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CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

DOS SOLOS
• Classificação Textural
• Classificações Genéticas
• Classificações Geotécnicas Convencionais
• Classificações Geotécnicas Não-Convencionais
• Classificações Geotécnicas Expeditas de Solos
• Propriedades Geotécnicas dos solos
OBJETIVO DE CARACTERIZAR E
CLASSIFICAR O SOLO

 Prever os comportamentos mecânico e hidraúlico, obras de


engenharia, mineração e meio ambiente, para conhecer suas formas de
ocorrência e geometria da camadas;
As descrições realizadas em cortes ou exposições de solos, através de
ensaios expeditos e de laboratório, permitem elaborar mapas, e seções
para classificação dos grupos de solos quanto à gênese e ao
comportamento geotécnico esperado.
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DOS SOLOS

• Devido a infinidade de solos que existem na natureza é necessário um


sistema de classificação que indique as características geotécnicas
comuns de um determinado grupo de solos;
• Quase todas as obras de engenharia têm, de alguma forma, de
transmitir as cargas impostas ao solo;
• As obras relacionada a geotecnia, são responsáveis pela maior parte
dos prejuízos causados à humanidade, sejam de natureza econômica
ou a perda de trabalhadores
• A classificação dos solos surgiu quando o homem se interessou pelo
seu cultivo. Os critérios empregados geralmente estava associados a
produtividade, como a cor e textura;
• Depois da Segunda Guerra Mundial, o potencial agrícola das nações
menos desenvolvidas tornou-se alvo de interesse, afim de aprimorar o
sistema de classificação de solos
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
• Existem diversas formas de classificar os solos, como pela sua origem,
pela estrutura, pelo preenchimento dos vazios.

CLASSIFIÇÃO UNIFICADA
SISTEMA RODOVIÁRIO DE CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÕES REGIONAIS
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS PELA ORIGEM
SOLOS ORGÂNICOS
SOLOS LATERÍTICOS
CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA
• Classificação utilizada em barragens de terra
• Neste sistema os solos são identificados pelo conjunto de duas letras,
como mostra a tabela 1;

 As cinco primeiras letras indicam o tipo principal de solo;


 As quatro seguintes correspondem a dados complementares dos solos.
• Para classificar por esse sistema, primeiro deve se considerar a
porcentagem de finos presentes no solo;
• Finos: material que passa na peneira nº 200 (0,075 mm);
• Se for inferior a 50, é solo de granulação grosseira G ou S;
• Caso for superior a 50, será de granulação fina M, C ou O.
SOLOS GRANULARES
• Granulação grossa: O solo será classificado como pedregulho ou areia, dependendo de qual
das frações ser maior;
• Material com poucos finos < 5%, que passam pela peneira nº 200 Bem-graduado
Malgraduado
• Bem-graduado: Existência de grãos com diversos diâmetros no solo;

• Coeficiente de não uniformidade:


• Coeficiente de curvatura: Detecta o formato da curva granulométrica
e identifica descontinuidades ou concentração muito elevada de
grãos mais grossos;

• Bem-graduado: 1 < CC< 3, curva suave;


• CC < 1 - curva tende a ser descontínua;
• CC > 3 – Curva muito uniforme na parte central.
• Pedregulho bem-graduado: CNU > 4;
CC entre 1 e 3.
• Areia bem-graduada: CNU > 6.
• Granulação grosseira > 12% de finos, já não aparece como característica
secundária;
• Os pedregulhos ou areias são identificados como argilosos (GC ou SC) ou
como siltosos (GM ou SM);
• Granulação grosseira: entre 5 e 12% de finos, apresenta duas
características secundárias, uniformidade e propriedade dos finos, SP-SC.
SOLO DE GRANULAÇÃO FINA
• SILTES E ARGILAS: Fração fina predominante, podem ser silte (M), argila (C)
ou solo orgânico (O), não só ela porcentagem mas também sua atividade;
• Solos com comportamento argiloso,
ponto acima, linha A;
• Solos orgânicos e siltosos, abaixo
da linha A;

• Trecho horizontal inicial,


corresponde a IP de 4 a 7
• classificação secundaria: alta compressibilidade (H) ou de baixa
compressibilidade (L), em função do LL ser superior ou inferior a 50,
como mostra a linha B;
• Classificação turfa (), solos muito orgânicos, com predominância de
fibras vegetais em decomposição parcial.
• Esquema para classificação pelo sistema unificado, tabela:
SISTEMA RODOVIÁRIO DE CLASSIFICAÇÃO

• Baseado na granulometria e nos limites de Atterberg;


• Considera-se solos de granulação grosseira < 35%,
passando pela peneira nº 200, grupos: A-1, A-2, A-3;
• Solos > 35% são os grupos A-4, A-5, A-6 e A-7.
• Solos grossos são subdivididos:
• A-1b: solos grossos;
• A-3: areias finas;
• A-2: areias em que os finos constituem
a característica secundária: A-2-4, A-2-5, A-2-6 e A-2-7
• Esquema para classificação pelo Sistema Rodoviário
CLASSIFICAÇÕES REGIONAIS

• Classificação de solos tropicais: os solos são classificados


primeiramente, em áreas, siltes e argilas e depois em lateríticos e
saprolíticos, emprega parâmetros obtidos em ensaios de
compactação com diferentes energias baseado em solos de São
Paulo;
• Classificação regional, na cidade de São Paulo, reconhece diversos
tipos de solos com suas características pesquisados e incorporadas ao
conhecimento técnico, como “argila porosa vermelha”, “argila
vermelha rija”, “solos variegados”, entre outros.
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS PELA
ORIGEM
• Classificação: solos residuais e solos transportados;
• Solos residuais: São aqueles de decomposição das rochas que estão
no próprio local, para que ocorram a velocidade de decomposição da
rocha precisa ser maior que a velocidade de remoção de agentes
externos;
• A velocidade de decomposição depende: temperatura, regime de
chuvas e vegetação;
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS PELA
ORIGEM
• SOLOS RESIDUAIS: apresentam horizontes
com grau de intemperização decrescente:
solo maduro, saprólito e rocha alterada;
• Importante a indicação da
Rocha-mãe, pois condiciona
A própria composição física;
Solos basálticos são predominantemente
Argiloso, gnaisse são siltosos e
Granito apresentam
Teores aprx. Iguais de areia média
Silte argila, entre outros.
• SOLOS TRANSPORTADOS: são solos que foram levados ao seu local
atual por algum agente de transporte;
• Solos formados por ação da gravidade: solos coluvionares,
escorregamentos das escarpas da Serra do Mar;
• Solos de carreamento pela água são os aluviões, que dependem da
velocidade das águas;
• Transporte pelo vento: depósitos eólicos , provoca arredondamento
das partículas, como a areia do arenito Botucatu;
• Transporte por geleiras: drifts, frequentes na Europa e Estados
unidos;
SOLOS ORGÂNICOS

• São solos que contêm uma quantidade significativa de matéria de


decomposição de origem vegetal ou animal;
• Sendo: argilas ou areias finas, solos orgânicos;
• Norma norte-americana classifica sendo solo orgânico aquele que
apresenta LL e uma amostra seca em estufa < 75% do LL da amostra
natural;
• São encontrados nos depósitos litorâneos, em várzeas de rios e
córregos. O teor de matéria orgânica varia de 4 a 20%.
SOLOS LATERÍTICOS

• Originam horizontes distintos, ocorrendo tanto em solos residuais


como nos transportados.
• Possuem uma fração argila constituída de minerais cauliníticos e
apresentam elevada concentração de ferro e alumínio na forma de
óxidos e hidróxidos.
• Encontram-se recobrindo agregações de partículas argilosas;
• Na natureza apresentam-se não saturados, com índice de vazios
elevado;
• Quando compactados apresentam capacidade de suporte elevada e
contração com baixo teor de umidade.

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