Você está na página 1de 62

PROJETO E EXECUÇÃO DE RODOVIAS

ESTUDOS GEOTÉCNICOS
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
ESTUDOS GEOTÉCNICOS

IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

• O enfrentamento de praticamente todos os problemas de Engenharia Civil envolvendo solos deve


partir da identificação e/ou classificação destes, pois só assim ficaremos aptos a equacioná-los e
solucioná-los.
• Tal procedimento procurará enquadrar o solo numa classe com características peculiares e então
será possível prever o seu provável comportamento mecânico.
• Na Engenharia Civil, classificar solos é particularmente importante nos casos de prospecção de
jazidas ou sempre que o solo é empregado como material de construção.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
ENSAIOS GEOTÉCNICOS

• Caracterização (Granulometria, Limites de Atterberg e peso específico dos sólidos)


• Compactação
• Índice de Suporte Califórnia - CBR
• Determinação da umidade dos solos
• Permeabilidade do(s) solo(s) compactado(s)
• Resistência (solo indeformado - cisalhamento direto)
ESTUDOS GEOTÉCNICOS

GRANULOMETRIA DOS SOLOS

IDENTIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA
Raramente se encontra na natureza as partículas primárias do solo de modo isolado. Em geral são
encontradas agrupadas, com seus constituintes individuais independentes porém cimentadas entre si em
agregações secundárias ou torrões, por meio de ligantes orgânicos ou inorgânicos. Estes solos assim
agrupados são designados pelo nome do tipo da fração predominante seguido do nome daquele de
proporção imediatamente inferior
ESTUDOS GEOTÉCNICOS

GRANULOMETRIA DOS SOLOS


Peneiramento
ESTUDOS GEOTÉCNICOS

Curva granulométrica

Sabe-se que o comportamento dos solos está de certo modo ligado ao tamanho das partículas que os compõem. De acordo
coma granulometria, os solos são classificados nos seguintes tipos, de acordo como tamanho decrescente dos grãos:

a) Pedregulhos ou cascalho b) Areias - Grossas, Médias e Finas


c) Siltes d) Argilas
ESTUDOS GEOTÉCNICOS

GRANULOMETRIA DOS SOLOS

Características dos Solos (Granulometria):

• Solo argiloso : Presença de coesão (atração das partículas - interação físico química), propriedade
responsável pela resistência à ruptura destes solos. Comportamento plástico (se deixam moldar em
diferentes formas);

• Solo siltoso: São solos de granulação fina que apresentam pouca ou nenhuma plasticidade. Um
torrão de silte seco ao ar pode ser desfeito com bastante facilidade;

• Solo arenoso: Comportamento depende apenas da sua granulometria, não importando sua
constituição mineralógica. Não apresenta coesão, sua resistência à ruptura se dá apenas por atrito
entre suas partículas.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
GRANULOMETRIA DOS SOLOS
Sedimentação

 s − w 2
Lei de Stokes V= D
18
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
ESTUDOS GEOTÉCNICOS

LATERITAS E SOLOS LATERÍTICOS

A maior parte do território brasileiro encontra-se na região


tropical, quente e úmida, que gera como consequência extenso
manto de intemperismo nos maciços rochosos. Estes podem ter
sido laterizados ao longo do tempo geológico, formando os solos
lateríticos pedregulhosos, ou lateritas, muito comuns na região
norte, centro-oeste, interior do nordeste e em parte do sudeste.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS

LATERITAS E SOLOS LATERÍTICOS

“Aos usuais critérios de classificação granulométrica dos


solos haverá pois que juntar, na classificação das
concreções lateríticas, um critério de classificação do
respectivo grau de concrecionamento e, nos solos sem
concrecionamento perceptível, quando isso interesse, um
critério químico indicador de laterização.”
Estudos do LNEC (Portugal) na África 1940 – 1960.

Na Engenharia Rodoviária Brasileira o termo laterita


refere-se, a rigor, aos pedregulhos lateríticos, sendo
conhecidos na prática como piçarras ou cascalhos
(lateríticos), sendo materiais amplamente utilizados em
obras de pavimentação do Brasil.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
LATERITAS E SOLOS LATERÍTICOS Quanto menor o valor de Ki para um solo de
Uma forma indireta de se avaliar a composição um determinado horizonte, mais adiantado
mineralógica dos solos surgiu na década de 1930, que é se encontra seu intemperismo.
utilizando os valores de Ki ou Kr, ou coeficientes de
intemperismo, sendo importantes parâmetros obtidos a O Índice Kr, relação sílica/sesquióxidos, serve
partir da análise físico-química do solo, fornecendo uma para identificar solos lateríticos, sendo
razoável idéia a respeito do grau de intemperização do determinado no mesmo processo utilizado
perfil de ocorrência. para Ki. Um valor baixo de Kr indica que o
SiO2 solo é laterítico.
Ki =  (1,7)
Al2O3
SiO2
Kr =
Índice de Sílica/Alumina Al2O3 + Fe2O3

Devido ao fato de Ki da caulinita corresponder a 2,0, este Índice de Sílica/Sesquióxidos


valor foi estabelecido como limite entre os solos muito
intemperizados (Ki ≤2,0) e poucos intemperizados (Ki > Laterita: Kr ≤ 1,33
2,0). Admite-se como Laterita o solo que apresenta Ki Solo Laterítico: 1,33 < Kr ≤ 2,00
menor do 1,0. Solo Não-laterítico: Kr > 2,00
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
PLASTICIDADE E ESTADOS DE CONSISTÊNCIA
Um solo argiloso, dependendo de seu teor de umidade, pode apresentar características iguais às de um líquido ou de um
sólido. Entre esse dois estados limites, o solo passa por um estado plástico e por um estado semi-sólido. São os estados
de consistência do solo.

Estado líquido - o solo apresenta as propriedades e a aparência de uma suspensão. Não possui forma própria
e não apresenta nenhuma resistência ao cisalhamento.
Estado plástico - o solo apresenta a propriedade de plasticidade. Pode sofrer deformações rápidas, sem que
ocorra variação volumétrica apreciável, ruptura ou fissuramento.
Estado semi-sólido - o solo tem a aparência de um sólido, entretanto ainda passa por variações de volume ao
ser secado (o solo ainda encontra-se saturado).
Estado sólido - o solo não sofre mais variações volumétricas por secagem.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
PLASTICIDADE E ESTADOS DE CONSISTÊNCIA

Limites de consistência ou limites de Atterberg

Foram definidos pelo Eng. Atterberg, em 1908, para caracterizar as mudanças entre os estados de
consistência. Posteriormente Casagrande apresentou uma padronização da forma de se proceder nos ensaio
para a determinação desses limites.

Limite de Liquidez (LL) - é o teor de umidade que indica a passagem do estado plástico para o estado líquido.

– Está relacionado com a capacidade do solo em absorver água.


– É realizado no aparelho de Casagrande.
– Procedimento: cuba do aparelho é preenchida como solo úmido, procurando-se
obter uma espessura constante de 1cm, aproximadamente. Com um cinzel é feita uma ranhura no centro.
Gira-se então a manivela do aparelho, com uma rotação constante de 2 golpes por segundo, até que a
ranhura se feche numa extensão de 1,0 cm aproximadamente. Anota-se o número de golpes até esse ponto e
retira-se uma amostra do local onde o solo se uniu, para determinação do teor de umidade.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
PLASTICIDADE E ESTADOS DE CONSISTÊNCIA

– O limite de liquidez é igual ao teor de umidade correspondente a 25 golpes.


– Para a sua determinação deve-se realizar o ensaio até que se tenha, no mínimo, 4 pontos, 2 acima e 2
abaixo de 25 golpes.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
Limite de Plasticidade (LP) - é o teor de umidade que indica a passagem do estado semi-sólido para o estado plástico.
– Equipamento: placa de vidro com uma face esmerilhada e cilindro padrão com 3
mm de diâmetro.
– Ensaio: faz-se uma pasta com o solo passado na peneira 0,42 mm, com um teor de umidade inicial próximo ao limite de
liquidez. Em seguida, rola-se esta pasta até que duas condições sejam simultaneamente alcançadas:
• o rolinho tenha um diâmetro igual ao do cilindro padrão e
• aparecimento de fissuras.
– O teor de umidade do rolinho, nesta condição, representa o limite de plasticidade do solo (LP).
– Quando não é possível se obter o LP de um solo, ele é denominado não plástico
(NP)
ESTUDOS GEOTÉCNICOS

Índice de Plasticidade (IP) - O índice de plasticidade corresponde a faixa de valores de umidade do solo na qual ele se
comporta de maneira plástica. É a diferença numérica entre o valor do limite de liquidez e o limite de plasticidade.

O IP é uma maneira de avaliarmos a plasticidade do solo. Seria a quantidade de água necessária a acrescentar a um solo (com
uma consistência dada pelo valor de LP) para que este passasse do estado plástico ao líquido.

Classificação do solo quanto ao seu índice de plasticidade:


ESTUDOS GEOTÉCNICOS
COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
Consiste em diminuir o índice de vazios (aproximar as partículas, diminuir os espaços entre partículas) do
solo por meio de um ação mecânica. Com isso, o solo se torna mais rígido (menos deformável), mais
resistente e menos permeável.
Os seguintes fatores são representativos na execução de um trabalho de compactação:

- tipo de solo;
- teor de umidade do solo;
- energia de compactação (determinada pelo tipo de compactador);
- espessura da camada compactada.

Características que são alteradas durante a compactação:

- diminuição da permeabilidade;
- aumento da resistência (capacidade de suporte);
- diminuição da compressibilidade do material;
- diminuição da absorção de água.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Ramo seco
Ramo úmido
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR)

O Índice de Suporte Califórnia é utilizado como base para o dimensionamento de


pavimentos flexíveis. Para a realização do ensaio de ISC, são confeccionados corpos de prova no valor
da umidade ótima (wot), utilizando−se três diferentes energias de compactação (a maior energia
empregada sendo aproximadamente igual à energia do Proctor modificado). O ensaio ISC visa
determinar:

• Propriedades expansivas do material.


• Índice de Suporte Califórnia.

Para a determinação do Índice de Suporte Califórnia teremos que passar por três fases anteriores: a
execução de um ensaio de compactação, na energia do Proctor Modificado, a preparação dos corpos
de prova, o ensaio de expansão e finalmente o ensaio de determinação do Índice de Suporte
Califórnia ou CBR (“California Bearing Ratio” ), propriamente dito.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR)
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR)

O Índice de Suporte Califórnia representa a capacidade de suporte do solo se comparada com a resistência à
penetração de uma haste de cinco centímetros de diâmetro em uma camada de pedra britada, considerada como
padrão (CBR = 100%). O ensaio é realizado colocando−se o molde cilíndrico (corpo de prova e contrapeso) em uma
prensa, onde se fará penetrar um pistão de aço a uma velocidade controlada e constante, medindo−se as
penetrações através de um extensômetro ligado ao pistão. Três corpos de prova são preparados na umidade ótima
com 12, 26 e 55 golpes, determinando−se o valor de γd obtido para cada corpo de prova. Após a imersão em água
durante quatro dias, mede−se, para cada corpo de prova, a resistência à penetração de um pistão com φ = 5 cm, a
uma velocidade de 1,25 mm/min, para alguns valores de penetração pré−determinados (0,64mm; 1,27; 1,91; 2.54;
3,81; 5,08mm; etc.)
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
DENSIDADE IN SITU – FRASCO DE AREIA
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

Por serem constituídos de um material de origem natural, os depósitos de solo nunca são estritamente
homogêneos. Grandes variações nas suas propriedades e em seu comportamento são comumente observadas.
Pode−se dizer contudo, que depósitos de solo que exibem propriedades básicas similares podem ser agrupados
como classes, mediante o uso de critérios ou índices apropriados. Um sistema de classificação dos solos deve
agrupar os solos de acordo com suas propriedades intrínsecas básicas.

Do ponto de vista da engenharia, um sistema de classificação pode ser baseado no potencial de um determinado
solo para uso em bases de pavimentos, fundações, ou como material de construção, por exemplo. Devido a
natureza extremamente variável do solo, contudo, é inevitável que em qualquer classificação ocorram casos onde é
difícil se enquadrar o solo em uma determinada e única categoria, em outras palavras, sempre vão existir casos em
que um determinado solo poderá ser classificado como pertencente a dois ou mais grupos. Do mesmo modo, o
mesmo solo pode mesmo ser colocado em grupos que pareçam radicalmente diferentes, em diferentes sistemas de
classificação.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

• Classificar um solo: incluí-lo em um determinado grupo composto por solos de características


e propriedades geotécnicas similares.

• Objetivo: poder estimar o provável comportamento do solo para uma adequada análise do
problema.

Sistemas de classificação de solos ajudam a organizar ideias e orientar o planejamento das


investigações!!!
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

• Pela origem → solos residuais e solos transportados (aluviais, coluviais...);

• Pela sua evolução pedogenética → classificação pedológica dos solos;

• Por características peculiares → presença de matéria orgânica;

• Pelo tipo e comportamento das partículas constituintes → sistemas de classificação baseado em


propriedades e índices (mais empregados na engenharia) – granulometria e limites de Atterberg.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

• A classificação a partir dos tamanhos das partículas é uma das formas mais comuns. Como a fração
argila pode diferenciar amplamente nas suas propriedades físicas, a classificação apenas pelo
tamanho pode ser inadequada quando os solos contêm finos, especialmente os argilominerais.

• Sistemas de classificação mais elaborados têm surgido, levando em conta os limites de Atterberg
(consistência e plasticidade) associada à granulometria
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
Não considera a Plasticidade que tem
importância na resistência,
compressibilidade e permeabilidade dos
Diagrama Triangular FERET solos !!!
EXEMPLO

Classifique as seguintes amostras, considerando os percentuais de cada um dos tipos de solo.

a) Amostra 1

40% de Argila
10% de Areia
50% de Silte

ARGILA SILTOSA
EXEMPLO

Classifique as seguintes amostras, considerando os percentuais de cada um dos tipos de solo.

b) Amostra 2

10% de Argila
70% de Areia
20% de Silte

AREIA SILTOSA
EXEMPLO

c) Amostra 3

60% de Areia
18% de Silte
22% de Argila

AREIA ARGILOSA
CLASSIFICAÇÃO - SUCS

• Desenvolvido por Casagrande em 1942, originalmente para ser utilizado em projetos de


infraestrutura. A partir de 1952 começou a ser utilizado por diversos países, com
pequenas adaptações.

• Fração Grossa – Granulometria (bem ou mal graduado)


• Fração Fina – Limites de Consistência (LL, LP e IP)
CLASSIFICAÇÃO - SUCS

BEM OU MAL
GRADUADO!!
CLASSIFICAÇÃO - SUCS

Parâmetros das curvas granulométricas:

• Diâmetro Efetivo (D10)

• Coeficiente de Uniformidade (Cu):

D60
Cu =
D10
• Coeficiente de Curvatura (Cc):
( D30 ) 2
Cc =
D60  D10

• PEDREGULHO BEM GRADUADO Cu > 4 e 1 < Cc < 3


• AREIA BEM GRADUADA Cu > 6 e 1 < Cc < 3
CLASSIFICAÇÃO - SUCS BEM GRADUADA!!
Cu > 6 e 1 < Cc < 3

D10 = 0,028
D60 0,2 ( D30 ) 2 (0,11) 2
D30 = 0,11 Cu = = = 7,14 Cc = = = 2,16
D10 0,028 D60  D10 0,2  0,028
D60 = 0,2
CLASSIFICAÇÃO - SUCS MAL GRADUADA!!
Cu > 6 e Cc > 3

D10 = 0,034
D60 0,24 ( D30 ) 2 (0,20) 2
D30 = 0,20 Cu = = = 7,06 Cc = = = 4,9
D10 0,034 D60  D10 0,24  0,034
D60 = 0,24
CLASSIFICAÇÃO - SUCS
EXEMPLO

Classifique pelo Sistema SUCS (Sistema de Classificação Unificado de Solos) o


material da curva granulométrica abaixo, sabendo que:
• LL = 22%
• LP = 12%
EXEMPLO

Passo 1 – Verificar o percentual que passa na peneira nº 200 (0,074 mm)

34% do solo passa na peneira nº 200, assim, o solo pode ser caracterizado como
Grosso.
EXEMPLO

Passo 2 – Verificar o percentual que passa na peneira nº 4 (4,8 mm)

85% do solo passa na peneira nº 4, assim, o solo pode ser caracterizado como uma
AREIA. Como 34% passa na peneira nº 200 (Gráfico de Plasticidade).
EXEMPLO
EXEMPLO

Passo 3 – Gráfico de Plasticidade


LL = 22%
LP = 12%
IP = LL – LP = 22 – 12 = 10%
EXEMPLO

Assim, o solo pode ser classificado com SC – Areia Argilosa


CLASSIFICAÇÃO - SUCS
CLASSIFICAÇÃO – TRB ou HRB

TRB – Transportation Research Board – componente do conselho nacional de pesquisa dos


EUA que presta consultoria para o Governo, Congresso e Agências Federais Americanas em
quesitos técnicos relacionados à infraestrutura.

• A Classificação TRB ou HRB representa um conjunto de características do solo e é


utilizada para prever seu comportamento baseado em ensaios de laboratório.

• Esta classificação é a mais utilizada no Brasil para caracterização de solos para fins
rodoviários.
CLASSIFICAÇÃO – TRB ou HRB
ÍNDICE DE GRUPO - IG
EXEMPLO

Determine o valor de IG (Índice de Grupo), considerando os seguintes resultados de


ensaio:
• LL = 120%
• LP = 45%
• P200 = 98% (solo muito fino)

a = P200 – 35 = 98 – 35 = 63 (valor maior que 40, considerar 40)


b = P200 – 15 = 98 – 15 = 83 (valor maior que 40, considerar 40)
c = LL – 40 = 120 – 40 = 80 (valor maior que 20, considerar 20)
d = IP – 10 = 75 – 10 = 65 (valor maior que 20, considerar 20)

IG = 0,2*40 + 0,005*40*20 + 0,01*40*20


IG = 20 (o valor de IG só pode variar entre 0 e 20)
EXEMPLO

Classifique segundo o TRB, solos que apresentaram os seguintes resultados de


ensaio:
• LL = NL (nulo)
• LP = NP (nulo)
• P10 = 37%
• P40 = 22%
• P200 = 5%

A–1–a

• Inicialmente, verificar o percentual passante na peneira nº 200


• Verificar a granulometria
• Calcular IP = LL – LP = 0
• Calcular IG = 0 (P200 < 15%)
EXEMPLO

Classifique segundo o TRB, solos que apresentaram os seguintes resultados de


ensaio:
• LL = 120%
• LP = 45%
• P10 = 100%
• P40 = 100%
• P200 = 98%

A–7–5

• Inicialmente, verificar o percentual passante na peneira nº 200


• Verificar a granulometria
• Calcular IP = 120 – 45 = 75%
• Calcular IG = 20
• IP ≤ LL – 30 → 75 ≤ 120 – 30 → 75 ≤ 90 → OK!
FAIXAS GRANULOMÉTRICAS DO DNIT
O DNIT possui uma classificação em termos de Faixas Granulométricas para especificar
materiais que tenham condição de ser utilizados com material de Base em estruturas de
pavimento.
EXEMPLO
Determine em quais faixas granulométricas os materiais abaixo podem ser enquadrados e
qual delas poderá ser utilizada para um tráfego de 7x106?

% passante
Peneiras
Amostra 1 Amostra 2
2" 100 100
Granulometria

1" 86 100
3/8" 59 100
nº 4 48 87
nº 10 32 75
nº 40 22 48
nº 200 7 18

• Amostra 1 = Faixa B
• Amostra 2 = Faixa E

Você também pode gostar