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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
É de extrema importância sabermos diferenciar
crescimento econômico de desenvolvimento econômico, pois é
possível uma cidade, região ou país, crescer sem alcançar um
estágio de desenvolvimento econômico. Em síntese, crescimento
e desenvolvimento econômico são duas coisas ou situações
distintas.
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POLITICAS DE PROMOÇÃO DO
CRESCIMENTO ECONÔMICO
É função do Governo Federal fomentar o crescimento
econômico como forma de melhoria da qualidade de
vida da população como um todo. Por isso, todos os
Governos realizam medidas para que a Economia
cresça.
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Posteriormente, nos anos 70, os governos militares ficaram
famosos por incentivar o desenvolvimento do país, com
diversos investimentos em infra-estrutura (abertura e
asfaltamento de milhares de quilômetros de estradas,
construção de usinas de energia como Itaipu e outras, a
Ponte Rio-Niterói, aeroportos, portos, criação do Pro-
Álcool e da Telebrás etc.).
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Para aumentar o crescimento de uma economia , o governo
deverá adaptar as seguintes medidas:
1. Investimento em infraestruturas públicas;
2. Investimento em capital humano :
Promoção da educação, quer a nível do ensino tradicional, quer através da
promoção de programas específicos de formação profissional .
Promover mais e melhores cuidados de saúde preventivos, para assegurar o
aumento da assiduidade ao trabalho.
Criar condições, para reter o capital humano existente, evitando a fuga de
quadros qualificados, para outros países.
3. Promoção de atividades geradoras de externalidades positivas, como o
desenvolvimento de produtos, desenvolvimento de novas tecnologias e
promover a investigação aplicada.
4. Promoção da eficiência dos mercados:
Políticas de promoção de concorrência;
Fornecimento de bens públicos ;
Eliminar externalidades negativas;
Eliminação dos efeitos negativos, provocados pela intervenção do estado;
5. Promover a poupança nacional, através de um déficit orçamental público, os
aumentos nos níveis de poupança são necessários para financiamneto, de todos
os investimentos acima referidos.
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TEORIAS PARA A PROMOÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Foram muitas as teorias voltadas para a promoção do
desenvolvimento econômico. Como alternativa à crise de 1929 o
economista inglês John Maynard Keynes formulou uma hipótese
de que o Estado deveria interferir ativamente na economia: seja
regulando o mercado de capitais, seja criando empregos e
promovendo obras de infra-estrutura e fabricando bens de
capital.
Essa teoria foi muito popular até os anos 1970 quando - em parte
devido à crise do petróleo - o sistema monetário internacional
entrou em crise. Tornou-se então evidente a inviabilidade da
conversibilidade do dólar em ouro, ruiu o padrão dólar-ouro,
com inflação e o endividamento dos Estados por um lado, e uma
grande acumulação de excedente monetário líquido nas mãos
dos países exportadores de petróleo por outro. Em vista disso,
sobreveio uma mudança de enfoque na política económica.
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Surge então a escola neoliberal de pensamento econômico,
baseada na firme crença na Lei de Say), e cujos fundamentos já
tinham sido esboçados em 1940 pelo economista austríaco
Friedrich August von Hayek. Para corrigir os problemas inerentes
à crise, os neoliberais pregavam a redução dos gastos públicos e a
desregulamentação, de modo a permitir que as empresas com
recursos suficientes pudessem investir em praticamente todos os
setores de todos os mercados do planeta: tornar-se-iam empresas
multinacionais ou transnacionais.
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CONSENSO DE WASHINGTON
Consenso de Washington é um conjunto de medidas -
que se compõe de dez regras básicas - formulado em
novembro de 1989 por economistas de instituições
financeiras situadas em Washington D.C., como o FMI, o
Banco Mundial e o Departamento do Tesouro dos Estados
Unidos, fundamentadas num texto do economista John
Williamson, do International Institute for Economy, e que
se tornou a política oficial do Fundo Monetário
Internacional em 1990, quando passou a ser "receitado"
para promover o "ajustamento macroeconômico" dos países
em desenvolvimento que passavam por dificuldades.
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As dez regras básicas:
1. Disciplina fiscal
2. Redução dos gastos públicos
3. Reforma tributária
4. Juros de mercado
5. Câmbio de mercado
6. Abertura comercial
7. Investimento estrangeiro direto, com eliminação de
restrições
8. Privatização das estatais
9. Desregulamentação (afrouxamento das leis
econômicas e trabalhistas)
10. Direito à propriedade intelectual
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Segundo Dani Rodrik:
"Enquanto as lições tiradas pelos proponentes (do Consenso
de Washington) e dos céticos diferem, é legítimo dizer que
ninguém mais acredita no Consenso de Washington. A
questão agora não é saber se o Consenso de Washington ainda
vive; é saber-se o que deverá substituí-lo".
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O Consenso de Washington na prática
da política econômica mundial
Independentemente das intenções originais de seu criador,
o termo "Consenso de Washington" foi usado ao redor do
mundo para consolidar o receituário de caráter neoliberal -
na onda mundial que teve sua origem no Chile de Pinochet,
sob orientação dos Chicago Boys, que seria depois seguida
por Thatcher, na Inglaterra (thatcherismo) e pela supply
side economics de Ronald Reagan (reaganismo), nos
Estados Unidos.