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Crescimento económico: Refere-se ao aumento da produção econômica, medido pelo PIB, sem necessariamente
considerar a qualidade de vida, igualdade social ou sustentabilidade ambiental – é uma visão quantitativa.
(rendimento, investimento e emprego)
. progresso técnico
Desenvolvimento: Quando o crescimento económico produz efeitos positivos sobre outras esferas da vida social – é
uma visão qualitativa. (melhor saúde, habitação, educação)
O crescimento económico é um meio necessário, mas não suficiente para se alcançar o desenvolvimento.
Países em desenvolvimento: países com um produto ou rendimento per capita baixo ou muito baixo, cujas
populações vivem em condições consideradas inaceitáveis.
Países emergentes: países ainda não desenvolvidos cujas economias têm vindo a apresentar, nas últimas
décadas, taxas de crescimento económico muito elevado e cujas atividades económicas assentam,
fundamentalmente na indústria e nos serviços.
É o crescimento que origina as receitas necessárias para melhorar as condições de saúde, educação, segurança de
um país. Nesse sentido, o crescimento deve estar associado a um planeamento da atividade económico e social que
esteja ao serviço das populações.
INDICADORES SIMPLES
Só informam sobre uma dimensão. (indicadores gerais).
Todavia, cada um destes indicadores, sozinho, não é suficiente para podermos aferir o grau de desenvolvimento de
um país ou região.
INDICADORES COMPOSTOS
Os indicadores compostos são mais completos porque resultam de informações de diferente natureza e não apenas
económica, tentando-se combater visões reducionistas do fenómeno do desenvolvimento.
. IDH
Combina informações económicas, sociais e culturais. Varia entre 0 e 1. – dá-nos uma visão mais correta da realidade
INCLUI:
É importante:
. ser instruído
LIMITAÇÕES
Na atualidade, IDHP dos países desenvolvidos é tendencialmente menor do que o dos países emergentes e em
desenvolvimento, em virtude da pressão que os primeiros, para manterem a sua atividade económica, exercem
sobre o planeta ao nível da emissão de CO2 e do consumo dos recursos naturais. Em consequência, torna-se
necessário repensar a atividade produtiva, particularmente nos países mais desenvolvidos, no sentido de a tornar
menos poluente e mais eficiente e, assim, contribuirmos para a sustentabilidade do planeta.
1.2 CRESCIMENTO ECONÓMICO
FONTES DE CRESCIMENTO ECONÓMICO
Fatores que permitiram a revolução industrial:
-Aumento do mercado através do comércio externo → com o aumento da capacidade de carga dos transportes,
aumentaram as trocas. Deste modo, as empresas começaram a fabricar não só para o mercado interno como
também para o mercado externo, aumentando a produção.
- Aumento dos transportes → a introdução da máquina a vapor levou ao aumento do uso dos transportes e da
produção (exportações).
- Inovações aplicadas à indústria → O melhoramento das máquinas fez com que houvesse um desenvolvimento na
indústria que, por sua vez, influenciou os mercados.
- Aumento da atividade bancária → a atividade bancária, antigamente, não podia ser praticada cobrando juros,
devido à imposição por parte da igreja católica, então, quem exercia esta prática eram os judeus. Esta atividade
bancária, mais tarde, alastrou-se para os protestantes e, finalmente, para os católicos. Quando começaram a exercer
a atividade bancária, começou-se a investir, promovendo o investimento na indústria.
-Novos valores, liberdade de iniciativa e juros → apareceram novos valores, novas formas de ver a vida: desenvolveu-
se o espírito capitalista. Os grandes industriais surgiram nesta altura, pois a modo era muito barata, o que permitia
muito lucro. Não havia muita concorrência e eram eles que controlavam preços e qualidade, fazendo surgir grandes
monopólios e poderosas organizações financeiras. Apareceu, também, a liberdade de iniciativa: nos países
capitalistas, qualquer pessoa podia montar qualquer negócio, não havia quase restrições nenhumas.
- progresso técnico
→ A integração económica
Integração económica: união dos mercados de vários países com a livre circulação de bens, serviços e capitais
Processo que leva à aproximação económica entre países, em que se vão eliminando as barreiras à livre circulação e
se vão estabelecendo relações de cooperação entre os países que constam nesse processo
EX.: Coreia do Sul, Hong Kong, Taiwan, Singapura, Malásia, Tailândia, Filipinas, China e índia (Ásia); Brasil, Argentina,
México e Chile (América)
São os países que se industrializaram recentemente, tendo-se industrializado com tecnologia moderna e eficaz, ao
passo que os outros países tendem a manter as máquinas velhas.
BRICS e os MIST
BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
Países em grande ascensão, devido ao grande crescimento económico e à grande dimensão populacional (estes 4
países concentram 40% da população). Estes aumentam o seu PIB, mais ou menos, 8% por ano, vendo, passados 10
anos, a sua produção aumenta.
MIST- México, Indonésia, Coreia do Sul, Turquia → as economias apresentam altas taxas de crescimento, disciplina
fiscal e monetária e constante promoção do ambiente de negócios
Característica para o crescimento -> mão de obra barata → reflete pouca qualidade de vida
Globalização
Globalização: refere-se ao processo de integração e interconexão das economias em todo o mundo. Ela envolve a
livre circulação de bens, serviços, capitais, tecnologia e informações através das fronteiras nacionais
Tem-se intensificado através da crescente abertura dos mercados ao exterior (como estratégia do desenvolvimento
económico), estabelecendo-se ligações entre empresas e mercados. Estas empresas contribuem para a globalização
(as transnacionais) fomentam a deslocalização de muitas das suas indústrias para outros países onde a modo é mais
barata, criando desemprego no país de origem.
Na UE, o emprego tem vindo a aumentar nas atividades que produzem bens destinados à exportação e,
naturalmente, também nas suas atividades subsidiárias e/ou complementares. Todavia, a concorrência internacional
inerente à globalização põe em risco empregos de mão-de-obra menos qualificada e os impactos da Covid-19 na
economia mostrem a necessidade de reindustrialização da Europa, particularmente em produtos chave, como
medicamentos e produtos tecnológicos de ponta, cuja produção se tinha deslocalizado para zonas de mão-de-obra
qualificada e mais barata.
Investimento em capital
Investimento: é uma das aplicações da poupança. Consiste na aquisição ou melhoramento dos bens físicos ou
humanos, para aumento da produção e da produtividade.
Assim, falar hoje de investimento é não só falar da componente física da produção, mas, igualmente, de mulheres e
homens mais preparados e produtivos, ou seja, é ter em conta a vertente humana da produção.
CAPITAL FÍSICO
Feito através da aquisição ou melhoramento de bens de equipamento e matérias-primas. Este investimento vai
permitir manter ou melhorar a eficácia e a produtividade, pelo que é preciso ir-se sempre investindo, caso contrário
os produtos deixam de ser competitivos e a produção diminui. Deste modo, o investimento promove o crescimento
económico e, consequentemente, o desenvolvimento.
Podemos avaliar a importância de um certo investimento através do multiplicador de investimento, que nos permite
verificar se vamos ter um aumento dos lucros derivado das vendas/produção.
CAPITAL HUMANO
Porém, não interessa apenas haver boas máquinas, é também necessário haver pessoas competentes a trabalhar
com elas, pois, por exemplo, um médico incompetente só vai prejudicar as pessoas. Deste modo, é também
fundamental um investimento em capital humano: as empresas precisam de pessoas cultas, capazes de se adaptar,
competentes e com bom nível de conhecimento, para exercerem bem a sua profissão, e adaptarem a diferentes
empregos, aumentarem a produtividade e para poderem aplicar o seu conhecimento na inovação empresarial.
INOVAÇÃO NA GESTÃO
Um bom investimento em capital humano poderá traduzir-
se num investimento físico derivado da
pesquisa/investigação e consequentes inovações da
produção e consequente crescimento económico.
. dominam o conhecimento
. novos empregos
A riqueza de uma economia moderna assenta na sua capacidade de inovar; estar por sua vez, é alicerçada em
descobertas científicas e tecnológicas. Uma forte aposta em formação e educação e em I&D (investimento em
investigação e desenvolvimento) são condições para uma Economia Baseada no Conhecimento, proporcionadora de
inovação e riqueza- e novas tecnologias e novos métodos de produção de novos bens e serviços são características
das novas economias.
Tem-se verificado em Portugal, em particular nos últimos anos, um forte crescimento de recursos humanos em I&D.
Se a este facto acrescentarmos que o número de publicações internacionais é bastante elevado, além das
publicações a nível nacional, e que a despesa em I&D, em percentagem do PIB, tem evoluído significativamente,
podemos concluir que existe uma forte aposta na área do conhecimento.
Produtividade: Relação entre o valor do produto realizado e o valor dos fatores produtivos utilizados nessa
produção
TEORIAS
Recursos humanos
Equipamento
. trabalho em equipa
. motivação
. produziu limitações dadas às frustrações nos trabalhadores pela rotina das tarefas e cristalização profissional
ATUALMENTE
. aumento da escolaridade e preparação académica e profissional dos trabalhadores
Diversificação da produção
NOVOS BENS
Características dos produtos de “ontem” Características dos produtos de “hoje”
- Longa duração, servindo geralmente várias gerações - Duração cada vez mais curta (inferior a 10 anos) e
dificuldade de reparação
- Pouco numerosas - Numerosos e variados quanto à marca e qualidade
- Técnicas de fabrico simples e evoluindo pouco - Técnicas de fabrico cada vez mais sofisticadas e
evoluindo rapidamente
- Proximidade entre o artesão e o consumidor - O fabricante cada vez mais afastado do consumidor,
devido aos numerosos intermediários
- Decisão de compra sempre racional - Decisão de compra cada vez mais irracional, motivada
sobretudo, pelo matraquear publicitário
- novos serviços
Ciclos económico: composto por um conjunto de flutuações do produto, rendimento e emprego com reflexos na
expansão e contração da atividade económica. Um ciclo completo tem uma fase ascendente e outra descendente
ou sucessão de momentos ou fases de crescimento e de contração da atividade económica.
Um ciclo económico será, então uma secessão de momentos ou fases de crescimento e de contração da atividade
económica.
Expansão: os valores das principais variáveis económicas acompanham essa evolução positiva. Produto,
rendimento, emprego, investimento, comercio, consumo refletem favoravelmente o clima de confiança que a
economia vive, atingindo um ponto máximo de confiança que a economia vive, atingindo um ponto máximo a
que se dá o nome de pico ou teto de expansão.
- o consumo aumenta
- a produção aumenta
- o investimento aumenta
- o emprego aumenta
- as ações sobem
Quando o ciclo se encontra na fase de expansão, os valores das principais variáveis económicas acompanham essa
evolução positiva. Produto, rendimento, emprego, investimento, comércio e consumo refletem favoravelmente o
clima de confiança que a economia vive, atingindo um ponto máximo a que se dá o nome de pico, ou teto da
expansão. Uma vez alcançado o pico a economia pode retrair-se, iniciando uma fase de contração ou recessão, até ao
ponto mais baixo a que dá o nome de baixa, ou piso. A partir daí, novo ciclo terá início
Crise económica: período específico de um ciclo económico em que há uma inversão de conjuntura económica
geralmente grave e brutal, correspondendo à fase de descendente do ciclo
Recessão: verifica-se quando o PIB real se traduz, em menos, dois trimestres ou período de declínio da taxa de
crescimento do produto (abrandamento do crescimento), do rendimento e do emprego de um país, que dura, em
média, entre seis meses e um ano, atualmente, e caracteriza-se pela contração da atividade económica de grande
parte dos setores da economia.
- o consumo diminui
- a produção cai
- o investimento cai
- as ações caem
Recessão técnica: quando uma economia se encontra em recessão por dois trimestres consecutivos
O início da fase descente de um ciclo económico corresponde ao início de um período de crise económica. Na
dinâmica do sistema capitalista interagem vários sistemas:
- uma forma especifica de intervenção de estado estimulando a procura, através de políticas conjunturais e
estruturais
Quando é interrompida esta dinâmica/ equilíbrio, por esgotamento do modelo que originou o novo ciclo de
crescimento, a economia entra em crise