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Universidade Rovuma
2023
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Cecília Afonso Mecor
Universidade Rovuma
2023
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Índice
Introdução...........................................................................................................................4
Conclusão..........................................................................................................................10
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Lista de Abreviaturas, siglas e Acrónimos
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Introdução
A profunda crise económica do continente, à qual nos referiremos mais adiante, não deve
todavia fazer esquecer os resultados positivos que foram conseguidos neste quarto de
século.
Para elaboração deste trabalho foi recorrida a consulta bibliográfica. O trabalho está
estruturado de seguinte forma: introdução, desenvolvimento, conclusão e referências
bibliográfica.
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1. As mudanças económicas na África em seu contexto mundial (1935-1980)
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De acordo com Mazrui & Wondji (2010), A nova burguesia elitista africana, movida de
interesses ocultos e egoísta sobrepôs-se aos interesses da maioria dos concidadãos,
transferindo para regiões extracontinental volumes incalculáveis de capitais retirados do
erário público.
(…) no plano dos investimentos acumulados, a Franca não atingia, a época, senão a
terceira posição entre os inversores de capital (com 16% do total), atrás da Gra-Bretanha
(39%) e dos Estados Unidos da América (21%), mas era a primeira exportadora, em
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termos relativos, de novos capitais destinados a África, permanecendo, globalmente e
malgrado a ameaça da posição da RFA, o principal parceiro comercial e o primeiro
provedor de assistência técnica ao continente africano. Contrariamente ao senso comum,
o grau de penetração dos Estados Unidos da América permanecia relativamente limitado
(p.359).
Segundo Mazrui & Wondji (2010), o triângulo das relações entre o sul, o oeste e o leste,
o terceiro associado permaneceu praticamente fora de cena. Para os africanos, o “norte”
representava, antes de tudo, a Europa Ocidental. Foi somente por ocasião da Conferencia
Económica de Moscou (1952) que os russos decidiram ampliar a sua cooperação
financeira, comercial e técnica alem dos limites do bloco oriental (p.360).
A China, por sua vez, interveio frequentemente para contrabalançar a Acão da URSS, a
imagem do ocorrido na Somália; ela apresentou uma alternativa incontestável aos
africanos sensíveis ao carater original da experiencia chinesa cujas particulares
características, tais como o seu carater camponês e agrícola, correspondiam
perfeitamente as condições africanas. Independentemente das opções ideológicas,
numerosos Estados do continente recorreram, portanto, a expertise chinesa, notadamente
no que diz respeito a rizicultura1.
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Rizicultura ou orizicultura é o cultivo agrícola do arroz, um dos alimentos mais importantes da
alimentação humana (Rizicultura – Wikipédia, a enciclopédia livre)
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1.3. O papel dos organismos internacionais
Dessa forma, ele abriu uma nova via, motivado por uma constatação imperiosa: a
impossibilidade em responder, no continente africano, com uma solução estritamente
económica, a problemas eminentemente sociais, tais como a desnutrição, a fome, as
doenças e o trabalho forcado ou mal- remunerado.
O não alinhamento nasceu efetivamente na época da Guerra Fria, no momento dos mais
rudes enfrentamentos entre o Oeste e o Leste. Criado por iniciativa de três incontestes
lideres, Tito, Nehru e al-Nasser, tornaram-se, muito rapidamente, o ponto de união para
o conjunto dos países do Terceiro Mundo, os quais totalizavam 95 representantes por
ocasião da conferência de Havana, em 1979.
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francas” industriais, como aquela de Dakar, permitiu aos países da CEE, sobretudo,
protegerem os seus produtos de exportação.
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Conclusão
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Referência Bibliográfica
Mazrui, A. A. & Wondji, C. (2010) História geral da África, VIII: África desde 1935 –
Brasília: UNESCO, 2010, p. 1272.
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