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MECANICA DOS

SOLOS
PROF. DANILO S. DIAS DE MORAES
Ementa
• Origem e natureza dos solos, estado do solo,
classificação do solo, índices físicos,
compactação dos solos, tensões no solo, teoria
do adensamento, água no solo e ensaios de
campo.
Conteúdo Programático
• Origem e natureza dos solos •Investigações Geotécnicas
• Mecanica dos solos na engenharia
• Particulas que constituem os solos
•Teoria do adensamento
• Solos sedimentares
•Processo
• Sistema solo-agua-ar •Teoria Terzaghi
•Aplicação pratica
• Classificação do solo
• o A importância da classificação •Compactação de solos
• o Classificação unificada
•Tensões no solo
• o Classificação pela origem •Conceito
• o Solos orgânicos •Devidas ao peso próprio
• o Solos lateriticos •Neutras
•Efetivas
•Agua capilar
• Estado do solo
• Indices físicos
• Calculo de índices de estado
• Estado das areias
• Estado das argilas
• Prospecção do subsolo
ORIGEM E NATUREZA DOS SOLOS
Conceitos de Solo:

• Material da crosta terrestre, não consolidado, que geralmente se


distingue das rochas, de cuja decomposição em geral provêm, por
serem suas partículas desagregáveis pela simples agitação dentro
da água.

• Material resultante da decomposição das rochas pela ação de


agentes de intemperismo.

• Material orgânico ou inorgânico que possa ser escavado com pá,


picareta, escavadeiras etc, sem o uso de explosivos.
ORIGEM E NATUREZA DOS SOLOS
Formação dos Solos

• Solos = produto do intemperismo das rochas.

Fatores de intemperismo:

• FISÍCO: TEMPERATURA , VENTOS, ÁGUA, GELO, E OUTROS

• QUIMICO: ACIDÓLISE, HIDRÓLISE, ETC.

• BIOLÓGICO: ????
ORIGEM E NATUREZA DOS SOLOS
Formação dos Solos
ORIGEM E NATUREZA DOS SOLOS
Formação dos Solos

• LATOSSOLOS: São solos em geral profundos, velhos,


bem drenados.

• LITOSSOLOS: solos rasos, rochosos, colocados


imediatamente sobre a rocha, não apresentando
portanto, horizontes pedológicos diferenciados.
ORIGEM E NATUREZA DOS SOLOS
Latossolo
ORIGEM E NATUREZA DOS SOLOS
Litossolo
ORIGEM E NATUREZA DOS SOLOS
Solo organico
ORIGEM E NATUREZA DOS SOLOS
Constituintes dos solos

• Minerais
Fase sólida → partículas minerais e materiais orgânicos
• Orgânicos

• Água Fase líquida

• Ar Fase Gasosa

• Vazios → ocupados por água (FRAÇÃO LIQUIDA) e/ou AR (FRAÇÃO GASOSA).


ORIGEM E NATUREZA DOS SOLOS
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
Quanto a sua origem:

• Residuais (local da rocha matriz);

• Transportados (levados por agentes);


• Agentes de transporte:
Aluviais;Marinhos;Eólicos;Glaciais;Coluviais.

• Orgânicos (resultados da decomposição de


vegetais e animais).
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS

• Classificação Granulométrica - técnica pela


qual os diversos tipos de solos são
agrupados e designados em função das
frações preponderantes dos diversos
diâmetros de partículas que os compõem;
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
Classificação dos solos baseados em critérios granulométricos

• Bloco de rocha
• –Fragmentos de rocha transportados ou não, com diâmetro superior
a 1,0 m.

• Matacão
• – fragmento de rocha transportado ou não, comumente arredondado
por intemperismo ou abrasão, com uma dimensão compreendida
entre 200 mm e 1,0 m.

• Pedregulho
• – solos formados por minerais ou partículas de rocha, com diâmetro
compreendido entre 2,0 e 60,0 mm.
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
Classificação dos solos baseados em critérios granulométricos

• Areia
• – solo não coesivo e não plástico formado por minerais ou partículas de rochas com
diâmetros compreendidos entre 0,06 mm e 2,0 mm. As areias de acordo com o diâmetro
classificam-se em:

• Silte
• – solo que apresenta baixo ou nenhuma plasticidade, baixa resistência quando seco ao ar.
Suas propriedades dominantes são devidas à parte constituída pela fração silte. É formado
por partículas com diâmetros compreendidos entre 0,002 mm e 0,06 mm.

• Argila
• – solo de graduação fina constituída por partículas com dimensões menores que 0,002
mm.
• Apresentam características marcantes de plasticidade; quando suficientemente úmido,
molda-se facilmente em diferentes formas, quando seco, apresenta coesão suficiente para
construir torrões dificilmente desagregáveis por pressão dos dedos.
• Caracteriza-se pela sua plasticidade, textura e consistência em seu estado e umidade
naturais. Estas características serão vistas na
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
Determinação granulométrica do solo
Processo de peneiramento
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
• Sistema Rodoviário de Classificação - sistema de classificação de
solos, baseado na granulometria e nos limites de consistência do
material;

• Os limites de Atterberg ou limites de consistência são um


método de avaliação da natureza de solos criado por Albert
Atterberg. Através de uma série de testes e ensaios é possível
definir o Limite de liquidez, o Limite de plasticidade e o Limite de
contração de um solo. Apesar da sua natureza
fundamentalmente empírica, estes valores são de grande
importância em aplicações de Mecânica dos solos, tais como a
determinação do Índice de plasticidade e a atividade ou
Atividade dos solo.
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
limites de Atterberg ou limites de consistência
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
• Sistema Unificado de Classificação de Solos - foi criado pelo
engenheiro Arthur Casagrande para aplicação em obras de
aeroportos, contudo seu emprego foi generalizado sendo muito
utilizado atualmente pelos engenheiros geotécnicos,
principalmente em barragens de terra;
• a) Solos grossos : aqueles cujo diâmetro da maioria absoluta
dos grãos é maior que 0,074mm (mais que 50% em peso, dos
seus grãos, são retidos na peneira n. 200); Pedregulhos – areias
– solos pedregulhosos ou arenosos com pouca quantidade de
finos (silte e argila).
• b) Solos finos : aqueles cujo diâmetro da maioria absoluta dos
grãos é menor que 0,074mm; Siltes - argilas
• c) Turfas : solos altamente orgânicos, geralmente fibrilares e
extremamente compressíveis.
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
Código Descrição
G Cascalho ou Seixo
S Areia
M Silte
C Argila
O Solo Orgânico
W Bem Graduado
P Mal Graduado
H Alta Compressibilidade
L Baixa Compressibilidade
Pt Turfas

EX: S-w-L
Exemplo de turfa
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
• Classificação tátil-visual - sistema baseado no
tato e na visão.
EX:
• Areias rangem ao serem esfregadas entre os dedos;

• Areias não sujam uma folha de papel branco;

• Argilas são dúcteis;

• Siltes são sedosos ao tato;

• Argilas formam torrões;

• Etc.
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
Materiais de 1ª categoria

• Compreendem os solos em geral, de natureza residual ou sedimentar,


piçarras (termo regional referente a material granular formado geralmente
por fragmentos de rocha alterada ou fraturada), saibros (termo regional
referente a material granular composto geralmente por areia e silte
proveniente da alteração de rochas ou argila, rochas em adiantado estado
de decomposição e seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a
0,15 m. Em geral, todos os materiais são escavados com emprego de
picareta, enxadão e equipamentos mecânicos que não exigem o uso
contínuo de escarificador e que possam ser desmontados mediante o
emprego de uma lâmina de trator de esteira, com até 220 HP de potência,
disponível a 2.300 r.p.m., qualquer que seja o grau de umidade que
apresentem, excluídos os materiais brejosos. Sua escavação não exige o
emprego de explosivo, mas poderá exigir a escarificação dos materiais.
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
Materiais de 2ª categoria

• Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico


inferior ao da rocha não alterada e cuja extração se processa por
combinação de métodos que obriguem à utilização contínua e
indispensável de equipamento de escarificação, constituído por
trator de esteira com potência igual ou superior a 220 HP, disponível
a 2.300 r.p.m. e um escarificador de somente um dente (“ripper”), de
dimensões adequadas para operar com o trator mencionado.
• Pode, eventualmente, ser necessário o uso de explosivos materiais
expansivos ou processos manuais adequados. Estão incluídos nesta
classificação os blocos de rocha de volume inferior a 2,0 m³ e os
matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 e
1,00 m.
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS

• Materiais de 3ª categoria

• Compreendem a rocha sã, os matacões maciços


e os blocos e rochas fraturadas de volume igual
ou superior a 2,0 m³, que só possam ser
extraídos após redução em blocos, exigindo o
uso contínuo de explosivos ou outros materiais
ou dispositivos para desagregação da rocha.
• EXERCÍCIOS 01
LIMITE DE PLASTICIDADE E LIMITE
DE LIQUIDEZ
• Com teores de Umidade muito baixos os solos
se comportam como sólidos.

• Com teores de Umidade muito alto o solo e a


água podem fluir como um liquido.
INDICES FÍSICOS
• A umidade do solo ou teor em água é definida como
a massa da água contida em uma amostra de solo
dividido pela massa de solo seco , sendo expressa em
quilogramas de água por quilogramas de solo, ou,
multiplicando-se por 100, tem-se em percentagem.
INDICES FÍSICOS
• Índice de vazios (e) é expresso como um número, ou
seja é uma grandeza adimensional e portanto não
possui unidade, e é definido como o volume dos poros
(Vv) dividido pelo volume ocupado pelas partículas
sólidas (Vs) de uma amostra de solo, ou seja:
INDICES FÍSICOS
• porosidade do solo (n) é expressa em percentagem, e é
definida como o volume dos poros (Vv) dividido pelo
volume total (V) de uma amostra de solo, ou seja:
INDICES FÍSICOS
• Grau de saturação (S) é expresso em percentagem, e é
definido como a "relação entre o volume de água (Va) e
o volume de vazios (Vv)" (PINTO, 2000) presente em
uma amostra de solo, ou seja:
INDICES FÍSICOS
• peso específico real dos grãos é definido
numericamente como o peso dos sólidos (Ps)
dividido pelo seu volume (Vs), ou seja:
INDICES FÍSICOS
• peso específico natural do solo é definido
numericamente como o peso total do solo (P)
dividido pelo seu volume total (V), ou seja:
INDICES FÍSICOS
• peso específico aparente seco é definido
numericamente como o peso dos sólidos (Ps)
dividido pelo volume total (V), ou seja:
EXERCICIOS
• 1)Tem se 1900g de solo úmido, o qual será compactado num molde, cujo
volume é de 1000 cm3. O solo seco em estufa apresentou um peso de 1705g.
Sabendo-se que o peso específico dos grãos (partículas) é de 2,66g/cm3
determine:

– A) o teor de umidade
– B) a porosidade
– C) o grau de saturação
SONDAGENS
• MÉTODOS DIRETOS: permitem a observação direta do subsolo ou
através de amostras coletadas ao longo de uma perfuração ou a
medição direta de propriedades in situ escavações, sondagens e
ensaios de campo;

• MÉTODOS INDIRETOS: as propriedades geotécnicas dos solos são


estimadas indiretamente pela observação a distância ou pela
medida de outras grandezas do solo; ensaios geofísicos.
SONDAGENS

• Poços ou trincheiras para retiradas de


amostras;
SONDAGENS
• Trado
SONDAGENS
• Sondagens por circulação de água
SONDAGENS
• SPT- STANDART PENETRATION TEST
SONDAGENS
• SPT
SONDAGENS
• SPT
SONDAGENS
• ROTATIVAS
SONDAGENS
• ENSAIOS DE CONE (CPT) E PIEZOCONE (CPT-U)
ADENSAMENTO E RECALQUES
• ADENSAMENTO é o processo lento e gradual de redução do índice
de vazios de um solo por expulsão do fluido intersticial e
transferência da pressão do fluído para a estrutura sólida, devido a
cargas aplicadas ou ao peso próprio das camadas sobrejacentes.

• COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS é a diminuição do volume sob a


ação de cargas aplicadas.

• COMPACTAÇÃO é o processo manual ou mecânico de redução do


índice de vazios, por expulsão do ar.
ADENSAMENTO E RECALQUES
• Expansibilidade é a propriedade que certos
solos apresentam de aumentarem de volume,
quando em contato com a água (NBR
6502/1995).

• SOLOS COLAPSIVEIS: solos que sofrem significativa redução de


volume quando umidecidos, com ou sem aplicação de carga
adicional.

• Compressibilidade:É a propriedade que os solos têm de serem


suscetíveis à compressão
ADENSAMENTO E RECALQUES
• PROBLEMAS DEVIDO A RECALQUES
ADENSAMENTO E RECALQUES
• ENSAIO DE ADENSAMENTO

• O ensaio de adensamento ou de compressão unidirecional


confinada pretende determinar diretamente os parâmetros
do solo, necessários para o cálculo de recalques. A realização
do ensaio consiste basicamente em se instalar dentro de um
anel rígido uma amostra de solo de pequena espessura
(geralmente 2,5 cm). O corpo de prova é drenado, pelas faces
superior e inferior, com o auxilio de pedras porosas, conforme
se mostra na figura.
ADENSAMENTO E RECALQUES
ADENSAMENTO E RECALQUES
TENSÃO DE PRÉ-ADENSAMENTO
ADENSAMENTO E RECALQUES
• CAUSAS DO PRÉ-ADENSAMENTO
• Existência de pré-carregamento (geológico ou
antrópico);
• Variação na pressão neutra por rebaixamento
do nível d’água;
• Secamento superficial do solo com geração de
sucção;
• Trocas químicas, cimentação e tensões
residuais da rocha de origem.
ADENSAMENTO E RECALQUES
• TEORIA DO ADENSAMENTO UNIDIMENSIONAL

O processo de adensamento, entendido como a


variação de volume que se processa num solo, graças
à expulsão gradual da água de seus vazios, pode ser
bem visualizado, quando se utili-za o modelo de
Analogia Hidromecânica do Processo de
Adensamento idealizado por Karl Terzaghi.
ADENSAMENTO E RECALQUES
• MODELO HIDROMECÂNICO DE TERZAGHI
ADENSAMENTO E RECALQUES
ADENSAMENTO E RECALQUES
ADENSAMENTO E RECALQUES
ADENSAMENTO E RECALQUES
ADENSAMENTO E RECALQUES
ADENSAMENTO E RECALQUES
ADENSAMENTO E RECALQUES
ADENSAMENTO E RECALQUES
ADENSAMENTO E RECALQUES
ADENSAMENTO E RECALQUES
7) O recalque total de um edifício construído
sobre uma camada de argila rija, com 20 m de
espessura, foi de 5,6 cm. Sabendo-se que a
pressão média, na camada de argila,
aumentou de 0,5 kgf/cm2. Determinar o
coeficiente de decréscimo de volume mv.
ADENSAMENTO E RECALQUES
8) Uma camada de solo compressível tem 4 m
de altura e seu índice de vazios inicial é de
1,048. Ensaios de laboratório indicam que o
índice de vazios final, sob o peso de um
edifício projetado, será 0,800. Qual será o
provável recalque total desse edifício em
centímetros?
ADENSAMENTO E RECALQUES
9) Em um ensaio de adensamento, uma amostra
de 4 cm de altura exigiu 24 h para atingir um
determinado grau de adensamento. Calcular o
tempo em anos para que uma camada de 10
m de altura do mesmo material atinja, sob as
mesmas condições de carregamento, o
mesmo grau de adensamento.
ADENSAMENTO E RECALQUES

10) EXPLIQUE O QUE ILUSTRA O GRAFICO ABAIXO


COMPACTAÇÃO
• Compactação de solo é definida como o método de
aumentar mecanicamente a densidade do solo.

• Em construção, esta é uma parte importante do processo


de edificação.

• Se executada indevidamente, pode dar margem a uma


acomodação do solo e causar custos de manutenção
desnecessários ou mesmo a perda da estrutura.

• Quase todos os tipos de locais de obra de edificação e


projetos de construção utilizam técnicas mecânicas de
compactação.
COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO
POR QUE COMPACTAR?

- Aumento da resistência da ruptura dos


solos, sob ação de cargas externas;

− Redução de possíveis variações


volumétricas, quer pela ação de cargas, quer
pela ação da água que, eventualmente,
percola pela sua massa;

− Impermeabilização dos solos, pela redução


do coeficiente de permeabilidade, resultante
do menor índice de vazios.
COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO

A densidade com que um solo é compactado,


sob uma determinada energia de compactação,
depende da umidade do solo no momento da
compactação.
Proctor
COMPACTAÇÃO
Proctor verificou que na mistura de solo com maiores quantidades de
água, quando compactada, o peso específico aparente da mistura
aumentava, porque a água de certa forma, funcionava como lubrificante,
aproximando as partículas, permitindo melhor entrosamento e, por fim,
ocasionando a redução do volume de vazios. Num determinado ponto,
atingia-se um peso específico máximo, a partir do qual, ainda que se
adicionasse mais água, o volume de vazios passava a aumentar. A
explicação desse fato reside em que quantidades adicionais de água,
após o ponto citado, ao invés de facilitarem a aproximação dos grãos,
fazem com estes se afastem, aumentando novamente o volume de vazios
e causando o decréscimo dos pesos específicos correspondentes.
COMPACTAÇÃO

Tipos de testes

Testes para determinar teor de umidade ótimo são feitos no


laboratório. O mais comum é o Teste de Proctor, ou Teste de Proctor
modificado. Um determinado solo precisa ter uma quantidade ideal
(ou ótima) de umidade para alcançar densidade máxima. Isto é
Importante não só para durabilidade, mas economizará dinheiro pois
é necessário menos esforço de compactação para se alcançar os
resultados desejados.
COMPACTAÇÃO
Compactadores de Percussão Tipo Sapo são ideais para compactação de solos
em áreas confinadas, como obras de saneamento, instalações hidráulicas, elétricas,
telefônicas, galerias, compactação de solos em valetas, entre outras. Compactador de
Solo tipo sapo foi desenvolvido para que o rendimento das suas obras seja muito
eficaz. É um equipamento habilitado para todos os tipos de solo devido a sua
durabilidade.

Placas Vibratórias são desenvolvidas para suportar condições severas no local de


trabalho. As Placas Vibratórias, possuem dois modelos: unidirecionais e reversiveis, são
empregadas em compactacao de solos granulares tais como brita, asfalto, areia e
outros. Também são usadas em compactaçao de pavimentos em concreto.

Os Compactadores de Percussão Tipo Sapo são ideais para compactação de


solos em áreas confinadas, como obras de saneamento, instalações hidráulicas,
elétricas, telefônicas, galerias, compactação de solos em valetas, entre outras. É um
equipamento habilitado para todos os tipos de solo devido a sua durabilidade.
Resultados de compactação excelentes,
COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO

Materiais granulares ou em blocos


COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO

Velocidades de trabalho recomendadas


São recomendadas as seguintes velocidades:
-Rolos vibratórios.......................... 1,5 a 2,5 km/h;
-Rolos pés de carneiro ................5,0 a 6,0 km/h;
-Rolos de pneus .......................... 7,0 a 8,0 km/h.

As velocidades foram extraídas de publicações de fabricantes de equipamentos com


base em recomendações do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos
da América. Empreiteiros de obras utilizam outros valores, um pouco mais elevados
valendo-se de resultados obtidos através de pistas experimentais.
COMPACTAÇÃO
EXERCICIOS
COMPACTAÇÃO

CITE OS FATORES QUE INFLUEM


NA COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO

Num ensaio de compactação os corpos de prova foram moldados


em 3 camadas, no cilindro Proctor Modificado, aplicando-se 12
golpes por camada. Calcular a energia de compactação.
COMPACTAÇÃO
Quer- se atingir em uma estrada, um grau de compactação de 97%,
para um material que alcançou a densidade de 2,28 kgf/dm3, no Ensaio
Proctor Normal.

Densidades obtidas com as passadas do compactador:


-4 passadas .......................... 1,8 kgf/dm3;
-8 passadas .......................... 2,1 kgf/dm3;
-12 passadas ........................ 2,17 kgf/dm3;
-14 passadas ........................ 2,25 kgf/dm3
COMPACTAÇÃO
2) Deve ser conhecida a densidade seca máxima e a umidade ótima obtida no
laboratório;
3) Deve ser escolhida a espessura da camada (do material, inicialmente, solto) e
compactada essa camada em função do equipamento escolhido e do tipo do
espalhador;
4) O solo deve ser irrigado para se obter o teor de umidade ótima, ou deve se
esperar o tempo necessário para que se obtenha esse teor de umidade através
de uma secagem natural;
5) Efetuada a compactação parcial da pista, serão retiradas da camada
compactada ( após um certo número de passadas) corpos de prova para a medição
da densidade;
6) Com o resultado das densidade obtidas em várias passadas, pode ser construído
o gráfico “densidade x número de passadas” e dessa forma determinado o “número
ideal de passadas”, correspondente ao material em estudo
COMPACTAÇÃO

Quantos golpes de um compactador tipo “sapo” ( peso


= 108,0 kg; altura de queda = 0,40m; e sapata = 0,32m)
serão necessárias para desenvolver uma energia de
compactação igual à do ensaio Proctor Normal, se a
compactação no campo for feita em camadas de 0,20m
de espessura?
COMPACTAÇÃO
Quantas passadas de um compactador tipo
“sapo” ( peso = 108,0 kg; altura de queda =
0,40m; e sapata = 0,32m) serão necessárias
para desenvolver uma energia de compactação
igual à do ensaio Proctor Normal, se a
compactação no campo for feita em camadas
de 0,15m de espessura?
COMPACTAÇÃO

CITE E DESCREVA AS OPERAÇÕES


UNITÁRIAS A SEREM EXECUTADAS EM
TRABALHOS DE COMPACTAÇÃO E
CORRELACIONE O EQUIPAMENTO
APROPRIADO PARA CADA ETAPA.
COMPACTAÇÃO

UMA CAMADA DE UM ATERRO APÓS COMPACTADA, ENCONTROU-SE A


DENSIDADE DE 2,50G/CM³. O GRAU DE COMPACTAÇÃO PREVISTO NO
CONTRATO ERA DE 95% DO PROCTOR NORMAL. NO ENSAIO PROCTOR
NORMAL ENCONTROU A DENSIDADE APARENTE SECA MÁXIMA DE
2,70G/CM³. ESTA CAMADA DESTE ATERRO ESTÁ APROVADA?
JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA. E EM CASO DE NÃO ESTÁ APROVADO, O
QUE DEVE SER FEITO?
COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO

AINDA SOBRE A QUESTÃO ANTERIOR, QUAL DEVE SER O GRAU DE


COMPACTAÇÃO MINIMO PARA A APROVAÇÃO DESTA CAMADA DO
ATERRO?
COMPACTAÇÃO
TENSÕES NOS SOLOS
Em grande parte dos problemas de engenharia de solos, é necessário o
conhecimento do estado de tensões em pontos do subsolo, antes e depois da
construção de uma estrutura qualquer. As tensões na massa de solo são
causadas por cargas externas ou pelo próprio peso do solo.

Tensões geostáticas (tensões iniciais no terreno)

TENSÃO TOTAL

PRESSÃO NEUTRA

PROFUNDIDADE EM RELAÇÃO A ÁGUA

PESO ESPECÍFICO DA ÁGUA = 10 kN/m3 = 1g/cm3


TENSÕES NOS SOLOS
PESO ESPECIFÍCO SATURADO

Teor de umidade /100

ysat = ys (1 + w) / (1 + e) Índice de vázios

Peso especifico real dos grãos

ysat = yd (1 + w)
Peso especifico aparente seco
TENSÕES NOS SOLOS
TENSÕES NOS SOLOS

TENSÃO VERTICAL
Exemplo 1: Calcule as tensões total, neutra e efetiva
para os pontos assinalados (tensões verticais).
Faça um gráfico da variação da tensão por
profundidade.
EXERCÍCIO 2: Calcule as tensões total, neutra e efetiva para os pontos
assinalados (tensões verticais).
Faça um gráfico da variação da tensão por profundidade.
EXEMPLO 3: CALCULE AS TENSÃO TOTAL, NEUTRA E EFEITIVA E TRACE O
DIAGRAMA DAS TENSÕES
EXEMPLO 4
TENSÕES NOS SOLOS

TENSÃO HORIZONTAL
TENSÕES NOS SOLOS

TENSÃO HORIZONTAL

• o coeficiente “k” é denominado de coeficiente


de tensão lateral, que é função do tipo de solo,
da história de tensões, etc.
TENSÕES NOS SOLOS
TENSÃO HORIZONTAL

• Valores típicos de “K0”, em função do tipo de


solo:
• - areia fofa 0,55
• - areia densa 0,40
• - argila de baixa plasticidade 0,50
• - argila de alta plasticidade 0,65
• EX. 5: Calcular tensão efetiva vertical inicial e a tensão efetiva
horizontal inicial nos pontos A, B, C e D no perfil geotécnico da
figura abaixo e traçar o diagrama de variação das tensões com a
profundidade.
EX. 6: Calcular tensão efetiva vertical inicial e a tensão efetiva
horizontal inicial nos pontos A, B, C e D no perfil geotécnico da
figura abaixo e traçar o diagrama de variação das tensões com a
profundidade.
TENSÕES NOS SOLOS

Efeito de uma sobrecarga em um perfil de solo


-tensões no solo devido a carregamentos
externos
TENSÕES NOS SOLOS
Efeito sobrecarga

• São as tensões decorrentes das cargas


estruturais aplicadas (tensões induzidas),
resultantes de fundações, aterros, pavimentos
Efeito de uma sobrecarga em um perfil de
solo.
• a) tensão vertical
- inicial (efeito do peso próprio) .........................σv0
- final (após aplicação da sobrecarga) ......σv0 + Δσv

• b) tensão horizontal
- inicial ................................................................σh0
- final .....................................................σh0 + Δσh
• c) tensão cisalhante
- inicial ..................................zero
- final ...................................τ
Carga concentrada –
Solução de Boussinesq
• Foi aplicado no perfil abaixo uma sobrecarga de 1500 kN na superfície do
terreno. Determine as tensões iniciais, os acréscimos de tensões devido à
sobrecarga e as tensões finais no ponto A.
• Bulbos de tensões

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