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Modelo de desenvolvimento económico-social

É uma estrutura conceitual que descreve a forma como uma sociedade busca melhorar seu

padrão de vida e alcançar seus objetivos econômicos, sociais e ambientais. Ele envolve uma

série de políticas, estratégias e abordagens para promover o crescimento econômico, a

equidade social e a sustentabilidade ambiental. Essas políticas e estratégias são desenvolvidas

por economistas, políticos, organizações internacionais e outros atores. Aqui estão os principais

elementos desse modelo:

→ Crescimento Econômico: um dos principais objetivos do desenvolvimento económico-

social, implica o aumento da produção de bens e serviços em uma economia ao longo

do tempo. O crescimento econômico geralmente é medido pelo aumento do Produto

Interno Bruto (PIB) de um país ou região.

→ Equidade Social: enfatiza a importância da equidade social; significa que o

desenvolvimento deve beneficiar todos os membros da sociedade, independentemente

de sua origem, renda, gênero, etnia ou outra característica. Políticas sociais, como

acesso à educação, saúde e oportunidades de emprego, são vitais para promover a

equidade social.

→ Sustentabilidade Ambiental: O desenvolvimento económico-social deve ocorrer de

maneira que não comprometa os recursos naturais e o meio ambiente para as gerações

futuras, isso envolve a gestão responsável dos recursos naturais, a mitigação das

mudanças climáticas e a proteção da biodiversidade.

→ Redução da Pobreza: A redução da pobreza é um componente crítico, envolve a

implementação de políticas e programas para elevar o padrão de vida das populações

mais vulneráveis, fornecendo acesso a serviços básicos e oportunidades econômicas.


→ Melhoria da Qualidade de Vida: O desenvolvimento não se limita apenas ao aumento

da riqueza material, mas também visa melhorar a qualidade de vida das pessoas. Isso

inclui melhorias na saúde, educação, segurança, habitação e bem-estar geral.

→ Inclusão Social e Participação Cidadã: Um modelo de desenvolvimento eficaz

promove a inclusão de todos os membros da sociedade no processo de tomada de

decisões e no acesso a oportunidades. Isso inclui a promoção da participação ativa dos

cidadãos na política e na governança.

→ Desenvolvimento Humano: Além do PIB per capita, o desenvolvimento humano é uma

medida importante que considera fatores como expectativa de vida, acesso à educação

e renda, sendo uma métrica amplamente utilizada para avaliar o desenvolvimento

humano em um país.

→ Globalização e Cooperação Internacional: Em um mundo cada vez mais globalizado,

o desenvolvimento muitas vezes envolve parcerias e cooperação internacional para

enfrentar desafios globais, como comércio internacional, migração e mudanças

climáticas.

O objetivo é buscar um equilíbrio entre crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade

ambiental para melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas. A contabilidade financeira

desempenha um papel importante ao fornecer informações financeiras precisas e

transparentes que podem ser usadas por formuladores de políticas, investidores, analistas e

outros interessados para avaliar o desempenho financeiro de uma empresa ou organização.

Ela pode fornecer insights sobre a saúde financeira de uma entidade e sua contribuição para o

desenvolvimento econômico.

Entidade Económica

Uma entidade econômica, no contexto da contabilidade, refere-se a uma organização ou

unidade que realiza atividades econômicas e é tratada como uma entidade separada para fins
contábeis. A contabilidade reconhece que as transações econômicas podem ocorrer entre

diferentes partes, como indivíduos, empresas, governos e outras organizações. Para

acompanhar essas transações de forma eficiente e precisa, a contabilidade considera cada

entidade como uma entidade econômica distinta.

→ A unidade monetária em uma entidade econômica refere-se à moeda oficial que é

usada para medir e expressar o valor econômico de bens, serviços, ativos e passivos

dentro dessa entidade. A unidade monetária é a base para todas as transações

financeiras e contabilísticas

→ A continuidade (ou ciclo de vida) de uma entidade econômica refere-se ao conceito de

que uma organização é uma entidade que tem a intenção de continuar suas operações

indefinidamente. Em outras palavras, a entidade econômica planeja operar no mercado

a longo prazo, em vez de ter uma vida útil limitada.

Critérios das Classificações das Entidades

Propriedade/Capital:

→ Público:

Administrativas

Empresarial

→ Privado:

Empresarial

Sem Fins Lucrativos


Forma Jurídica

→ Individual:

Empresário em nome

Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (EIRL)

→ Coletiva:

Sociedades em Nome Coletivo

Sociedades por Quotas

Sociedades Anónimas

Sociedades em Comandita

→ Dimensão:

Micro

Pequena

Média

Grande

ENQUADRAMENTO CONTABILÍSTICO INTERNACIONAL E NACIONAL

→ A Contabilidade existe desde os primórdios da civilização;

→ Foi tida como a arte da escrituração mercantil;

→ Utilizava técnicas específicas, que se foram aperfeiçoando e especializando, sendo

algumas delas aplicadas até hoje;

→ Não obstante a origem milenar da contabilidade, esta foi evoluindo de forma

→ rudimentar e não sistematizada;

O desenvolvimento económico impunha o estabelecimento de técnicas para

controlar e preservar os seus bens, dando início à história da contabilidade, que


segundo historiadores e estudiosos, se divide em quatro períodos:

❖ CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - período que se inicia com a civilização do

homem e vai até 1202 da Era Cristã;

❖ CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - período que vai de 1202 da Era Cristã até

1494;

❖ CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO - período que vai de 1494 até 1840;

❖ CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO - período que se inicia em 1840 e continua

até os dias de hoje.

❖ CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - período que se inicia com a civilização do

homem e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci, da autoria de

Leonardo Pisano.

❖ CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - período que vai de 1202 da Era Cristã até

1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por

Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria

contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos,

obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento

❖ CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO - período que vai de 1494 até 1840, com o

aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e

Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra

marcante na história da Contabilidade.

❖ CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO - período que se inicia em 1840 e continua

até os dias de hoje.


A normalização contabilística:

→ Normas nacionais: SNC

→ Normas internacionais: IFRS (Em 2005: as IFRS são de aplicação obrigatória pelas

empresas cotadas em qualquer bolsa da União Europeia)

International Accounting Standards Board (IASB)

o Organismo privado de âmbito internacional criado em 1973 (Londres)

o Objetivo: desenvolver normas de relato financeiro de elevada qualidade, baseadas em

princípios claramente definidos, que sejam aceites a nível mundial.

o Normativo atual: 25 International Accounting Standards (IAS) e 16 International

Financial Reporting Standards

Vantagens com a aplicação das IFRS - International International Financial Financial

Reporting Reporting Standards

Empresas:

o Facilidade no acesso a fontes de financiamento

o Maior transparência da informação financeira Maior relevância das demonstrações

financeiras

o Maior comparabilidade das demonstrações financeiras Menor custo do capital e

melhoria no acesso a fontes de financiamento externo

Utilizadores:

o Decisões económicas mais fundamentadas

o Maior transparência da informação financeira

o Maior relevância das demonstrações financeiras

o Maior comparabilidade das demonstrações financeiras


Profissionais:

o Maior mobilidade e reconhecimento da profissão

o Maior relevância das demonstrações financeiras

o Maior comparabilidade das demonstrações financeiras

IFRS em Portugal

→ Em 2005: as IFRS são de aplicação obrigatória pelas empresas portuguesas cotadas

em bolsa

→ Em 2005: as IFRS são de aplicação opcional por algumas empresas portuguesas não

cotadas em bolsa

→ Em 2010: O Sistema de Normalização Contabilístico (SNC) é de aplicação obrigatória

pelas restantes empresas portuguesas;

A Normalização Contabilística

o SNC – composição

o BADF - Bases para a apresentação de Demonstrações Financeiras

o MDF – Modelos de Demonstrações Financeiras

o CC – Código de contas

o NCRF – Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro

o NCRF-PE -Norma Contabilística e de Relato Financeiro para

o Pequenas Entidades

o NCRF-ME - Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Microentidades

o NCRF-ESNL - Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do Setor

Não Lucrativo

o NI - Normas interpretativas
Evolução da informação contabilística:

Rudimentar: nos primórdios

➢ Antiguidade - as raízes da contabilidade remontam a civilizações antigas, como os

egípcios, sumérios e babilônios. Nessa época, a contabilidade era usada principalmente

para fins de registo de transações e controle de recursos

➢ Idade Média e Renascimento - durante a Idade Média, a contabilidade estava ligada ao

sistema feudal. Com o Renascimento, houve um foco maior na contabilidade de

negócios e na necessidade de relatórios financeiros mais precisos. Foi desenvolvido o

método das partidas dobradas, que é a base da contabilidade moderna.

Organizada segundo o método contabilístico: século passado;

➢ Revolução Industrial - a Revolução Industrial trouxe um aumento significativo nas

atividades comerciais. A contabilidade começou a se desenvolver como uma

disciplina acadêmica e a importância dos registos financeiros precisos cresceu à

medida que as empresas se expandiram.

Normalizada: final do século passado;

➢ Século 20: A contabilidade continuou a evoluir no século 20, com o desenvolvimento de

princípios contábeis mais sólidos e a criação de órgãos reguladores para estabelecer

padrões contábeis. O Instituto de Contadores Certificados e o Financial Accounting

Standards Board (FASB) nos Estados Unidos são exemplos desses órgãos reguladores.

➢ Era da Tecnologia da Informação - a introdução da tecnologia da informação e dos

computadores na década de 20 tornou possível a automação de muitos processos

contábeis. Isso levou ao desenvolvimento de sistemas de contabilidade informatizados,

facilitando o registo, a análise e o relato de informações financeiras.


➢ Globalização – à medida que as empresas se tornaram mais globais, as práticas

contábeis tiveram que se adaptar para atender a padrões internacionais. A convergência

das normas contábeis internacionais, como as Normas Internacionais de Contabilidade

(IFRS), desempenhou um papel importante na harmonização das práticas contábeis em

todo o mundo.

Normalizada e harmonizada: tendências no início do século XXI.

➢ Era da Informação e Big Data - com o advento da era da informação e da análise de big

data, a automação e a análise de dados estão transformando a maneira como as

informações financeiras são coletadas, processadas e usadas para tomar decisões

estratégicas.

➢ Sustentabilidade e Responsabilidade Social - a contabilidade também evoluiu para

incluir a medição e o relato de informações relacionadas à sustentabilidade e à

responsabilidade social das empresas. Isso reflete a crescente ênfase na

responsabilidade corporativa e na gestão ambiental.

➢ Inteligência Artificial (IA) e Blockchain - a IA e a tecnologia blockchain estão começando

a desempenhar um papel na contabilidade, automatizando tarefas rotineiras e

aumentando a segurança e a transparência na auditoria e na rastreabilidade de

transações.

Conceitos e divisões da Contabilidade

ZONA EXTERNA

INVESTIDORES

INVESTIDORES
ZONA INTERNA
FORNECEDORES
(produção de serviços

CLIENTES ou produção de bens)

ESTADO
Contabilidade externa, geral ou financeira: regista as operações externas da empresa, i.e.,

aquelas que respeitam à empresa no seu todo: apura o lucro global da empresa e prepara as

Demonstrações Financeiras (DF). Os seus principais utilizadores são entidades externas.

Contabilidade interna: regista as operações realizadas no seio da empresa (internas). Visa o

apuramento de resultados, e de informações detalhadas nomeadamente por produto, projeto,

cliente, etc. Os principais utilizadores são os gestores da empresa (organização).

Conceito de informação:

→ Facto - algo que acontece no mundo real e que pode ser observado;

→ Dado - facto obtido mediante investigação empírica ou verificação;

→ Conhecimento - facto ou dado recolhido de qualquer modo, armazenado e

sistematizado para futura referência e utilização;

→ Informação - respeita a dados ou conhecimentos avaliados para um fim específico.

Fluxo de Empresa e a Contabilidade

A empresa, para o exercício da sua atividade necessita de bens e serviços que procura obter,

de forma sistemática, junto dos seus fornecedores:

FORNECEDORES Bem ou serviço EMPRESA

Gera-se, assim, um fluxo real de entrada

O fluxo anterior será compensado com a venda ou prestação de serviços a clientes:

EMPRESA Bem ou serviço CLIENTE

Gera-se, assim, um fluxo real de saída


Fluxos reais: consistem nas entradas e saídas de bens e serviços.

Fluxos externos: envolvem não só a empresa como também terceiros - fornecedores e clientes.

Na aquisição de bens e serviços, nasce a obrigação (natureza jurídica) de efetuar o pagamento

correspondente, ou seja, uma saída presente ou futura de meios líquidos da entidade. A essa

aquisição e respetiva obrigação financeira designa-se DESPESA.

Na venda de bens e prestações serviços, nasce o direito de receber o valor correspondente, ou

seja, uma entrada presente ou futura de meios líquidos para a entidade. A essa venda e

respetivo direito financeiro designa-se RECEITA.

→ Despesa: consiste na obrigação financeira do comprador correspondente a uma

aquisição de bens ou serviços, independentemente da sua utilização ou consumo, ou

do seu pagamento.

→ Receita: consiste no direito financeiro do vendedor, ou seja, no direito a receber a

contraprestação pecuniária equivalente ao bem que vende, ou ao serviço que presta.

Despesa e receita são os conceitos financeiros associados aos fluxos reais de entrada

e de saída, respetivamente.

Para que os bens e serviços sejam postos à disposição dos clientes, procede-se a um conjunto

de transformações dos meios adquiridos pela empresa → geram-se novos fluxos:

→ Consumos ou utilizações dos meios ou recursos na produção, nas vendas e nas

prestações de serviços;

→ Obtenção de produtos (bens ou serviços aptos a serem vendidos ou utilizados pelos

clientes), vendas e prestações de serviços.


Gasto: consiste no valor dos exfluxos representativos dos consumos ou utilizações dos meios

pela empresa, ou seja, diminuições nos benefícios económicos da entidade.

Rendimento: representa o fluxo representativo da produção de bens, das vendas e da

prestação de serviços, ou seja, aumentos nos benefícios económicos da entidade.

Ao analisarmos a empresa em função dos fluxos reais internos, estamos atentos à forma

como ela consome ou utiliza os seus recursos (meios) e gera os seus produtos e serviços.

Para se assegurarem os fluxos reais externos de entrada dos fornecedores (despesas) e de

saídas para os clientes (receitas) torna-se necessário proceder à correspondente

contraprestação pecuniária - Fluxos monetários.

As diferentes perspetivas que são evidenciadas por diferentes demonstrações financeiras:


Utilizadores da informação contabilística:

o Investidores/Acionistas

o Financiadores/Trabalhadores

o Fornecedores/Clientes

o Público/ Administração pública

Relatórios de contabilidade financeira

Utilizadores externos

→ Investidores e credores

→ Clientes e fornecedores

→ Recursos humanos…

Relatórios de contabilidade de gestão

Utilizadores internos

→ Administradores Diretores …

O Estado como utilizador da informação financeira tem diferentes perspetivas (na

vertente fiscal):

→ Conhecer a situação tributária dos sujeitos passivos;

→ Controlar a matéria tributável / lucro tributável

→ Prevenir / evitar a fraude e a evasão fiscal;

Outras finalidades:

→ Elaborar estatísticas (Instituto Nacional de Estatística)

→ Concorrência (Autoridade da Concorrência)


→ Mercado de Valores Mobiliários (CMVM);

→ Sector Energético (ERSE);

Auditores independentes

→ Asseguram que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e

apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira, o

resultado das suas operações, as alterações no capital próprio e os fluxos de caixa da

entidade.

→ Examinam as demonstrações financeiras apresentadas pelo Órgão de Gestão.

Cinco palavras-chaves e a sua articulação:


Necessidades de informação:

1. Constituição

2. Desenvolvimento:

2.1 Operacional – exercício de atividade

2.2 Investimento – obtenção dos meios técnicos

2.3 Financiamento – obtenção dos meios de financiamento

3. Fecho

A informação financeira e a tomada de decisões económicas


Desafios ao Órgão de Gestão:

→ Entender a informação como fonte de conhecimento dos negócios, metodologias,

processos de gestão, e relação entre recursos e produção;

→ Desenvolvimento de sistemas de gestão para um melhor desempenho;

→ Aumento da qualificação e competência dos seus recursos humanos;

→ Criação de uma atitude pró-ativa para a inovação com todos os stakeholders (pessoal,

clientes, fornecedores...).

Objetivos da informação financeira:

Proporcionar informação acerca da posição financeira, do desempenho e das alterações na

posição financeira de uma entidade que seja útil a um vasto leque de utentes na tomada de

decisões económicas

Norma Contabilística e de Relato Financeiro (NCRF) 1 – SNC

Requisitos da informação geral:

→ Oportunidade - estar disponível no momento em que é necessária;

→ Economicidade - estar subordinada ao princípio ou lógica do custo-benefício;

→ Credibilidade - permite aos seus utilizadores retirar conclusões idóneas.


Patrimónios e seus elementos constitutivos:

Noção: conjunto de bens, direitos e obrigações expressos em valor, utilizados pela entidade,

no exercício da sua atividade;

Elementos constitutivos:

→ Ativo – traduz-se nos elementos patrimoniais ativos, que correspondem a bens ou

direitos possuídos ou controlados pela empresa – exemplo de um direito as dívidas a

receber resultantes de operações efetuadas no passado e que se poderão traduzir, no

futuro, em benefícios económicos.

→ Passivo – traduz-se nos elementos patrimoniais passivos, que correspondem a dívidas

ou encargos a pagar, resultantes de operações passadas, que provavelmente

corresponderão a sacrifícios económicos futuros - obrigações.

Valor do património:

→ Património complexivo ou global - conjunto dos elementos (tangíveis e intangíveis)

ativos e passivos.

→ Património líquido - diferença entre os elementos patrimoniais ativos e passivos

O Valor do Património (*): Ativo – Passivo

(*) A diferença entre o valor do Ativo e o valor do Passivo surge nas demonstrações financeiras,

em concreto no balanço, com a expressão de Capital Próprio


Património líquido, Capital Próprio (Situação Líquida):

• É a diferença entre o ativo e o passivo, ou seja, é o que sobra do ativo, depois de

deduzido o passivo e que, naturalmente, corresponde ao valor que pertence aos

detentores do capital(1)

• Nesse caso, o capital próprio (situação líquida) representa obrigações não exigíveis,

mas que são de pertença dos detentores do capital(1), ou seja, o montante a que estes

teriam direito se realizassem o ativo e pagassem o passivo pelos montantes expressos

no balanço.

• Traduz-se nos direitos dos detentores do capital(1) sobre o ativo, que correspondem às

entradas iniciais dos sócios, aos resultados gerados pela empresa e não distribuídos, a

subsídios obtidos e a outras valorizações patrimoniais. O capital próprio final

(situação líquida final) – é o capital próprio inicial (situação líquida inicial) alterada pelos

lucros ou prejuízos do exercício. Esses lucros e/ou prejuízos acumulados durante vários

exercícios económicos, constituem, com a situação líquida inicial, a denominada

situação líquida adquirida.

• (1)Sócios, acionistas…

O Património não é estático e assim temos factos patrimoniais

Factos Patrimoniais:

São operações/acontecimentos que têm incidência patrimonial:

• Permutativos – implicam alteração da composição do património, sem alteração do

valor (do património liquido);

• Modificativos – implicam não só alteração na composição, como também no valor (do

património liquido).
Equação Fundamental da Contabilidade

Capital Próprio (CP) = Ativo (A) – Passivo (P)

Expressa a igualdade do balanço e podem ocorrer três situações possíveis:

𝐴 > 𝑃 ⟶ 𝐴 − 𝑃 => 0 (Capital próprio positivo (CPP))

𝐴 = 𝑃 ⟶ 𝐴 − 𝑃 = 0 (Capital próprio nulo)

𝐴 < 𝑃 ⟶ 𝐴 − 𝑃 =< 0 (Capital próprio negativo (CPN))

𝐶𝑃 = 𝐴 − 𝑃
Balanço

Apresenta a posição financeira de uma entidade (ativos, passivos e capitais próprios) num

determinado momento.

→ Fotografia da situação patrimonial da empresa (reporta a um dado momento)

→ Tem natureza estática - A comparação de balanços sucessivos representa uma situação

dinâmica de modo a dar a conhecer a evolução patrimonial da empresa

→ No início de um exercício económico haverá um balanço inicial (Bi) com a

correspondente situação líquida inicial (SLi);

→ No fim daquele exercício económico haverá um balanço final (Bf) e a consequente

situação líquida final (SLf);

→ A SLf será a SLi acrescida/deduzida da situação líquida adquirida (SLa).

Perspetiva patrimonial: o balanço

apresenta-se como um quadro que evidencia

a situação patrimonial da organização, ou

seja, o conjunto dos bens direitos e

obrigações que lhes estão afetos.

Perspetiva financeira: o balanço traduz um

conjunto de aplicações de capital e as

correspondentes origens.
Inventário

Noção:

• Relação/Lista dos diferentes elementos patrimoniais, com indicação do seu valor.

• Inventariar, consiste em identificar os elementos de um dado património, descrevê-los e

atribuir-lhes um valor.

Fases:

• Identificação;

• Descrição e classificação;

• Valorização.

Âmbito:

• Gerais

• Parciais

Disposição:

• Simples ou corrido

• Classificado

Inventário e Balanço

→ Inventário: é o arrolamento dos valores ativos e passivos

→ Balanço: compara os valores ativos e os valores passivos, apura o capital próprio


MÉTODOS DE REGISTO CONTABILÍSTICO

Conta

• Forma organizada de acumular o efeito monetário das transações em cada um dos

itens das demonstrações financeiras.

• Conjunto de elementos patrimoniais homogéneos expressos numa unidade de valor.

• Define-se pela característica dos elementos que engloba;

• Considera-se o aspeto dinâmico ou evolutivo desses elementos.

Objetivo:

• Arrumar o património diverso e heterogéneo da entidade económica (ex.: empresa);

• Registo e controlo desse património e das suas alterações.

Requisitos essenciais:

• Homogeneidade - uma conta só deve conter os elementos que obedeçam à

característica comum que ela define;

• Integralidade – a conta deve incluir todos os elementos que gozam da característica

comum por ela definida.

Parte constitutiva (elementos):

• O Título (denominação própria);

• Lado devedor: onde se registam os débitos;

• Lado credor: onde se registam os créditos;

• Data;

• Descrição;

• Valor (extensão);

• Saldo: diferença entre o débitos e o créditos.


Representação Gráfica:

• A cada conta

corresponde um

gráfico ou quadro;

• A conta apresenta-se,

normalmente, na

forma de um “T”

Reabrir uma conta

Significa inscrever o saldo de

fecho (n) no lado do débito ou no

lado do crédito consoante o

saldo seja devedor ou credor, na conta do período seguinte (n+1) (saldo inicial do período

contabilístico seguinte será igual ao saldo final).

Fechar uma conta

Consiste em somar o lado do

débito e o lado do crédito e

inscrever o saldo no lado

menor de forma a equilibrar a

conta.
Desdobramentos das contas

Vertical:

→ Contas complexas ou coletivas (1º

grau): as que se subdividem em

contas mais elementares (2º, 3º …

graus) designadas também por

subcontas.

→ Contas divisionárias/subcontas: as

que são divisões ou desdobramentos

de outras.

→ Contas simples ou elementares: agrupam elementos com características muito comuns

e não comportam mais divisões (contas de movimento ou lançamento).

Horizontal:

→ Contas Principais: as que

agrupam um maior grau

de informação.

→ Contas Subsidiárias: são

divisões das principais, de

natureza mais específica

e de maior significado.

São depois transferidas para a conta principal.

→ EXEMPLO: As contas de gastos e de rendimentos são contas subsidiárias das de

resultados.
A natureza da conta pode ser:

→ ATIVA - Representa elementos patrimoniais ativos (ex: Imóveis, Inventários, Numerário,

...); PASSIVA – Representa elementos patrimoniais passivos (Ex: Financiamentos

Obtidos, Dívidas ao Estado, Dívidas a Fornecedores, …);

→ MISTA – Movimenta valores ativos e passivos (Ex: “Outros devedores e credores”).

Para apuramento da situação real e consequente apresentação no Balanço, é

necessário distinguir os elementos patrimoniais ativos e passivos, evidenciando-os nos

itens do Ativo e Passivo respetivos (não é permitido a compensação de saldos).

→ DE SITUAÇÃO LÍQUIDA – engloba os valores patrimoniais abstratos por que se traduz

a diferença entre o Ativo e Passivo


No SNC, as contas estão distribuídas por classes, segundo a sua natureza:

Contas de balanço:

Contas de resultado:
Contas do Ativo:
Contas do Passivo:

Contas de Situação Líquida ou Capital Próprio:


MÉTODOS DE REGISTO CONTABILÍSTICO

Análise das transações:

Processo de análise de uma transação para determinar o seu efeito em termos da equação

fundamental da contabilidade.

𝐶𝐴𝑃𝐼𝑇𝐴𝐿 𝑃𝑅Ó𝑅𝑃𝐼𝑂 = 𝐴𝑇𝐼𝑉𝑂 − 𝑃𝐴𝑆𝑆𝐼𝑉𝑂

Princípios da análise das transações:

Cada Transação afeta pelo menos duas Contas. ⟹ 𝑀É𝑇𝑂𝐷𝑂 𝐷𝐼𝐺𝑅Á𝐹𝐼𝐶𝑂

A equação Fundamental da Contabilidade mantem-se após o registo de cada transação.

Método Digráfico (OU DAS PARTIDAS DOBRADAS)

O débito numa conta origina o crédito noutra ou noutras, e vice-versa, isto é, cada facto

patrimonial determina um registo em duas ou mais contas, por forma a que ao valor de cada

débito (ou débitos) corresponda sempre um crédito (ou créditos) de igual valor.

𝐷É𝐵𝐼𝑇𝑂𝑆 = 𝐶𝑅É𝐷𝐼𝑇𝑂𝑆

Processo de análise das transações:


Regras de movimentação das contas de balanço:

Regras de Movimentação das Contas de Resultados:


LANÇAMENTOS E SUAS ESPÉCIES

A escrituração comercial consiste num conjunto de documentos que dão a conhecer a evolução

da situação patrimonial de qualquer entidade. Assim,

LANÇAMENTO – é a notação de qualquer facto patrimonial em suportes próprios da

contabilidade.

Os factos patrimoniais registados pela contabilidade são descritos e comprovados por meio de

escritos comerciais – OS DOCUMENTOS.

Documentos – São a base que suportam o registo contabilístico, sem os quais o mesmo não se

poderá processar. Existem:

➢ Documentos Internos (Ex: Folha de férias, Mapa de horas, Notas de lançamento ...)

➢ Documentos Externos (Ex: Faturas, Recibos, Nota de Débito, …)

Elementos mínimos que compõem o lançamento:

➢ Data;

➢ Título das contas a debitar e a creditar;

➢ Descrição do histórico (explicação resumida do facto patrimonial);

➢ Valor (importância).
1. Segundo o nº de contas movimentadas

A contabilização de qualquer operação obedece forçosamente a uma das seguintes fórmulas

digráficas:

1ª Fórmula

Exemplo: Aquisição a crédito de um computador para o escritório da empresa por 1.000,00€.

2ª Fórmula

Exemplo: Aquisição de um computador para o escritório da empresa por 1.000,00€, pagando-

se 50% por cheque e o restante a 30 dias (crédito).


3ª Fórmula

Exemplo: Aquisição de um computador para o escritório da empresa por 1.000,00€ e material

de consumo para o escritório no valor de 100,00€. Valor pago por cheque.

4ª Fórmula

Exemplo: Aquisição de um livro de Contabilidade Financeira por 80,00€ e material de consumo

para o escritório no valor de 700,00€. Destas aquisições pagou-se 50% de imediato (cheque s/

o Banco Notas) e o restante a 30 dias (a crédito).


2. Segundo as naturezas dos movimentos

❖ Lançamento de abertura: registam os valores iniciais. Inicio da escrituração.

❖ Lançamentos correntes: operações realizadas no decurso do período.

❖ Lançamentos de estorno (desreconhecer): é um lançamento destinado a anular ou a

retificar outro, ou a preencher uma lacuna. Os estornos podem ser motivados por:

→ omissão de lançamento

→ duplicação de lançamento

→ inversão de contas

→ substituição de contas

→ alteração de quantias

❖ Lançamentos de regularização: Retificam os saldos das contas de forma a tornarem-se

mais aderentes à realidade. São, por norma, efetuados no fim de cada período

contabilístico para se apurar o resultado (DR) e elaborar o Balanço.

❖ Lançamentos de apuramento dos resultados: Visam apurar o resultado obtido,

transferindo os saldos das contas de gastos e de rendimentos para a conta de

resultados.

❖ Lançamento de encerramento ou fecho: Permitem o fecho das contas (saldar).

❖ Lançamento de reabertura: Registo dos saldos iniciais (igual aos saldos finais do

período imediatamente anterior), no inicio de cada período económico.

→ Os lançamentos dão origem aos documentos/livros - O Código Comercial determina a

obrigatoriedade da escrita comercial para todo o comerciante, definido este como

sociedades comerciais e pessoas, que tendo capacidade para praticar atos de

comércio, fazem deste profissão.

→ Os livros de contabilidade classificam-se em : livros obrigatórios e livrosfacultativos.


→ Os livros obrigatórios são os que a lei enumera como indispensáveis.

→ O número e a espécie de livros e a forma da sua arrumação ficam ao critério do

comerciante, contanto que não deixe de ter aqueles que a lei especifica como

obrigatórios.

Alguns dos livros:

→ De Atas (para as sociedades) - Livro onde se transcrevem as atas da reunião dos

sócios, devendo cada uma delas expressar a data em que foi celebrada, os nomes dos

assistentes, os votos emitidos, as deliberações tomadas, etc.

→ Do Inventário - Livro onde é transcrita a lista dos elementos patrimoniais e seu valor que

uma sociedade possui num determinado momento;

→ De Balanço - Livro onde é transcrita pela sociedade a sua situação patrimonial num

determinado momento;

→ Do Razão - Livro onde a sociedade regista, a débito e a crédito, em relação a cada uma

das contas, todas as operações do Diário, de modo a dar a conhecer o estado e a

situação de qualquer uma das contas;

→ Diário - Livro onde a sociedade regista cronologicamente os factos patrimoniais relativos

ao seu negócio;
O DIÁRIO E A RAZÃO

Diário: livro onde se procede ao registo cronológico do efeito de cada transação em cada uma

das contas.

Exemplos de diários divisionários:

→ Diário de Caixa: onde se regista todos os recebimentos e pagamentos.

→ Diário de Bancos: para o registo do movimento bancário. Excetuam-se os depósitos e

levantamentos para reforço de Caixa, se estes movimentos forem registados no Diário

de Caixa.

→ Diário de Compras a Crédito: regista todas as aquisições a crédito, pela empresa. As

aquisições a pronto pagamento são registados no Diário de Caixa ou Bancos.

→ Diário de Vendas a Crédito: regista os movimentos de vendas efetuadas pela empresa,

a crédito.

Diário (modelo clássico)


Modelos Diário (práticos)

Razão: servirá para escriturar o movimento de todas as operações do DIÁRIO, ordenados a

débito e a crédito, em relação a cada uma das respetivas contas, para se conhecer o estado e

a situação de qualquer delas, sem necessidade de recorrer ao exame de todos os lançamentos

do DIÁRIO.

Razão (modelo clássico)


Razão: livro que inclui todas as contas, cada uma representada por um T

ARTICULAÇÃO ENTRE O DIÁRIO E O RAZÃO

Os fatos patrimoniais são registados, por ordem de datas no DIÁRIO, e por ordem de contas no

RAZÃO. O DIÁRIO é um registo cronológico, o RAZÃO é um registo sistemático, é o livro das

contas. O caminho a percorrer na contabilização dos fatos patrimoniais é o seguinte:

Exemplos de transações:
1) Constituição da empresa com um capital de 100.000 ações a 6,00€ cada:

2) Obtenção de um empréstimo bancário no valor de 500.000,00€


3) Compra de equipamentos industriais a pronto pagamento por 750.000,00€

4) Compra de uma licença de exploração a pronto pagamento por 150.000,00€


BALANCETES

Balancete: quadro recapitulativo de todas as contas do Razão, onde consta a soma dos débitos

e dos créditos de cada uma das contas e os respetivos saldos (devedores e credores).

→ Resumo do Razão onde a soma dos totais a débito e a crédito deve ser igual,

coincidindo também com o total do diário, consequentemente, as somas dos saldos

devedores e credores devem também ser iguais.

→ A comparação entre o total do balancete e o total do diário permite verificar se os

lançamentos foram passados corretamente para o Razão.

→ Durante o exercício económico, são elaborados periodicamente balancetes (balancetes

de verificação), geralmente todos os meses, com dupla finalidade: conferir as

passagens do Diário ao Razão e verificar a situação da empresa.

As transações registadas ao longo do período são resumidas num balancete - balancete de

verificação.

Folha de registo:
→ Uma coluna com a lista

dos nomes das contas

geralmente pela ordem

do código das contas

nas demonstrações

financeiras;

→ Seguida de duas

colunas com o saldo

devedor e credor das

correspondentes contas;

→ O total da coluna do

→ débito é igual ao total da

coluna do crédito.

Acontecimentos com impacto económico na entidade ⟹ 𝑻𝑹𝑨𝑵𝑺𝑨ÇÕ𝑬𝑺

EXTERNOS: acontecimentos que envolvem trocas de ativos ou serviços por uma entidade em

contrapartida de ativos, serviços ou promessas de pagamento por outra entidade. Exemplo:

compra de equipamentos industriais.

INTERNOS: acontecimentos que não envolvem trocas entre a entidade e o exterior, mas que,

mesmo assim, têm um efeito direto e mensurável na entidade.

Para compreender a informação apresentada no Balanço é necessário saber:

→ Quais as atividades de negócio que causam alterações no Balanço

→ Como é que cada tipo de atividade afeta os elementos do Balanço

→ Como é que as empresas registam o efeito das atividades no balanço


Impacto das atividades no Balanço:

• Atividades de financiamento

• Atividades de investimento

• Atividades operacionais

Para compreender a informação apresentada na Demonstração dos Resultados é necessário

saber:

→ Como é que as atividades de negócio afectam a DR

→ Como é que as atividades de negócio são medidas

→ Como é que as atividades de negócio são reportadas na DR


Quadros de informação contabilística:

• Balanço

• Demonstração dos resultados

• Demonstração das alterações no capital próprio

• Demonstração dos fluxos de caixa

• Anexo

Utilizadores da informação contabilística:

A elaboração das demonstrações financeiras tem em vista diferentes utilizadores, sendo seu

objetivo:

• Proporcionar informação sobre a posição financeira da empresa, a sua situação

económica e respetivas evoluções;

• Evidenciar o desempenho dos responsáveis da empresa;

• Auxiliar a tomada de decisão

AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (DF) - SNC

• Balanço

• Demonstrações dos resultados

• Demonstração das alterações no

• capital próprio

• Demonstração dos fluxos de caixa

ANEXO
AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (DF) – IFRS

• Demonstração da posição financeira

• Demonstração do rendimento integral

• Demonstração das alterações no capital próprio

• Demonstração dos fluxos de caixa

NOTAS

Balanço: apresenta a posição financeira de uma entidade (ativos, passivos e capitais próprios)

num determinado momento.

Demonstrações dos resultados: apresenta o resultado líquido de uma entidade (rendimentos

menos gastos) gerado durante um determinado período.

Demonstrações das alterações no Capital Próprio: apresenta as alterações ocorridas no capital

próprio de uma entidade (rendimento integral e operações com detentores de capital próprio)

num determinado momento.

Demonstrações dos fluxos de caixa: apresenta os fluxos de uma entidade (entradas de caixa e

saídas de caixa) gerado durante um determinado período.


Anexo: Apresenta informação complementar e adicional à apresentada nas demonstrações

financeiras (a seguir apresentadas) que seja relevante para uma melhor compreensão de cada

uma delas:

→ Balanço,

→ Demonstração dos Resultados,

→ Demonstração das alterações no capital próprio e

→ Demonstração dos fluxos de caixa.


Ativos:

→ Recursos controlados pela entidade

→ com vista a obter benefícios económicos no futuro

Passivos:

→ Obrigações da entidade

Capitais próprios:

→ Financiamento proporcionado pelos detentores da entidade + resultados acumulados

gerados pela entidade.

Demonstrações de resultados:

→ Rendimentos

→ Gastos

→ Resultados
Rendimentos: Créditos das vendas de bens ou da prestação de serviços + outros rendimentos

Gastos: Utilização de recursos pela entidade para gerar os seus rendimentos

Resultados: Rendimentos – Gastos

Demonstração das alterações no

capital próprio:

→ Rendimento integral

→ Operações com detentores do

capital próprio
Demonstração dos fluxos de caixa:

→ Entradas de caixa

→ Saídas de caixa

Atividades:

• Operacionais

• Investimentos

• Financiamento

Fluxos de caixa das atividades operacionais:

Fluxos de caixa diretamente relacionados com as principais atividades produtoras de rédito da

entidade.
Fluxos de caixa das atividades de investimento:

Fluxos de caixa diretamente relacionados com a aquisição e alienação de ativos de longo

prazo da entidade.

Fluxos de caixa das atividades de financiamento:

Fluxos de caixa diretamente relacionados com as atividades de financiamento da entidade.


Anexo:

→ Informação complementar

→ Informação adicional

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