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OBJETIVOS:
2- Compreender os índices.
1- DEFINIÇÕES
Numa economia de uma nação, a inflação e a deflação são duas condições que afetam o valor
do dinheiro. Por inflação entende-se um processo de elevação generalizada dos preços dos vários bens
e serviços num dado intervalo de tempo.
Em sentido oposto, ou seja, um processo de queda predominante dos preços de mercado dos
bens e serviços, neste caso o fenômeno é denominado deflação.
Durante um período inflacionário, é necessário no pagamento de um bem, ou serviço, uma
quantidade cada vez maior de moeda, gerando perda do poder aquisitivo da própria moeda.
As altas taxas de juros, o desequilíbrio da balança de pagamentos, o aumento de preços ou
salários sem melhoria da qualidade ou da produção, a emissão de moedas para cobrir déficit público,
são alguns dos fenômenos entre outros que podem causar a inflação.
O desenvolvimento da economia brasileira tem-se caracterizado pela presença de processos
inflacionários, onde os preços se têm elevado com maior ou menor intensidade.
Pode-se definir a atualização monetária ou correção monetária como sendo o reajuste dos
capitais envolvidos em operações financeiras, (passivas ou ativas) de modo a anular ou pelo menos
minorar os efeitos da perda do poder aquisitivo.
No Brasil, a prática da atualização monetária ou correção monetária foi introduzida em 1964
com a criação da Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional, através da Lei no. 4.357, de 16-06-64,
conhecida por ORTN, com a finalidade de corrigir os valores do ativo imobilizado, dos débitos fiscais,
das depreciações, o que deveria ser feito de acordo com a variação da ORTN. Posteriormente também
foi adotada nas operações financeiras em geral.
A ORTN passou a denominar-se OTN (Obrigação do Tesouro Nacional) a partir de março de
1964 com a criação do Plano Cruzado 1, cuja a finalidade era de não mais ser reajustada,
permanecendo com valor fixado para março de 1986, $ 106,40. Entretanto, desde fevereiro de 1987, a
OTN continuou a ser reajustada mensalmente, sendo posteriormente substituídas por outros índices.
2- ÍNDICES
Serão vistos neste tópico alguns do índices que afetam os valores durante o tempo.
Publicações especializadas tais como Suma Econômica, revista Conjutura Econômica, trazem
os índices e sua evolução.
O Valor Referencial de Financiamento passou a ser utilizado para a correção dos saldos
devedores de seus mutuários, com a extinção da UPC. A VRF nada mais do que a continuação da UPC
corrigido pela inflação.
A Unidade Fiscal de Referência foi criada com base na Lei no. 8.383, de 30-12-1991.
A TR foi criada através da Lei no. 8.177, de 01-03-1991, quando foi extinta o Bônus do
Tesouro Nacional, BTN.
A taxa flexível de câmbio foi introduzida a partir de 1968. A taxa cambial por medir a relação
entre o valor da moeda de um país e outro, pode variar em intervalos não regulares e pequenos de
tempo.
O US$ (Dólar dos Estados Unidos), tem servido como referência para os preços de muitas
mercadorias bem como financiamentos externos e quantificação de transações de comércio exterior.
Suponha que a correção monetária deva ser fixada segundo determinado índice o indicador de
inflação, para “n” períodos consecutivos, são I0, I1 , I2, . . . , In, onde I0 é o valor correspondente ao
início do 1o. período e os demais correspondentes ao fim dos “n” períodos considerados.
A correção ou variação C1 , C2, . . . , Cn, para cada um destes períodos será:
C1 = I1 − I0 = I1 − 1
I0 I0
Cn = . In . – 1
In – 1
Onde:
I: Indicador de Inflação
C: Correção Monetária ou Variação Monetária
Cac = In . – 1
I0
Onde:
Cac: Correção Monetária Acumulada ou Variação Acumulada Monetária
As igualdades (1) também podem ser escritas da seguinte forma:
I1 = 1 + C1
I0
I2 = 1 + C2
I1
. . . . . . . . . . .
. In . = 1 + Cn
In-1
Multiplicando membro a membro estas últimas igualdades, teremos:
(I1) (I2) . . . . In . = (1 + C1) (1 + C2) . . . . (1 + Cn)
I1 In-1
Ou:
In. = (1 + C1) (1 + C2) . . . .(1 + Cn)
I0
Subtraindo 1 de cada membro da equação, tem-se:
Ex. 1: Calcular: a) a correção para janeiro, fevereiro, março, abril, maio, e junho; b) a correção no
último semestre; e c) a média mensal de inflação. Considere os seguintes dados.
Período Índice
Dezembro 100
Janeiro 104
Fevereiro 107,38
Março 112,21
Abril 119,50
Maio 125,48
Junho 137,00
Solução:
a)
Cn = . In . – 1
In – 1
b) Solução 1:
Cac = In . – 1
I0
Solução 2:
Cac = 1,3700 − 1
Cac = 37% (acumulada dos últimos 6 meses)
c) Média mensal = Cm = ?
(1 + Cm)6 = (1 + Cac)
(1 + Cm)6 = (1 + 0,37)
Cm = (1,37)1/6 − 1
Cm = 5,387%
Entende-se por taxa efetiva aquela que normalmente vigora nas operações financeiras correntes.
Em contexto inflacionário devemos distinguir, na taxa efetiva, uma parte relativa a correção que é
devida a inflação, e a outra relativa aos juros reais recebidos ou pagos.
Na ausência de inflação, a taxa nominal (i) é igual a taxa real (r); portanto, o montante no final
do primeiro período será:
S = P x (1 + i)
Onde:
i: Taxa efetiva de Juros
r: Taxa Real de Juros
θ: Taxa de Inflação ou Correção Monetária (C)
Ex. 2: Calcular a taxa nominal de um empréstimo num banco que quer ganhar 29% a.a. de juros reais,
sabendo que a inflação será de 70% a.a.
Solução: (1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
(1 + i) = (1 + 0,29) x (1 + 0,70)
i = 2,1930 − 1
i = 119,30% a.a.
Resposta: 119,30% a.a.
Ex. 3: Um título de crédito foi adquirido por $ 2.300 em dezembro de 19X1 para resgate em
dezembro de 19X2 pela quantia de $ 3.050. Pede-se a taxa de juros real, admitindo-se como taxa de
inflação o índice:
Data Índice
Dezembro 19X1 135
Dezembro 19X2 160
(1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
(1 + 0,3261) = (1 + r) x (1 + 0,1852)
1,3261 ÷ 1,1852 = 1 + r
r = 1,1189 − 1
r = 11,89% a.a.
Ex. 4: Se em um investimento em um fundo de renda fixa a taxa efetiva foi de 50% ao período,
calcular a taxa real, se neste mesmo período, a taxa de inflação foi de 38%.
Solução: (1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
(1 + 0,50) = (1 + r) x (1 + 0,38)
1,50 ÷ 1,38 − 1 = r
r = 8,70% ao período
Ex. 5: Uma senhora aplicou a quantia de $ 9.300 durante dois anos a taxa real de 10% a.a. Se a
inflação fosse 31% a.a, quanto receberia a senhora?
S = P (1 + i)n
Ex. 6: Que taxa de inflação anual deve ocorrer para que um aplicador ganhe 17,5% a.m. de juros reais,
caso a taxa efetiva seja 39% a.m.?
Solução: (1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
(1 + 0,39) = (1 + 0,175) x (1 + θ)
θ = 1,39 ÷ 1,175 − 1
θ = 18,30% a.m.
Como achamos a taxa de inflação ao mês, então, teremos que transformar a taxa de inflação mensal
(capitalização mensal) para taxa de inflação anual (capitalização anual).
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + θ1)n1 = (1 + θ2)n2
(1 + θm)12 = (1 + θa)1
(1,183)12 − 1 = θa
θa = 651,31%
Resposta: 651,31%
Ex. 7: A fim de constituir uma poupança, Lucas faz depósitos postecipados de $ 2.500/bim. em uma
instituição financeira por três anos. Se a taxa real e a taxa de inflação forem respectivamente 4% a.b. e
5% a.b. quanto poderá Lucas resgatar no final do prazo?
(1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
Ex. 8: Por um capital de $ 7.900 aplicado por três semestres, um investidor recebeu $ 15.026,33. Qual
foi a taxa de juros real, se a inflação foi de 18% a.s.?
Solução: S = P (1 + i)n
(1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
Ex. 9: Calcule o capital de um determinado investimento que ficou aplicado pelo prazo de dois anos,
cujo rendimento foi $ 127.000, taxa de inflação 20% a.s., e taxa de juro real 12% a.q.
J = P [(1 + i)n – 1]
(1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
Ex. 10: O preço à vista de uma moto é $ 75.000; e a prazo tem que dar uma entrada e mais vinte
prestações mensais de $ 9.049,60. Se a taxa de inflação for 7% a.m. e a taxa de juro real 6% a.m.,
quanto será o valor da entrada?
A = R [1 − (1 + i)–n] A = R (an i)
ou
i
(1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
1 + i = 1,06 x 1,07
A = 9.049,60 x [1 − (1.06 x 1,07)−20]
(1.06 x 1,07) − 1
Equação de Valor: 75.000 = E + 9.049,60 x [1 − (1.06 x 1,07)−20]
(1.06 x 1,07) − 1
E = 75.000 − 9.049,60 x [1 − (1,06 x 1,07)−20]
(1,06 x 1,07) − 1
E = $ 12.999,87
Resposta: $ 12.999,87
Ex. 11: Um atacadista aplicou $ 24.600 em uma instituição financeira que lhe devolveu o montante de
$ 53.503,98 no final de onze meses. Considerando que a inflação média mensal foi de 4,35% no
período, determinar a taxa real anual de juros.
Solução: S = P (1 + i)n
(1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
(1 + 0,0732) = (1 + r) x (1 + 0,0435)
1,0732 ÷ 1,0435 − 1 = r
rm = 2,85% a.m.
Como achamos a taxa de juros real ao mês, então, teremos que transformar a taxa de juros real mensal
(capitalização mensal) para taxa de juros real anual (capitalização anual).
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + r1)n1 = (1 + r2)n2
(1 + rm)12 = (1 + ra)
(1 + 0,0285)12 − 1 = ra
ra = 40,03% a.a.
Resposta: 40,03% a.a.
Ex. 12: Quanto deve ser depositado ao final de cada trimestre, para ter um montante de $ 250.000 ao
final de dois anos e meio, sabendo-se que a taxa de inflação 9% a.t. e a taxa de juro real é 6% a.t.?
Saldo = $ 250.000
Depósitos = R = ? ($/trim) (Final Postecipadas)
Prazo = 2,5 anos n = 2,5 x 4 = 10
θ = 9% a.t. r = 6% a.t.
Solução: Data Focal = Dez trimestres
∑ Dep.(DF) − ∑ Ret.(DF) = Saldo(DF)
∑ Dep.(DF = 10) = S
S = R [(1 + i)n − 1]
i
(1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
(1 + i) = 1,06 x 1,09
S = R x [(1,06 x 1,09)10 − 1]
(1,06 x 1,09) − 1
∑ Ret.(DF = 10) = 0
Saldo(DF = 10) = 250.000
Equação de Valor: R x [(1,06 x 1,09)10 − 1] – 0 = 250.000
(1,06 x 1,09) − 1
Ex. 13: O preço de uma casa é de $ 78.000. A imobiliária esta vendendo por $ 11.000 de entrada e o
restante após um ano e seis meses, a juros reais de 19% a.a. mais correção monetária. Sabendo-se que a
correção do primeiro semestre foi de 8%, a do segundo semestre de 13% e do último semestre de 10%,
qual será o valor a ser pago ao final de 1,5 anos?
Então:
(1 + i1) = (1 + r1) x (1 + θ1)
(1 + i2) = (1 + r2) x (1 + θ2)
(1 + i3) = (1 + r3) x (1 + θ3)
Substituindo em S3
S3 = P x (1 + r1) x (1 + θ1) x (1 + r2) x (1 + θ2) x (1 + r3) x (1 + θ3) Para cada semestre
Mas como a taxa real está ao ano (r = 19% a.a.) e prazo = 3 sem = 1,5 ano
(1 + rsem) x (1 + rsem) x (1 + rsem) = (1 + rano)1,5
(1 + rano) = (1 + 0,19)1,5
Enquanto que as correções monetárias estão ao semestre.
(1 + θ1) x (1 + θ2) x (1 + θ3) = (1,08) x (1,13) x (1,10)
Solução 1:
S = (78.000 − 11.000) x [(1,19)1,5 x (1,08) x (1,13) x (1,10)]
S = 67.000 x 1,7426
1,3424 = (1 + θsem)3
θsem = (1,3424)1/3 − 1
(1 + i1)n1 = (1 + i2)n2
(1 + θ1)n1 = (1 + θ2)n2
(1 + θa) = (1 + θsem)2
(1 + θa) = (1 + 0,1031)2
(1 + θa) = (1,1031)2
S = P (1 + i)n (1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
S = P x [(1 + r) (1 + θ)]n
S = 67.000 x [(1,19) x (1,1031)2]1,5
S = 67.000 x (1,19)1,5 x (1,1031)3
S = $ 116.745,43
Resposta: $ 116.745,43
Ex. 14: Uma máquina que à vista custa $ 31.000 está sendo vendida a prazo com uma entrada de 15%
do valor do preço à vista e mais doze prestações mensais. Se a taxa de inflação prevista para o período
(1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
Prestações(DF=0) = R x [1 − (1,0747)−12]
0,0747
Ou
Ou
4.650 + R x (a12 7,47%) x (1,04)−5 = 31.000
26.350 = R x (a12 7,47%)
26.350 ÷ 7,74749 = R
R = $ 3.401,10
Resposta: $ 3.401,10
Ex. 15: Uma jovem comprou um barco por $ 37.800 e vendeu-o após um ano e quatro meses por $
62.424,34. De quanto deve ser a inflação mensal para que ele ganhe 15,47% a.a. como juros reais?
(1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
(1 + 0,4568) = (1 + 0,1547) x (1 + θ)
1,4568) ÷ 1,1547 − 1 = θ
θ = 26,16% a.a.
Equivalência entre as taxas de inflação:
(1 + θ1)n1 = (1 + θ2)n2
(1 + θm)12 = (1 + θa)
(1 + θm)12 = (1 + 0,2616)
θm = (1,2616)1/12 − 1
Ex. 16: Uma máquina está a venda por quatro parcelas mensais seqüenciais de $ 470; $ 690; 850 e $
1.100 e que a primeira será dois meses após a compra. Qual deve ser o preço à vista se a taxa real de
juros for de 3,5% a.m, e que a inflação prevista mensal é de 4,5% para os dois primeiros meses; 3,7%
para o terceiro mês; 5% para o quarto mês; e 6,5% para o quinto mês?
1º. Mês 2º. Mês 3º. Mês 4º. Mês 5º. Mês
r 3,5% 3,5% 3,5% 3,5% 3,5%
θ 4,5% 4,5% 3,7% 5,0% 6,5%
Preço à vista = X = ?
Solução: (1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
Ex. 17: Uma empresa fez um empréstimo no valor de $ 400.000 pelo sistema de amortização SAC;
para ser pago em quatro prestações mensais iguais com juros de 3,0% a.m, e atualização monetária
mensal de acordo com a inflação, cujas taxas foram nesses meses respectivamente 6,0%; 8,5%; 11,5%
e 13%. Elabore a planilha de amortização do empréstimo.
Amk = A ÷ n
Am = 400.000 ÷ 4 = 100.000
Amortizações atualizadas:
Amk = 1 = 100.000 x (1 + θ1)
Amk = 1 = 100.000 x (1 + 0,06) = 106.000
Amk = 2 = Amk = 1 x (1 + θ2)
Amk = 2 = (Amk = 1) x (1 + 0,085) = 115.010
Amk = 3 = (Amk = 2) x (1 + θ3)
Amk = 3 = (Amk = 2) x (1 + 0,115) = 128.236,15
Amk = 4 = (Amk = 3) x (1 + θ4)
Amk = 4 = (Amk = 3) x (1 + 0,13) = 144.906,85
SDatk = (SDk) (1 + θk + 1)
SDatk = 0 = SDk = 0 (1 + θ0 + 1)
SDatk = 0 = SDk = 0 (1 + θ1)
SDatk = 0 = (400.00) (1 + 0,06) = 424.000
Jk = (i) (SDatk – 1)
Jk = 1 = (i) x (SDatk = 0)
Jk = 1 = 0,03 x (424.000) = 12.720
Rk = Amk + Jk
Rk = 1 = Amk = 1 + Jk = 1
Rk = 1 = 106.000 + 12.720 = 118.720
SDk = SDatk - 1 − Ak
SDk = 1 = SDatk = 0 − Ak = 1
SDk = 1 = 424.000 − 106.000 = 318.000
SDatk = (SDk) (1 + θk + 1)
Jk = (i) (SDatk – 1)
Jk = 2 = (i) (SDatk = 1)
Jk = 2 = 0,03 x 345.030 = 10.350,90
Rk = Amk + Jk
Rk = 2 = Amk = 2 + Jk = 2
Rk = 2 = 115.010 + 10.350,90 = 125.360,90
SDk = SDatk - 1 − Ak
SDk = 2 = SDatk = 1 − Ak = 2
SDk = 2 = 345.030 − 115.010 = 230.020
SDatk = (SDk) (1 + θk + 1)
Ex. 18: Elaborar a planilha de amortização do exemplo anterior, mas pelo Sistema Francês de
Amortização.
Solução:
A = R [1 − (1 + i)−n] A = R (an i)
i
400.000 = R a4 3%
R = $ 107.610,82/mês
Prestações atualizadas:
Rk = 1 = (R) x (1 + θ1)
Rk = 1 = 107.610,47 x (1 + 0,06) = 114.067,47
Rk = 2 = (Rk = 1) x (1 + θ2)
Rk = 2 = 114.067,47 x (1 + 0,085) = 123.763,20
Rk = 3 = (R) x (1 + θ3)
Rk = 3 = 123.763,20 x (1 + 0,115) = 137.995,97
SDatk = (SDk ) (1 + θk + 1)
SDatk = 0 = (SDk = 0) x (1 + θ0 + 1)
SDatk = 0 = (SDk = 0) x (1 + θ1)
SDatk = 0 = 400.00 x (1 + 0,06) = 424.000
Jk = (i) (SDatk – 1)
Jk = 1 = (i) x (SDatk = 0)
Jk = 1 = 0,03 x 424.000 = 12.720
Rk = Amk + Jk
Amk = 1 = Rk = 1 − Jk = 1
Amk = 1 = 114.067,47 − 12.720 = 101.347,47
SDk = SDatk - 1 − Ak
SDk = 1 = SDatk = 0 − Ak = 1
SDk = 1 = 424.000 − 101.347,47 = 322.652,63
SDatk = 1 = (SDk = 1) x (1 + θ2)
SDatk = 1 = 322.652,63 x (1 + 0,085) = 350.078
Jk = (i) (SDatk – 1)
Jk = 2 = (i) x (SDatk = 1)
Jk = 2 = 0,03 x 350.078,00 = 10.502,34
Rk = Amk + Jk
Amk = 2 = Rk = 2 − Jk = 2
SDk = SDatk - 1 − Ak
SDk = 2 = SDatk = 1 − Ak = 2
SDk = 2 = 350.078 − 113.260,86 = 236.817,14
SDatk = 2 = (SDk = 2) x (1 + θ3)
SDatk = 2 = 236.817,14 x (1 + 0,115) = 264.051,11
RESUMO
2- Os índices.
(3) Porque não serão aceitas as questões nas avaliações em que o desenvolvimento
foram pelas teclas financeiras de uma calculadora (pode usar HP 12 desde que
sejam teclas científicas).
LEMBRETE:
Façam todos os cálculos usando calculadora que irá usar nas AP’s.
Não será permitido usar celular e nem pegar emprestado calculadora durante as
avaliações presenciais.
FORMULÁRIO
N = Vr [1 + (i x n)] Dr = Vr x i x n Dr = N x i x n Dc = N x i x n
1 + (i x n)
Vc = N [1 − (i x n)] Dc = Vc x ief x n N = Vc [(1 + (ief x n)] Dc = N x ief x n.
1 + ief x n
ief = . i S = P (1 + i)n J = P [(1 + i)n − 1]
1–ixn
1) Uma duplicata foi adquirida em dezembro de 19X5 por $ 5.400 para ser resgatada pela quantia de $ 7.900
em dezembro de 19X7. Pede-se a taxa de juros real anual, admitindo-se como taxa de inflação o índice:
Data Índice
Dezembro 19X5 105
Dezembro 19X6 120
Dezembro 19X7 138
2) Calcular a taxa nominal de um empréstimo que quer ganhar 17% a.s. de juros reais, sabendo que a
inflação será de 35% a.s.
3) Se em um banco a taxa efetiva de uma renda fixa foi de 40% ao período, qual foi a taxa real, se
neste mesmo período, a taxa de inflação foi 23%.
4) Investiu-se a quantia de $ 21.700 durante três anos e meio a taxa real de 8,5% a.s. Se a inflação
fosse 13% a.s, quanto seria o montante?
6) Para um principal de $ 26.800 aplicado por dois anos, um investidor recebeu de juros $ 32.500. Qual
foi a taxa de juros real, se a inflação foi de 3,5% a.b.?
7) Um sítio à vista custa $ 545.000 e a prazo tem que dar uma entrada no valor de $ 87.000 e mais
prestações mensais durante quatro anos. Se a taxa de inflação prevista para o período for de 4,5% a.m,
e se o vendedor deseja ter uma rentabilidade real de 3% a.m, qual deve ser o valor destas prestações?
8) João comprou uma moto por $ 42.000 e vendeu-o após dois anos por $ 151.000. De quanto deve ser
a inflação mensal para que ele ganhe 0,8% a.m. de juros reais?
9) São feitos vinte depósitos quadrimestrais a vencer de $ 2.100 em um fundo. Qual será o saldo do
fundo após o último depósito se a taxa de inflação for 12 a.q. e a taxa de juro real é 6% a.q.?
1) Uma duplicata foi adquirida em dezembro de 19X5 por $ 5.400 para ser resgatada pela quantia de $ 7.900
em dezembro de 19X7. Pede-se a taxa de juros real, admitindo-se como taxa de inflação o índice:
Data Índice
Dezembro 19X5 105
Dezembro 19X6 120
Dezembro 19X7 138
(1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
Solução: (1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
(1 + i) = (1 + 0,17) x (1 + 0,35)
i = 57,95% a.s.
Resposta: 57,95% a.s.
Solução: (1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
(1 + i) = (1 + 0,085) x (1 + 0,13)
(1 + i) = 1,2261
S = P (1 + i)n
S = 21.700 x (1,2261)7
S = $ 90.394,29
Resposta: $ 90.394,29
(1 + 0,55) = (1 + 0,32) x (1 + θ)
θ = 17,42% a.q.
P x (1 + θt)4 = P x (1 + θq)3
(1 + θt)4 = (1 + 1742)3
θt = (1,1742)3/4− 1
θt = 12,80%
Resposta: 12,80%
6) P = $ 26.800 J = $ 32.500
n = 2 x 6 = 12 bim. θ = 3,5% a.b. r=?
Solução:
J = P [(1 + i)n – 1]
(1 + 0,0684) = (1 + r) x (1 + 0,035)
r = 3,23% a.s.
Resposta: 3,23% a.s.
Solução: (1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
Ou
87.000 + R x (a48 7,64%) = 545.000
R = $ 36.043,38
Resposta: $ 36.043,38
(1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
1,0548 = 1,008 x (1 + θ)
θ = 0,0464 = 4,64%
9) R = $ 2.100/quad. n = 20
Saldo = X = ? (20º quad.) (A Vencer Antecipada)
θ = 12% a.q. r = 6% a.q.
Solução:
∑ Dep.(DF) − ∑ Ret.(DF) = Saldo(DF)
Data Focal = Vinte quadrimestres
S −0= X
S = R [(1 + i)n − 1] (1 + i)
i
(1 + i) = (1 + r) (1 + θ)
AUTOAVALIAÇÃO da UA15
- Se a resposta foi sim, então, você entendeu o que é inflação; deflação; correção monetária; e
taxa real; e também aprendeu como calcular a inflação média e a inflação acumulada.