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ADUBACAO
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NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
SUMÁRIO
Prefácio ....................................................................... 6
1. A Adubação na Agricultura Ecológica ....................... .. 7
2. A Importância do Manejo dos Solos ............................. 13
3. A Importância dos Nutrientes para as Plantas ............. 17
4. A Importância da Matéria Orgânica .............................. 23
5. Conheça a Adubação Orgânica ................................... 27
6. Produção de Adubos Orgânicos .. .. .. .. .. ... .. .... .. ... ... .. .. ... 33
7. A Compostagem........................................................... 41
8. Receitas de Compostos Orgânicos .............................. 49
9. Uso de Adubos Minerais na Agroecologia.. .................. 57
1O. Adubação nos Sistema Ecológico/Orgânico ............ .... 67
11. Análise do Solo e Análise Foliar ................................... 73
12. Avaliação e Interpretação da Análise de Solo .............. 83
13. Recomendação e Emprego da Matéria Orgânica ........ 95
14. Correção do Solo ......................................................... 101
15.Recomendação do Nitrogênio ....................................... 111
16. Recomendação do Fósforo .. .. .. .... ... .. .. ... .... .. .. .. .. .... .. ... . 125
17. Recomendação do Potássio .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... ... .. .. ... .. .. ... .. 131
18. Recomendação do Enxofre........................................... 137
19. Recomendação do Zinco.............................................. 141
20. Recomendação do Boro ............................................... 145
21. Recomendações do.Cobre, Manganês e Molibdênio... 149
22. Adubação pelo Equilíbrio de Bases .. .. .... .. .. .. ... .. ...... .. . 153
23. Fórmulas para Cálculo de Adubação......... ................... 165
24. Bibliografia Consultada................................................. 173
Anexol -Substâncias e Produtos Autorizados Para Uso
Em Fertilização E Correção Do Solo Em Sistemas Orgâ-
nicos De Produção - IN nº17 de 2014.......... ..................... 180
5
Silvio Roberto Penteado
PREFÁCIO
6
ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
CAPITULO 1
A ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA
ECOLÓGICA E ORGÂNICA
7
Silvio Roberto Penteado
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
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Silvio Roberto Penteado
PRINCÍPIOS AGROECOLÓGICOS
TEORIA DA TROFOBIOSE
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
SEIVA
SEIVA
SEIVA
Fonte: "Teoria da Trolobiose.francls Chaboussou,rundação Gaia-2'Ed.M11eol1995
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Sílvio Roberto Penteado
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
CAPÍTULO 2
IMPORTÂNCIA DO MANEJO
DOS SOLOS PARA A NUTRIÇÃO DAS
PLANTAS
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Sílvio Roberto Penteado
TIPOS DE SOLOS
Os solos formados são diferentes. Os solos se formaram
a partir de diferentes tipos de rochas que sofreram a ação da
temperatura, da chuva, dos ventos , e se dividiram em partes
menores, sendo por esta razão, diferentes em sua composição e
teores de nutrientes, estrutura, etc. , nas diferentes regiões.
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
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PERFÍL DO SOLO
Predominam organismos
que precisam
de oxigênio do ar
9 a 18 cm
~nos Predominam organismos
estruturado quo vivem com
oxigênio da água
ROCHA
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
CAPITULO 3
17
Sílvio Roberto Penteado
Q) Macronutrientes primários: N, P, K
Q) Macronutrientes secundários: S, Ca, Mg
Q) Micronutrientes: 8, CI, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn
NUTRIENTES FUNÇÃO
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
NUTRIENTES FUNÇÃO
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NUTRIENTES FUNÇÃO
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
NUTRIENTES FUNÇÃO
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
CAPITULO 4
A IMPORTÂNCIA DA MATÉRIA
ORGÂNICA
Conforme sua própria denominação e princípios a agricul-
tura orgânica, emprega de preferência os nutrientes na forma
orgânica. O objetivo é que o produtor regenere o solo com maté-
ria orgânica , de forma que o mesmo tornado agora um solo vivo,
forneça os nutrientes necessários para as plantas, sem necessi-
dade de contínuas incorporações, como ocorre na agricultura
convencional.
A matéria orgânica presente nos solos é formada por
restos animais e vegetais em diferentes fases de decomposição,
decomposição esta realizada pelos organismos decompositores
- a micro e mesovida do solo - fungos, bactérias, minhocas,
cupins, etc. Portanto, a matéria orgânica é o alimento da vida do
solo e como ela está em constante decomposição, nós
precisamos também repô-la com frequência.
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
O VALOR DO HÚMUS
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CAPITULO 5
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CAPITULO 6
ADUBOS VERDES
BIOFERTILIZANTES
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Tambor
200 litros Balde
e/ Água
__.,....__
3. ESTERCO DE ANIMAIS
O esterco de animais pode ser empregado na forma
cru, curtido e ou compostado. A composição do esterco das di-
ferentes espécies animais depende do tipo de alimentação.
Quando exclusivamente no pasto, o conteúdo de nitrogênio
desses estercos é menor do que com suplementação com con-
centrados. Quando proveniente de retiros é formado apenas de
fezes, posto que a urina perde-se por infiltração no solo. Quan-
do provém de estábulos, incluem se quantidades variáveis de
palha que retém a urina.
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Silvio Roberto Penteado
ESTERCO DE AVES
As aves produzem um esterco mais rico em nitrogênio
que os ruminantes ou suínos, podendo variar sua composição de
acordo com a espécie e o tipo de alimentação. As aves poedei-
ras, alimentadas com ração, fornecem um esterco rico em nutri-
entes, especialmente nitrogênio e fósforo, porém pobres em ma-
téria orgânica.
Se deixado curtir, sua decomposição é rápida, liberan-
do se em poucos dias a maior parte dos nutrientes. Por esta ra-
zão o esterco de aves não deve ser guardado puro. Deve ser
misturado aos materiais de relação C/N elevada e materiais co-
loidais; de reação ácida, como a terra, formando o processo de
compostagem. Outra alternativa, é a adição de superfosfato sim-
ples, que por sua reação ácida, fixa a amônia convertendo a em
amônia, porém com menor eficiência.
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA.-
PALHAS E RESÍDUOS
As palhas constituem resíduos de plantas que entraram
em senecência, já tendo translocado para as sementes a maior
percentagem de nutrientes. São fontes de energia para as bac-
térias que degradam a celulose e alimentam muitos outros orga-
nismos do solo. As palhas são fontes de potássio, mas se ex-
postas à chuva ele é perdido por lixiviação.
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Silvio Roberto Penteado
RESÍDUOS DE MADEIRA
Os resíduos de madeira, a serragem (pó grosso) e a
maravalha (finas lâminas), são geralmente materiais muito ricos
em carbono e pobres em nitrogênio. Possuem quantidades ele-
vadas de lignina, diferenciando nisso das palhas.
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Fitomassa verde
Fitomassa seca
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
CAPITULO 7
A COMPOSTAGEM
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
Material Orgânico
Capim ou qualquer outro , -~,
Ricos em nitroQênio
materlal palhoso (lixo orgânico, estercos de
Ricos em carbono aves e animais, etc.
PEQUENA COMPOSTEIRA
São três paredes fixas e uma móvel para facilitar
a retirada do composto depois de pronto. (adaptado)
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Silvio Roberto Penteado
A PILHA DE COMPOSTAGEM
O composto é formado por camadas alternada_s
de resíduos e precisa estar sempre fofo e areJado.
~--capim
Palha
Esterco
Capim
cortado
Grama
Folhas
- · Esterco
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Pequenas composteiras
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CAPITULO 8
RECEITAS DE COMPOSTOS
ORGÂNICOS
Há muitas receitas de compostos orgânicos na lite-
ratura. Eles poderão ser produzidos de acordo com a ne-
cessidade dos solos e culturas, assim como aproveitando
os recursos disponíveis. Apresentamos várias receitas prá-
ticas, que poderão ser produzidos com os ingredientes su-
geridos ou na falta trocados por outros com os mesmos
componentes ou nutrientes.
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Sílvio Roberto Penteado
não deve escorrer entre os dedos e nem deve estar seco a pon-
to de não formar um torrão. O ideal do composto é quando for-
mado o torrão, apertando com a mão, é facilmente esfarelado.
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
BAYODO - Receita 4
Indicações: Adubo para aplicação no solo, rico em nitrogênio,
fósforo e potássio, em substituição aos fertilizantes químicos.
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Silvio Roberto Penteado
UMIDADE DO COMPOSTO
Para verificar se o teor está adequado, deve ser aperta-
do um pouco de composto na mão. Caso não escorrer água,
mas sentir umidade tem de 50 a 55%. Se soltar um pouco de
água, ela terá 60 e 70%.
TEMPERATURA
Na produção dos compostos, temperatura igual ou aci-
ma de 70ºC, são críticas para os micro-organismos úteis, pas-
sando esta temperatura eles são eliminados. Deve-se evitar que
a temperatura do composto ultrapasse a 70ºC, se isto ocorrer,
esparrama-se a mistura, deixando-a assim até o dia seguinte,
quando deve ser ajuntada novamente. Recomenda-se medir a
temperatura constantemente. O ideal é utilizar um termômetro de
cabo comprido. Caso não tiver, finca-se uma barra de ferro no
monte de composto.
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
CONDIÇÕES DE PREPARO
Durante o processo de compostagem o material deve
estar abrigado da chuva, pois a umidade deve estar sempre de
50 a 55%. Se for preciso cobri-lo deve deixar expostas as late-
rais do monte para ventilação. Ao fazer um monte, procure dei-
xar os lados verticais, para evitar a retenção de águas das chu-
vas.
VALIDADE DO COMPOSTO
Em condições adequadas de umidade o composto pode
ser armazenado até seis meses.
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
CAPITULO 9
MACRONUTRIENTES
No processo orgânico e ecológico, são empregados
somente fertilizantes minerais de lenta liberação de nutrientes.
Além daqueles processados industrialmente, como termofosfato
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Silvio Roberto Penteado
MICRONUTRIENTES
Na agricultura ecológica e orgarnca é bastante reco-
mendado o emprego de produtos ricos em micronutrientes,
complexados com a matéria orgânica, contendo elevado teor de
aminoácidos, como biofertilizantes e o supermagro.
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
USO DE FERTIPROTETORES
São assim chamados certos fertilizantes , que além de
conterem elementos importantes para a nutrição das plantas,
tem o efeito de favorecer seu mecanismo de defesa contra o a-
taque de pragas e doenças, caso dos micronutrientes (boro, zin-
co, manganês) e dos fertilizantes: fosfito de potássio, a ostra em
pó, a sílica, entre outros.
FOSFITO DE POTÁSSIO
O fosfito de potássio foi desenvolvido para fornecer fósfo-
ro (íons fosfito) e potássio em alta concentração para nutrição
das plantas. Este produto não está registrado no sistema orgâni-
co. Observou-se que as plantas bem nutridas com estes ele-
mentos tornam-se mais resistentes às doenças, pragas, secas e
geadas.
O primeiro teste com Fosfito de Potássio ocorreu em
1983, na Austrália, quando se descobriu que a aplicação do pro-
duto controlou Phytophtora cinamommi, fungo que ataca a raiz
do abacateiro. Na época, obteve-se um resultado amplamente
positivo. Os fosfitos são compostos originados da neutralização
do ácido fosforoso (H 3PO3) por uma base (hidróxido de sódio,
hidróxido de potássio ou hidróxido de amônia). O produto forma-
do, íons fosfitos, possui alta solubilidade e, portanto absorvido
pelas folhas, tecido lenhoso e raízes com maior rapidez se com-
parado aos íons fosfatos (derivado do Ácido Fosfórico).
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OSTRA EM PÓ
ROCHAGEM
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SILÍCIO = SÍLICA
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CAPITULO 10
DETERMINAÇÃO DA ADUBAÇÃO
NO SISTEMA ECOLÓGICO/ORGÂNICO
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PARÂMETROS FAVORÁVEIS
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NIVEIS ADEQUA-
NUTRIENTES DOS OBSERVAÇÃO
NO SOLO
Relação S: ideal 1
Enxofre 25 ppm parte para 9-1 O partes
de nitrogênio no solo.
Zinco (Zn): 5 ppm Os micronutrientes
molibdênio, cobalto,
Manganês (Mn): 20 silício, selênio, cloro:
Micronutrien- ppm podem ser fornecidos
tes ao solo através de
Ferro (Fe): 20 ppm pós de rochas mag-
máticas.
Cobre (Cu) 2 ppm
Devem ser fornecidos
Boro (B): 2 ppm em doses homeopáti-
cas ao solo.
Molibdênio (Mo):0, 1
ppm
(Fonte: Abreu Jr,2003).
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CAPITULO 11
AMOSTRAGEM DE SOLO
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~ ~ ---!!i---:<r::tRetirar
uma fatia
~ --...-i!'l'"com5cm
,.,....._.~ espessura
AMOSTRAGEM FOLIAR
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
Material ~nálise
Parâmetros
pH, Matéria Orgânica, P,
Química sim-
pies (QS) K, Ca, Mg, AI, H, CTC
eV%
Química com-
QS + Fe, Mn, Cu, Zn, 8 ,
pleta
Enxofre e Sódio
(QS + M)
Areia Grossa, Areia Fi-
na, Limo (silte), Argila,
Física (granu-
Cascalho,
lometria)
Terra Densidade aparente,
Densidade real.
Condutividade Elétrica
(CE), Umidade de Satu-
ração (US),
Capacidade de Campo
Física (especi-
(CC),
ais)
Ponto de Murcha Per-
manente (PMP)
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I
Essa é uma das razões, pelas quais se admite que o fósforo das
adubações fosfatadas é aproveitado pelas plantas no primeiro
ano, apenas de 20 a 30%, em média, do total aplicado. Mistu-
rando o superfosfato de cálcio , como a rocha fosfatada natural
moíde, com o composto orgâanico, antes de aplicá-lo em terras
ricas em sesquióxidos de ferro e alumínio, estar-se-á evitando a
insolubilização do fósforo.
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CAPITULO 12
AVALIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO
DA ANÁLISE DO SOLO
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1
H+
H+ K Ca Ng K Ca B Mg
K Ca
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(
AMOSTRA DE SOLO Nº 1
Verificando os dados da análise de solo da Fazenda Pe-
alton- Pedreira. SP, obtemos os teores das bases catiônicas
(Ca, Mg, K e Na), que são respectivamente: 61 - 12 - 2,4 e 0,3
mmolc/dm ou ppm . Para facilitar os cálculos vamos passar à
unidade = meq /100 cm 3 , dividindo por 1O, ficarão então: Cálcio=
6, 1 meq/100 cm 3 Magnésio= 1,2; meq/100 cm 3 ; Potássio = 0,24
meq/100 cm 3 e Sódio (Na) = 0,03 meq/100 cm 3
A soma dos cátions (Ca, Mg, K e Na) correspondem a
SOMA DE BASES (SB), cujo valor está na análise de solo é i-
gual a 75,6 mmolc/dm 3 ou seja 7,5 meq/cm3 •
Na análise do solo nº1, também são obtidos os valores
do hidrogênio e do alumínio, que são: H+ = 33,7 e AI= O,1
mmolc/dm3 , que em outra unidade são: 3,37 meq/cm 3 e 0,01
meq/cm3 , sendo a soma dos mesmos na análise do solo= (H +
AI - Tampão SMP) = 3,37 ou 3,4 mmolc/dm 3 , ou seja, 3,4
meq/cm 3 • Considerando os dados da análise do solo nº 1, os va-
lores das bases na CTC são:
% de Ca na CTC = 55,2
% de Mg na CTC = 11,3
% de K na CTC = 2,2 Total = 68,9 = 69%
% de Sódio na CTC= 0,2 Saturação em bases (V%)
3
% de Al- na CTC = 0,5 } Total= 31, 1 ºlo (V%)
% de H+ na CTC = 30,6
Os dados apresentados podem ser representados numa
forma esquemática simplificada, conforme ilustração abaixo.
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
69%
Teores encontrados: solo 1
7,5 V%=69
meq • Cálcio (Ca) = 55,2 %
• Magnésio (Mg) = 11,3 %
• Potássio (K) = 2,2 %
• Hidrogênio (H+) = 30,6 %
• Alumínio (AI) = 0,5 %
CONCLUSÕES:
Os dados mostram que o solo nº 1 está dentro dos teo-
res considerados ideais para % de Cálcio e Magnésio, não sen-
do necessária a correção do solo.
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i:inion·Coorga,ncgatiYÕ').
- • ·--. . .
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H+ ◄
Dim'imiÍl.·u
►
SOLUÇÃO
no ~01 o
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CONCLUSÕES:
Os dados mostram que este solo nº 2 está fora dos teo-
res considerados ideais para % de Cálcio e Magnésio, havendo
necessidade da correção com calcário , conforme CÁLCULO DE
EQUILÍBRIO DE BASES.
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
CAPITULO 13
RECOMENDAÇÕES DE EMPREGO
DA MATÉRIA ORGÂNICA
BENEFÍCIOS E VANTAGENS
Na nutrição dos solos, a matéria orgânica deve constituir
o principal alimento para as plantas. Sem a matéria orgânica,
além da deficiência dos elementos essenciais, há rachaduras,
fendas, compactação , falta de grumos e poros nos solos. A pre-
sença de matéria orgânica no solo é fundamental para manter a
presença e a atividade dos microrganismos, exercendo funções
importantes no equilíbrio dinâm ico e na estabilidade do solo. A
atividade biológica do solo é dependente de diversos fatores
como a umidade, a temperatura, o pH , o teor de nutrientes e a
matéria orgânica, entre outros. A população microbiana, em es-
pecial, oscila amplamente quando alguma destas variáveis é
modificada.
A matéria orgânica é responsável por 70 a 80% da capa-
cidade de troca de cátions (CTC), isto é a troca entre os cátions
Ca (cálcio), Mg (magnésio), K (potássio) e Na (sódio) com H (hi-
drogênio e AI (alumínio) dos nossos solos. A adição de material
orgânico é indispensável para a atividade e população dos mi-
cro-organismos, pois a bactéria orgânica é a fonte principal de
energia e de carbono para os mesmos, a partir da qual se reali-
za o processo de mineralização, com a liberação de nutrientes
para a solução do solo.
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Sílvio Roberto Penteado
QUANTIDADES A APLICAR
Com exceção das áreas recém desmatadas, geralmente
os nossos solos possuem baixos teores de matéria orgânica. Os
teores de matéria orgânica (MO) na análise do solo estão de 1,0
a 2,5. No sistema orgânico o ideal é elevar para 4 a 5%, o teor
de MO na análise do solo, pois quando está abaixo de 2,5% sig-
nifica que os microrganismos estão fam intos.
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CAPITULO 14
CORREÇÃO DO SOLO
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ÉPOCA DE APLICAÇÃO
A época mais favorável para retirar as amostras de solo é
janeiro a princípios de março, permitindo aplicar o calcário e o
fósforo 60 dias antes do plantio ou por ocasião do plantio de
adubos verdes.
O calcário deve ser incorporado 50% por ocasião da
aração e 50% antes da gradeação. A análise foliar deve ser
realizada todo ano. O custo destas análises é · baixo,
compensando sua realização, pela economia e melhor
aproveitamento dos fertilizantes.
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
Considerações importantes:
Doses pequenas de calcário podem ser aplicadas dire-
tamente nas covas ou sulcos, misturadas com a terra do solo.
Quantidades maiores devem ser distribuídas a lanço e subse-
quentemente incorporadas. Em ambos os casos, a aplicação
deve ser feita no mínimo 30 dias antes do plantio.
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CAPITULO 15
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■ Exigência da cultura
■ Idade e Manejo da planta
■ Produtividade esperada
■ Teor de N nas folhas
■ Histórico da gleba
■ Condição do solo
• Equilíbrio nutricional
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1
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OCl!ana
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• • 1
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.....
iNH 3: N021 ;_NO~ ' · ·- -
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---
Fonte. COC(1998)
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Considerações importantes:
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Termofosfato 17 4 7% Yoorin
Hiperfosfato 30 12 natural
em pó impor-
tado
Farinha de 20 1,5 produto
ossos calei-
nado
Farinha de 6,0 4,0
peixe
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SUGESTÕES DE EMPREGO
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CAPITULO 17
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DADOS IMPORTANTES:
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I
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Seringueira; pupunha;
Grupo 1 forrageiras; mamona;
lnhame
1,5a2,0%Kna batata-doce; mandioca.
CTC
Arroz ;mandioquinha;
Grupo 2 lnhame; limão; abacate ;citros;
grão-de-bico; adubos verdes; café.
2,5 a 3 % K na CTC
Acerola; abacaxi;
Grupo 3 banana; goiaba; figo; manga; mamão;
alho; chicória; soja; milho
trigo; sorgo; girassol;
3 a 4,0 % K cana soca ;cacau; abóbora; alcachofra;
naCTC alface; rúcula ;batata; berinjela; beter-
raba; cenoura;
brócolos; couve-flor;
cebola; melão; melancia; quiabo;
amendoim; feijão.
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Ciclo do Potássio
. \í- -• • •
Ili r •
lici.,i,ção .
Fonte:aagrolink,com.br
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
CAPITULO 18
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PRODUÇAO ALTA
CULTURA NORMAL PRODUTIVIDA-
> 10 DE
mg/dm =pp 15 a 25 mg/dm3 =
3
mS ppmS
kg/ha kg/ha
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
MATERIAL S¾ g S / kg de OBSERVAÇÕES
produto
Sulfato de cál- 13 130 16% de Cálcio.
cio= gesso Inclui o fosfogesso
Enxofre 95 950 Flor de enxofre ou
enxofre elementar.
*
139
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as
CAPITULO 19
i
l 1 RECOMENDAÇÃO DO ZINCO (Zn)
141
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Arroz 3 2
Arroz irrigado, Alho, 5 3
Cebola, Tomate
Aveia, abobrinha, abó-
bora, pepino, aipo, be- 3 o
rinjela, pimentão, jiló,
beterraba, cenoura, ra-
banete, melão, melan-
eia, quiabo, feijão.
Milho, sorgo, trigo, 4 2
mandioca
142
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CAPITULO 20
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CAPITULO 21
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Café 2 kg/ha o o
Abacate, Ci- 250 g Sulf. o o
tros* de Manga-
nês/100 li-
tros
Soja, Feijão 5 kg/ha 2 kg/ha ou 100 Tratar as se-
a 150 g Sulfato mentes
de Cobre/100 c/Molibdato
litros de Amônio-
50 olha
Abobrinha, o 2 a 4 kg/ha
Cebola
Beterraba, o o 5 g Molibdato
cenoura, na- de Amô-
bo, rabanete nio/100 litros
Morango* o 150 g Sulfato o
de cobre/100
litros
Cana de açú- o 4 kg/ha o
car*
..
IMPORTANTE: Fazer analise foliar para confirmar a necessidade de corre-
ção de deficiências, pois excessos dos nutrientes podem causar desequilí-
brios e fitotoxicidades na planta.
150
ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
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Silvio Roberto Penteado
MATERIAL B Cu Mn Zn Mo c Mg Observa-
% % % u % ção
% %
Acido Bórico 17 foliar
Borax 11 solo
Sulfato de 25 solúvel
cobre
Sulfato de 26
Manaanês
Sulfato de 9% 12 a 14 de
Maané$io s
Sulfato de 20 solúvel
zinco
Molibdato de 54 inoculação
Amónio
Molibdato de 39 inoculação
sódio
Torta de 0,23
mamona
Compostos 0,05 0,22
orgânicos
Esterco de 0,36 0,20
postura
152
ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
CAPITULO 22
153
Silvio Roberto Penteado
50 mmolc/dm3 = 50/1 O = 51
meq
meq/10 mmolc/kg 10 1 meq/100 dm3 = 1 x 10 =
0g 1O mmolc/kg 50 mmolc/k1
= 50/10 5,0 meq=
P2O5 p 0,437 P2O5=kg de P / 0,437
P2O5= 50 kg /0437 =114,~
kg
K2O K 0,830 K2O = kg de K/ 0,830
154
ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
Ere~ot
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- -
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M~ij~i, lcfeal [)éfict Déficit Oéfrc:a OêNQl mgid'
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Ca 1,0
-01r5
17,83 1
fsõ 32,17 1 ,805 361,00 722,0· 1009.73
Mg
-0 ,11
8,91 f10 1,09 0 ,061 7,41 14,82 24,62
K 1,96 @: 1,54 0 ,086 33,76 67,53 81.36
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155
Sílvio Roberto Penteado
CÁLCULO DA ADUBAÇÃO:
156
ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
Q) Micronutrientes:
Boro: A necessidade é de 1,4 kg/ha então: 1,4/0, 11 = 12,7
kg/ha de Bórax ou 1,4/0,17 = 8,2 kg/ha de ácido bórico espalha-
do em área total junto com o biofertilizante no solo.
157
Silvio Roberto Penteado
°/4, da C.T.C.:
Cálcio (Ca)= 50%,
Magnésio (Mg)= 10%,
Potássio ( K) = 3,5%
Matéria Orgânica ( M.O). 2,5%
Fósforo (P)= 25
Enxofre (S)= 15
Boro (B)= 1,0
Cobre (Cu)+ 2,0
Ferro (Fe) = 20
Manganês (Mn)= 20
Zinco (Zn)= 45
158
ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
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159
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1. CALCÁRIO
Cálculos:
(1) Calcular a necessidade de Magnésio, usando o Calcário Do-
lomítico: Pelo cálculo feito, precisamos de 100,91 kg/ha, que
correspondem a 100,91 x 100 + 25 = 403,64 + 1,31 = 308,28
kg/ha
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
Produto Quanti_dade/ ha
(100 a 200 litros)
Cal viraem 5 Kg
Manoanês (sulfato de Manoanês) 20 Kg
Cobre (sulfato de cobre) 3,3 Ko
Boro (Acido Bórico) 4,3 Kg
Cobalto (Sulfato de Cobalto) 50 g
Molibdato de sódio 100 g
lodo (10%) 50 mi
Sulfato de Níquel 15 g
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Sílvio Roberto Penteado
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
CAPITULO 23
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X= A
B + 100 x C + 100 X D+ 100
Sendo:
X = Quantidade do fertilizante orgânico sólido aplicado ou a apli-
car (Kg/ha; g/planta): ex: kg de composto orgânico/ha
A = Quantidade do nutriente aplicado ou a aplicar (Kg/ha;
g/planta): ex: kg N/ha - ver recomendação abaixo:
B =Teor de matéria seca do fertilizante(%): ver tabela
C =Teor do nutriente na matéria seca(%): ver tabela
D= Índice de conversão(%): ver tabela
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
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• Teor de N = 2%
• Teor de umidade do composto= 25%
• lndice de Conversão (IC)= 60%
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ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
X= ______ A _ _ _ _ _ __
m.s./100 x % nutriente/100 x IC/100
1. PLANTIO:
A (quantidade de nutrientes)= 40 kg
Matéria seca: 70%
% Nutrientes: 2,80%
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X= _ _ _ _ _ __ A _ _ _ __
m.s./1 00 x % nutriente/100 x IC/100
X = _ _ _ 40 _ _ _ _ = 40 = 4.000 kg/ha
70/1 00 X 2,8/ 100 X 50/ 100 0,01
2. ADUBAÇÃO DE COBERTURA
170
ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
171
(
172
ADUBAÇÃO NA AGRICULTURA ECOLÓGICA
CAPITULO 24
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