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I.FP.016.02 – 12/2015 1 / 30
Formador: Rita Metelo
[outubro/novembro] de [2020]
Conteúdo
Conteúdo ...................................................................................................................................... 2
Ficha Técnica................................................................................................................................ 3
Conteúdos: ................................................................................................................................... 4
Desenvolvimento: ......................................................................................................................... 4
Introdução .................................................................................................................................... 4
Viveiros de recipiente............................................................................................................... 8
Recipientes ................................................................................................................................ 9
Viveiro de espera.................................................................................................................... 10
Sementeiras: ............................................................................................................................ 16
Substrato: ................................................................................................................................. 18
Recipiente ............................................................................................................................... 19
Vídeos: ......................................................................................................................................... 20
Mondas.................................................................................................................................... 21
Mobilizações ........................................................................................................................... 21
Fertilizações ............................................................................................................................. 22
Regas ....................................................................................................................................... 22
Podas ....................................................................................................................................... 23
Transplantações...................................................................................................................... 24
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Ficha Técnica
http://viveirosalianca.com/
http://www2.icnf.pt/portal/florestas/gf/ps/viveiros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Viveiro_(plantas)
https://ambientes.ambientebrasil.com.br/florestal/viveiros/viveiros_florest
ais.html
http://www.lerf.eco.br/img/publicacoes/Capa%20e%20miolo%20Viveiros
%20Embrapa24%20FEV.pdf
http://www.pi.unir.br/uploads/34343434/arquivos/Unidade_8_13419434.p
Fontes
df
http://www.pi.unir.br/uploads/34343434/arquivos/Unidade_8_13419434.p
df
http://ead.senar.org.br/wp-
content/uploads/capacitacoes_conteudos/silvicultura/Curso_2_PMMPS/
AULA_2_PRODUCAO_DE_MUDAS_FLORESTAIS_VIVEIROS_E_METODOS_DE_
PROPAGACAO.pdf
https://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr168.pdf
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962400058
Contactos
ritabelometelo@gmail.com
Conteúdos:
Objetivos do viveiro
Tipos de viveiro
Mondas
Mobilizações
Fertilizações
Regas
Podas
Transplantações
Certificação de plantas
• Legislação existente
Desenvolvimento:
Introdução
A despeito de sua importância biológica, nos últimos quarenta anos a paisagem do bioma
vem sofrendo mudanças expressivas, com quase 50% de sua área original convertida em
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áreas antropizadas (KLINK; MACHADO, 2005).
Nesse contexto, são necessárias ações que possam recuperar e conservar as áreas
remanescentes de Cerrado no bioma visando à preservação dos recursos naturais, e para
isso a produção de mudas de espécies nativas é essencial. A demanda por mudas de
espécies nativas do bioma Cerrado em geral tem crescido bastante nos últimos anos, tanto
pela valorização dessas espécies como pela necessidade de recuperação das Áreas de
Preservação Permanente (APPs) e das Áreas de Reserva Legal (ARLs) indicada pelo novo
Código Florestal.
Viveiro (plantas):
Um viveiro de plantas necessita das condições ideais para o desenvolvimento das mudas,
destacando-se a umidade, irrigação, luminosidade, temperatura, tipo de solo, adubação,
tipos de recipientes, proteção contra o vento e chuvas, controle de pragas e ervas
daninhas, e principalmente, pessoal especializado no ramo. Para um desenvolvimento
sadio da muda no viveiro, cada tipo de planta exige condições diferenciadas de
produção e cultivo.
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Implantação de um viveiro florestal
Objetivos do viveiro
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Que são mudas?
Mudas são árvores jovens. Elas podem ser produzidas de várias maneiras:
• Através de sementes
Tipos de viveiro
Viveiro florestal - Área destinada à produção, manejo e proteção das mudas para o
plantio.
• temporários,
• permanentes,
• de recipientes,
• de raiz nua
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• de espera.
Viveiro permanente
Finalidade produzir mudas durante muitos anos
• Área dividida em benfeitorias (galpões, casas, caixas d’água, etc...), área de produção
de mudas e área de crescimento.
• Tamanho reduzido
Viveiros de recipiente
Produzem mudas em embalagens com sistema radicular protegido pelo substrato.
• Não biodegradáveis (sacos plásticos, tubetes, bandejas com células...). As mudas devem
ser completamente liberadas destes antes do plantio;
PS. Um viveiro florestal pode produzir mudas de raízes embaladas e nuas, uma vez que a
escolha da técnica depende da rusticidade e da facilidade de propagação das espécies.
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• Pode ser temporário ou permanente
Viveiro de espera
• Pode ser temporário ou permanente
Geralmente está disposto em local anexo ou afastado do viveiro, onde não é necessário
o tráfego intenso de máquinas, pessoas e equipamentos.
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FATORES IMPORTANTES PARA INSTALAÇÃO DE VIVEIROS
Água: em quantidade e qualidade suficiente durante todo o ano é fundamental para seu
funcionamento.
Facilidade de acesso: facilitará a entrada de insumos, mão de obra para o seu manejo
Evitar locais sujeitos a ventos fortes: Os ventos causam danos às mudas provocam maior
estresse hídrico
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Local bem arejado e ensolarado:
• leve, de textura arenosa a areno - argilosa, de boa drenagem após as chuvas fortes
• lençol freático deve estar a uma profundidade que proporcione boa drenagem durante
o ano todo
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Topografia:
• Terreno com declividade maior de 3% deve ser nivelado em patamares, para atingir a
declividade recomendada.
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Estrutura funcional de um viveiro
https://issuu.com/isabelkofreitag/docs/viveiro_educador_sistema_de_recuper
http://www.pi.unir.br/uploads/34343434/arquivos/Unidade_8_13419434.pdf
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DIVISÃO DO ESPAÇO FÍSICO:
• do número de mudas
• tipo de embalagem
•Área não produtiva: estradas, ruas, galpões, construções em geral, área livre para o
preparo de substrato e enchimento de embalagens
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Implantação e manutenção de viveiros florestais:
CONSTRUÇÃO DO VIVEIRO
Sementeiras e Canteiros:
• No solo ou suspenso
Sementeiras:
• São canteiros de alta densidade de plântulas por m²
• Utilizadas para espécies que levam muito tempo para germinar ou possuem as
sementes muito pequenas.
• Possibilitam a repicagem,
O canteiro pode conter mudas em recipientes maiores ou menores que vai depender da
espécie e da idade da muda. Quando as mudas são feitas em recipientes maiores, como
sacos plásticos grandes (>15 cm diâmetro), os canteiros devem ter aproximadamente 1 m
de largura, com um comprimento que vai depender do espaço disponível, sempre
dispostos perpendicularmente à linha do declive. A distância entre os canteiros deve ser
de 60 cm, a fim de facilitar a movimentação e o trabalho do pessoal de manutenção do
viveiro. Se os sacos plásticos utilizados forem muito pequenos (< 7 cm de diâmetro), os
canteiros devem ser protegidos lateralmente por ripa ou tarugo de madeira para evitar o
tombamento dos recipientes.
CANTEIROS DE SOLO
• Muito utilizados, proporcionam custo reduzido
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Instalações necessárias:
Substrato:
Substrato é todo material sólido natural ou residual, de natureza mineral ou orgânica, que
pode ser utilizado puro ou em misturas para o cultivo intensivo de plantas, em substituição
total ou parcial ao solo natural. Assim como este, o substrato proporciona suporte físico às
raízes e disponibiliza água e nutrientes para o crescimento das plantas.
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2 – O cultivo intensivo em solo natural pode apresentar fatores limitantes como presença
de patógenos de solo e sementes de plantas daninhas, salinidade, desequilíbrio entre
arejamento e umidade;
Recipiente
Recipiente é a estrutura física utilizada para o acondicionamento de qualquer substrato
para o cultivo intensivo de plantas, podendo englobar desde a germinação de sementes,
crescimento de mudas até a comercialização final da muda pronta. Na escolha de
recipientes deve-se considerar o tamanho inicial e final da muda, custo de aquisição,
durabilidade, facilidade de manuseio e de armazenamento, dentre outros. De modo geral,
o tamanho do recipiente deverá ser escolhido de forma a proporcionar o maior volume
possível de solo às raízes, mas que seja de menor peso possível e facilmente transportável.
Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=PpWxfcWR6aU&vl=pt
https://www.youtube.com/watch?v=nDdgrnDpMuQ
https://www.youtube.com/watch?v=OUYWICrqrRo
https://www.youtube.com/watch?v=mVTFvp7iBAg
No caso de pragas, como pulgões, formigas, paquinhas, cupins, besouros, grilos, lagartas,
existem os controles mecânico, físico e químico, mas que também deverá acontecer sob
orientação profissional.
Mondas
1. Arrancar ervas daninhas de uma plantação ou de um jardim.
Mobilizações
Os sistemas de mobilização do solo praticados dividem-se em:
mobilização convencional, mobilização mínima e não-
mobilização. Estas práticas têm diferentes influências nas
características físicas e químicas do solo, devido a esse facto, os
níveis de compactação do solo também irão variar.
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Segundo Freixial e Carvalho (2013), a agricultura de Conservação (mobilização mínima e
não-mobilização) tem efeitos positivos sobre as características químicas, físicas e biológicas
do solo.
Fertilizações
Consiste na correta aplicação ao solo e/ou às árvores, nas épocas apropriadas e sob as
formas mais adequadas, a estabelecer de acordo com a especificidade de cada
povoamento florestal, de matérias fertilizantes que promovem o aumento dos
crescimentos em diâmetro e em altura, por:
Com a perda que pode acontecer durante a rega, a reposição de nutrientes pode ser
necessária durante o desenvolvimento das mudas, para maiores detalhes sobre esta
prática, procurar um profissional da área.
Regas
Todo ser vivo necessita de água para seu desenvolvimento. Assim, deve-se molhar o
substrato das mudas pelo menos duas vezes ao dia, recomendam-se o início da manhã e
o final da tarde. Dependendo do tamanho do viveiro, da disponibilidade de mão de obra
e da tecnologia disponível, as regas poderão ser feitas manualmente, com regadores de
crivo fino, mangueiras, aspersores de jardim ou, até mesmo, aspersores automáticos,
sempre procurando evitar erosão do substrato e perda de água. Todo cuidado deve ser
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tomado com a quantidade de água adicionada a cada recipiente, pois seu excesso pode
ser tão prejudicial quanto a falta dela. O encharcamento do recipiente pode erodir e
compactar o substrato, dificultar a circulação do ar, impedir o crescimento das raízes, lavar
os nutrientes ou ainda propiciar o aparecimento de doenças (MACEDO, 1993).
Quando bem projetados, temos uma rega que gasta só a água necessária e chega à
“planta” pelo método mais conveniente (aspersores, pulverizadores, gota a gota, etc..). É
também com base em parcerias que conseguimos a melhor solução de rega para o seu
espaço.
Podas
Consiste em cortar, de forma seletiva, os ramos que desequilibram o tronco a fim de obter
um fuste direito com maiores dimensões.
Corrige-se a forma das árvores eliminando as bifurcações do tronco e outros ramos que
adquirem um forte desenvolvimento e/ou uma inclinação indesejável, provocando
desequilíbrios, que poderão perturbar o crescimento do ramo terminal e a correta forma
do tronco. Justifica-se, particularmente, nas plantações de folhosas, espécies que
dificilmente apresentam um fuste direito e com uma boa forma, sobretudo se a sua
instalação foi feita com baixas densidades.
Os vários tipos de Podas (de formação, de limpeza, etc.…), são uma técnica importante
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para manter as plantas de boa saúde e potenciar o efeito que se pretende.
Transplantações
Mudança de plantas
Não deve haver receio de mudar uma planta que não se está a desenvolver
convenientemente, por estar no local errado. Essa planta terá mais hipóteses de
sobrevivência se for mudada do que se for deixada no lugar de origem.
Porquê transplantar?
Fraco desenvolvimento fisiológico devido, por exemplo, à sua localização, tipo de solo
(principalmente pH e textura), aparecimento de doenças, deficiências hídricas;
2- Altura do dia - Sempre que possível, proceder aos transplantes no fim do dia, quando as
temperaturas descem. Desta forma minimiza-se a perda de água da planta por
transpiração.
4- Rega - Deve regar-se bem o solo antes de transplantar, se possível durante vários dias
antes do transplante.
8- Tipo de solo - Deverá ter-se atenção ao tipo de solo, nomeadamente textura e pH, do
solo onde se encontra a planta e aquele para onde se pretende transplantar. Se possível
melhorar as condições para a planta em função das suas características.
10- Fertilização - Aproveitar para efetuar uma fertilização de fundo, com estrume bem
curtido, e regar para garantir humidade e verificar se existem problemas de drenagem.
11- Proteger as plantas - Contra agentes atmosféricos adversos, como sejam o vento forte
e a geada, e animais, nomeadamente aves, roedores, lesmas e caracóis.
1- Um ano antes de proceder ao transplante deverá cavar-se uma vala circular à volta da
orla exterior da área de expansão das raízes;
4- No ano seguinte atar os ramos, mas sem apertar demasiado. Torna mais fácil o
transplante e reduz o risco de partir os caules;
6- Cavar novamente uma vala circular à volta da orla exterior da área de expansão das
raízes e levantar a planta com as suas novas raízes.
7- Colocar a planta num recipiente que garanta o transporte em segurança, isto é, que
garanta que o torrão com raízes não se irá desfazer.
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9-Deve-se regar abundantemente nas semanas a seguir ao transplante (senão chover).
Em pequenas plantas
Os arbustos e as herbáceas são geralmente bastante fáceis de mudar. Os torrões das suas
raízes são compactos e por isso fáceis de levantar com um mínimo de incómodo. Se
tiverem raízes espalhadas são mais difíceis de mudar.
1- Atar os ramos, mas sem apertar demasiado. Torna mais fácil o transplante e reduz o risco
de partir os caules;
2- Cavar um círculo à volta do torrão da raiz e com uma pá inclinada num ângulo de 45
graus levantar a planta.
3- Colocar a planta num recipiente que garanta o transporte em segurança, isto é, que
garanta que o torrão com raízes não se irá desfazer;
Certificação de plantas
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O “Documento de Fornecedor” e as etiquetas de identificação são da responsabilidade
do(a) fornecedor(a).
• após a colheita deve preencher a “Declaração de colheita” que envia para o ICNF,
ficando com uma cópia;
Legislação existente
• Decreto-Lei n.º 169/2001, de 25 de maio – Condiciona o corte/arranque de
sobreiros e azinheiras à autorização da Direcção-Geral das Florestas.
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extraordinário ou arranque de árvores florestais que se destinem a venda ou
autoconsumo para transformação industrial).
O ICNF disponibiliza, para entidade públicas e particulares sem fins lucrativos, plantas dos
seus viveiros para comemorações de datas alusivas à floresta e à conservação da
natureza, especialmente destinadas às comemorações do dia Internacional da Floresta,
21 de março e do dia Nacional da Floresta Autóctone, 23 de novembro.
Deverá ter-se em especial atenção, que este ato não dispensa o cumprimento da
legislação aplicável, designadamente às ações de (re)arborização de espécies florestais
ou à defesa da floresta contraincêndios.
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