Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RECEITA
(-) CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS
(-) CUSTOS OPERACIONAIS VARIÁVEIS
(=) LUCRO OPERACIONAL
(-) DEPRECIAÇÃO .
Fluxo de Caixa é uma representação gráfica das entradas e saídas de caixa de uma
alternativa de investimento.
1
Análise de Investimentos
Unidade 02 – Fluxo de Caixa Operacional e Fluxo de Caixa do Capital Próprio
Prof. Guilherme Monteiro de Menezes
Receitas : 25.000 (no ano 2)
: 40.000 (nos anos 3 e 4)
: 50.000 (nos anos 5 e 6)
Solução:
Cálculo da Depreciação:
ANO 0 1 2 3 4 5 6
(-) INVESTIMENTO 35.000 15.000
(-) CAPITAL DE GIRO 10.000
RECEITAS 25.000 40.000 40.000 50.000 50.000
(-) CUSTOS TOTAIS 15.000 22.000 22.000 20.000 20.000
(=) LUCRO OPERAC. 10.000 18.000 18.000 30.000 30.000
(-) DEPRECIAÇÃO 7.000 7.000 7.000 7.000 7.000
(=) LUCRO TRIBUT. 3.000 11.000 11.000 23.000 23.000
(-) IR (30%) 900 3.300 3.300 6.900 6.900
(=) LUCRO LÍQUIDO 2.100 7.700 7.700 16.100 16.100
(+) DEPRECIAÇÃO 7.000 7.000 7.000 7.000 7.000
(+) VALOR RESIDUAL 15.000
(+) CAPITAL DE GIRO 10.000
(=) FL DE CAIXA OPER. (35.000) (25.000) 9.100 14.700 14.700 23.100 48.100
OBS: O Capital de Giro, que é disponibilizado no início do projeto (saída de caixa), deve
retornar ao final do mesmo (como entrada de caixa), para efeito de análise de investimento.
O valor residual também deve ser considerado como entrada de caixa no final do projeto,
para efeito de análise de investimento.
Vimos até agora como é feita a montagem do Fluxo de Caixa de um Projeto sem considerar
os ingressos dos recursos via financiamentos, bem como os pagamentos de juros e
2
Análise de Investimentos
Unidade 02 – Fluxo de Caixa Operacional e Fluxo de Caixa do Capital Próprio
Prof. Guilherme Monteiro de Menezes
amortizações. A viabilidade deste Fluxo de Caixa é determinada pela Taxa Mínima de
Atratividade.
Entretanto, se for incluído no estudo não só o Fluxo de Caixa do Projeto, mas também o
Fluxo de Caixa dos Financiamentos, passamos a ter a “Análise Externa do Projeto”, ou
“Análise Financeira”. A Análise Financeira do Projeto é a realizada sob a perspectiva do
acionista. Este fluxo representa quanto efetivamente a empresa irá desembolsar de Recursos
Próprios (Recursos do Acionista) e quanto irá “sobrar” no caixa da empresa após o
pagamento dos financiamentos.
RECEITA
(-) CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS
(-) CUSTOS OPERACIONAIS VARIÁVEIS .
3
Análise de Investimentos
Unidade 02 – Fluxo de Caixa Operacional e Fluxo de Caixa do Capital Próprio
Prof. Guilherme Monteiro de Menezes
Exemplo de um Projeto sob o efeito de um Financiamento:
Financiamento do Projeto:
4
Análise de Investimentos
Unidade 02 – Fluxo de Caixa Operacional e Fluxo de Caixa do Capital Próprio
Prof. Guilherme Monteiro de Menezes
Considerando que as Despesas Financeiras de Capital (Juros do Financiamento) são
dedutíveis para efeito do Lucro Tributável, temos de avaliar a economia de Imposto de
Renda gerada por estas Despesas Financeiras.
5
Análise de Investimentos
Unidade 02 – Fluxo de Caixa Operacional e Fluxo de Caixa do Capital Próprio
Prof. Guilherme Monteiro de Menezes
Considerando que os Recursos Próprios da empresa custam 16% aa pode-se calcular a Taxa
Mínima de Atratividade (TMA):
Quadro Resumo
Como a Taxa Interna de Retorno é maior que a Taxa Mínima de Atratividade podemos
concluir que o Projeto é “Viável Economicamente”, pois 14,89% > 12,25%
Comparando agora a Taxa de Retorno do Capital Próprio com o Custo dos Recursos
Próprios concluímos que o projeto é “Viável Financeiramente”, pois 25,19% > 16,00%
No exemplo mostrado acima observamos que a Rentabilidade do Projeto medida pela Taxa
Interna de Retorno (“Avaliação Econômica”) é inferior à Taxa de Retorno do Capital
Próprio (“Avaliação Financeira”). Isto sempre acontece quando o Projeto é financiado a um
custo inferior à sua rentabilidade intrínseca (“Avaliação Econômica”). Este efeito
observado se chama “Alavancagem Financeira”. É de se esperar, portanto, que quanto
maior a parcela de financiamento em relação ao investimento total, maior será a
Rentabilidade do capital Próprio (Return on Equity). Entretanto, à medida que aumenta a
parcela de financiamento de um projeto, aumenta também o risco financeiro, ou seja, a
possibilidade de, em uma eventualidade, o projeto não dispor de fundos suficientes para
liquidar os compromissos do financiamento.
6
Análise de Investimentos
Unidade 02 – Fluxo de Caixa Operacional e Fluxo de Caixa do Capital Próprio
Prof. Guilherme Monteiro de Menezes
Quanto maior esta relação, maior a rentabilidade do Capital Próprio, mas também maior o
Risco envolvido no Projeto.
1 – A mesma Padaria “Pão Quente” da questão 02, da Atividade de Fixação da Unidade 01,
projetou seus lucros antes da depreciação e imposto de renda com o forno antigo e com o
forno novo, como se segue: (utilize os mesmos dados da questão 02)
LUCRO OPERACIONAL
ANO FORNO ATUAL FORNO NOVO
1 30.000 42.000
2 32.000 42.000
3 31.000 42.000
4 34.000 42.000
5 35.000 42.000
6 34.000 42.000
7 30.000 42.000
8 25.000 42.000
Supondo que a padaria consiga vender o forno atual por R$ 40.000, pede-se:
7
Análise de Investimentos
Unidade 02 – Fluxo de Caixa Operacional e Fluxo de Caixa do Capital Próprio
Prof. Guilherme Monteiro de Menezes
Respostas:
FLUXO DE CAIXA
INCREMENTAL
ANO FORNO ATUAL
0 (23.040,00)
1 8.242,50
2 7.142,50
3 7.692,50
4 6.042,50
5 5.492,50
6 6.042,50
7 8.242,50
8 10.992,50
8
Análise de Investimentos
Unidade 02 – Fluxo de Caixa Operacional e Fluxo de Caixa do Capital Próprio
Prof. Guilherme Monteiro de Menezes
Valor residual 10.000 8.000
A máquina atual pode ser vendida por R$ 25.000 sem incorrer em custos adicionais de
remoção. O lucro operacional projetado antes da depreciação e do imposto de renda está no
quadro abaixo:
LUCRO OPERACIONAL
ANO Equip. ATUAL Equip. A Equip. B
1 12.000 20.000 22.000
2 12.000 20.000 24.000
3 12.000 20.000 30.000
4 12.000 20.000 32.000
Respostas:
b) Fluxo de Caixa
FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL
Ano Equip. ATUAL Equip. A Equip. B
0 0 (24.500) (36.500)
1 9.900 16.850 19.300
2 9.900 16.850 20.700
3 9.900 16.850 24.900
4 9.900 26.850 34.300
9
Análise de Investimentos
Unidade 02 – Fluxo de Caixa Operacional e Fluxo de Caixa do Capital Próprio
Prof. Guilherme Monteiro de Menezes
Respostas:
10
Análise de Investimentos
Unidade 02 – Fluxo de Caixa Operacional e Fluxo de Caixa do Capital Próprio
Prof. Guilherme Monteiro de Menezes
BIBLIOGRAFIA
MENEZES, Guilherme Monteiro de, SANTOS, Raquel Maria Gherard dos, ANTÔNIO,
Vânia Barroso de. Matemática Financeira para cursos em EAD. Belo Horizonte: Apostila
PUC Minas, 2014, 212 pg.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2000
11