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Análise de Investimentos

Unidade 02 – Fluxo de Caixa Operacional e Fluxo de Caixa do Capital Próprio


Prof. Guilherme Monteiro de Menezes

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (ECONÔMICO) E


FLUXO DE CAIXA DO CAPITAL PRÓPRIO (FINANCEIRO)

ESTRUTURA DO FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL


(ECONÔMICO)
Com todas as informações econômicas sobre o Investimento, o Fluxo de Caixa Operacional
já pode ser montado, como segue:

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (ECONÔMICO)

RECEITA
(-) CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS
(-) CUSTOS OPERACIONAIS VARIÁVEIS
(=) LUCRO OPERACIONAL
(-) DEPRECIAÇÃO .

(=) LUCRO TRIBUTÁVEL


(-) IMPOSTO DE RENDA .

(=) LUCRO LÍQUIDO


(+) DEPRECIAÇÃO .

(=) FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL


ou
(=) FLUXO DAS RECEITAS LÍQUIDAS

Fluxo de Caixa é uma representação gráfica das entradas e saídas de caixa de uma
alternativa de investimento.

Exemplo: Desenvolver o Fluxo de Caixa do Investimento utilizando os dados abaixo:

Investimento : R$ 50.000,00 (70% no ano 0 e 30% no ano 1)


Capital de Giro : R$ 10.000,00 (no ano 1)
Vida Útil : 5 anos (contados a partir do término dos investimentos – anos 2 a 6)
Valor Residual : R$ 15.000,00
Imposto de Renda : 30%

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Receitas : 25.000 (no ano 2)
: 40.000 (nos anos 3 e 4)
: 50.000 (nos anos 5 e 6)

Custos Totais : 15.000 (no ano 2)


: 22.000 (nos anos 3 e 4)
: 20.000 (nos anos 5 e 6)

Solução:

Cálculo da Depreciação:

Depreciação = 50.000 – 15.000 = 7.000 por ano

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (ECONÕMICO)

ANO 0 1 2 3 4 5 6
(-) INVESTIMENTO 35.000 15.000
(-) CAPITAL DE GIRO 10.000
RECEITAS 25.000 40.000 40.000 50.000 50.000
(-) CUSTOS TOTAIS 15.000 22.000 22.000 20.000 20.000
(=) LUCRO OPERAC. 10.000 18.000 18.000 30.000 30.000
(-) DEPRECIAÇÃO 7.000 7.000 7.000 7.000 7.000
(=) LUCRO TRIBUT. 3.000 11.000 11.000 23.000 23.000
(-) IR (30%) 900 3.300 3.300 6.900 6.900
(=) LUCRO LÍQUIDO 2.100 7.700 7.700 16.100 16.100
(+) DEPRECIAÇÃO 7.000 7.000 7.000 7.000 7.000
(+) VALOR RESIDUAL 15.000
(+) CAPITAL DE GIRO 10.000
(=) FL DE CAIXA OPER. (35.000) (25.000) 9.100 14.700 14.700 23.100 48.100

OBS: O Capital de Giro, que é disponibilizado no início do projeto (saída de caixa), deve
retornar ao final do mesmo (como entrada de caixa), para efeito de análise de investimento.
O valor residual também deve ser considerado como entrada de caixa no final do projeto,
para efeito de análise de investimento.

INFLUÊNCIA DO FINANCIAMENTO NO FLUXO DE CAIXA DO PROJETO

Vimos até agora como é feita a montagem do Fluxo de Caixa de um Projeto sem considerar
os ingressos dos recursos via financiamentos, bem como os pagamentos de juros e

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amortizações. A viabilidade deste Fluxo de Caixa é determinada pela Taxa Mínima de
Atratividade.

O Projeto será viável economicamente se a Rentabilidade ou Valor Líquido exceder a um


mínimo estabelecido (Variável Externa) que faz o balizamento da aceitação ou não do
Projeto. Assim, temos um Projeto onde é avaliada a sua viabilidade intrínseca, isolando-o
das Fontes de Recursos que o financiam. Este tipo de Análise é chamado de “Análise
Interna do Projeto” ou “Análise Econômica”.

Entretanto, se for incluído no estudo não só o Fluxo de Caixa do Projeto, mas também o
Fluxo de Caixa dos Financiamentos, passamos a ter a “Análise Externa do Projeto”, ou
“Análise Financeira”. A Análise Financeira do Projeto é a realizada sob a perspectiva do
acionista. Este fluxo representa quanto efetivamente a empresa irá desembolsar de Recursos
Próprios (Recursos do Acionista) e quanto irá “sobrar” no caixa da empresa após o
pagamento dos financiamentos.

O Fluxo de Caixa “Financeiro” de um Projeto de Investimento apresenta dois aspectos que


não são considerados no Fluxo de Caixa “Econômico”.

 Despesas Financeiras de Capital: dedutíveis do Lucro Tributável


 Amortizações do Financiamento: dedutíveis do Lucro após o IR

No quadro abaixo é mostrado o efeito do financiamento sobre o Fluxo de Caixa do Projeto:

FLUXO DE CAIXA DO CAPITAL PRÓPRIO (FINANCEIRO)

RECEITA
(-) CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS
(-) CUSTOS OPERACIONAIS VARIÁVEIS .

(=) LUCRO OPERACIONAL


(-) DEPRECIAÇÃO
(-) DESPESAS FINANCEIRAS DE CAPITAL
(=) LUCRO TRIBUTÁVEL
(-) IMPOSTO DE RENDA .

(=) LUCRO LÍQUIDO


(+) DEPRECIAÇÃO .

(=) FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL


ou
(=) FLUXO DAS RECEITAS LÍQUIDAS
(-) AMORTIZAÇÃO DO FINANCIAMENTO
(=) FLUXO DE CAIXA DO CAPITAL PRÓPRIO

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Exemplo de um Projeto sob o efeito de um Financiamento:

Dado um Projeto com as seguintes características:

 Investimento = R$ 1.600,00 sendo R$ 1.200,00 na data 0 e R$ 400,00 na data 1


 Vida útil = 6 anos

O Fluxo de Caixa “Econômico” já está calculado:

Data Fluxo de Caixa


0 -1.200,00  Investimento
1 -400,00  Investimento
2 350,00
3 400,00
4 500,00  Fluxo de Caixa Operacional
5 500,00
6 500,00
7 700,00

Financiamento do Projeto:

Valor do Financiamento: R$ 1.000,00


Data de Liberação: data 0
Carência c/ pagamento de juros: 2 anos
Taxa de Juros: 10% aa
Número de Amortizações: 4 pelo SAC
Imposto de Renda: 30%

Planilha do Financiamento do Projeto

Data Liberação Saldo Dev. Juros (10%) Amortização Fluxo do


Financiamento
0 1.000,00 1.000,00 - - 1.000,00
1 - 1.000,00 100,00 - -100,00
2 - 1.000,00 100,00 - -100,00
3 - 750,00 100,00 250,00 -350,00
4 - 500,00 75,00 250,00 -325,00
5 - 250,00 50,00 250,00 -300,00
6 - 0,00 25,00 250,00 -275,00

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Considerando que as Despesas Financeiras de Capital (Juros do Financiamento) são
dedutíveis para efeito do Lucro Tributável, temos de avaliar a economia de Imposto de
Renda gerada por estas Despesas Financeiras.

Economia IR = Efeito Fiscal = Desp. Fin. de Capital (JUROS) x Alíq. de IR

Data Despesas Efeito Fiscal (2)


Financeiras (1) = (1) x 30%
0 - -
1 100,00 30,00
2 100,00 30,00
3 100,00 30,00
4 75,00 22,50
5 50,00 15,00
6 25,00 7,50
7 - -

Após o cálculo do efeito da economia de IR sobre o Fluxo de Caixa, adiciona-se a este


fluxo resultante o Fluxo do Financiamento para obtermos o Fluxo de Caixa Líquido,
também conhecido como Fluxo de Caixa do Capital Próprio ou Fluxo de Caixa
“Financeiro”.

Fluxo de Caixa “Econômico” e Fluxo de Caixa “Financeiro”

Data Fluxo de Caixa Fluxo do Efeito Fluxo de Caixa


ECONÔMICO (1) Financiamento (2) Fiscal (3) FINANCEIRO
(Capital Próprio)
0 -1.200,00 1.000,00 - -200,00
1 -400,00 -100,00 30,00 -470,00
2 350,00 -100,00 30,00 280,00
3 400,00 -350,00 30,00 80,00
4 500,00 -325,00 22,50 197,50
5 500,00 -300,00 15,00 215,00
6 500,00 -275,00 7,50 232,50
7 700,00 - - 700,00

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Considerando que os Recursos Próprios da empresa custam 16% aa pode-se calcular a Taxa
Mínima de Atratividade (TMA):

TMA = 1.000,00 x 10% + 600,00 x 16% = 12,25% aa


1.600,00

Quadro Resumo

Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa


“Econômico” + do Financiamento = “Financeiro”
(c/ Ef. Fiscal)
Taxa Interna de Custo do Taxa de Retorno
Retorno - TIR Financiamento do Capital Próprio
(c/ Ef. Fiscal)

14,89% 10,00% 25,19%

A Rentabilidade do investimento avaliada pela Taxa Interna de Retorno (assunto do


capítulo seguinte) via “Fluxo de Caixa Econômico” é de 14,89% aa.

Como a Taxa Interna de Retorno é maior que a Taxa Mínima de Atratividade podemos
concluir que o Projeto é “Viável Economicamente”, pois 14,89% > 12,25%

Comparando agora a Taxa de Retorno do Capital Próprio com o Custo dos Recursos
Próprios concluímos que o projeto é “Viável Financeiramente”, pois 25,19% > 16,00%

ALAVANCAGEM FINANCEIRA DE UM PROJETO

No exemplo mostrado acima observamos que a Rentabilidade do Projeto medida pela Taxa
Interna de Retorno (“Avaliação Econômica”) é inferior à Taxa de Retorno do Capital
Próprio (“Avaliação Financeira”). Isto sempre acontece quando o Projeto é financiado a um
custo inferior à sua rentabilidade intrínseca (“Avaliação Econômica”). Este efeito
observado se chama “Alavancagem Financeira”. É de se esperar, portanto, que quanto
maior a parcela de financiamento em relação ao investimento total, maior será a
Rentabilidade do capital Próprio (Return on Equity). Entretanto, à medida que aumenta a
parcela de financiamento de um projeto, aumenta também o risco financeiro, ou seja, a
possibilidade de, em uma eventualidade, o projeto não dispor de fundos suficientes para
liquidar os compromissos do financiamento.

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A relação Recursos de Terceiros


Recursos Próprios

define o risco financeiro, ou o “Grau de Alavancagem”

Quanto maior esta relação, maior a rentabilidade do Capital Próprio, mas também maior o
Risco envolvido no Projeto.

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO DA UNIDADE 02

EXERCÍCIOS SOBRE FLUXOS DE CAIXA

1 – A mesma Padaria “Pão Quente” da questão 02, da Atividade de Fixação da Unidade 01,
projetou seus lucros antes da depreciação e imposto de renda com o forno antigo e com o
forno novo, como se segue: (utilize os mesmos dados da questão 02)

LUCRO OPERACIONAL
ANO FORNO ATUAL FORNO NOVO
1 30.000 42.000
2 32.000 42.000
3 31.000 42.000
4 34.000 42.000
5 35.000 42.000
6 34.000 42.000
7 30.000 42.000
8 25.000 42.000

Supondo que a padaria consiga vender o forno atual por R$ 40.000, pede-se:

a) Calcular os Fluxos de Caixa Operacionais relativos às duas alternativas.

b) Calcular o Fluxo de Caixa incremental/diferencial entre as duas alternativas.

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Respostas:

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL


ANO FORNO ATUAL FORNO NOVO
0 0 (23.040)
1 18.120,00 26.362,50
2 19.220,00 26.362,50
3 18.670,00 26.362,50
4 20.320,00 26.362,50
5 20.870,00 26.362,50
6 20.320,00 26.362,50
7 18.120,00 26.362,50
8 15.370,00 26.362,50

FLUXO DE CAIXA
INCREMENTAL
ANO FORNO ATUAL
0 (23.040,00)
1 8.242,50
2 7.142,50
3 7.692,50
4 6.042,50
5 5.492,50
6 6.042,50
7 8.242,50
8 10.992,50

2 – A empresa Tecnologias Associadas Ltda está estudando a possibilidade de substituição


de um equipamento utilizado em suas obras de terraplanagem por um equipamento novo
mais moderno e de maior rendimento. O equipamento atual foi comprado há dois anos por
R$ 30.000. Este valor está sendo depreciado pelo Método Linear, durante a vida útil de seis
anos e valor residual nulo. Dois equipamentos (A e B) estão sendo cogitados para
substituírem o equipamento atual. A alíquota de imposto de renda é de 30%. Os demais
dados são:

Equip. A (R$) Equip. B (R$)


Preço de aquisição 40.000 56.000
Custo de Instalação 8.000 4.000
Vida útil 4 anos 4 anos

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Valor residual 10.000 8.000
A máquina atual pode ser vendida por R$ 25.000 sem incorrer em custos adicionais de
remoção. O lucro operacional projetado antes da depreciação e do imposto de renda está no
quadro abaixo:

LUCRO OPERACIONAL
ANO Equip. ATUAL Equip. A Equip. B
1 12.000 20.000 22.000
2 12.000 20.000 24.000
3 12.000 20.000 30.000
4 12.000 20.000 32.000

Responder às seguintes questões:

a) Calcule o Investimento Líquido de cada alternativa

b) Calcule o Fluxo de Caixa de cada alternativa

c) Calcule o Fluxo de Caixa incremental das alternativas A e B em relação à alternativa de


não fazer nada, ou seja, manter o equipamento atual.

Respostas:

a) Equipamento A: R$ 24.500; Equipamento B: R$ 36.500.

b) Fluxo de Caixa
FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL
Ano Equip. ATUAL Equip. A Equip. B
0 0 (24.500) (36.500)
1 9.900 16.850 19.300
2 9.900 16.850 20.700
3 9.900 16.850 24.900
4 9.900 26.850 34.300

c) Fluxo de Caixa Incremental


FLUXO DE CAIXA INCREMENTAL
Ano Equip. A – Equip. ATUAL Equip. B – Equip. ATUAL
0 (24.500) (36.500)
1 6.950 9.400
2 6.950 10.800
3 6.950 15.000
4 16.950 24.400

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3 – Montar o Fluxo de Caixa “Econômico” e “Financeiro” de um Projeto de Investimento


com as seguintes informações:

Dados sobre o Orçamento de Investimento:


Investimento Fixo : R$ 100.000 (Desembolsados na Data 0)
Capital de Giro : R$ 10.000
Valor Residual : R$ 15.000
Vida Útil : 5 anos

Dados sobre Receitas e Custos:


Qdade Produzida : 34.000 unidades/ano
Preço : R$ 13,00 por unidade
Custo Variável : R$ 10,00 por unidade
Custo Fixo : R$ 16.000 por ano

Dados sobre Tributação:


Imposto de Renda : 30%

Dados sobre o Financiamento:


Financiamento : 70% do Investimento Total (Invest. Fixo + Capital de Giro)
Liberação : Data 0
Custo : 12% ao ano
Carência : 1 ano com pagamento de juros
Amortizações : 2 amortizações – SAC

Custo dos Recursos Próprios: 18% ao ano.

Pede-se, também, calcular a TMA – Taxa Mínima de Atratividade

Respostas:

ANO Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa


“Econômico” “Financeiro”
0 (110.000) (33.000)
1 65.300 58.832
2 65.300 20.332
3 65.300 23.566
4 65.300 65.300
5 90.300 90.300

TMA – Taxa Mínima de Atratividade: 13,80% ao ano.

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BIBLIOGRAFIA

CAMPOS, Breno de. Finanças I e Análise de Investimentos. Belo Horizonte: Apostila


FDC, 2003, 101 pg.

MENEZES, Guilherme Monteiro de, SANTOS, Raquel Maria Gherard dos, ANTÔNIO,
Vânia Barroso de. Matemática Financeira para cursos em EAD. Belo Horizonte: Apostila
PUC Minas, 2014, 212 pg.

SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática Financeira – Aplicações à Análise de


Investimentos. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1999.

VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2000

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