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ESTUDOS GEOTÉCNICOS
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA
Raramente se encontra na natureza as partículas primárias do solo de modo isolado. Em geral são
encontradas agrupadas, com seus constituintes individuais independentes porém cimentadas entre si em
agregações secundárias ou torrões, por meio de ligantes orgânicos ou inorgânicos. Estes solos assim
agrupados são designados pelo nome do tipo da fração predominante seguido do nome daquele de
proporção imediatamente inferior
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Curva granulométrica
Sabe-se que o comportamento dos solos está de certo modo ligado ao tamanho das partículas que os compõem. De acordo
coma granulometria, os solos são classificados nos seguintes tipos, de acordo como tamanho decrescente dos grãos:
• Solo argiloso : Presença de coesão (atração das partículas - interação físico química), propriedade
responsável pela resistência à ruptura destes solos. Comportamento plástico (se deixam moldar em
diferentes formas);
• Solo siltoso: São solos de granulação fina que apresentam pouca ou nenhuma plasticidade. Um
torrão de silte seco ao ar pode ser desfeito com bastante facilidade;
• Solo arenoso: Comportamento depende apenas da sua granulometria, não importando sua
constituição mineralógica. Não apresenta coesão, sua resistência à ruptura se dá apenas por atrito
entre suas partículas.
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GRANULOMETRIA DOS SOLOS
Sedimentação
s − w 2
Lei de Stokes V= D
18
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Estado líquido - o solo apresenta as propriedades e a aparência de uma suspensão. Não possui forma própria
e não apresenta nenhuma resistência ao cisalhamento.
Estado plástico - o solo apresenta a propriedade de plasticidade. Pode sofrer deformações rápidas, sem que
ocorra variação volumétrica apreciável, ruptura ou fissuramento.
Estado semi-sólido - o solo tem a aparência de um sólido, entretanto ainda passa por variações de volume ao
ser secado (o solo ainda encontra-se saturado).
Estado sólido - o solo não sofre mais variações volumétricas por secagem.
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PLASTICIDADE E ESTADOS DE CONSISTÊNCIA
Foram definidos pelo Eng. Atterberg, em 1908, para caracterizar as mudanças entre os estados de
consistência. Posteriormente Casagrande apresentou uma padronização da forma de se proceder nos ensaio
para a determinação desses limites.
Limite de Liquidez (LL) - é o teor de umidade que indica a passagem do estado plástico para o estado líquido.
Índice de Plasticidade (IP) - O índice de plasticidade corresponde a faixa de valores de umidade do solo na qual ele se
comporta de maneira plástica. É a diferença numérica entre o valor do limite de liquidez e o limite de plasticidade.
O IP é uma maneira de avaliarmos a plasticidade do solo. Seria a quantidade de água necessária a acrescentar a um solo (com
uma consistência dada pelo valor de LP) para que este passasse do estado plástico ao líquido.
- tipo de solo;
- teor de umidade do solo;
- energia de compactação (determinada pelo tipo de compactador);
- espessura da camada compactada.
- diminuição da permeabilidade;
- aumento da resistência (capacidade de suporte);
- diminuição da compressibilidade do material;
- diminuição da absorção de água.
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COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
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COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
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COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
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COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
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COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
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COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
Ramo seco
Ramo úmido
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COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
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ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR)
Para a determinação do Índice de Suporte Califórnia teremos que passar por três fases anteriores: a
execução de um ensaio de compactação, na energia do Proctor Modificado, a preparação dos corpos
de prova, o ensaio de expansão e finalmente o ensaio de determinação do Índice de Suporte
Califórnia ou CBR (“California Bearing Ratio” ), propriamente dito.
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ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR)
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ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR)
O Índice de Suporte Califórnia representa a capacidade de suporte do solo se comparada com a resistência à
penetração de uma haste de cinco centímetros de diâmetro em uma camada de pedra britada, considerada como
padrão (CBR = 100%). O ensaio é realizado colocando−se o molde cilíndrico (corpo de prova e contrapeso) em uma
prensa, onde se fará penetrar um pistão de aço a uma velocidade controlada e constante, medindo−se as
penetrações através de um extensômetro ligado ao pistão. Três corpos de prova são preparados na umidade ótima
com 12, 26 e 55 golpes, determinando−se o valor de γd obtido para cada corpo de prova. Após a imersão em água
durante quatro dias, mede−se, para cada corpo de prova, a resistência à penetração de um pistão com φ = 5 cm, a
uma velocidade de 1,25 mm/min, para alguns valores de penetração pré−determinados (0,64mm; 1,27; 1,91; 2.54;
3,81; 5,08mm; etc.)
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DENSIDADE IN SITU – FRASCO DE AREIA
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SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
Por serem constituídos de um material de origem natural, os depósitos de solo nunca são estritamente
homogêneos. Grandes variações nas suas propriedades e em seu comportamento são comumente observadas.
Pode−se dizer contudo, que depósitos de solo que exibem propriedades básicas similares podem ser agrupados
como classes, mediante o uso de critérios ou índices apropriados. Um sistema de classificação dos solos deve
agrupar os solos de acordo com suas propriedades intrínsecas básicas.
Do ponto de vista da engenharia, um sistema de classificação pode ser baseado no potencial de um determinado
solo para uso em bases de pavimentos, fundações, ou como material de construção, por exemplo. Devido a
natureza extremamente variável do solo, contudo, é inevitável que em qualquer classificação ocorram casos onde é
difícil se enquadrar o solo em uma determinada e única categoria, em outras palavras, sempre vão existir casos em
que um determinado solo poderá ser classificado como pertencente a dois ou mais grupos. Do mesmo modo, o
mesmo solo pode mesmo ser colocado em grupos que pareçam radicalmente diferentes, em diferentes sistemas de
classificação.
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SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
• Objetivo: poder estimar o provável comportamento do solo para uma adequada análise do
problema.
• A classificação a partir dos tamanhos das partículas é uma das formas mais comuns. Como a fração
argila pode diferenciar amplamente nas suas propriedades físicas, a classificação apenas pelo
tamanho pode ser inadequada quando os solos contêm finos, especialmente os argilominerais.
• Sistemas de classificação mais elaborados têm surgido, levando em conta os limites de Atterberg
(consistência e plasticidade) associada à granulometria
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SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
Não considera a Plasticidade que tem
importância na resistência,
compressibilidade e permeabilidade dos
Diagrama Triangular FERET solos !!!
EXEMPLO
a) Amostra 1
40% de Argila
10% de Areia
50% de Silte
ARGILA SILTOSA
EXEMPLO
b) Amostra 2
10% de Argila
70% de Areia
20% de Silte
AREIA SILTOSA
EXEMPLO
c) Amostra 3
60% de Areia
18% de Silte
22% de Argila
AREIA ARGILOSA
CLASSIFICAÇÃO - SUCS
BEM OU MAL
GRADUADO!!
CLASSIFICAÇÃO - SUCS
D60
Cu =
D10
• Coeficiente de Curvatura (Cc):
( D30 ) 2
Cc =
D60 D10
D10 = 0,028
D60 0,2 ( D30 ) 2 (0,11) 2
D30 = 0,11 Cu = = = 7,14 Cc = = = 2,16
D10 0,028 D60 D10 0,2 0,028
D60 = 0,2
CLASSIFICAÇÃO - SUCS MAL GRADUADA!!
Cu > 6 e Cc > 3
D10 = 0,034
D60 0,24 ( D30 ) 2 (0,20) 2
D30 = 0,20 Cu = = = 7,06 Cc = = = 4,9
D10 0,034 D60 D10 0,24 0,034
D60 = 0,24
CLASSIFICAÇÃO - SUCS
EXEMPLO
34% do solo passa na peneira nº 200, assim, o solo pode ser caracterizado como
Grosso.
EXEMPLO
85% do solo passa na peneira nº 4, assim, o solo pode ser caracterizado como uma
AREIA. Como 34% passa na peneira nº 200 (Gráfico de Plasticidade).
EXEMPLO
EXEMPLO
• Esta classificação é a mais utilizada no Brasil para caracterização de solos para fins
rodoviários.
CLASSIFICAÇÃO – TRB ou HRB
ÍNDICE DE GRUPO - IG
EXEMPLO
A–1–a
A–7–5
% passante
Peneiras
Amostra 1 Amostra 2
2" 100 100
Granulometria
1" 86 100
3/8" 59 100
nº 4 48 87
nº 10 32 75
nº 40 22 48
nº 200 7 18
• Amostra 1 = Faixa B
• Amostra 2 = Faixa E