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Relatório Técnico Científico

de Projeto de Pesquisa
1 - IDENTIFICAÇÃO DO PESQUISADOR
Nome do Coordenador: ANDERSON CORASSA
Instituição: UFMT
Nº Processo: 160380/2012
Edital: PPP 002/2012

( ) Parcial
( X ) Final

Período: a 07 /_05 /2013 a 07 / 05 /2015


Identificar se é parcial ou final e o período a que se refere este Relatório.
OBS.: Constar apenas informações e produções científicas referentes ao período deste relatório.

Este relatório deverá ser protocolado na FAPEMAT numa versão impressa e uma cópia digital, versão PDF, com
toda a produção referenciada.

Espaço para colar o protocolo da FAPEMAT

FAPEMAT 3
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
2 - IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Co-produtos da produção de biocombustiveis a base de


Título do Projeto:
milho e soja na alimentação de suínos

Área de Conhecimento Ciências Agrárias


(Segundo CNPq)

Sub-Área de
Zootecnia
Conhecimento
(Segundo CNPq)
Nutrição e Alimentação Animal
Palavras-Chaves

Duração do Projeto Início: 07/05/2013 Término: 07/05/2015

Referência da Chamada Edital nº 002/2012 – PPP (Programa Primeiros Projetos)


(Edital)
Dados do Coordenador: ANDERSON CORASSA
Endereço, e-mail e UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Telefone CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
Av. Alexandre Ferronato 1200, Setor Industrial
CEP: 78557-267
anderson_corassa@ufmt.br
( 66 ) 8423-5671
Se projeto está
Grupo de Pesquisa: Produção e Nutrição de Suínos e Aves
registrado em algum
na Transição Cerrado Amazônia
grupo de pesquisa no
CNPq – Identifíque-o
Líder: Anderson Corassa
(grupo, líder do grupo)
Nome do Pesquisador Instituição
Equipe Executora* 1 –Anderson Corassa UFMT-Sinop
2 –Darci Clementino Lopes UFV
3 –Douglas dos Santos Pina UFMT-Sinop
4 - André Soares de Oliveira UFMT-Sinop
5 – Cláudio Vieira de Araújo UFMT-Sinop
6 – Eduardo Henrique UFMT-Sinop
Bevitori Kling de Moraes

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
3 - Descrever a metodologia utilizada em cada atividade realizada
Atividade 1: Confecção das gaiolas de estudos metabólicos: a execução desta etapa é
necessária para acondicionar os animais utilizados na execução dos experimentos de
digestibilidade. Esta atividade foi realizada de forma a auxiliar a confecção do material, o
qual foi executada por empresa especializada.

Atividade 2: Aquisição dos ingredientes para rações: esta atividade se destina à


disponibilização dos ingredientes a serem utilizados na confecção das rações
experimentais. Esta atividade foi desenvolvida através da cotação dos ingredientes e da
compra dos mesmos.

Atividade 3- Estudo de digestibilidade (experimento 01):


Foram utilizados 16 suínos, geneticamente homogêneos, oriundos de
cruzamentos industriais, machos castrados, com peso médio inicial de aproximadamente
30 kg, distribuídos individualmente em gaiolas de metabolismo, semelhantes às descritas
por PEKAS (1968), em um delineamento experimental de blocos ao acaso, constituído de
quatro tratamentos e quatro repetições, sendo cada animal uma unidade experimental.
Os animais foram alojados em quatro gaiolas metabólicas com repetição no tempo
compreendendo quatro períodos. Na formação dos blocos, foi levado em consideração o
peso inicial dos animais e o período. O período experimental terá duração de 12 dias,
sendo sete dias de adaptação dos animais às gaiolas de metabolismo e às rações, e
cinco dias de coleta de fezes e urina. Foi utilizado o método de coleta total de fezes,
sendo o início e final da coleta determinados pelo aparecimento de fezes marcadas à
partir da inclusão 1,0% de Fe2O3 às dietas.
Os tratamentos foram compostos por uma dieta referencia (DR) à base de milho,
farelo de soja, vitaminas e minerais, formulada para atender às recomendações de
ROSTAGNO et al. (2011), e com DDGS em substituição isométrica de 20% (D20), 40%
(D40) e 60% (D60) da dieta referencia de acordo com metodologia descrita por
Sakomura & Rostagno (2007). Para composição das rações se fez necessário a análise
da composição aminoacídica dos ingredientes.

Tabela 1. Composição centesimal e nutricional calculada da dieta referência.

Composição centesimal Dieta referência


Milho 60,48
Soja Farelo 30,26
Farelo de arroz 3,00
Óleo de Soja 1,89
Calcário Calcítico 0,52
Fosfato Bicálcico 1,75
Premix Mineral 0,50
Premix Vitaminico 0,50
Sal Comum 0,46
L-lisina 0,15
Óxido crômico 0,50
Total 100
Composição nutricional
Energia Met. Suínos (kcal/kg) 3230
Proteína Bruta (%) 18,99
Cálcio (%) 0,72

Fósforo disponível (%) 0,36

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Figura 1. Gaiolas de metabolismo utilizadas no experimento de digestibilidade (frontal).

Figura 2. Gaiolas de metabolismo utilizadas no experimento de digestibilidade (lateral).

Figura 3. Pesagem das amostras de fezes no experimento de digestibilidade.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
A quantidade de ração fornecida diariamente a cada animal foi calculada com
base no tamanho metabólico (PV0,60). Para evitar perdas e facilitar a ingestão, as rações
foram umedecidas e fornecidas duas vezes ao dia (7h30 e 18h30). As coletas de fezes e
urina foram realizadas uma vez ao dia, às 8 horas. As fezes foram pesadas e, em
seguida, retiradas amostras equivalentes a 20% do total, que foram acondicionadas em
sacos plásticos, identificadas e armazenadas em congelador (-10º C), até o final do
período de coleta. Ao final desse período, as amostras foram descongeladas, pesadas,
homogeneizadas e secas em estufa ventilada a 60oC, para análises posteriores de
matéria seca e energia bruta. A urina foi filtrada à medida que for excretada, e colhida em
baldes plásticos que contenham 20 ml de HCl 1:1. Do volume total foram retiradas
alíquotas de 20%, acondicionadas em frascos de vidro, e armazenadas em geladeira (3º
C).
Foram calculados os coeficientes de digestibilidade de MS, EE, EB, PB, FDN e
MM, assim como a energia digestível, os respectivos nutrientes digestíveis do alimento
em avaliação e balanço de nitrogênio e energia. Também fora calculado o coeficiente de
metabolizabilidade da energia digestível e, conseqüentemente, obtida a energia
metabolizável.
Os dados de digestibilidade foram submetidos a analise de variância e regressão
polinomial, utilizando-se o seguinte modelo estatístico: Yij = m + Ni + Bj + eij ;em que: Yij
= variáveis observadas; m = média geral; Ni = efeito dos níveis de inclusão de DDGS i (i =
0, 10, 20, 30%); Bj = efeito do bloco j (j = 1, 2, 3 e 4); Eij = erro aleatório associado a
cada observação. Todos os dados foram submetidos à análise de variância, utilizando-se
o procedimento GLM (General Linear Models) do programa estatístico Statistical Analysis
System (SAS, 1998).

Atividade 4- Análises bromatológicas (experimento 01):

As análises químicas dos alimentos e excretas (fezes e urina) foram realizadas no


Laboratório de Nutrição Animal da UFMT Campus Universitário de Sinop, realizando-se
as análises de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em
detergente neutro (FDN) e matéria mineral (MM) segundo as técnicas descritas por Silva
e Queiroz (2002) e Compêndio...(2009). Os teores de energia bruta (EB) dos alimentos e
fezes foram determinados através de análise calorimétrica pelo uso de bomba
calorimétrica. A determinação destes teores foi utilizada para cálculo dos coeficientes de
digestibilidade e metabolizabilidade da energia do co-produto, bem como, para cálculo
dos valores de energia digestível e metabolizável do alimento teste.

Atividade 5 - Estudo de digestibilidade (experimento 03):

Foram utilizados oito suínos machos castrados, geneticamente homogêneos


oriundos de cruzamentos industriais, com peso médio inicial de 24,17±0,73 distribuídos
individualmente em gaiolas de metabolismo, semelhantes às descritas por PEKAS,
(1968), em delineamento experimental de blocos ao acaso, constituído de quatro
tratamentos e seis repetições, sendo cada animal uma unidade experimental. O critério
utilizado para a formação dos blocos foi o tempo.
Os animais foram alojados em oito gaiolas metabólicas com repetição no tempo
compreendendo três períodos. Na formação dos blocos, foi levado em consideração o
peso inicial dos animais e o período. Cada período experimental teve duração de 10 dias,
sendo cinco dias de adaptação dos animais às gaiolas de metabolismo e às rações, e
cinco dias de coleta de fezes e urina.

FAPEMAT 7
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Os tratamentos foram compostos por uma dieta referência à base de milho e farelo
de soja, (Tabela 1) formulada para atender às recomendações de ROSTAGNO et al.
(2011), e com glicerina de origem vegetal, em substituição isométrica de 5%, 10% e 15%
da dieta referência de acordo com metodologia descrita por SAKOMURA & ROSTAGNO
(2007).
Para se obter a composição bromatológica das rações foram feitas análises de
matéria seca (MS), proteína bruta (PB), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), fibra
em detergente neutro (FDN) e energia bruta (EB), de acordo com SILVA & QUEIRÓZ
(2002) A glicerina utilizada foi obtida à partir do óleo de soja junto à empresa Bunge
Alimentos, a qual forneceu os dados referentes à composição química.
Para adição da glicerina em ambos os tratamentos, realizou-se uma pré mistura de
glicerina e ração, afim de se melhorar a uniformidade da mistura final. No período de
adaptação a ração foi fornecida á vontade, e as sobras contabilizadas para posterior
0,75
cálculo de consumo baseado no peso metabólico (PV ). Para evitar perdas e facilitar a
ingestão, as rações foram devidamente pesadas e umedecidas na proporção 1:1 e
fornecidas duas vezes ao dia (7h30 e 18h30 horas).
Diferentes níveis de inclusão de glicerina na dieta referencia foram analisados em
duas metodologias de avaliação de digestibilidade de alimentos, sendo coleta total de
fezes e indicador de digestibilidade. Utilizou-se o óxido crômico (Cr2O3) como indicador
de digestibilidade. Os animais foram pesados no início e no final do experimento, bem
como o consumo total de ração computado, com o que foi calculado o consumo diário de
ração (CDR), ganho diário de peso (GDP) e a conversão alimentar (CA) de cada unidade
experimental.
Para o ensaio de digestibilidade foram utilizados os métodos de coleta total de
fezes e de indicador com oxido crômico, de forma simultânea. As coletas de fezes e urina
foram realizadas uma vez ao dia, pela manhã. As fezes foram coletadas, pesadas,
homogeneizadas e em seguida retiradas amostras equivalentes a 20% do total, as quais
foram acondicionadas em sacos plásticos, identificadas e armazenadas em congelador (-
10º C), até o final do período de coleta.
A urina foi filtrada à medida que foi sendo excretada, através de um tecido filtro
acoplado no funil da caixa coletora de urina e então colhida em baldes plásticos que
continham 10 ml de HCl 1:1. O volume total de urina de cada animal foi contabilizado
através de uma proveta com graduação de 5 ml, do qual foram retiradas alíquotas de
20% para amostragem, que foram acondicionadas em embalagens plásticas com tampa,
e armazenadas também em congelador.
Ao final do período de coleta, as amostras de fezes foram descongeladas, pesadas,
homogeneizadas e secas em estufa de ventilação forçada à 60ºC por 72 horas a fim de
promover a pré secagem, para análises de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO),
proteína bruta (PB), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), fibra em detergente
neutro (FDN) e energia bruta (EB), de acordo com SILVA & QUEIRÓZ (2002). As
análises do teor de cromo nas fezes foram realizadas por espectrofotometria de absorção
atômica (WILLIANS et al., 1961). Da mesma forma as amostras de urina foram
descongeladas e homogeneizadas para determinação de nitrogênio total e energia.
Os dados foram submetidos ao procedimento Mixed do programa SAS, (2001)
considerando nível de probabilidade de 5%. Para a análise do peso final e consumo de
ração diário utilizou-se o peso inicial como co-variavel. Os dados dos coeficientes de
digestibilidade e de metabolizabilidade, nutrientes digestíveis, energia digestível e
metabolizável aparente e corrigida pela excreção de nitrogênio das rações e da glicerina
foram submetidos á ANOVA considerando os efeitos do tipo de coleta e da interação
entre nível de inclusão de glicerina e metodologia de avaliação de digestibilidade de
alimentos.

FAPEMAT 8
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Atividade 6 - Análises bromatológicas: idem atividade 4 mas aplicado ao experimento 03.

Atividade 7- Estudo de desempenho (experimento 02): esta atividade compreende a


execução da metodologia descrita no experimento 02 para determinar o melhor nível de
inclusão de DDGS de milho obtido da produção de etanol em dietas de suínos

O experimento foi conduzido no município de Santa Carmem a 40 km da


Universidade Federal de Mato Grosso Campus de Sinop utilizando-se 40 fêmeas suínas
do tipo comercial, de mesma origem e com peso inicial de aproximadamente 60 kg,
distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro tratamentos e
cinco repetições com dois animais por unidade experimental. O peso corporal dos
animais foi utilizado como critérios para formação dos blocos. Os tratamentos usados
foram compostos por dietas contendo zero, 10, 20 e 30% de inclusão de DDGS de milho.
O experimento foi finalizado quando a média aritmética de todas unidades apresentarem-
se próximo de 100 kg.
As dietas foram produzidas à base de milho e farelo de soja e formuladas para
atender às exigências nutricionais da categoria de acordo com Rostagno et al, (2011). Os
valores nutricionais de DDGS utilizados na formulação foram obtidos do experimento
anterior. Para composição das rações se fez necessário a análise da composição
aminoacídica dos ingredientes.
Os animais foram alojados em galpão de alvenaria com piso de concreto e
cobertura com telhas de amianto. Cada unidade experimental fora constituída de uma
baia contendo um bebedouro tipo chupeta, comedouro de madeira disposto à frente da
baia. A limpeza das baias era realizada diariamente com raspagem dos dejetos.
O registro diário de temperatura era feito por meio de dois termômetros de máxima e
mínima dispostos no corredor entre as baias. O desempenho foi avaliado a partir do
consumo de ração médio diário (CRMD), do ganho de peso médio diário (GPMD) e da
conversão alimentar a cada semana. Para mensuração desses parâmetros, foram
realizadas pesagens dos animais e das sobras de ração semanalmente até o final do
experimento. O controle do desperdício das rações foi realizado diariamente. A conversão
alimentar foi calculada pela relação do consumo com o ganho de peso. Água e ração
foram fornecidos à vontade durante todo o período experimental.
Ao final do experimento, todos os animais foram identificados por meio de
tatuagem e, em seguida, submetidos a jejum alimentar, mas não hídrico, de 12 horas
para serem transportados até o frigorífico da região. Os animais ao adentrarem o
frigorífico foram insensibilizados, abatidos, depilados e eviscerados segundo
procedimentos do frigorífico. As carcaças foram pesadas e passaram por avaliação de
temperatura e pH corpóreo aos 45 minutos e 24 horas. Fora removido uma amostra da
carcaça com corte realizado entre a décima e a décima primeira costela. A amostra foi
levada até o laboratório de tecnologia de produtos de origem animal nas dependências
da Universidade Federal de Mato Grosso Campus de Sinop, para a avaliação dos
parâmetros de espessura de toucinho, perda por gotejamento e colorimetria. A Área de
Olho de Lombo (AOL) e a profundidade da AOL fora obtida com o auxilio do programa
Auto Cad versão 2010.
As características de desempenho foram interpretadas por meio de análise de
variância a 5% de probabilidade, sendo que a estimativa do melhor nível de inclusão de
DDGS de milho às dietas foi determinadas por meio de modelos de regressão linear,
quadrático ou descontínuo Linear Response Plateau (LRP), descritos por Braga (1983),
conforme o melhor ajustamento dos dados para cada variável e com base no fenômeno
em estudo.

FAPEMAT 9
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
As variáveis rendimento de carcaça e carne magra total serão calculadas segundo
Método Brasileiro de Classificação de Carcaças (ABCS, 1973): rendimento (%) = peso de
carcaça (kg) ÷ peso vivo (pré-abate, kg); e carne magra total (CMT, em kg) = peso de
carcaça (kg) × carne magra (%). A análise dos dados será realizada por meio de análise
da variância do modelo para o delineamento em blocos casualizados, representado por:
Yij = µ + ti + bj + eij, em que: Yij = valor observado do tratamento i (i = 1,2,...,t) no bloco j
(1,2,...,r); µ = constante inerente a todas as observações; ti = efeito do tratamento i; bj =
efeito do bloco j; e eij = efeito do erro experimental associado à observação Yij.

Atividade 8- Estudo de desempenho (experimento 04): esta atividade compreende a


execução da metodologia descrita no experimento 04 para determinar o melhor nível de
inclusão de da glicerina obtida da produção de biodiesel da soja em dietas de suínos,
sendo desenvolvida da mesma forma que a atividade anterior, apenas mudando o
alimento teste.

Atividade 9- Tabulação dos resultados e análises estatísticas (experimento 01): esta


atividade tem a finalidade de determinar os coeficientes de digestibilidade, os teores
digestíveis dos nutrientes, os valores de energia digestível e metabolizável, as diferenças
desses em função do nível de inclusão do DDGS e determinação do melhor nível de
substituição do alimento teste na dieta referência no estudo de digestibilidade, baseados
nas comparações estatísticas descritas na metodologia. Esta atividade foi desenvolvida
através da digitação dos dados em planilha do Microsoft excel, confecção das fórmulas
para cálculo dos coeficientes de digestibilidade, teores digestíveis e valores de energia
digestível e metabolizável das dietas e do alimento teste.

Atividade 10- Tabulação dos resultados e análises estatísticas (experimento 03): idem
atividade anterior mas utilizado a glicerina como alimento teste.

Atividade 11- Tabulação dos resultados e análises estatísticas (experimento 02): esta
atividade tem como finalidade a análise de desempenho dos animais e a determinação do
melhor nível de inclusão de DDGS de milho obtido da produção de etanol em dietas de
suínos, sendo executada de forma similar a atividade anterior.

Atividade 12- Tabulação dos resultados e análises estatísticas (experimento 04): esta
atividade tem como finalidade a análise de desempenho dos animais e a determinação do
melhor nível de inclusão de da glicerina obtida da produção de biodiesel da soja em
dietas de suínos, sendo executada de forma similar a atividade anterior.

Atividade 13- Interpretação dos resultados, discussão e conclusões: esta atividade tem
como finalidade apresentar os resultados obtidos de todos os experimentos de forma
conjunta, realizando comparativo com referências específicas do assunto e emitindo as
conclusões. Esta atividade foi desenvolvida de forma oral, através de diálogos e
comparativos de outras literaturas no trabalho conjunto da equipe executora.

Atividade 14- Confecção do relatório final e artigos: nesta atividade, são apresentadas as
informações relacionadas às metas deste projeto em forma de relatório de pesquisa e na
formatação de artigos científicos a serem publicados em revistas especializadas.

FAPEMAT 10
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
ALÉM DAS ATIVIDADES PREVISTAS NO PROJETO, FOI POSSÍVEL REALIZAR
OUTRO ESTUDO GERANDO A TERCEIRA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO:

Foram utilizados 44 leitões castrados, mestiços de linhagem comercial, com peso


inicial de 27,08 ± 1,74. Os animais foram distribuídos em delineamento de blocos
casualizados tendo o peso inicial dos leitões como definição para a composição dos
blocos e cada baia representando uma unidade experimental. Os leitões foram alojados
em galpão de alvenaria, coberto com telhas de fibrocimento, dispostas em 20 baias,
divididas por um corredor central. As baias possuíam comedouros tipo “cocho” na parte
frontal das baias e bebedouros tipo “chupeta” na parte posterior.
Os tratamentos foram compostos por uma dieta referência à base de milho e farelo
de soja, formulada para atender às recomendações de ROSTAGNO et al. (2011), e com
glicerina de origem vegetal, em substituição isométrica de 5%, 10% e 15% da dieta
referência de acordo com metodologia descrita por SAKOMURA & ROSTAGNO (2007).
As rações e a água foram fornecidas à vontade durante todo o período experimental.
Para composição das rações se fez necessário a análise da composição aminoacídica
dos ingredientes.
O período experimental teve duração de 27 dias divididos em dois períodos, o
PERÍODO 1 com 20 dias e o PERÍODO 2 com 7 dias. Os animais foram pesados no
início e no final de cada período, bem como o consumo total de ração computado, com o
que foi calculado o consumo diário de ração (CDR), ganho diário de peso (GDP) e a
conversão alimentar (CA) de cada unidade experimental.
No início e no final do período experimental total, foram coletadas amostras de
sangue dos animais em jejum de oito horas, pela veia jugular e transferidas para tubos
contendo gel separador, para análises de triglicerídeos, colesterol e uréia e para tubos
contendo fluoreto de sódio para análise de glicose.
As amostras foram centrifugadas à 3.000 rpm por 15 minutos para obtenção do
plasma. Em seguida, o plasma foi transferido para tubos tipo “ependorff” devidamente
identificados e refrigerados, para posteriores análises laboratoriais. Para análise da ureia,
glicose, colesterol e triglicerídeos foram utilizados Kits da LabTest Diagnóstica SA.

FAPEMAT 11
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
4 - Objetivos previstos no plano de trabalho X objetivos alcançados
Objetivos previstos Objetivos alcançados

1 – Conhecer características químicas e nutricionais 1 – Anexo 1


do DDGS de milho obtido da produção de etanol e da
glicerina obtida da produção de biodiesel da soja 2 – É compreendido à partir dos
produzidos em Mato Grosso; resultados dos experimentos
2 Permitir o uso correto do DDGS de milho obtido
da produção de etanol e da glicerina obtida da produção 3 – Ensaios de digestibilidade
de biodiesel da soja na alimentação de suínos; utilizando 10, 20 ou 30% de
3 Determinar a influencia do nível de substituição do inclusão de DDGS e 5, 10 ou
alimento teste na determinação do valor nutricional 15% de inclusão de glicerina
DDGS de milho obtido da produção de etanol e da não influenciam na
glicerina obtida da produção de biodiesel da soja em determinação dos valores de
ensaios de digestibilidade; digestibilidade dos referidos
4 Ampliar o ramo de alimentos alternativos na alimentos teste.
alimentação de suínos;
5 Auxiliar na formação de pesquisadores e 4- Observou-se que ambos os
profissionais na área da nutrição animal, que possam alimentos teste podem ser
contribuir para desenvolvimento, adoção e melhoria de utilizados na alimentação de
tecnologias de aplicação mundial, podendo contribuir suínos sem prejudicar o
para a sustentabilidade dos passivos regionais; desempenho dos animais.
6 Promover e consolidar a integração com outras
instituições que realizam pesquisas na área da nutrição 5- Houve envolvimento de um
animal e expressivo número de
7 Capacitar os grupos de pesquisa na área de discentes e docentes no
Zootecnia e afins da UFMT-Sinop. desenvolvimento do projeto,
capacitando-os a respeito do
O presente projeto de pesquisa tem como objetivos uso dos alimentos.
específicos:
8 Determinar os valores nutricionais do DDGS e da 6- A transferência de
glicerina obtida da produção de biodiesel da soja informações pela interação das
produzidos no Estado de Mato Grosso para alimentação instituições envolvidas permitiu
de suínos; a produção de informações
9 Determinar o melhor nível de substituição da dieta confiáveis e de grande
referencia pelo alimento-teste em ensaios de qualidade.
digestibilidade utilizando DDGS e glicerina e
10 Determinar o melhor nível de inclusão de DDGS 7- Idem item 5.
de milho obtido da produção de etanol e da glicerina
obtida da produção de biodiesel da soja em dietas de 8- Anexo 1
suínos.
9- Idem item 3

10- Pode-se incluir até 30% de


DDGS e até 15% de glicerina
em dietas de suínos.

FAPEMAT 12
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
5 - Dificuldades encontradas X soluções encontradas

Dificuldades encontradas Soluções providenciadas


1 – Não há gaiolas de metabolismo 1 – a confecção do material teve que ser
disponível no mercado para compra acompanhada em detalhes exigindo maior
dedicação dos pesquisadores, de forma a
2 – Alguns ingredientes não estão solucionar a demanda.
disponíveis na praça de Sinop-MT, bem
como, a validade de alguns impediria a 2 – A aquisição dos ingredientes foi feita de
compra para realização de todos os forma parcial, necessitando ser repetida à
experimentos conforme planejado frente.

3– O laboratório da UFMT- Sinop não suporta 3 – Foram realizadas as análises mais


número elevado de análises, limitando a importantes e reservado espaços no
execução das tarefas de acordo com o laboratório para posteriormente realização
cronograma das análises

4 – A análise do teor de energia dos 4 – Buscou-se viabilizar a análise de energia


ingredientes, rações, fezes e urina são através de conserto de equipamento da
realizados por pouquíssimos laboratórios no própria instituição e de uma possível parceria
Brasil, dificultando a obtenção dos resultados com outra instituição de pesquisa, a Embrapa
Silvipastoril de Sinop-MT.

5 – A compra de ingredientes foi dificultada 5 – Foram comprados ingredientes na


devido a alteração nas cotações uma vez que quantidade possível, o restante teve que ser
a compra teve que ser realizada muitos viabilizada através de ações sociais
meses após a confecção do projeto. envolvendo professores e estudantes.

6- O alto valor dos suínos para serem 6- Firmou-se uma parceria com uma granja
utilizados no experimento limitou sua para empréstimo dos animais.
execução de forma perfeita
7- Realizou-se análise em laboratório fora da
7- Foi preciso realizar análise da composição UFMT
aminoacídica dos ingredientes por se tratar
de ingrediente desconhecido
8- Não houve solução para esta dificuldade
8- O atraso no repasse dos recursos pela
FAPEMAT comprometeu a utilização dos
valores disponíveis dentro do tempo hábil

FAPEMAT 13
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
6 - Resultados obtidos (produtos, avanços, aplicações esperadas), e impactos gerados
(Econômicos, Social, Ambiental, Cientifico e Tecnológico).
Descreva os resultados e seus principais impactos alcançados pelo Projeto.

Resultados obtidos Impactos gerados


À partir da execução deste projeto de 1- À partir dos relatórios técnicos,
pesquisa foi possível: trabalhos de conclusão de curso,
1 Produzir informações, de forma dissertações, resumos e artigos científicos
pioneira no país, sobre uso de DDGS de produzidos concluem-se os primeiros
milho obtido da produção de etanol no Brasil; trabalhos envolvendo DDGS produzido em
2 Divulgar a produção de etanol à partir Mato Grosso em dietas para suínos.
do milho e do biodiesel da soja do Mato 2- A publicação dos resumos em eventos
Grosso em esfera nacional e internacional; e dos artigos que estão sendo enviados aos
3 Fortalecer a política nacional da periódicos especializados, será divulgada a
produção e uso de biocombustíveis, produção dos co-produtos produzidos em
4 Potencializar o uso do DDGS de milho Mato Grosso.
obtido da produção de etanol produzido em 3- Os resultados deste projeto foram
Mato Grosso na alimentação de suínos enviados à produtores rurais e especialmente
5 Diminuir ou evitar o passivo ambiental à Associação dos Criadores de Suinos de
do DDGS de milho obtido da produção de Mato Grosso (ACRISMAT) a qual está
etanol e da glicerina obtida da produção de fomentando o uso dos ingredientes testados
biodiesel da soja produzido em Mato Grosso entre os suinocultores do estado.
6 Produzir pesquisa técnico-científica no 4- Os produtos analisados não são
âmbito acadêmico do Campus Universitário destinados no meio ambiente e já são
de Sinop da Universidade Federal de Mato comercializados como potenciais usos na
Grosso, envolvendo discentes, docentes e alimentação de suínos.
técnicos, ajudando a tornar a instituição 5- Houve envolvimento de um expressivo
referência na área de nutrição animal número de discentes e docentes no
aplicada a produção de suínos; desenvolvimento do projeto, capacitando-os
7 Realizar cooperação cientifica com a respeito do uso dos alimentos.
docentes de outras instituições de ensino 6- A transferência de informações pela
superior que trabalhem na linha de pesquisa interação das instituições envolvidas permitiu
de nutrição de suínos; a produção de informações confiáveis e de
8 Capacitar acadêmicos ao nível de grande qualidade.
mestrado quanto a condução de trabalhos de 7- Destacam-se as parcerias firmadas
pesquisa cientifica no ramo da nutrição e entre a UFMT-Sinop e a empresa USIMAT
alimentação de suínos Destilaria de Álcool Ltda que vem apoiando a
pesquisa e a instituição ACRISMAT.
(declarações em anexo).

FAPEMAT 14
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
7 – Quantificar a Produção científica gerada pelo projeto no período:

Número de Artigos Publicados Nacionais

Número de Artigos Publicados Internacionais

Número de Artigos no Prelo

Número de Livros

Número de Capítulos de Livros

1 Número de Trabalhos apresentados em eventos Internacional

Número de Trabalhos apresentados em eventos Nacionais

10 TCC

3 Dissertações de Mestrado

Teses de Doutorado

Produtos

Processos

Software

Propriedade Intelectual / patente

Produção Artística

3 Relatórios/notas técnicas

Outra (especificar)

FAPEMAT 15
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
8 - Listar toda Produção Científica gerada pelo projeto no período, listada no
item 7:

Referenciar toda produção técnico-científica gerada, quantificada no item


7, de acordo com normas da ABNT (anexar cópia digital em pdf de toda
produção em CD ou DVD)
Dissertações de Mestrado:

VERUSSA, Guiomar, Helena. Dissertação de Mestrado (Zootecnia),


Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop, maio,
2015, Valor nutricional da glicerina determinado com diferentes metodologias,
desempenho e parâmetros plasmáticos em suínos. Orientador: Prof. Dr.
Anderson Corassa. Coorientadores: Prof. Dr. Claúdia Marie Komiyama e Prof.
Dr. Douglas dos Santos Pina. Em andamento.

SILVA, IZIZ PAULA ANHÕN. Dissertação de Mestrado (Zootecnia),


Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop, maio,
2015, Co-produtos da produção de biocombustíveis a base de milho na
alimentação de suínos. Orientador: Prof. Dr. Anderson Corassa.
Coorientadores: Prof. Dr. Claúdia Marie Komiyama e Prof. Dr. Douglas dos
Santos Pina. Em andamento.

LEITE, RAFAELI GONÇALVES. Dissertação de Mestrado (Zootecnia),


Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop, maio,
2015, Avaliação de diferentes metodologias na determinação do valor
nutricional da glicerina obtida da soja e níveis de inclusão em dietas de suínos
em crescimento. Orientador: Prof. Dr. Anderson Corassa. Coorientadores: Prof.
Dr. Claúdia Marie Komiyama e Prof. Dr. Douglas dos Santos Pina. Em
andamento.

Relatórios Técnicos:

CORASSA, ANDERSON. 2014. Avaliação nutricional da glicerina para suínos.


Relatório Técnico apresentado à Bunge Alimentos S.A. em resposta à remessa
bonificação para pesquisa. Universidade Federal de Mato Grosso, Campus
Universitário de Sinop. 11p.

CORASSA, ANDERSON. 2014. Avaliação nutricional do DDGS para suínos em


terminação. Relatório Técnico apresentado à Frigoweber LTDA. Universidade
Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop. 9p.

CORASSA, ANDERSON. 2014. Avaliação nutricional do DDGS de milho para


suínos. Relatório Técnico apresentado à USIMAT. Universidade Federal de
Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop. 8p.

FAPEMAT 16
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s):

Emily Lezzo Estevam. Coeficientes de digestibilidade de nutrientes em dietas


para suínos alimentados com diferentes níveis de glicerina determinados com
as metodologias de coleta total e indicador. 2015. Trabalho de Conclusão de
Curso. (Graduação em Zootecnia) - Universidade Federal de Mato Grosso.
Orientador: Anderson Corassa. Em andamento.

Érica de Oliveira Souza. Efeito da enzima fitase sobre a digestibilidade de


grãos secos destilados com solúveis em dietas de suínos. 2015. Trabalho de
Conclusão de Curso. (Graduação em Zootecnia) - Universidade Federal de
Mato Grosso. Orientador: Anderson Corassa. Em andamento.

Felippe Cesar Matos. Digestibilidade energética de dietas para suínos


alimentados com diferentes níveis de glicerina determinados com as
metodologias de coleta total e indicador. 2015. Trabalho de Conclusão de
Curso. (Graduação em Zootecnia) - Universidade Federal de Mato Grosso.
Orientador: Anderson Corassa. Em andamento.

Jéssica Coutinho da Silva. Composição química e valores de energia de grãos


secos destilados com solúveis à base de milho e sorgo para suínos. 2014.
Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Zootecnia) - Universidade
Federal de Mato Grosso. Orientador: Anderson Corassa.

Jéssika Lucia Stuani. Análise de banco de dados de desempenho de suínos


alimentados com grãos secos destilados com solúveis. Início: 2015. Trabalho
de Conclusão de Curso (Graduação em Zootecnia) - Universidade Federal de
Mato Grosso. (Orientador). Em andamento.

José Leonardo Del Bel. Níveis de glicose, triglicerídeos, colesterol e uréia em


suínos alimentados com diferentes níveis de glicerina. Trabalho de Conclusão
de Curso. (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade Federal de
Mato Grosso. Orientador: Anderson Corassa. Em andamento.

Lariza Luana da Silva. Peso e características de carcaça de suínos alimentados


com diferentes níveis de DDGS na fase de terminação. 2015. Trabalho de
Conclusão de Curso. (Graduação em Zootecnia) - Universidade Federal de
Mato Grosso. Orientador: Anderson Corassa. Em andamento.

Pâmela Karoline Alves de Novais. Desempenho de suínos alimentados com


diferentes níveis de DDGS na fase de terminação. 2015. Trabalho de
Conclusão de Curso. (Graduação em Zootecnia) - Universidade Federal de
Mato Grosso. Orientador: Anderson Corassa. Em andamento.

Rafael Bazana Marciano. Desempenho de suínos alimentados com diferentes


níveis de glicerina na fase de crescimento. 2015. Trabalho de Conclusão de
Curso. (Graduação em Zootecnia) - Universidade Federal de Mato Grosso.
Orientador: Anderson Corassa. Em andamento.

Roque Murilo Honorio. Viabilidade técnico-economica de grãos secos


destilados com solúveis à base de milho e sorgo para suínos. 2015. Trabalho
de Conclusão de Curso. (Graduação em Zootecnia) - Universidade Federal de
FAPEMAT 17
Mato Grosso. Orientador: Anderson
RELATÓRIO Corassa.DE
DE ATIVIDADES Em andamento.
PESQUISA
Trabalho apresentado em evento internacional:

JÉSSICA COUTINHO DA SILVA; DOUGLAS DOS SANTOS PINA; DIEISSON


R. N CADORE; ANDERSON CORASSA. Composição química e valores de
energia para suínos de ddgs à base de milho produzido no Brasil. PorkExpo
2014 & VII Congresso Internacional de Suinocultura (28 à 30 de Outubro de
2014).

9 - Participações em eventos com apresentação de trabalhos relativos ao projeto


(Descrever o tipo de evento: congresso, seminário, simpósio, workshop, etc)
Evento / local data
NOME DO EVENTO: DATA
PorkExpo 2014 & VII Congresso Internacional de Suinocultura. 28 a 30 /10 / 2014
Foz do Iguaçú-PR.

FAPEMAT 18
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
10 - Bibliografia consultada e/ou mais relevante
ABIPECS. Estatísticas. Produção brasileira de carne suína de 2004 a 2010. Disponível em:
http://www.abipecs.org.br/uploads/relatorios/mercado-interno/producao/Matrizes.pdf.
Acessado em: 05/03/2012.
ADEOLA, O. Digestion and balance techniques in pigs. In: Lewis, A.J.; Southern, L.L. (Eds.)
Swine nutrition. 2.ed. Boca Raton: CRC Press, 2001. p.903-916.
BERENCHTEIN, B., COSTA, L.B., BRAZ, D.B., ALMEIDA, V.V., TSE, M.L.P., MIYADA, V.S.
Utilização de glicerol na dieta de suínos em crescimento e terminação. R. Bras.
Zootec. vol.39 no.7 Viçosa jul. 2010
BRAGA, J.M. Avaliação da fertilidade do solo (ensaio de campo). Viçosa, MG: Imprensa
Universitária, 1983. 101p.
COMPENDIO BRASILEIRO DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL. 2009. Sindirações.
COZANNET, P., PRIMOT, Y., GADY, C., MÉTAYER, J.P., CALLUB, P., LESSIRE, M., SKIBA,
F., NOBLET, J. Composition and amino acids ileal digestibility of wheat distillers dried
grains and solubles in pigs: Sources of variability. Livestock Science 134 (2010) 176–179
DAVIS, K. Corn milling, processing and generation of coproducts. In: MINNESOTA
NUTRITION CONFERENCE AND MINNESOTA CORN GROWERS ASSOCATION
TECHNICAL SYMPOSIUM, 2001. Proceedings…Bloomington, MN, 2001. p.107
FASTINGER ,N.D., MAHAN, D.C. Determination of the ileal amino acid and energy
digestibilities of corn distillers dried grains with soluble using grower-finisher pigs. Journal
of Animal Science, v.84, p.1722-1728, 2006.
FREITAS, L.S. Avaliação de subproduto dos grãos de milho obtido da produção de etanol em
ração para suínos em terminação. Tese de doutorado. Universidade Federal de Viçosa.
63p. 2009.
GROESBECK, C. N.; MCKINNEY, L. J.; DEROUCHEY, J. M. et al. Effect of crude glycerol on
pellet mill production and nursery pig growth performance. Journal of Animal Science.
v.86, p.2228-2236, 2008.
LINNEEN, S.K., DeROUCHEY, J.M., DRITZ, S.S., GOODBAND, R.D., TOKACH, M.D.,
NELSSEN, J.L. Effects of dried distillers grains with solubles on growing and finishing pig
performance in a commercial environment. J. Anim. Sci. 2008. 86:1579–1587
MENDOZA, O.F.; ELLIS, M.; MCKEITH, F.K. et al. Metabolizable energy content of refined
glycerin and its effects on growth performance, and carcass and pork quality
characteristics of finishing pigs. Journal of Animal Science, v.30, 2010.
PEDERSEN, C., BOERSMA, M.G., STEIN, H.H. Digestibility of energy and phosphorus in ten
samples of distillers dried grains with solubles fed to growing pigs. J. Anim. Sci. 85:1168-
1176. 2007.
PEDERSEN, C., LINDBERG, J.E. Ileal and total tract nutrient digestibility in wheat wet distillers
solubles and wheat dried distillers grains with solubles when fed to growing pigs.
Livestock Science 132 (2010) 145–151
PEKAS, J.C. Versatile swine laboratory apparatus for physiologic and metabolic studies.
Journal of Animal Science, v.27, n.5, p.1303-1309, 1968.
PLANTA FLEX VAI PRODUZIR ETANOL DE MILHO NO MATO GROSSO. Caderno de
sustentabilidade. Ano3. No 19. Janeiro de 2012.p.80-81. www.tnsustentavel.com.br
SAKOMURA, N. K. ; ROSTAGNO, H. S. Métodos de pesquisa em nutrição de monogástricos.
1. ed. Jaboticabal: FUNEP, 2007. 283 p.
SILVA, D.J.; QUEIROZ, A.C. Análise de alimentos: métodos químicos e biológicos. Viçosa,
MG: Editora UFV, 2002. 235p.
SPIEHS, M.J.; WHITNEY, M.H.; SHURSON, G.C. Nutrient database for distillers dried grains
with soluble produced from new ethanol plants in Minnesota and South Dakota. Journal of
Animal Science, v.80,p.2639-2645, 2002.
STEIN, H.H. & SHURSON, G.C. BOARD-INVITED REVIEW: The use and application of
distillers dried grains with solubles in swine diets. J ANIM SCI87:1292-1303. 2009,
STEIN, H.H.; GIBSON, M.L.; PENDERSEN, C. et al. Amino acid and energy digestibility in ten
samples of distillers dried grain with soluble fed to growing pigs. Journal of Animal
Science, v.84, p.853-860, 2006.
URRIOLA, P.E., SHURSON, G.C., STEIN, H.H. Digestibility of dietary fiber in distillers
coproducts fed to growing pigs J. Anim. Sci. 2010. 88:2373–2381
ZIJLSTRA, R. T.; MENJIVAR, K.; LAWRENCE, E.; BELTRANENA, E. The effect of feeding
crude glycerol on growth performance and nutrient digestibility in weaned pigs. Canadian
Journal of Animal Science. v.89, n.1,p.85-89, 2009.

FAPEMAT 19
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
11 - Data e assinatura

Sinop, 07 / 05 /2015 . ____________________________________


Assinatura/Carimbo do Pesquisador

FAPEMAT 20
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Anexo 1

Tabela 1. Composição química de grãos secos destilados com solúveis de milho1 e dados da
literatura.
Caracterização (%) Analisado Pedersen Spiehs et Belyea et Olukosi & Jie et al.
2 3 5
et al. al.(2002) al. (2004) * Adebiyi (2013) *
1 4
(2007) * (2013) *

Matéria seca 91,06 87,62 88,9 - - 91,53

Matéria orgânica 97,40 96,17 94,2 - 95,5 95,03

Proteína bruta 32,85 28,26 30,3 31,3 27,9 26,93

Extrato etéreo 6,46 10,21 10,9 11,9 10,8 8,81

Fibra bruta 9,00 - 8,8 10,2 7,4 -

FDA 15,09 10,15 16,2 17,2 13,6 14,86

FDNcp 50,04 21,53 42,1 - 36,6 50,0

Matéria mineral 2,60 3,83 5,8 - 4,50 4,97

Cálcio 0,04 0,07 0,06 - 0,04 -

Fósforo 0,36 0,61 0,89 - 0,8 -

ENN 49,09 - 44,2 - 49,4 -


1
Valores com base na matéria seca .2 Valores médios de 10 amostras. 3 Valores
4 5
médios de 118 amostras. Valores médios de 235 amostras. Valores médios de 232
6
amostras. Valores médios de 30 amostras. *Os dados referentes a matéria seca, matéria
orgânica, fibra bruta, fibra insolúvel em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína,
matéria mineral, cálcio, fósforo e extrativo não nitrogenado não estão disponíveis nas
literaturas citadas.

FAPEMAT 21
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Tabela 2. Valores de energia bruta (EB), energia digestível (ED) e energia metabolizável (EM)
de grãos secos destilados com solúveis de milho e sorgo, segundo equações de
predição.
GSDS de Milho
Autores
(kcal/kg de MS)
EB analisada 5.249
EB(1) Anderson et al. (2012) 5.205
EB(2) Kerr et al. (2013) 4.848
EB(3) Kerr et al. (2013) 4.817
EB(4) Ewan (1989) 4.883
1
EB Média ± DP 4.938 ± 180
ED(1) Ewan (1989) 4.052
ED(2) Pedersen et al. (2007) 3.767
ED(3) Pedersen et al. (2007) 3.902
ED(4) Rostagno et al. (2011) 4.359
ED(5) Anderson et al. (2012) 3.781
1
ED Média ± DP
3.972 ± 245
EM(1) Noblet & Perez (1993) 3.950
EM(2) Pedersen et al. (2007) 3.646
EM(3) Pedersen et al. (2007) 3.429
EM(4) Pedersen et al. (2007) 3.563
EM(5) Pedersen et al. (2007) 3.491
EM(6) Rostagno et al. (2011) 4.165
EM(7)Anderson et al. (2012) 3.571
EM(8)Anderson et al. (2012) 3.742
1
EM Média ± DP
3.695 ± 249
1 Os valores constituem médias ± desvios-padrão.

Tabela 3: Composição química da glicerina bruta de origem vegetal.


Análise Resultado
Teor de água (mg/kg) 4985,16
Glicerol (%) 86,5
Teor de metanol (mg/kg) 50
Ácido graxo total (%) 0,3

FAPEMAT 22
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Tabela 4: Composição bromatológica das rações.
Níveis de glicerina (%)
Análise (%) 0 5 10 15
Matéria Seca 89,99 89,16 88,00 88,52
Matéria Orgânica 89,76 89,84 91,07 91,01
Proteina Bruta 20,97 19,48 19,18 17,86
Extrato Etéreo 4,09 5,27 6,72 7,02
Matéria Mineral 10,24 10,16 9,69 8,99
Fibra Detergente Neutro 14,74 14,94 17,79 19,00

Tabela 5: Peso inicial, peso final, ganho de peso diário (GPD), ganho de peso total (GPT),
consumo de ração diário (CRD), conversão alimentar (CA) de suínos durante ensaio de
digestibilidade alimentados com diferentes níveis de glicerina.
Níveis de glicerina (%) Significância*
0 5 10 15 L Q
Peso inicial 31,10 31,39 30,68 31,15
Peso final 35,16 35,05 34,97 34,86 0,4593 0,9839
GPD (g/dia) 682,06 659,54 650,16 630,74 0,4508 0,9667
GPT (kg) 4,09 3,96 3,90 3,78 0,4508 0,9667
CRD (g/dia) 1372,89 1384,54 1382,46 1364,12 0,8411 0,1337
CA (kg) 2,07 2,29 2,17 2,27 0,6484 0,6625
* Nível de significância P<0,05. L (Efeito linear) Q (Efeito quadrático)

Tabela 6: Coeficientes de digestibilidade (CD) da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO),
proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), matéria mineral (MM), fibra em detergente neutro
(FDN), para suínos alimentados com diferentes níveis de glicerina determinados com as
metodologias de coleta total (CT) e indicador (Cr).
Níveis de glicerina (%) Método coleta Significância*
CD(%) 0 5 10 15 CT Cr L Q Coleta
MS 91,16 91,46 92,00 92,66 87,39 96,25 0,0574 0,6415 <0,0001
MO 87,33 87,67 88,65 90,23 88,76 88,19 0,0405 0,3235 0,0916
PB 84,30 84,56 84,12 85,79 85,06 84,32 0,8841 0,5224 0,1151
EE 71,65 77,36 84,37 85,76 80,40 79,18 0,0026 0,3508 0,0647
MM 81,01 80,46 79,84 80,79 87,63 73,43 0,5675 0,5473 <0,0001
FDN 61,13 64,08 72,43 74,09 68,84 67,02 0,0010 0,7064 0,1973
* Nível de significância <0,05. L (Efeito Linear) Q (Efeito Quadrático)

FAPEMAT 23
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Tabela 7: Valores de nutrientes digestiveis da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO),
proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), matéria mineral (MM) e fibra em detergente neutro
(FDN) para suinos alimentados com diferentes níveis de glicerina, determinados com as
metodologias de coleta total (CT) e indicador (Cr).
Nutrientes Níveis de Glicerina (%) Métodos de coleta Significância*
digestíveis% 0 5 10 15 CT Cr L Q Coleta
MS 82,04 81,55 80,96 82,02 77,70 85,58 0,0963 0,0524 <0,0001
MO 78,39 78,77 80,40 82,12 80,09 79,75 0,0061 0,2450 0,2535
PB 17,68 16,47 16,13 15,33 16,48 16,33 0,0007 0,3666 0,0951
EE 2,92 4,09 5,66 6,03 4,70 4,64 <0,0001 0,0121 0,1237
MM 8,29 8,18 7,74 7,26 8,57 7,17 0,0021 0,1656 <0,0001
FDN 8,97 9,59 12,90 14,08 11,52 11,25 <0,0001 0,2887 0,2629
* Nível de significância <0,05. L (Efeito Linear) Q (Efeito Quadrático)

Tabela 8: Coeficiente de digestibilidade da energia (CDenergia), energia digestível da ração


(EDração), energia digestível corrigida pelo balanço de nitrogênio da ração (EDnração),
coeficiente de metabolização da energia (CM energia), energia metabolizável da ração (EM
ração), energia metabolizavel corrigida pelo balanço de nitrogênio da ração (EMnração), para
suinos alimentados com diferentes níveis de glicerina, determinados com as metodologias de
coleta total (CT) e indicador (Cr).
Níveis de Glicerina (%) Métodos de coleta Significância*
0 5 10 15 CT Cr L Q Coleta
CD energia 85,66 86,14 87,21 88,76 87,28 86,61 0,0307 0,4066 0,0839
ED ração 3377 3435 3471 3543 3470 3443 0,0092 0,7747 0,0847
EDn ração 3364 3423 3459 3532 3458 3431 0,0084 0,7846 0,0848
CM energia 82,61 83,06 83,99 85,35 83,50 84,01 0,0419 0,4644 0,3519
EM ração 3257 3312 3343 3407 3320 3340 0,0123 0,8549 0,3488
EMn ração 3245 3301 3332 3397 3310 3328 0,0114 0,8665 0,4143
* Nível de significância <0,05. L (Efeito Linear) Q (Efeito Quadrático)

FAPEMAT 24
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Tabela 9: Energia digestivel da glicerina bruta (EDGlicerina), energia digestível corrigida pelo
balanço de nitrogênio (EDnGlicerina), energia metabolizável da glicerina (EMGlicerina),
energia metabolizável corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMnGlicerina), relação energia
metabolizável : energia digestível (EM:ED), relação energia metabolizável : energia digestível
corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMn:EDn) determinados com as metodologias de coleta
total (CT) e indicador (Cr).
Níveis de Glicerina (%) Métodos de coleta Significância*
5 10 15 CT Cr L Q Coleta
EDGlicerina 3387 3387 3388 3405 3370 0,9059 0,9601 <0,0001
EDnGlicerina 3374 3374 3374 3392 3357 0,9261 0,9458 <0,0001
EMGlicerina 3270 3270 3271 3280 3261 0,8800 0,9933 0,0094
EMnGlicerina 3258 3258 3259 3269 3248 0,8884 0,9962 0,0037
EM:ED 0,9652 0,9654 0,9654 0,9631 0,9676 0,9328 0,9802 0,0257
EMn:EDn 0,9656 0,9658 0,9658 0,9639 0,9676 0,9305 0,9769 0,0597
* Nível de significância <0,05. L (Efeito Linear) Q (Efeito Quadrático)

Tabela 10. Energia digestível da energia ração (ED), energia digestível corrigida da ração
(EDn), energia metabolizável da ração (EM), energia metabolizável corrigida da ração
(EMn), em função dos tratamentos e método de determinação.
Item Tratamento (T) P - Coleta (C)
P-valor TxC CV
Dieta A C E valor Total Indicador
ED 3423a 3452.a 3469.4a 0,46 3472.7a 3424.5a 0,09 0,84 1,83
EDn 3409.a 3440.7a 3456.9a 0,43 3459.7a 3411.76a 0,09 0,84 1,83
EM 3321.a 3333.2a 3373.6a 0,45 3384.1a 3301.1b 0,0467 0,5981 2,64
EMn 3308.a 3322.5a 3361.6a 0,45 3373.0a 3288.6b 0,0427 0,6068 2,63
EM_ED 0.970a 0.9637a 0.9712a 0,54 0.9741a 0.96250a 0,1058 0,4758 1,64
EM_EDn 0.97a 0.9637a 0.9712a 0,54 0.9741a 0.96250a 0,1058 0,4758 1,64
Tratamentos seguidos da mesma letra na linha, não diferem entre sí.

FAPEMAT 25
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Tabela 11. Coeficientes de digestibilidade da matéria seca (CDMS), proteína bruta (CDPB),
matéria mineral (CDMM), matéria orgânica (CDMO), FDN (CDFDN), extrato etéro
(CDEE), matéria seca difestível (MSDG), proteína bruta digestível (PBDG), matéria
mineral digestível (MMDG), matéria orgânica digestível (MODG), FDN digestível
(FDNDG), extrato etéreo digestível (EEDG), em função das dietas e método de
determinação.
Tratamento (T) Coleta (C)
Item P - valor P-valor TxC
A C E Total Indicador
CDMS 91.5475a 91.7400a 91.9463a 0,86 87.3817b 96.1075a <0,001 0,8883
CDPB 86.341a 84.349a 86.846a 0,124 86.471a 85.220a 0,1326 0,8895
CDMM 84.868a 82.778a 83.578a 0,27 93.834a 73.648b <0,001 0,5191
CDMO 87.9713a 87.9675a 88.2388a 0,94 88.605a 87.513a 0,0986 0,8581
CDFDN 73.091a 76.800a 82.024a 0,32 78.453a 76.158a 0,1616 0,8870
CDEE 75.683b 83.523a 88.780a 0,0007 83.383a 81.940a 0,0888 0,9989
MSDG 82.3863a 80.7275a 80.9125a 0,0553 77.474b 85.210a <0,001 0,8495
PBDG 18.1038a 16.180b 16.6563b <0,001 17.103a 16.857a 0,1267 0,9097
MMDG 8.6913a 8.0213b 8.0988b 0,0006 9.2675a 7.2733b <0,001 0,5723
MODG 78.9613a 79.4463a 79.6875a 0,6766 79.857a 78.872a 0,0984 0,8556
FDNDG 10.7725b 13.6650a 14.5950a 0,0052 13.208a 12.813a 0,1740 0,8568
EEDG 3.0938b 5.6100a 5.9638a <0,001 4.9317a 4.8466a 0,9289 0,9289

Tabela 12. Coeficiente digestibilidade da energia (CDenergia), coeficiente metabolizável da


energia (CMenergia) em função dos tratamentos e método de determinação.
Tratamento (T) P - Coleta (C)
Item P-valor T x C CV
A C E valor Total Indicador
CDenergia 86,83a 86,76a 87,17a 0,8868 87,53a 86,31a 0,0936 0,8440 1,82
CMenergia 84.27a 83.75a 84.76a 0,65 85,29a 83,20a 0,0466 0,6005 2,64
Tratamentos seguidos da mesma letra na linha, não diferem entre sí.

Tabela 13. Peso final (PF) kg, ganho de peso (GP) kg, ganho de peso diário (GPD) kg,
conversão alimentar (CA), consumo de raçaõ total (CRT) kg, nitrogênio consumido
(Ncon), nitrogênio nas fezes (Nfezes), nitrogênio na urina (Nurina) e nitrogênio retido
(Nretido), em função das dietas.
Tratamento (T)
Item P - valor CV
A C E
PF 46.0356 45.4745 45.7649 0,0002 1,46
GP 3.4006 2.8395 3.1298 0,3139 21,37
GPD 621.20 517.53 595.93 0,3706 16,95
CA 3.15 3.65 3,03 0,4487 15,78
CRT 1886.198 1763.939 1799.951 0,0231 4,05
Ncon 51.18 42.014 42.634 0,0005 4,49
Nfezes 7.315 6.917 5.895 0,6182 17,60
Nurina 6.253a 7.678a 2.233a 0,1230 63,16
Nretido 37.59 27.38 34.56 0,0171 13,42
Tratamentos seguidos da mesma letra na linha, não diferem entre sí.

FAPEMAT 26
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
Tabela 14. Coeficientes de digestibilidade da glicerina em função da dieta e do método de
determinação.
Tratamento (T) Coleta (C)
Item P - valor P-valor TxC CV
C E Total Indicador
CDMS_Gli 91.565a 91.586a 0,8185 87.131b 96.020a <0,0001 0,7396 0,20
CDPB_Gli 86.140a 86.389a 0,1256 86.68a 85.846b 0,0003 0,8900 0,26
CDMM_Gli 84.657a 84.740a 0,5279 94.56a 74.838b <0,0001 0,4170 0,24
CDMO_Gli 87.968a 87.995a 0,8213 88.353a 87.610b 0,0002 0,8174 0,20
CDFDN_Gli 73.461a 73.984a 0,2637 74.445a 73.000b 0,0007 0,9068 0,61
CDEE_Gli 76.466b 76.992a 0,0441 77.434a 76.025b <0,0001 0,9913 0,29
ED_Gli 3426.61a 3428.26a 0,7045 3443.4a 3411.53b 0,0002 0,8337 0,22
EDn_Gli 3412.75a 3414.37a 0,7092 3429.39a 3397.73b 0,0002 0,8334 0,22
EM_Gli 3322.29a 3326.33a 0,4030 3355.9a 3292.69b <0,0001 0,4224 0,29
EMn_Gli 3309.71a 3313.67a 0,4157 3344.1a 3279.25b <0,0001 0,4301 0,29
EM_ED_Gli 0.96954a 0.97025a 0,3109 0.9746a 0.96517b <0,0001 0,1745 0,13
EM_EDn_Gli 0.9698a 0.97046a 0,3385 0.9751a 0.9651b <0,0001 0,1791 0,13
Tratamentos seguidos da mesma letra na linha, não diferem entre sí.

TABELA 15: Peso e características de carcaça de suínos alimentados com diferentes níveis
de DDGS na fase de terminação.
Nível de DDGS CV P – Valor para os Contrastes
Item
0 10 20 30 Linear Quadrático Cúbico
Peso1 63,14 64,21 63,96 64,24 4,35 0,5950 0,7536 0,7412
Peso2 67,33 68,46 68,19 67,21 4,434 0,9177 0,4476 0,9091
Peso3 73,08 74,13 74,19 71,67 4,696 0,5558 0,2693 0,8195
Peso4 78,47 80,02 79,74 76,0 5,709 0,4080 0,2117 0,8594
Peso5 87,97 89,65 89,15 84,47 7,086 0,3943 0,2753 0,8751
PCQ 67,74 67,45 68,07 64,94 6,6944 0,40 0,49 0,61
DIF 20,23 22,20 21,08 19,54 17,4764 0,67 0,30 0,72
RC 77,22 75,13 76,36 76,93 4,3204 0,96 0,39 0,55
ET 10,79 10,69 10,80 9,45 13,8040 0,20 0,36 0,56
PERDA P 7,48 8,11 8,25 6,90 24,7933 0,69 0,27 0,79
PERDA C 5,48 6,11 6,25 4,91 33,5179 0,69 0,27 0,79
a 8,34 8,82 7,59 7,45 8,7087 0,02 0,34 0,07
B 0,81 1,08 1,17 0,84 44,6381 0,83 0,15 0,80
L 53,78 53,51 54,92 54,13 1,7793 0,22 0,55 0,07
AOL 49,06 49,07 50,35 49,65 9,2418 0,74 0,86 0,73
PROF 7,34 7,39 7,77 7,20 6,8101 0,97 0,20 0,23
PERMTR 0,59 0,67 2,09 0,42 4,3313 0,47 0,33 0,37
Ŷ=8,6351-0,0391xDDGS

FAPEMAT 27
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
TABELA 16: Desempenho de suínos alimentados com diferentes níveis de DDGS na fase de
terminação.
Nível de DDGS P - valor
Item AVA CV
0 10 20 30 L Q C
1 1,860 1,979 1,884 1,869 0,8748 0,4736 0,4834
2 1,892 2,137 2,138 1,951 0,6705 0,0244 0,8922
CRD 6,16
3 1,959 2,154 2,124 2,040 0,6121 0,1383 0,6807
4 2,133 2,288 2,225 2,219 0,5982 0,3300 0,6041
1 0,599 0,607 0,605 0,425 0,1748 0,2761 0,6595
GPD 2 0,710 0,708 0,731 0,531 0,1831 0,2516 0,5146 14,95
3 0,730 0,752 0,752 0,560 0,1866 0,2154 0,6622
4 0,828 0,848 0,840 0,675 0,2260 0,2817 0,7363
1 3,279 3,379 3,232 4,485 0,0533 0,1477 0,3515
2 2,854 3,171 2,956 3,759 0,1601 0,5377 0,3806
CA 19,36
3 2,993 3,118 3,020 3,995 0,1035 0,2842 0,4631
4 2,760 2,903 2,767 3,525 0,2235 0,4359 0,5062

TABELA 17: Desempenho de suínos alimentados com diferentes níveis de glicerina na fase de
crescimento.
Tratamento (%) CV (%) Valor Contrastes*
0 5 10 15 Linear Quadrático Cúbico
PERÍODO 1
CRD 1,98 2,01 2,05 2,06 5,36 0,2211 0,7747 0,8781
GPD 0,7326 0,7504 0,7860 0,7828 9,41 0,2192 0,7493 0,7004
CA 2,7132 2,6786 2,6166 2,6372 6,60 0,4251 0,7314 0,7595
PERÍODO 2
CRD 1,17 1,14 1,22 1,26 12,23 0,2584 0,5572 0,5685
GPD 0,5898 0,5998 0,6978 0,7224 12,09 0,0085 0,8396 0,3267
CA 2,0024 1,8966 1,7940 1,7694 15,12 0,1808 0,7531 0,8967
PERÍODO TOTAL
CRD 1,73 1,74 1,79 1,81 5,95 0,1789 0,9619 0,7213
GPD 0,6890 0,7040 0,7588 0,7692 8,33 0,0319 0,9340 0,5021
CA 2,5256 2,4738 2,3724 2,3648 5,34 0,0444 0,7106 0,5915
PESOS
PERIODO 1 27,28 27,31 27,34 27,26 0,46 0,8708 0,2987 0,6817
PERÍODO 2 40,47 40,82 41,50 41,34 3,17 0,2300 0,6783 0,6712
PERÍODO TOTAL 45,19 45,62 47,07 47,33 3,43 0,0287 0,9061 0,4977
* Nível de significância <0,05.

FAPEMAT 28
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA
TABELA 18: Parametros plasmáticos de suínos alimentados com diferentes níveis de glicerina
na fase de crescimento.

Tratamentos (%) Signif. Valor – P - Contrastes


Coleta 0 5 10 15 Coleta Linear Quadrático Cúbico
Uréia
Antes 25,6260 26,5900 26,6960 25,5440 <0,0001 0,9862 0,5610 0,9606
Depois 32,7160 32,2580 31,4340 31,3660 0,5494 0,8898 0,8898
Colesterol
Antes 87,7260 89,3500 92,3180 95,2140 0,1598 0,1651 0,8728 0,9365
Depois 84,6580 86,3500 87,0520 90,2440 0,3328 0,8447 0,8447
Triglicerídeos
Antes 47,4020 46,0660 49,1340 46,6540 0,6654 0,9657 0,8938 0,6048
Depois 46,8520 45,9840 52,4600 49,2140 0,4823 0,3788 0,3788
Glicose
Antes 91,0680 88,5620 87,9860 89,5540 <0,0001 0,7949 0,6443 0,9913
Depois 113,4600 112,7400 112,0200 110,3800 0,6136 0,9620 0,9620

FAPEMAT 29
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA

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