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Formação de
Sedimentos
Denudation
Crustal
Movements
Origem dos Solos
n A origem imediata ou remota de um solo é
sempre a decomposição das rochas por
intemperismo. Entende-se por intemperismo o
conjunto de processos que ocorrem na
superfície terrestre que ocasionam
decomposição dos minerais das rochas pela
ação de agentes atmosféricos e biológicos.
Pode ocorrer que um solo retorne à condição
de rocha, em um processo chamado de
litificação, que, se for muito intenso, formará
rochas metamórficas
Mecanismos de Formação
n Os fatores que mais influenciam na formação dos
solos são: clima, o tipo de rocha, a vegetação, o
relevo e o tempo de atuação destes fatores. Dentre
estes destaca-se o clima. A mesma rocha poderá
formar solos completamente diferentes se a
decomposição ocorre sob clima diferente. Por outro
lado, diferentes rochas podem formar solos
semelhantes quando a decomposição ocorre em
clima semelhante. Pode-se dizer que, sob o mesmo
clima, a tendência é formar-se o mesmo tipo de solo
ainda que as rochas sejam diferentes
Desintegração Mecânica
(Intemperismo Físico)
n Solo Residual
n Solo Sedimentar
n Solo Orgânico
Solo Residual
Subangular
Subarredondada
Arredondada
Bem arredondada
Principais Minerais
n O feldspato forma o grupo mais importante como
constituinte das rochas. São translúcidos ou opacos.
n Os piroxênios e anfibólios são minerais de aparência
muito similar. Com cor quase preta e clivagem segundo
2 planos quase perpendiculares nos piroxênios e
oblíquos nos anfibólios (60%)
n O quartzo tem alta resistência química e física.
Predominantemente, apresenta-se na cor branca ou
incolor. Brilho vítreo, transparente ou opaco. É usado
como matéria prima para fabricação do vidro (12%)
n A mica caracteriza-se pela ótima clivagem laminar e boa
elasticidade. Cor desde incolor, amarelada (moscovita ou
mica branca) a preta (biotita ou mica preta). É usada na
indústria elétrica como isolante (4%)
O que são solos argilosos ?
n Contém mais de 30% de partículas de
tamanho de argila (em peso )
n Parte ou total de partículas de argila
deve ser de argilominerais
n O argilomineral controla o
comportamento do solo
O que são partículas com
tamanho de argila ?
n Partículas que são menores de 5
microns em tamanho (i.e. 0,005mm)
n Contém argila e minerais não argilosos
(e.g. quartzo, feldspato, etc.)
n Os limites de Atteberg auxiliam a
diferenciar uma mineral de argila e de
não argila
O que são argilominerais ?
n Pequenas partículas cristalinas de uma
ou mais membros de grupos
Fotografias de Argilominerais
17µm 2µm
Caolinita Haloisita
Fases do Solo
n Sólida (as partículas)
n Líquida (a água)
n Gasosa (o ar)
Fases do Solo – comentários
importantes
n A ocorrência só das fases sólida e líquida é bastante
comum.
n Neste caso todos os vazios do solo encontram-se
ocupados por água e o solo é chamado saturado.
n Em condição natural não se encontram solos secos
(fase sólida + ar).
n Em laboratório isto pode ser conseguido facilmente
mas torna-se necessário definir o que é solo seco
uma vez que as partículas de argila têm uma película
de água que as envolve, chamada água adsorvida.
Fases do Solo – comentários
importantes (cont.)
n A água adsorvida está submetida a pressões
altíssimas (encontra-se inclusive congelada à
temperatura ambiente) e faz parte da estrutura do
solo.
n Dependendo da temperatura de secagem, parte ou
até toda água adsorvida pode ser removida junto
com a água livre dos vazios o que daria diferentes
pesos secos em função da temperatura da estufa.
n Para resolver isto, convenciona-se em Mecânica dos
Solos que solo seco é aquele que apresenta
constância de peso em duas pesagens consecutivas
após secagem em uma estufa de 105o a 110o
Pesos e volumes das fases
n Vt = volume total da
amostra Volumes Pesos
n Vs = volume da fase sólida
da amostra Va Ar
n Vw = volume da fase líquida
n Va = volume da fase gasosa Água
Vw Ww
n Vv = volume de vazios da Vt
amostra = Va + Vw Wt
n Wt = peso total da amostra
Partículas
n Wa = peso da fase gasosa Vs Sólidas Ws
da amostra (considerado
nulo)
n Ws = peso da fase sólida da
amostra
n Ww = peso da fase líquida
Peso específico das Partículas
n É o peso da fase sólida
por unidade de volume.
Por termos uma relação
de força por volume a
unidade correta é o kN/m3
ou um seu (sub) múltiplo Ws
gg =
n A massa específica dos
grãos usada no ensaio de
Vs
granulometria por
sedimentação é uma
relação de massa por
volume, logo a unidade é
t/m3 ou um seu
(sub)múltiplo.
Densidade Relativa dos Grãos
n É a razão entre o peso (ou a
massa) específico da parte
sólida e o peso (ou a massa)
específico de igual volume
de água pura a 4o C gg
Como é uma relação de
Gs =
g w (a 4 C )
n
pesos (ou de massas) o
específicos, Gs é
adimensional.
n O valor de Gs pode ser uma
indicação do tipo de solo.
Se:
n Gs < 2.5 solo orgânico
n 2,6 < Gs < 2,8 solo inorgânico
n Gs > 2,9 solo contendo ferro.
Teor de Umidade
n É a relação entre o peso
(ou massa) da água
contida no solo e o peso
(ou massa) de sua fase
Ww
w=
sólida, expressa em
percentagem. 100
n A umidade varia
teoricamente de 0 a .
Ws
Os maiores valores
conhecidos são os de
algumas argilas
japonesas que chegam
a 1400%.
Índice de Vazios
n É a relação entre o volume
de vazios e o volume de
sólidos
Vv
n Embora possa variar e=
teoricamente de 0 a , o
menor valor encontrado
VS
para o índice de vazios é
de 0.25 (para uma areia
muito compacta com
finos) e o maior de 15 Vv = Vw + Va
(para uma argila altamente
compressível).
Porosidade
n É a relação entre o
volume de vazios e o
volume total da
amostra, expressa em
percentagem Vv
n Teoricamente varia de 0 n = 100
a 100%. Na prática
varia de 20 a 90% Vt
n Embora o índice de
vazios e a porosidade
sejam análogos, o
primeiro tem a
vantagem de envolver
apenas uma variável Vv
Grau de Saturação
n É a relação entre o
volume de água e o
volume de vazios de
um solo, expressa Vw
em percentagem S r = 100
Vv
n Varia de 0% para
um solo seco a
100% para um solo
saturado.
Peso específico aparente ou
natural (gnat)
n É a relação entre o Wt
peso total e volume g nat =
total da amostra. Vt
Peso específico aparente seco (gd)
Ws
É a situação de
gd =
n
umidade nula
Vt
Peso específico aparente
saturado
n Se o solo é
saturado: Sr = 1 e g
= gsat, logo
Gs + e
g sat = gw
1+ e
Peso específico aparente
submerso
n Se o solo está
submerso, passa a
atuar nas partículas o
empuxo de água (E)
que é uma força
vertical, de baixo para
cima, igual ao peso do
volume de água
deslocado.
Wsub = Wsat - E
g sub = g sat - g w
g subV = g satV - g wV
Esquema Demonstrativo
Gs Vt Wt Wd
Wt Wt - Wd
gg = Gsgw g= w=
Vt Vt
gg e g
e= -1 n= gd =
gd 1+ e 1+ w
Gs w Gs + Se
S= g= gw g sub = g sat - g w
e 1+ e
Tipos de Estruturas dos
Solos Granulares
n Areia Fofa
n Areia Compacta
Estrutura dos Solos Granulares
Granular fofa
Granular compacta
Estrutura dos Solos Coesivos
Floculada Dispersa
Dispersa
Floculada
Forma das Partículas
n Lamelar: 2 dimensões
n Equidimensional: todas as 3
predominam sobre a
dimensões são equivalentes. terceira. Predomina nas
É o tipo predominante em argilas.
pedregulhos, areias e siltes.
Subdivide-se em:
Arredondada
n
n Fibrilar: 1 dimensão
n Sub-arredondada predomina sobre as outras.
n Angulosa Predomina nos solos
n Sub-angulosa turfosos.
n Conclui-se que, quanto mais fino o solo, maior sua superfície específica, sendo esta
uma das principais razões da diferença entre as propriedades físicas dos solos
grossos para os solos finos, uma vez que as forças elétricas atuam na superfície das
partículas. Quanto maior a superfície específica maior a influência das forças elétricas
Superfície Específica (cont.)
Rc
Is = '
Rc
e (%)
Sensibilidade
Caso real de laboratório
n Perda de resistência
de uma argila que é
extremamente
sensível a
amolgamento
n Uma argila que
torna-se fluida após
amolgamento é
denominada de
quick clay
Tixotropia
wS = Limite de Contração
wP = Limite de Plasticidade
wL = Limite de Liquidez
Fatores que Influenciam os
Limites de Consistência
n Espécie mineralógica da fração argilosa;
n Estrutura;
n Forma e tamanho dos grãos;
n Umidade.
Limite de Liquidez
Aparelhagem utilizada no ensaio
Cinzel
Limite de Liquidez
Aparelhagem utilizada no ensaio
8 cm
2 cm
Espátula
Seqüência do Ensaio
Determinação do Limite de
Liquidez (wL)
n O wL é admitido como a
umidade que um sulco
previamente feito em uma
amostra colocada em um
aparelho especialmente
projetado para este ensaio por
Casagrande, fecha com 25
"golpes", na extensão de 1/2".
No ensaio, obtém-se em torno
de 5 pares de valores umidade
x número de golpes para fechar
o sulco e plota-se em um
gráfico semilogarítmico.
Interpola-se uma reta por estes
pontos. O wL é a umidade
correspondente à 25 golpes.
Determinação do Limite de
Plasticidade (wp)
n O wP é a umidade para a qual um cilindro de
solo rompe com diâmetro de 3 mm quando
"rolado" em uma superfície lisa, com a palma
da mão exercendo uma suave e constante
pressão. Para reduzir a influência do
operador, a norma brasileira (NBR 7180)
exige que o wP seja a média aritmética de no
mínimo 3 valores sendo que estes não podem
estar fora de uma faixa de ± 5% desta
mesma média.
Determinação do Limite de
Contração (ws)
n O wS é a umidade para a Fórmula
qual a amostra deixa de
reduzir de volume quando
em processo de secagem. É
determinado colocando-se
uma pastilha de solo ¬ onde:
saturado para secar em uma § w1 = umidade da amostra
estufa de 105º a 110º C. saturada;
Posteriormente mede-se o
§ V1 = volume da amostra
volume da pastilha seca
utilizando-se uma cuba com saturada;
mercúrio e através da § Vd = volume da amostra
fórmula apresentada a seca;
seguir.chega-se ao limite de § Wd = peso da amostra seca.
contração
Índice de Plasticidade (IP)
IP = wL - wP
n 1 < IP < 7 => fracamente plástico;
n 7 < IP < 15 => medianamente plástico;
n 15 < IP => altamente plástico.