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Química Medicinal

Discente: Fernanda Antoniele


Docentes: Ana Célia Patríca
Antônia Katiane
Daniele Paulino
Mª Auderlene Matos
Yasmin Souza
GOIABEIRA - GOIABA
CONHECENDO A GOIABEIRA
• Nome científico: Psidium guajava L.
• Família: Myrtaceae
• Sinonímia científica: Guaiava pyrigormis Gaertn.
• Partes usadas: Folha nova, broto ou "olho".
• Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): Folhas:
A goiaba é rica em taninos, fenóis, triterpenos, flavonoides, óleos
essenciais, saponinas, carotenoides, lectinas, vitaminas, fibras e
ácidos graxos. A fruta é rica em vitamina C e uma boa fonte de
pectina – uma fibra dietética.
• Propriedade terapêutica: Antisséptica, antimicrobiana,
adstringente, antioxidante.
• Indicação terapêutica: Diarreia (origem bacteriana), inflamação
da boca e garganta, cólicas, colite, disenteria, dor de barriga,
diabetes, câncer.
ORIGEM, DISTRIBUIÇÃO e
DESCRIÇÃO
 Origem e distribuição: Nativa do México, América Central e norte da América do Sul. São
cultivadas e naturalizadas em todas as regiões tropicais e subtropicais da África, Sul da Ásia,
Sudeste da Ásia, Caribe, regiões subtropicais da América do Norte, Havaí, Nova Zelândia,
Austrália e Espanha. 
 Nome em outros idiomas: Inglês: guava, Francês: guyaba, Alemão: guave, Italiano: guaiava e
Espanhol: guayaba
 P. guajava é arbusto perene, frutífero, fácil de crescer no fundo de quintal de residências, ruas,
praças e jardins públicos. Gosta de clima quente.
 O fruto tem casca verde ou amarela, com diâmetro médio de 8 cm. É constituído de uma baga,
carnoso, casca verde, amarelada ou roxa, com superfície irregular, de cerca de 8
cm de diâmetro.
 Do total da produção brasileira de goiaba, metade destina-se ao processamento industrial,
principalmente para a fabricação de doces e sucos. O pré-processamento da fruta consiste na
fabricação da polpa ou purê, matéria-prima para produção de inúmeros produtos mais
elaborados como a goiabada, sucos, geleias, compotas, sorvetes e doces. A outra metade
destina-se ao mercado de frutas frescas principalmente nos grandes centros urbanos. 
Uso popular e medicinal
 Na medicina popular utilizada contra cólicas, colite, diarreia, disenteria, queda de
cabelo e dor de barriga. Óleos essenciais de folhas de goiabeira
apresentaram atividade anticâncer in vitro. 
 Folhas e cascas são utilizadas como remédios tradicionais para diarreia devido a possível
propriedade antimicrobiana e como um adstringente. 
 A goiaba serve para o tratamento de problemas digestivos devido à sua composição rica
em vitaminas e minerais que ajudam a evitar a acidez durante a digestão e evitar a
diarreia. Pode ainda ser utilizada para tratar inchaços e hemorragias do útero devido à
sua ação diurética. Por ser muito calmante também é usada em casos de nervosismo e
estresse.
 Fortalece o sistema imunológico. O fruto
possui quantidade abundante de vitamina
C, e a ingestão regular dele ajuda a
fortalecer o sistema imunológico,
aumentando as defesas naturais do
organismo, prevenindo doenças infecciosas,
como gripes e resfriados.
Uso popular e medicinal

CURIOSIDADE
Em tempos de pandemia, gripes e
resfriados, muita gente vai buscar na
laranja a principal fonte de vitamina
C, mas, na verdade, a goiaba é a
campeã absoluta. A contribuição de
100g de laranja é de 50 mg de ácido
ascórbico, baixíssima, enquanto 100 g
de goiaba tem 273 mg.
IDENTIFICAÇÃO DO COMPOSTO ATIVO DO ÁCIDO ÁSCÓBICO
 O ácido ascórbico é uma vitamina essencial ao organismo humano. É também bastante
utilizado na indústria alimentícia em virtude de sua elevada capacidade antioxidante.
 Por que a vitamina C é solúvel em água? Resultado de imagemVamos entender um
pouco da química por trás dessa vitamina? A presença dos grupos OH (hidroxila) na
molécula garantem que ela se dissolva em meio aquoso. Em razão dessa facilidade em
se dissolver, as vitaminas hidrossolúveis são rapidamente eliminadas pelo organismo
através da urina.
 O ácido ascórbico ou vitamina C é uma molécula usada na hidroxilação de várias
reações bioquímicas nas células. A sua principal função é a hidroxilação do colágeno, a
proteína fibrilar que dá resistência aos ossos, dentes, tendões e paredes dos vasos
sanguíneos. 

 Fórmula: C6H8O6
IUPAC: (5R)-[(1S)-1,2-Dihydroxyethyl]-3,4-dihydroxyfuran-
2(5H)-one
 Massa molar: 176,12 g/mol
 Ponto de fusão: 190 °C
 Ponto de ebulição: 553 °C
 Classificação: Composto orgânico
 Solúvel em: Água, Glicerol, Etanol, Propilenoglicol
ÁCIDO ASCÓRBICO (Vitamina C)
 Ácido ascórbico é o termo comumente utilizado para indentificar a vitamina C. Esse
nome foi dado porque a deficiência desse ácido no organismo provoca uma doença
chamada escorbuto.

 Muitas são suas finalidades no organismo humano: 


• Participação no crescimento de tecidos;
• Participação na regulação do sistema nervoso central;
• Defesa no organismo contra infecções;
• Auxilia na manutenção da integridade dos vasos sanguíneos;
• Participa do processo de cicatrização de feridas;
• Influência no aumento da absorção de ferro no intestino;
• Participação na produção de neurotransmissores (como dopamina e noradrenalina),
etc.
 A ausência ou a diminuição no organismo prejudicam diversas funções, bem como pode
causar o escorbuto. Por essa razão, recomenda-se o consumo de uma quantidade diária
de 100mg de ácido ascórbico.
MÉTODOS UTILIZADOS 
 São diversas as técnicas que possibilitam a identificação e quantificação da
vitamina C. Atualmente, as mais utilizadas são as físico-químicas (DE
OLIVEIRA; GODOY; PRADO, 2010; PENTEADO, 2003). Dentre estas, encontram-
se as volumétricas e instrumentais, sendo que geralmente as propriedades de
redução do ácido ascórbico são o princípio dos procedimentos para sua
determinação (BAZEL; RIABUKHINA; TIRPÁK, 2018; TAVARES et al., 1999).
Todos os métodos possuem vantagens e desvantagens que precisam ser
avaliadas. Dependendo da amostra, a detecção da vitamina C pode ser um
desafio em função de estar presente em baixos teores, às suas diversas
formas químicas e ser bastante instável sob diferentes condições. Ainda,
interferentes existentes na matriz analisada podem afetar a análise do ácido
ascórbico e contribuir para sua degradação (SPÍNOLA, 2011).
MOLÉCULA DO ÁCIDO ASCÓRBICO
REFERÊNCIAS

 (Destaques Acadêmicos, Lajeado, v. 11, n. 4, p. 36-55, 2019. ISSN 2176-3070


38)
 (DE OLIVEIRA; GODOY; PRADBAZEL; RIABUKHINA; TIRPÁK, 2018; TAVARES et
al., 1999O, 2010; PENTEADO, 2003)
 (SPÍNOLA, 2011).
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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