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Valor nutritivo
de plantas
forrageiras
Consumo de MS
X
Composição do alimento
X
Digestibilidade
X
Eficiência Energética
Introdução
• Possibilita a utilização
racional dos alimentos
• Relação com a forragem colhida
• Correto balanceamento • Estádio de maturidade da planta
de rações • Nível tecnológico
• Adequada alimentação • Época do ano
animal
- Composição química
Introdução
O consumo, a digestibilidade
e a eficiência de utilização
são características da
forragem que determinam o
desempenho animal.
F
i
g
u
r
a
.
Análise de alimentos
Tabela. Métodos para avaliação de pastagens
Análise de alimentos
Amostra do alimento
Sistema de análise de Weende umidade
60ºC
(análise proximal – desde 1890)
Amostra seca ao
ar 105ºC
Matéria seca (MS) umidade
Matéria orgânica (MO) Matéria
Matéria mineral (MM) seca
éter
Proteína bruta (PB)
Extrato etéreo (EE) E Nitrogênio
Fibra bruta (FB) E Kjeldahl Resíduo I
Extrato não nitrogenado Resídu Fervura em
(ENN) o álcali
Se um fator antiqualitativo limita a produção queima Resíduo II
animal, este torna-se o mais importante a (Cinzas +
ser analisado (Cherney, 2000). Cinza FB) queima
s
Cinzas
ENN = 100 - (PB + FB + EE + MM)
Análise de alimentos
Tabela. Classificação das frações da forragem de acordo com
suas características nutritivas
FDN/NDF
H C L P C A
“Contaminantes”:
Hemicelulose P - proteína
Lignina
C - cinzas
A - amido
Celulose
Análise de alimentos
Sistema Detergente de Alimento
Van Soest
Celulose
Hemicelulose
Lignina
Celulose
Lignina
Hemicelulose , minerais
solúveis
Conceito nutricional Relação com o consumo
de fibra Relação com a
digestibilidade
• Fonte de energia
• Garantir o funcionamento
adequado do sistema
digestivo
Conceito nutricional de fibra
- Espécie forrageira
(b)
(c)
A partir da digestibilidade é
c) Degradabilidade in situ possível calcular o
consumo
Fatores que interferem na qualidade
da forragem
Espécie forrageira
Ponto de colheita/estádio de
crescimento (VN)
Fatores ambientais
Fertilidade do solo
Espécie forrageira
Paciullo (2000)
Espécie forrageira
Tecidos vegetais - Estádio de
desenvolvimento
- Clima
- Nível de
inserção na folha
Epiderme
Mesofilo
Proporção dos Bainha
tecidos do feixe
vascular
Tecido vascular
Esclerênquima
Tem sido o principal indicativo de
qualidade nutricional de espécies
forrageiras
Espécie forrageira
Tecidos vegetais
o Akin, 1989 e Wilson, 1993:
De acordo com a de digestão os tecidos
facilidade
podem ser classificados como
segue:
• Mesofilo
• Floema
+
• BFV
• Epiderme
• Esclerênquima
• FVL - Xilema _
Espécie forrageira
Anatomia & Seções transversais de fragmentos de colmo mostrando aumento da
Idade espessura da parede de células do esclerênquima com o aumento da
idade.
JOVEM IDADE
AVANÇADA
B. decumbens
Tifton 85
Espécie forrageira
70
Tropical C4
60 Temperada C3
50
Proporção (%) 40
30
20
10
0
TVL BP ES EP MES
F C I
Tecidos
Figura. Tecido vascular lignificado (TVL), bainha parenquimática dos feixes (BPF),
Esclerênquima (ESC), epiderme (EPI) e mesofilo (MES) na lâmina foliar.
Adaptado de Wilson
Espécie forrageira
Características anatômicas das forrageiras
90 Plantas C3
Tropical • Melhor qualidade em
75 termos de digestibilidade,
Temperad
consumo e teor de PB;
a • Maior degradação
60
Proporção (%)
ruminal;
• Tecidos rapidamente
45 digeridos na lâmina
foliar
30 - C3: 80 a 85% do
total do tecido
15 - C4: 30 a 35% do
total do tecido
0
Rápida e Lenta e Indigest.
total parcial
Digestão
Figura. Proporção de tecidos da lâmina foliar em relação ao seu potencial de
digestão.
Espécie forrageira
Bainha vascular: Células se diferenciam das demais, aumentando de volume e formando
uma “coroa” em torno do feixe vascular, típico do que se denomina de “Anatomia Kranz”,
presente somente em plantas C4.
sorgo
Stylosanthes scabra
Figura. Seção transversal de
colmos jovens e maduros de
gramínea e leguminosa (WILSON,
1993)
Espécie forrageira
Características anatômicas das forrageiras
Gramíneas de clima
67 11,7
temperado
Leguminosas de
61 17,5
clima temperado
Leguminosas de
57 16,5
clima tropical
Minson
(1990)
Crescimento
Vegetativo
Produção
Alongamento
Qualidade
entrenó
Alongamento
colmo
Formação
Relação entre qualidade e produção
inflorescência
Produção
sementes
(1988)
Adaptado de Blaser
Valor nutritivo
Valor nutritivo
↓VN ᛏBiomassa
ᛏ Fibra ↓PB e
CNE
Relação entre
qualidade e
produção
Senescência e
Morte de Tecidos
Acúmulo de
Forragem
Estrutura
do Pasto
3 9
Altura Média do Pasto (cm)
Índice de Área Foliar Médio
MS DIVMS PB
60,0 (%) (%) (%MS)
50,0
40,0
Porcentagem (%)
30,0
20,0
10,0
0,0
28 56 84 112 140 196
Idade (dias)
folhas (cm/perfilho.dia)
IL
Acúmulo e senescência de
200 16
Acúmulo de
Folha
(cm/perfilho.dia)
hastes
150 s 12
100 8
50 Hastes 4
Senescênci
0 a 0
49,3 82,9 110,3
94,3
Altura do pasto
(cm)
2,26 2,71 4,85 6,56
74,2 84,2 98,0 99,4
20/02 28/02 15/03 22/03
IAF / IL (%) /
GEPF-ESALQ
Valor nutritivo
Menor %
esclerênquima PC
menos espessa Menor
FDN, FDA Menor teor
lignina
Maior %
esclerênquima PC
mais espessa Maior
FDN, FDA Maior
teor lignina
Valor nutritivo
Anatomia & Clima
Redução na Digestibilidade
Valor nutritivo
Anatomia & Clima:
OUTONO
VERÃ
O
Paciullo (2000)
Anatomia & Digestibilidade: Valor nutritivo
Digestão relativa
Tipos Lenta a
de forrageiras Rápida parcial Não digestível
Folhas Mesófilo Epiderme Xilema
de gramíneas Floema BPFV
tropicais Esclerênquima
Mesófilo Xilema
Floema
Folhas Epiderme BPFV Bainha
de gramíneas Bainha Esclerênquima interna dos feixes
temperadas externa
dos
feixes
Adaptada de AKIN
Valor nutritivo
Anatomia & Digestibilidade:
Tecidos rapidamente digeridos na lâmina foliar:
C3 80 a 85% do total de
tecidos
C4 30 a 35% do total de
tecidos
Jovem
Base Folha >
do N.
colmo Inserção
Inverno
- Digestibilidade +
Fatores ambientais
Temperatura
o Em temperatura ambiental
elevada:
•Maior espessamento e lignificação da
parede celular, o que reduz a
digestibilidade da forragem consumida.
o Severa restrição:
• Paralisação do crescimento e
senescência foliar
• Baixa qualidade e
disponibilidade
da forragem
o Moderada restrição:
• Retarda o crescimento e a
maturidade da planta, o que
resulta em folhas e colmos
menos lignificados e de maior
digestibilidade
de do solo
Fertilidade do solo e
disponibilidade de
nutrientes
• O N é um dos nutrientes que mais afeta a
composição do vegetal (Van Soest, 1994)
- Aumenta a produção de proteínas
e
outros compostos
nitrogenados
180 13,6
14
11 9,6
140 131
121
8
120
100 5
75 150 300 75 150 300
225 225
Moreira
(2004)
Fatores que afetam
o consumo
a) Composição química;
b) Digestibilidade da forragem;
c) Grau de aceitação da
forrageira pelo animal
e
d) Disponibilidade de
forragem.
F
i
g
Fatores que afetam
o consumo
o Animal x Ambiente
• Raça
• Estado fisiológico
• Manejo
• Tipo de pasto
Fatores que afetam
o consumo
• Altura e densidade de
colmos
• Razão folha/colmo
• Diversidade do pasto
• Horário e tempo de pastejo
• Competição e hierarquia
• Distribuição de dejetos
Fatores que afetam
o consumo
Florescimento
• Florescimento
– Inevitável (desenvolvimento da planta)
– Maior frequência de pastejo pode reduzir (Bueno,
2003)
Digestibilidade
Qualidade
Consumo
Desempenho