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de Projeto de Pesquisa
1 - IDENTIFICAÇÃO DO PESQUISADOR
Nome do Coordenador: ANDERSON CORASSA
Instituição: UFMT
Nº Processo: 160380/2012
Edital: PPP 002/2012
( ) Parcial
( X ) Final
Este relatório deverá ser protocolado na FAPEMAT numa versão impressa e uma cópia digital, versão PDF, com
toda a produção referenciada.
FAPEMAT 3
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
2 - IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Sub-Área de
Zootecnia
Conhecimento
(Segundo CNPq)
Nutrição e Alimentação Animal
Palavras-Chaves
FAPEMAT 4
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
3 - Descrever a metodologia utilizada em cada atividade realizada
Atividade 1: Confecção das gaiolas de estudos metabólicos: a execução desta etapa é
necessária para acondicionar os animais utilizados na execução dos experimentos de
digestibilidade. Esta atividade foi realizada de forma a auxiliar a confecção do material, o
qual foi executada por empresa especializada.
FAPEMAT 5
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Figura 1. Gaiolas de metabolismo utilizadas no experimento de digestibilidade (frontal).
FAPEMAT 6
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
A quantidade de ração fornecida diariamente a cada animal foi calculada com
base no tamanho metabólico (PV0,60). Para evitar perdas e facilitar a ingestão, as rações
foram umedecidas e fornecidas duas vezes ao dia (7h30 e 18h30). As coletas de fezes e
urina foram realizadas uma vez ao dia, às 8 horas. As fezes foram pesadas e, em
seguida, retiradas amostras equivalentes a 20% do total, que foram acondicionadas em
sacos plásticos, identificadas e armazenadas em congelador (-10º C), até o final do
período de coleta. Ao final desse período, as amostras foram descongeladas, pesadas,
homogeneizadas e secas em estufa ventilada a 60oC, para análises posteriores de
matéria seca e energia bruta. A urina foi filtrada à medida que for excretada, e colhida em
baldes plásticos que contenham 20 ml de HCl 1:1. Do volume total foram retiradas
alíquotas de 20%, acondicionadas em frascos de vidro, e armazenadas em geladeira (3º
C).
Foram calculados os coeficientes de digestibilidade de MS, EE, EB, PB, FDN e
MM, assim como a energia digestível, os respectivos nutrientes digestíveis do alimento
em avaliação e balanço de nitrogênio e energia. Também fora calculado o coeficiente de
metabolizabilidade da energia digestível e, conseqüentemente, obtida a energia
metabolizável.
Os dados de digestibilidade foram submetidos a analise de variância e regressão
polinomial, utilizando-se o seguinte modelo estatístico: Yij = m + Ni + Bj + eij ;em que: Yij
= variáveis observadas; m = média geral; Ni = efeito dos níveis de inclusão de DDGS i (i =
0, 10, 20, 30%); Bj = efeito do bloco j (j = 1, 2, 3 e 4); Eij = erro aleatório associado a
cada observação. Todos os dados foram submetidos à análise de variância, utilizando-se
o procedimento GLM (General Linear Models) do programa estatístico Statistical Analysis
System (SAS, 1998).
FAPEMAT 7
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Os tratamentos foram compostos por uma dieta referência à base de milho e farelo
de soja, (Tabela 1) formulada para atender às recomendações de ROSTAGNO et al.
(2011), e com glicerina de origem vegetal, em substituição isométrica de 5%, 10% e 15%
da dieta referência de acordo com metodologia descrita por SAKOMURA & ROSTAGNO
(2007).
Para se obter a composição bromatológica das rações foram feitas análises de
matéria seca (MS), proteína bruta (PB), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), fibra
em detergente neutro (FDN) e energia bruta (EB), de acordo com SILVA & QUEIRÓZ
(2002) A glicerina utilizada foi obtida à partir do óleo de soja junto à empresa Bunge
Alimentos, a qual forneceu os dados referentes à composição química.
Para adição da glicerina em ambos os tratamentos, realizou-se uma pré mistura de
glicerina e ração, afim de se melhorar a uniformidade da mistura final. No período de
adaptação a ração foi fornecida á vontade, e as sobras contabilizadas para posterior
0,75
cálculo de consumo baseado no peso metabólico (PV ). Para evitar perdas e facilitar a
ingestão, as rações foram devidamente pesadas e umedecidas na proporção 1:1 e
fornecidas duas vezes ao dia (7h30 e 18h30 horas).
Diferentes níveis de inclusão de glicerina na dieta referencia foram analisados em
duas metodologias de avaliação de digestibilidade de alimentos, sendo coleta total de
fezes e indicador de digestibilidade. Utilizou-se o óxido crômico (Cr2O3) como indicador
de digestibilidade. Os animais foram pesados no início e no final do experimento, bem
como o consumo total de ração computado, com o que foi calculado o consumo diário de
ração (CDR), ganho diário de peso (GDP) e a conversão alimentar (CA) de cada unidade
experimental.
Para o ensaio de digestibilidade foram utilizados os métodos de coleta total de
fezes e de indicador com oxido crômico, de forma simultânea. As coletas de fezes e urina
foram realizadas uma vez ao dia, pela manhã. As fezes foram coletadas, pesadas,
homogeneizadas e em seguida retiradas amostras equivalentes a 20% do total, as quais
foram acondicionadas em sacos plásticos, identificadas e armazenadas em congelador (-
10º C), até o final do período de coleta.
A urina foi filtrada à medida que foi sendo excretada, através de um tecido filtro
acoplado no funil da caixa coletora de urina e então colhida em baldes plásticos que
continham 10 ml de HCl 1:1. O volume total de urina de cada animal foi contabilizado
através de uma proveta com graduação de 5 ml, do qual foram retiradas alíquotas de
20% para amostragem, que foram acondicionadas em embalagens plásticas com tampa,
e armazenadas também em congelador.
Ao final do período de coleta, as amostras de fezes foram descongeladas, pesadas,
homogeneizadas e secas em estufa de ventilação forçada à 60ºC por 72 horas a fim de
promover a pré secagem, para análises de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO),
proteína bruta (PB), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), fibra em detergente
neutro (FDN) e energia bruta (EB), de acordo com SILVA & QUEIRÓZ (2002). As
análises do teor de cromo nas fezes foram realizadas por espectrofotometria de absorção
atômica (WILLIANS et al., 1961). Da mesma forma as amostras de urina foram
descongeladas e homogeneizadas para determinação de nitrogênio total e energia.
Os dados foram submetidos ao procedimento Mixed do programa SAS, (2001)
considerando nível de probabilidade de 5%. Para a análise do peso final e consumo de
ração diário utilizou-se o peso inicial como co-variavel. Os dados dos coeficientes de
digestibilidade e de metabolizabilidade, nutrientes digestíveis, energia digestível e
metabolizável aparente e corrigida pela excreção de nitrogênio das rações e da glicerina
foram submetidos á ANOVA considerando os efeitos do tipo de coleta e da interação
entre nível de inclusão de glicerina e metodologia de avaliação de digestibilidade de
alimentos.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Atividade 6 - Análises bromatológicas: idem atividade 4 mas aplicado ao experimento 03.
FAPEMAT 9
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
As variáveis rendimento de carcaça e carne magra total serão calculadas segundo
Método Brasileiro de Classificação de Carcaças (ABCS, 1973): rendimento (%) = peso de
carcaça (kg) ÷ peso vivo (pré-abate, kg); e carne magra total (CMT, em kg) = peso de
carcaça (kg) × carne magra (%). A análise dos dados será realizada por meio de análise
da variância do modelo para o delineamento em blocos casualizados, representado por:
Yij = µ + ti + bj + eij, em que: Yij = valor observado do tratamento i (i = 1,2,...,t) no bloco j
(1,2,...,r); µ = constante inerente a todas as observações; ti = efeito do tratamento i; bj =
efeito do bloco j; e eij = efeito do erro experimental associado à observação Yij.
Atividade 10- Tabulação dos resultados e análises estatísticas (experimento 03): idem
atividade anterior mas utilizado a glicerina como alimento teste.
Atividade 11- Tabulação dos resultados e análises estatísticas (experimento 02): esta
atividade tem como finalidade a análise de desempenho dos animais e a determinação do
melhor nível de inclusão de DDGS de milho obtido da produção de etanol em dietas de
suínos, sendo executada de forma similar a atividade anterior.
Atividade 12- Tabulação dos resultados e análises estatísticas (experimento 04): esta
atividade tem como finalidade a análise de desempenho dos animais e a determinação do
melhor nível de inclusão de da glicerina obtida da produção de biodiesel da soja em
dietas de suínos, sendo executada de forma similar a atividade anterior.
Atividade 13- Interpretação dos resultados, discussão e conclusões: esta atividade tem
como finalidade apresentar os resultados obtidos de todos os experimentos de forma
conjunta, realizando comparativo com referências específicas do assunto e emitindo as
conclusões. Esta atividade foi desenvolvida de forma oral, através de diálogos e
comparativos de outras literaturas no trabalho conjunto da equipe executora.
Atividade 14- Confecção do relatório final e artigos: nesta atividade, são apresentadas as
informações relacionadas às metas deste projeto em forma de relatório de pesquisa e na
formatação de artigos científicos a serem publicados em revistas especializadas.
FAPEMAT 10
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
ALÉM DAS ATIVIDADES PREVISTAS NO PROJETO, FOI POSSÍVEL REALIZAR
OUTRO ESTUDO GERANDO A TERCEIRA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO:
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
4 - Objetivos previstos no plano de trabalho X objetivos alcançados
Objetivos previstos Objetivos alcançados
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
5 - Dificuldades encontradas X soluções encontradas
6- O alto valor dos suínos para serem 6- Firmou-se uma parceria com uma granja
utilizados no experimento limitou sua para empréstimo dos animais.
execução de forma perfeita
7- Realizou-se análise em laboratório fora da
7- Foi preciso realizar análise da composição UFMT
aminoacídica dos ingredientes por se tratar
de ingrediente desconhecido
8- Não houve solução para esta dificuldade
8- O atraso no repasse dos recursos pela
FAPEMAT comprometeu a utilização dos
valores disponíveis dentro do tempo hábil
FAPEMAT 13
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
6 - Resultados obtidos (produtos, avanços, aplicações esperadas), e impactos gerados
(Econômicos, Social, Ambiental, Cientifico e Tecnológico).
Descreva os resultados e seus principais impactos alcançados pelo Projeto.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
7 – Quantificar a Produção científica gerada pelo projeto no período:
Número de Livros
10 TCC
3 Dissertações de Mestrado
Teses de Doutorado
Produtos
Processos
Software
Produção Artística
3 Relatórios/notas técnicas
Outra (especificar)
FAPEMAT 15
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
8 - Listar toda Produção Científica gerada pelo projeto no período, listada no
item 7:
Relatórios Técnicos:
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s):
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
10 - Bibliografia consultada e/ou mais relevante
ABIPECS. Estatísticas. Produção brasileira de carne suína de 2004 a 2010. Disponível em:
http://www.abipecs.org.br/uploads/relatorios/mercado-interno/producao/Matrizes.pdf.
Acessado em: 05/03/2012.
ADEOLA, O. Digestion and balance techniques in pigs. In: Lewis, A.J.; Southern, L.L. (Eds.)
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BERENCHTEIN, B., COSTA, L.B., BRAZ, D.B., ALMEIDA, V.V., TSE, M.L.P., MIYADA, V.S.
Utilização de glicerol na dieta de suínos em crescimento e terminação. R. Bras.
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BRAGA, J.M. Avaliação da fertilidade do solo (ensaio de campo). Viçosa, MG: Imprensa
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DAVIS, K. Corn milling, processing and generation of coproducts. In: MINNESOTA
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LINNEEN, S.K., DeROUCHEY, J.M., DRITZ, S.S., GOODBAND, R.D., TOKACH, M.D.,
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MENDOZA, O.F.; ELLIS, M.; MCKEITH, F.K. et al. Metabolizable energy content of refined
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PLANTA FLEX VAI PRODUZIR ETANOL DE MILHO NO MATO GROSSO. Caderno de
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SAKOMURA, N. K. ; ROSTAGNO, H. S. Métodos de pesquisa em nutrição de monogástricos.
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URRIOLA, P.E., SHURSON, G.C., STEIN, H.H. Digestibility of dietary fiber in distillers
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ZIJLSTRA, R. T.; MENJIVAR, K.; LAWRENCE, E.; BELTRANENA, E. The effect of feeding
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
11 - Data e assinatura
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Anexo 1
Tabela 1. Composição química de grãos secos destilados com solúveis de milho1 e dados da
literatura.
Caracterização (%) Analisado Pedersen Spiehs et Belyea et Olukosi & Jie et al.
2 3 5
et al. al.(2002) al. (2004) * Adebiyi (2013) *
1 4
(2007) * (2013) *
FAPEMAT 21
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Tabela 2. Valores de energia bruta (EB), energia digestível (ED) e energia metabolizável (EM)
de grãos secos destilados com solúveis de milho e sorgo, segundo equações de
predição.
GSDS de Milho
Autores
(kcal/kg de MS)
EB analisada 5.249
EB(1) Anderson et al. (2012) 5.205
EB(2) Kerr et al. (2013) 4.848
EB(3) Kerr et al. (2013) 4.817
EB(4) Ewan (1989) 4.883
1
EB Média ± DP 4.938 ± 180
ED(1) Ewan (1989) 4.052
ED(2) Pedersen et al. (2007) 3.767
ED(3) Pedersen et al. (2007) 3.902
ED(4) Rostagno et al. (2011) 4.359
ED(5) Anderson et al. (2012) 3.781
1
ED Média ± DP
3.972 ± 245
EM(1) Noblet & Perez (1993) 3.950
EM(2) Pedersen et al. (2007) 3.646
EM(3) Pedersen et al. (2007) 3.429
EM(4) Pedersen et al. (2007) 3.563
EM(5) Pedersen et al. (2007) 3.491
EM(6) Rostagno et al. (2011) 4.165
EM(7)Anderson et al. (2012) 3.571
EM(8)Anderson et al. (2012) 3.742
1
EM Média ± DP
3.695 ± 249
1 Os valores constituem médias ± desvios-padrão.
FAPEMAT 22
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Tabela 4: Composição bromatológica das rações.
Níveis de glicerina (%)
Análise (%) 0 5 10 15
Matéria Seca 89,99 89,16 88,00 88,52
Matéria Orgânica 89,76 89,84 91,07 91,01
Proteina Bruta 20,97 19,48 19,18 17,86
Extrato Etéreo 4,09 5,27 6,72 7,02
Matéria Mineral 10,24 10,16 9,69 8,99
Fibra Detergente Neutro 14,74 14,94 17,79 19,00
Tabela 5: Peso inicial, peso final, ganho de peso diário (GPD), ganho de peso total (GPT),
consumo de ração diário (CRD), conversão alimentar (CA) de suínos durante ensaio de
digestibilidade alimentados com diferentes níveis de glicerina.
Níveis de glicerina (%) Significância*
0 5 10 15 L Q
Peso inicial 31,10 31,39 30,68 31,15
Peso final 35,16 35,05 34,97 34,86 0,4593 0,9839
GPD (g/dia) 682,06 659,54 650,16 630,74 0,4508 0,9667
GPT (kg) 4,09 3,96 3,90 3,78 0,4508 0,9667
CRD (g/dia) 1372,89 1384,54 1382,46 1364,12 0,8411 0,1337
CA (kg) 2,07 2,29 2,17 2,27 0,6484 0,6625
* Nível de significância P<0,05. L (Efeito linear) Q (Efeito quadrático)
Tabela 6: Coeficientes de digestibilidade (CD) da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO),
proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), matéria mineral (MM), fibra em detergente neutro
(FDN), para suínos alimentados com diferentes níveis de glicerina determinados com as
metodologias de coleta total (CT) e indicador (Cr).
Níveis de glicerina (%) Método coleta Significância*
CD(%) 0 5 10 15 CT Cr L Q Coleta
MS 91,16 91,46 92,00 92,66 87,39 96,25 0,0574 0,6415 <0,0001
MO 87,33 87,67 88,65 90,23 88,76 88,19 0,0405 0,3235 0,0916
PB 84,30 84,56 84,12 85,79 85,06 84,32 0,8841 0,5224 0,1151
EE 71,65 77,36 84,37 85,76 80,40 79,18 0,0026 0,3508 0,0647
MM 81,01 80,46 79,84 80,79 87,63 73,43 0,5675 0,5473 <0,0001
FDN 61,13 64,08 72,43 74,09 68,84 67,02 0,0010 0,7064 0,1973
* Nível de significância <0,05. L (Efeito Linear) Q (Efeito Quadrático)
FAPEMAT 23
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Tabela 7: Valores de nutrientes digestiveis da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO),
proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), matéria mineral (MM) e fibra em detergente neutro
(FDN) para suinos alimentados com diferentes níveis de glicerina, determinados com as
metodologias de coleta total (CT) e indicador (Cr).
Nutrientes Níveis de Glicerina (%) Métodos de coleta Significância*
digestíveis% 0 5 10 15 CT Cr L Q Coleta
MS 82,04 81,55 80,96 82,02 77,70 85,58 0,0963 0,0524 <0,0001
MO 78,39 78,77 80,40 82,12 80,09 79,75 0,0061 0,2450 0,2535
PB 17,68 16,47 16,13 15,33 16,48 16,33 0,0007 0,3666 0,0951
EE 2,92 4,09 5,66 6,03 4,70 4,64 <0,0001 0,0121 0,1237
MM 8,29 8,18 7,74 7,26 8,57 7,17 0,0021 0,1656 <0,0001
FDN 8,97 9,59 12,90 14,08 11,52 11,25 <0,0001 0,2887 0,2629
* Nível de significância <0,05. L (Efeito Linear) Q (Efeito Quadrático)
FAPEMAT 24
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Tabela 9: Energia digestivel da glicerina bruta (EDGlicerina), energia digestível corrigida pelo
balanço de nitrogênio (EDnGlicerina), energia metabolizável da glicerina (EMGlicerina),
energia metabolizável corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMnGlicerina), relação energia
metabolizável : energia digestível (EM:ED), relação energia metabolizável : energia digestível
corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMn:EDn) determinados com as metodologias de coleta
total (CT) e indicador (Cr).
Níveis de Glicerina (%) Métodos de coleta Significância*
5 10 15 CT Cr L Q Coleta
EDGlicerina 3387 3387 3388 3405 3370 0,9059 0,9601 <0,0001
EDnGlicerina 3374 3374 3374 3392 3357 0,9261 0,9458 <0,0001
EMGlicerina 3270 3270 3271 3280 3261 0,8800 0,9933 0,0094
EMnGlicerina 3258 3258 3259 3269 3248 0,8884 0,9962 0,0037
EM:ED 0,9652 0,9654 0,9654 0,9631 0,9676 0,9328 0,9802 0,0257
EMn:EDn 0,9656 0,9658 0,9658 0,9639 0,9676 0,9305 0,9769 0,0597
* Nível de significância <0,05. L (Efeito Linear) Q (Efeito Quadrático)
Tabela 10. Energia digestível da energia ração (ED), energia digestível corrigida da ração
(EDn), energia metabolizável da ração (EM), energia metabolizável corrigida da ração
(EMn), em função dos tratamentos e método de determinação.
Item Tratamento (T) P - Coleta (C)
P-valor TxC CV
Dieta A C E valor Total Indicador
ED 3423a 3452.a 3469.4a 0,46 3472.7a 3424.5a 0,09 0,84 1,83
EDn 3409.a 3440.7a 3456.9a 0,43 3459.7a 3411.76a 0,09 0,84 1,83
EM 3321.a 3333.2a 3373.6a 0,45 3384.1a 3301.1b 0,0467 0,5981 2,64
EMn 3308.a 3322.5a 3361.6a 0,45 3373.0a 3288.6b 0,0427 0,6068 2,63
EM_ED 0.970a 0.9637a 0.9712a 0,54 0.9741a 0.96250a 0,1058 0,4758 1,64
EM_EDn 0.97a 0.9637a 0.9712a 0,54 0.9741a 0.96250a 0,1058 0,4758 1,64
Tratamentos seguidos da mesma letra na linha, não diferem entre sí.
FAPEMAT 25
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Tabela 11. Coeficientes de digestibilidade da matéria seca (CDMS), proteína bruta (CDPB),
matéria mineral (CDMM), matéria orgânica (CDMO), FDN (CDFDN), extrato etéro
(CDEE), matéria seca difestível (MSDG), proteína bruta digestível (PBDG), matéria
mineral digestível (MMDG), matéria orgânica digestível (MODG), FDN digestível
(FDNDG), extrato etéreo digestível (EEDG), em função das dietas e método de
determinação.
Tratamento (T) Coleta (C)
Item P - valor P-valor TxC
A C E Total Indicador
CDMS 91.5475a 91.7400a 91.9463a 0,86 87.3817b 96.1075a <0,001 0,8883
CDPB 86.341a 84.349a 86.846a 0,124 86.471a 85.220a 0,1326 0,8895
CDMM 84.868a 82.778a 83.578a 0,27 93.834a 73.648b <0,001 0,5191
CDMO 87.9713a 87.9675a 88.2388a 0,94 88.605a 87.513a 0,0986 0,8581
CDFDN 73.091a 76.800a 82.024a 0,32 78.453a 76.158a 0,1616 0,8870
CDEE 75.683b 83.523a 88.780a 0,0007 83.383a 81.940a 0,0888 0,9989
MSDG 82.3863a 80.7275a 80.9125a 0,0553 77.474b 85.210a <0,001 0,8495
PBDG 18.1038a 16.180b 16.6563b <0,001 17.103a 16.857a 0,1267 0,9097
MMDG 8.6913a 8.0213b 8.0988b 0,0006 9.2675a 7.2733b <0,001 0,5723
MODG 78.9613a 79.4463a 79.6875a 0,6766 79.857a 78.872a 0,0984 0,8556
FDNDG 10.7725b 13.6650a 14.5950a 0,0052 13.208a 12.813a 0,1740 0,8568
EEDG 3.0938b 5.6100a 5.9638a <0,001 4.9317a 4.8466a 0,9289 0,9289
Tabela 13. Peso final (PF) kg, ganho de peso (GP) kg, ganho de peso diário (GPD) kg,
conversão alimentar (CA), consumo de raçaõ total (CRT) kg, nitrogênio consumido
(Ncon), nitrogênio nas fezes (Nfezes), nitrogênio na urina (Nurina) e nitrogênio retido
(Nretido), em função das dietas.
Tratamento (T)
Item P - valor CV
A C E
PF 46.0356 45.4745 45.7649 0,0002 1,46
GP 3.4006 2.8395 3.1298 0,3139 21,37
GPD 621.20 517.53 595.93 0,3706 16,95
CA 3.15 3.65 3,03 0,4487 15,78
CRT 1886.198 1763.939 1799.951 0,0231 4,05
Ncon 51.18 42.014 42.634 0,0005 4,49
Nfezes 7.315 6.917 5.895 0,6182 17,60
Nurina 6.253a 7.678a 2.233a 0,1230 63,16
Nretido 37.59 27.38 34.56 0,0171 13,42
Tratamentos seguidos da mesma letra na linha, não diferem entre sí.
FAPEMAT 26
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Tabela 14. Coeficientes de digestibilidade da glicerina em função da dieta e do método de
determinação.
Tratamento (T) Coleta (C)
Item P - valor P-valor TxC CV
C E Total Indicador
CDMS_Gli 91.565a 91.586a 0,8185 87.131b 96.020a <0,0001 0,7396 0,20
CDPB_Gli 86.140a 86.389a 0,1256 86.68a 85.846b 0,0003 0,8900 0,26
CDMM_Gli 84.657a 84.740a 0,5279 94.56a 74.838b <0,0001 0,4170 0,24
CDMO_Gli 87.968a 87.995a 0,8213 88.353a 87.610b 0,0002 0,8174 0,20
CDFDN_Gli 73.461a 73.984a 0,2637 74.445a 73.000b 0,0007 0,9068 0,61
CDEE_Gli 76.466b 76.992a 0,0441 77.434a 76.025b <0,0001 0,9913 0,29
ED_Gli 3426.61a 3428.26a 0,7045 3443.4a 3411.53b 0,0002 0,8337 0,22
EDn_Gli 3412.75a 3414.37a 0,7092 3429.39a 3397.73b 0,0002 0,8334 0,22
EM_Gli 3322.29a 3326.33a 0,4030 3355.9a 3292.69b <0,0001 0,4224 0,29
EMn_Gli 3309.71a 3313.67a 0,4157 3344.1a 3279.25b <0,0001 0,4301 0,29
EM_ED_Gli 0.96954a 0.97025a 0,3109 0.9746a 0.96517b <0,0001 0,1745 0,13
EM_EDn_Gli 0.9698a 0.97046a 0,3385 0.9751a 0.9651b <0,0001 0,1791 0,13
Tratamentos seguidos da mesma letra na linha, não diferem entre sí.
TABELA 15: Peso e características de carcaça de suínos alimentados com diferentes níveis
de DDGS na fase de terminação.
Nível de DDGS CV P – Valor para os Contrastes
Item
0 10 20 30 Linear Quadrático Cúbico
Peso1 63,14 64,21 63,96 64,24 4,35 0,5950 0,7536 0,7412
Peso2 67,33 68,46 68,19 67,21 4,434 0,9177 0,4476 0,9091
Peso3 73,08 74,13 74,19 71,67 4,696 0,5558 0,2693 0,8195
Peso4 78,47 80,02 79,74 76,0 5,709 0,4080 0,2117 0,8594
Peso5 87,97 89,65 89,15 84,47 7,086 0,3943 0,2753 0,8751
PCQ 67,74 67,45 68,07 64,94 6,6944 0,40 0,49 0,61
DIF 20,23 22,20 21,08 19,54 17,4764 0,67 0,30 0,72
RC 77,22 75,13 76,36 76,93 4,3204 0,96 0,39 0,55
ET 10,79 10,69 10,80 9,45 13,8040 0,20 0,36 0,56
PERDA P 7,48 8,11 8,25 6,90 24,7933 0,69 0,27 0,79
PERDA C 5,48 6,11 6,25 4,91 33,5179 0,69 0,27 0,79
a 8,34 8,82 7,59 7,45 8,7087 0,02 0,34 0,07
B 0,81 1,08 1,17 0,84 44,6381 0,83 0,15 0,80
L 53,78 53,51 54,92 54,13 1,7793 0,22 0,55 0,07
AOL 49,06 49,07 50,35 49,65 9,2418 0,74 0,86 0,73
PROF 7,34 7,39 7,77 7,20 6,8101 0,97 0,20 0,23
PERMTR 0,59 0,67 2,09 0,42 4,3313 0,47 0,33 0,37
Ŷ=8,6351-0,0391xDDGS
FAPEMAT 27
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
TABELA 16: Desempenho de suínos alimentados com diferentes níveis de DDGS na fase de
terminação.
Nível de DDGS P - valor
Item AVA CV
0 10 20 30 L Q C
1 1,860 1,979 1,884 1,869 0,8748 0,4736 0,4834
2 1,892 2,137 2,138 1,951 0,6705 0,0244 0,8922
CRD 6,16
3 1,959 2,154 2,124 2,040 0,6121 0,1383 0,6807
4 2,133 2,288 2,225 2,219 0,5982 0,3300 0,6041
1 0,599 0,607 0,605 0,425 0,1748 0,2761 0,6595
GPD 2 0,710 0,708 0,731 0,531 0,1831 0,2516 0,5146 14,95
3 0,730 0,752 0,752 0,560 0,1866 0,2154 0,6622
4 0,828 0,848 0,840 0,675 0,2260 0,2817 0,7363
1 3,279 3,379 3,232 4,485 0,0533 0,1477 0,3515
2 2,854 3,171 2,956 3,759 0,1601 0,5377 0,3806
CA 19,36
3 2,993 3,118 3,020 3,995 0,1035 0,2842 0,4631
4 2,760 2,903 2,767 3,525 0,2235 0,4359 0,5062
TABELA 17: Desempenho de suínos alimentados com diferentes níveis de glicerina na fase de
crescimento.
Tratamento (%) CV (%) Valor Contrastes*
0 5 10 15 Linear Quadrático Cúbico
PERÍODO 1
CRD 1,98 2,01 2,05 2,06 5,36 0,2211 0,7747 0,8781
GPD 0,7326 0,7504 0,7860 0,7828 9,41 0,2192 0,7493 0,7004
CA 2,7132 2,6786 2,6166 2,6372 6,60 0,4251 0,7314 0,7595
PERÍODO 2
CRD 1,17 1,14 1,22 1,26 12,23 0,2584 0,5572 0,5685
GPD 0,5898 0,5998 0,6978 0,7224 12,09 0,0085 0,8396 0,3267
CA 2,0024 1,8966 1,7940 1,7694 15,12 0,1808 0,7531 0,8967
PERÍODO TOTAL
CRD 1,73 1,74 1,79 1,81 5,95 0,1789 0,9619 0,7213
GPD 0,6890 0,7040 0,7588 0,7692 8,33 0,0319 0,9340 0,5021
CA 2,5256 2,4738 2,3724 2,3648 5,34 0,0444 0,7106 0,5915
PESOS
PERIODO 1 27,28 27,31 27,34 27,26 0,46 0,8708 0,2987 0,6817
PERÍODO 2 40,47 40,82 41,50 41,34 3,17 0,2300 0,6783 0,6712
PERÍODO TOTAL 45,19 45,62 47,07 47,33 3,43 0,0287 0,9061 0,4977
* Nível de significância <0,05.
FAPEMAT 28
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
TABELA 18: Parametros plasmáticos de suínos alimentados com diferentes níveis de glicerina
na fase de crescimento.
FAPEMAT 29
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA