
O CI A
A
DA
www.tradecorp.com.br SS
O CI A
A
Rua Arinos, 15 - Osasco/SP - 06.276-032
Rua Oriente, 55, 4º andar - Sala 407
Produtos registrados: Matéria-Prima.
Campinas/SP - 13.090-740
Produtos registrados: Fertilizante Foliar
Organomineral Sólido, Fertilizante via Solo Orgânico UPL
Sólido, Fertilizante via Solo Orgânico Líquido, RES
MP A
Tel.: (19) 3794.5600
Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar
DA
www.uplcropnutrition.com.br SS
O CI A
A
Mineral Líquido.
Rua José Geraldo Ferreira, 105 - Campinas/SP - 13.092-807
Produtos registrados: Condicionador de Solo, Fertilizante Foliar Organomineral
TRANSLUREAN TRANSPORTE Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Líquido.
DA
www.valagro.com.br SS
O CI A
A
Rodovia Assis Chateaubriand, s/n, Km 148, Caixa
Postal 7 - Lambari Avenida Macuco, 726 - 3º Andar - Conjunto 1301 - São Paulo/SP - 04.523-001
Olimpia/SP 15.400-000 Produtos registrados: Fertilizante Foliar.
Produtos registrados: Fertilizante Foliar
Organomineral Sólido, Fertilizante Foliar
Organomineral Líquido, Fertilizante Foliar Mineral VALEAGRO TECNOLOGIA EM SEMENTES E FERTILIZANTES
Líquido.
Tel.: (87) 3862.2020
www.valeagro.com.br
TROPICAL TÉCNICA AGRÍCOLA Avenida Guararapes, 2463 - Centro - Petrolina/PE - 56.302-000
Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Sólido, Fertilizante
Tel.: (11) 3831.8793
via Solo Organomineral Líquido, Fertilizante Foliar Organomineral Líquido,
Avenida Imperatriz Leopoldina, 987 - Vila Leopoldina - São Paulo/SP - 05.305-001 Fertilizante via Solo Orgânico Sólido, Fertilizante via Solo Orgânico Líquido,
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Organomineral Líquido. Fertilizante Foliar Orgânico Sólido, Fertilizante Foliar Orgânico Líquido,
Fertilizante via Solo Mineral Sólido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante
Foliar Mineral Líquido.
U VALORIZA
E
RES
MP A
Tel.: (34) 3818.4000 | 3229.4949
DA
SS
O CI A
A
www.valoriza.net
UBY AGROQUÍMICA
Avenida Comunitária Neuza Rezende, Km 10, s/n - Uberlândia/MG - 38.402-360
RES
Tel.: (34) 3319.9500 MP A Produtos registrados: Condicionador de Solo e/ou Substrato, Fertilizante
E
www.ubyfol.com.br SS
O CI A
A
174
VECTORCONTROL WISER
RES
Tel.: (19) 3871.3489 Tel.: (11) 4044.4300 MP A
DA
www.vectorcontrol.agr.br www.agrowiser.com.br SS
O CI A
A
Rua Antônio Pinhata, 70 - Jardim Pinhata - Vinhedo/SP - 13.280-000 Av. Deputado Oswaldo De Moraes e Silva, 55 - G04 - Diadema/SP - 09.991-190
Produtos registrados: Fertilizante Foliar Organomineral Líquido. Produtos registrados: Fertilizante via Solo Organomineral Líquido, Fertilizante
Foliar Organomineral Líquido, Fertilizante Foliar Mineral Sólido, Fertilizante Foliar
Mineral Líquido.
VIDA
Y
www.vida-e.com.br
Rua Jacinto Gomes, 39 - Porto Alegre/RS - 90.040-270
Produtos registrados: Substrato para Plantas, Fertilizante via Solo Orgânico Sólido.
YARA
VIGNA BRASIL
RES
RES Tel.: (19) 3838.9262 MP A
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