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Empreendedorismo em países desenvolvidos e subdesenvolvidos

1. Definições e conceitos
Empreendedor – É aquele que se dedica á geração de riquezas em diferentes níveis de
conhecimento, inovando e transformando conhecimento em produtos ou serviços em
diferentes áreas ( DOLABELA, 1999, p.68).
Empreendedorismo – é um neologismo advindo da livre tradução de entrepreneurship e
utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, suas
características, suas actividades e o seu universo de actuação ( DOLABELA, 1999).
Países desenvolvidos – são nações com elevado desenvolvimento econômico e social, essa
classificação utiliza critérios como grau de riqueza, nível de industrialização e
desenvolvimento, produto interno bruto (PIB), renda per capita e índice de
desenvolvimento humano (Organização das nações unidas – ONU).
Países subdesenvolvidos – os país que apresentam baixos indicadores socioeconómicos.
Essas nações apresentam PIB reduzido e baixa renda per capita. Os indicadores sociais de
saúde, educação e nutrição são baixos, o que indica diversos problemas sociais
(Organização das nações unidas – ONU).
2. Conclusões referente a problemática de pesquisa
O caminho do empreendedorismo é mais atractivo em países subdesenvolvidos do
que em desenvolvidos, a penetração da actividade empreendedora é menor em
países desenvolvidos, consequente da presença das opções alternativas de emprego
e dos níveis mais altos de competitividade empresarial – algo que torna a criação de
um novo projecto em algo menos atractivo.
As pessoas presentes em países que apresentam menos oportunidades têm uma
motivação maior do que as que fazem parte de economias mais desenvolvidas. Dada
a falta de oportunidades, o empreendedorismo apresenta-se como uma forma das
pessoas gerarem receitas, algo que acontece com menos frequência em países com
rendimentos médios ou altos.
O empreendedor pode actuar em várias áreas. Durante uma estagnação económica,
o empreendedorismo pode ser visto como uma solução, trazendo actividades
inovadoras que podem fazer a economia se reerguer, criando empregos e renda
( HENREKSON; STENKULA, 2010).
Tem sido foco de vários governos nacionais e organizações internacionais a
melhoria do ambiente de negócios e o investimento em empreendedorismo, como
parte de seus programas de redução de pobreza, desenvolvimento e crescimento
econômico (Zoltan Ács e Nicola Virgill ( 2010, p. 485-515)).
O empreendedorismo é importante para países em desenvolvimento porque os
mercados são importantes. Com o colapso das economias de planeamento
centralizado, percebeu-se que os governos não conseguem alocar os recursos de
forma eficiente e que os mercados são, definitivamente, necessários. Como Leff
conclui, o empreendedorismo é essencial para o crescimento econômico de países
em desenvolvimento porque os empreendedores preenchem lacunas importantes
deixadas por mercados incompletos e subdesenvolvidos, mobilizando factores como
capital e mão de obra especializada que, sendo comercializados de maneira
imperfeita, podem não ser ofertados ou alocados às actividades onde a
produtividade é maior (LEFF, 1979, p. 46–47).

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