Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. O uso de novas tecnologias envolve a assimilação de uma cultura empresarial na qual haja a
integração entre as propostas de modernização tecnológica e a racionalização. Nem sempre o
uso de novas tecnologias é apenas um processo técnico na medida em que pressupõe uma
nova orientação no controle do capital, no processo produtivo e na qualificação da mão de
obra. Dos diversos efeitos que derivaram dessa orientação, a terceirização, a precarização e a
flexibilização aparecem com constância como características do paradigma flexível, em
substituição ao modelo taylorista-fordista.
HERÉDIA, V. Novas tecnologias nos processos da trabalho: efeito, da reestruturação produtiva.
Scripta Nova, n. 170, ago. 2004 (adaptado).
2. Analise o mapa.
3. Não há mais como voltar atrás. A grande aceleração no uso de tecnologia, digitalização e
novas formas de trabalhar será sustentada. Muitos executivos relataram ter avançado entre 20
e 25 vezes mais rapidamente do que imaginavam ser possível em temas como criar
redundâncias na cadeia de suprimentos, melhorar a segurança dos dados e ampliar o uso de
tecnologias avançadas em suas operações.
(Kevin Sneader e Shubham Singhal. “O novo normal chegou: tendências que definirão 2021 –
e o futuro”. www.mckinsey.com, 29.01.2021.)
4.“A partir da segunda metade do século XVIII, ocorreu uma mudança radical na forma de
produção, iniciada na Inglaterra e depois em outros países, como a França, a Bélgica, a
Holanda, a Alemanha e os Estados Unidos da América, chamada de Primeira Revolução
Industrial. No entanto, é somente a partir do século XX que surge o processo de alienação do
trabalho, resultante das mudanças radicais na organização da produção fabril. Essa nova
forma de produzir foi criada pelo norte-americano Henry Ford e por isso mesmo chamada de
fordismo”.
(Fonte: BOLIGIAN, L.; ALVES, A. 2009, p.149. Adaptado)
6. Na sociedade atual, as pessoas são incentivadas a consumir cada vez mais mercadorias e
serviços. As empresas procuram manter o consumo em ascensão para que seu lucro cresça
progressivamente [...]. A reposição de produtos, porém, não é determinada apenas pelo
interesse do consumidor por novidades. Visando a aumentar seus lucros, nas últimas décadas,
as indústrias vêm reduzindo o tempo de “vida útil” das mercadorias [...]
DELLORE, C. B. (editor responsável). Araribá Mais Geografia 9º ano. São Paulo: Moderna,
2018 (fragmento).
8. Entre 1973 e 1978, as receitas anuais do petróleo nos principais produtores árabes
cresceram enormemente: na Arábia Saudita, de 4,35 bilhões para 36 bilhões de dólares; no
Kuwait, de 1,7 bilhão para 9,2 bilhões; no Iraque, de 1,8 bilhão para 23,6 bilhões; na Líbia, de
2,2 bilhões para 8,8 bilhões. Alguns outros produtores também aumentaram muito sua
produção, em particular Qatar, Abu Dhabi e Dubai. O controle dos produtores sobre seus
recursos também se expandiu. Em 1980, todos os principais Estados produtores tinham ou
nacionalizado a produção de petróleo ou adquirido uma maior participação nas empresas
operadoras, embora as grandes empresas multinacionais ainda tivessem uma posição forte no
transporte e na venda.
(Albert H. Hourani. Uma história dos povos árabes, 1994. Adaptado.)
brasileiro. São Paulo tem área agrícola de 193 mil km e entra com 11,3% da produção
2
nacional.
(Ricardo Abramovay. Amazônia, 2019. Adaptado.)
10. Quando se pensa em inovação, uma determinada região dos Estados Unidos é um gatilho
quase automático. A região é conhecida por abrigar algumas das empresas mais inovadoras
do mundo, as quais ditam os rumos da tecnologia nessa indústria que movimenta cifras tão
altas.
(www.startse.com, 19.03.2020. Adaptado.)
13. O mundo industrial está passando por uma revolução. Por muito tempo pensou-se que a
evolução tecnológica, especialmente aquela relacionada à internet, afetaria apenas os setores
que processavam informações, e que os produtos físicos seriam pouco impactados por essa
explosiva transformação. Não mais. Estamos vivendo uma nova Revolução Industrial,
provavelmente mais radical do que qualquer mudança que a humanidade viveu anteriormente.
O Fórum Econômico de Davos deste ano a chamou de quarta Revolução Industrial ou Indústria
4.0. As tecnologias que impulsionam essa ruptura são tão diversas como: inteligência artificial,
robótica, internet das coisas, impressão 3D, veículos autônomos, nanotecnologia,
biotecnologia, novos materiais, estocagem de energia, etc. O Brasil tem uma chance única de
pular etapas na sua posição competitiva se concentrar seus esforços de inovação nessas
novas tecnologias e não em mudanças incrementais como tem feito até agora.
Fonte: https://exame.abril.com.br/blog/silvio-genesini/a-chance-do-brasil-voltar-a-ser-industrial/
Se o poder público seguisse o conselho do autor do texto e investisse de forma direta para se
tornar competitivo, certamente aplicaria parte de seus recursos em (na)
a) pesquisa na extração de petróleo em águas profundas.
b) atração de multinacionais ligadas ao setor automobilístico.
c) criação de empresa reguladora com o objetivo de fiscalizar os investimentos públicos e
privados.
d) lançamento de novos satélites de segurança com o objetivo de fiscalizar a região amazônica e
impedir a biopirataria.
e) atração de empresas de alta tecnologia vinculadas a universidades locais.
14. A recessão de 1973, acentuada pelo choque do petróleo, colocou em movimento processos
que solaparam o fordismo e que retiraram o mundo capitalista da estagflação (estagnação da
produção de bens e inflação de preços). Em razão disso, novas experiências na organização
da indústria e na vida social e política começaram a tomar forma. Essas experiências
representam a passagem para um regime de acumulação inteiramente novo – a acumulação
flexível.
Adaptado de Harvey, David. Condição Pós-Moderna. Edições Loyola. São Paulo. 1990.
I. A Primeira Revolução Industrial foi marcada pelo uso do carvão mineral para obtenção de
energia, sendo importante que as unidades fabris se localizassem próximas às fontes de
matéria-prima.
II. A indústria 4.0 utiliza-se de tecnologias voltadas à internet das coisas e à computação em
nuvem, favorecendo a automação de sistemas ciberfísicos e a integração com dispositivos
móveis.
III. A Segunda Revolução Industrial teve o predomínio dos setores de robótica, informática e
telecomunicações, permitindo que a produção fabril se disseminasse entre os países
desenvolvidos.
IV. A Revolução Técnico-Informacional caracteriza-se pelo advento da indústria química, elétrica e
petrolífera, possibilitando a expansão do setor automobilístico pelos países emergentes.
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[C]
Resposta da questão 2:
[C]
Resposta da questão 3:
[C]
Resposta da questão 4:
[A]
Resposta da questão 5:
[A]
Resposta da questão 6:
[D]
Resposta da questão 7:
[A]
Resposta da questão 8:
[B]
Resposta da questão 9:
[A]