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(Godoy, 1997),
Solos lateríticos. Ocorrência
Definição 02: meio poroso deformável constituído por partículas sólidas de diferentes
tamanhos que podem, ou não, estar aglutinadas em pacotes, sendo que os poros
existentes estão preenchidos por pelo menos um fluido que interfere no comportamento
mecânico e hidráulico deste material.
Fases do solo não saturado
• Energia livre
• Pressão parcial vapor relativa a pressão do
vapor de água do solo
RT uv
ln
vw0v uv 0
Formas de ocorrência:
• aterros compactados
• residuais
• transportados,
• perfis naturais
Solo colapsível. Origem
Aterro compactado: Este tipo de formação tem por característica
principal sua origem antrópica. Com uma má compactação, o aterro
ocasiona grandes deformações quando umidificado e sob a ação de
cargas, pois se apresenta com alto índice de porosidade que permite
uma maior infiltração de fluídos.
Depósitos residuais: Os perfis de solos residuais caracterizam-se por
serem materiais providos da atuação do intemperismo. O processo de
formação da estrutura colapsível é proporcionado pela lixiviação das
camadas mais externas e solúveis, produzindo um depósito de
partículas finas de elevada porosidade e baixa densidade.
Solo colapsível. Origem
• Depósitos eólicos: Este solo representa, essencialmente, materiais
transportados através da ação do vento e, devido a este método de
seleção, possui grãos com grande uniformidade textural. São perfis
de alta porosidade, partículas finas de areia e silte, baixa massa
específica e alta infiltração.
• Depósitos aluvionares: Os perfis de solos aluvionares são resultado
de seu agente transportador, neste caso, a ação da água. Esta
formação também pode ser designada para regiões com alta
precipitação pluviométrica em curto intervalo de tempo, seguido de
longos períodos de seca. Possui grande teor de argila e materiais sem
consolidação com alto índice de vazios.
Solo colapsível. Origem
• Perfis naturais: processos físico-químicos de acordo com as diversas
formas de intemperismo com uma atenção maior à pluviosidade e a
estiagem, combinadas com as variadas formações geológicas. Em boa
parte dos casos, os depósitos são caracterizados por uma estrutura
fofa com grãos do tamanho de siltes e areia fina.
Solo colapsível. Estrutura
• Quando se tem o adensamento, verifica-se que ocorre uma
proscrição de água do interior dos poros do solo e, quando se dá o
colapso, o que se elimina é o ar que preenche os vazios.
• quando há o colapso, percebe-se uma grande variação de volume em
curto intervalo de tempo, o que difere do adensamento, no qual a
redução do volume acontece de maneira lenta e gradual.
Solo verdadeiramente colapsível quando σcs < σvo e C < 0. O solo sofre colapso sem carregamento externo;
Solo condicionalmente colapsível quando σcs < σvo e 0 < C <1. A ocorrência de colapso depende da tensão,
induzido pelo carregamento externo (σv), segundo as seguintes situações:
- Não ocorre colapso com a inundação do solo quando σv < σcs;
- Ocorre colapso se for inundado após carregamento quando σcs < σv <σcn;
- Pode ocorrer colapso mesmo sem inundação quando σv > σcn.
Há a indefinição quanto a ocorrência do colapso quando σcs = σcn e C=1.
Solo colapsível. Avaliação do potencial de
colapso
coeficiente de subsidência entre 0,5 e 0,75
Denisov (1951)
condição R > 1
condição Kd < 1
K for maior que 0,85 para uma saturação menor que 60% Priklonskij (1952)
Feda (1966)
Solo colapsível. Avaliação do potencial de
colapso
índice de plasticidade entre 1 e 10%, CI deve ser até 0,1, para K deve ser menor que 15
um IP entre 10 e 14%, CI deve estar entre 0,1 e 0,17, e para um
IP entre 14 e 22%, CI deve estar entre 0,17 e 0,24.