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A
Escriturário – Agente Comercial
Matemática Financeira
Matemática Financeira
Conceitos gerais - O conceito do valor do dinheiro no tempo; Capital, juros, taxas de juros;
Capitalização, regimes de capitalização; Fluxos de caixa e diagramas de fluxo de caixa;
Equivalência financeira. Juros simples - Cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros,
do principal e do prazo da operação financeira. Juros compostos - Cálculo do montante,
dos juros, da taxa de juros, do principal e do prazo da operação financeira. Sistemas de
amortização - Sistema price; Sistema SAC.................................................................................. 1
Questões.................................................................................................................................... 33
Gaabrito...................................................................................................................................... 39
Os juros são determinados tomando como base de cálculo o capital da operação, e o total do juro é devi-
do ao credor (aquele que empresta) no final da operação. Devemos ter em mente:
– O dinheiro que se deposita ou se empresta chamamos de capital e é representado pela letra C (capital)
ou P(principal) ou VP ou PV (valor presente) *.
– A taxa de juros é a razão centesimal que incide sobre um capital durante certo tempo. É representado
pela letra i e utilizada para calcular juros.
ATENÇÃO: Devemos sempre relacionar a taxa e o tempo na mesma unidade para efetuarmos os
cálculos.
Em juros simples:
(PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB) Qual é o capital que, investido no sistema de juros simples e à
taxa mensal de 2,5 %, produzirá um montante de R$ 3.900,00 em oito meses?
(A) R$ 1.650,00
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(B) R$ 2.225,00
(C) R$ 3.250,00
(D) R$ 3.460,00
(E) R$ 3.500,00
Resolução:
120.C = 390000
C = 390000 / 120
C = R$ 3250,00
Resposta: C
Juros compostos (capitalização composta)
A taxa de juros incide sobre o capital de cada período. Também conhecido como “juros sobre juros”.
ATENÇÃO: as unidades de tempo referentes à taxa de juros (i) e do período (t), tem de ser necessaria-
mente iguais.
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O crescimento do principal (capital) em:
– juros compostos é EXPONENCIAL, GEOMÉTRICO e, portanto tem um crescimento muito mais “rápi-
do”;
– O montante após 1º tempo é igual tanto para o regime de juros simples como para juros compostos;
j = 1,331.C – C = 0,331 . C
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Resposta: D
Juros Compostos utilizando Logaritmos
Algumas questões que envolvem juros compostos, precisam de conceitos de logaritmos, principalmente
aquelas as quais precisamos achar o tempo/prazo. Normalmente as questões informam os valores do
logaritmo, então não é necessário decorar os valores da tabela.
Exemplo:
(FGV-SP) Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao ano, compostos anualmente. Utilizando para
cálculos a aproximação de , pode-se estimar que uma aplicação de R$ 1.000,00 seria resgatada no mon-
tante de R$ 1.000.000,00 após:
(B) 1 século
(E) ¾ de século
Resolução:
A fórmula de juros compostos é M = C(1 + i)t e do enunciado temos que M = 1.000.000, C = 1.000, i =
10% = 0,1:
(agora para calcular t temos que usar logaritmo nos dois lados da equação para pode utilizar a
propriedade , o expoente m passa multiplicando)
t.0,04 = 3
Resposta: E
Taxas de juros
Índices fundamentais no estudo da matemática financeira, sendo incorporadas sempre ao capital. São
elas:
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Taxa efetiva: são aquelas onde a taxa da unidade de tempo coincide com a unidade de tempo do período
de capitalização(valorização). Exemplo: Uma taxa de 13% ao trimestre com capitalização trimestral.
ATENÇÃO: Quando no enunciado não estiver citando o período de capitalização, a mesma vai coincidir
com unidade da taxa. Em outras palavras iremos trabalhar com taxa efetiva!!!
Taxa nominal: são aquelas cujas unidade de tempo NÂO coincide com as unidades de tempo do período
de capitalização.
Exemplo:
(TJ/PE- ANALISTA JUDICIÁRIO-CONTADOR-FCC) Uma taxa de juros nominal de 21% ao trimestre, com
juros capitalizados mensalmente, apresenta uma taxa de juros efetiva, trimestral de, aproximadamen-
te,
(A) 21,7%.
(B) 22,5%.
(C) 24,8%.
(D) 32,4%.
(E) 33,7%.
Resolução:
21% a. t capitalizados mensalmente (taxa nominai), como um trimestre tem 3 meses, 21/3 = 7% a.m(taxa
efetiva).
im = taxa ao mês
(1+im)3 = (1+it) (1+0,07)3 = 1+it (1,07)3 = 1+it 1,225043 = 1+it it= 1,225043-1 it = 0,225043 x
100 it= 22,5043%
Resposta: B
ATENÇÃO: Para resolução de questões com taxas nominais devemos primeiramente descobri a taxa
efetiva (multiplicando ou dividindo a taxa)
Toda taxa nominal traz implícita uma taxa efetiva que deve ser calculada proporcionalmente.
Taxas proporcionais (regime de juros simples): são taxas em unidade de tempo diferente que aplicadas
sobre o mesmo capital ao mesmo período de tempo irão gerar o mesmo montante.
Exemplo:
(PREF. FLORIANÓPOLIS/SC – AUDITOR FISCAL – FEPESE) A taxa de juros simples mensais de 4,25%
equivalente à taxa de:
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Resolução:
Sabemos que taxas a juros simples são ditas taxas proporcionais ou lineares. Para resolução das ques-
tões vamos avaliar item a item para sabermos se está certo ou errado:
4,25% a.m
Taxas equivalentes (regime de juros compostos): as taxas de juros se expressam também em função do
tempo da operação, porém não de forma proporcional, mas de forma exponencial, ou seja, as taxas são
ditas equivalentes.
Exemplo:
– Taxa real (ir) = taxa que considera os efeitos da inflação e seus ganhos.
– Taxa aparente (ia) = taxa que não considera os efeitos da inflação (são as taxas efetivas/nominais).
É a diferença entre o valor título (valor nominal) e o valor recebido (valor atual).
D=N–A
Onde:
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D = desconto
N = valor nominal
A = valor atual
– o Valor Nominal, nome do título (valor que resgatei) nos dá ideia de Capital;
Desconto racional simples (por dentro): nos passa a ideia de “honesto”, pois todas a taxas são cobradas
em cima do valor atual (A) do título. Associando com os juros simples teremos:
(ASSAF NETO) Seja um título de valor nominal de R$ 4.000,00 vencível em um ano, que está sendo li-
quidado 3 meses antes de seu vencimento. Sendo de 42% a.a. a taxa nominal de juros corrente, pede-se
calcular o desconto e o valor descontado desta operação.
N = 4 000
t = 3 meses
D=?
Vd = ?
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Desconto comercial simples ou bancário (por fora): nos passa a ideia de que alguém está “levando” um
por fora, pois, todas as taxas são cobradas em cima do valor nominal (N) do título. O valor nominal é
sempre maior e é justamente onde eles querem ganhar.
• Desconto comercial (bancário) acrescido de uma taxa pré-fixada: quando se utiliza taxas pré-fixadas
aos títulos, que são as taxas de despesas bancárias/administrativas (comissões, taxas de serviços, ...)
cobradas sobre o valor nominal (N). Fazemos uso da seguinte formula:
Dc = N. (i.t + h)
Onde:
N = valor nominal
t = tempo ou período
Um banco ao descontar notas promissórias, utiliza o desconto comercial a uma taxa de juros simples de
12% a.m.. O banco cobra, simultaneamente uma comissão de 4% sobre o valor nominal da promissória.
Um cliente do banco recebe R$ 300.000,00 líquidos, ao descontar uma promissória vencível em três me-
ses. O valor da comissão é de:
Resolução:
h = 0,04
t=3
iB = 0,12 . 3
AB = N . [1 - (iB + h)]
N = 500 000
Vc = 0,04 . N
Vc = 20 000
Resposta: 200 000
– Relação entre Desconto Comercial (Dc) e Desconto Racional (Dr): para sabermos o valor do desconto
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caso fosse utilizado o desconto comercial e precisássemos saber o desconto racional e vice-versa, utili-
zamos a seguinte relação: Dc = Dr . (1 + i.t)
Desconto Racional Composto (por dentro): as fórmulas estão associando com os juros compostos, assim
teremos:
Desconto Comercial Composto (por fora): como a taxa incide sobre o Valor Nominal (maior valor), troca-
mos na fórmula o N pelo A e vice-versa, mudando o sinal da taxa (de positivo para negativo).
Exemplo:
(A) R$246,59.
(B) R$366,89.
(C) R$493,39.
(D) R$576,29.
(E) R$606,49.
Resolução:
N = 30000
t = 2 meses
i = 10% am = 0,10
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Vamos utilizar a formula do Drc:
Como D = N – A
D = 30000 – 24793,39
Para o desconto comercial composto (lembre-se que a taxa recaí sobre o nominal, então trocamos na
formula o A pelo N e vice e versa e mudamos o sinal), temos:
A = N.(1 - i)t
A = 30000 . (1 - 0,1)2
A = 30000 . 0,81
A = 24300
Como D = N – A
A diferença será dada pelo módulo, uma vez que sabemos que o Desconto Comercial é maior que o ra-
cional: |Drc - Dcc|
Dois ou mais capitais que se encontram em datas diferentes, são chamados de equivalentes quando,
levados para uma mesma data, nas mesmas condições, apresentam o mesmo VALOR nessa data.
• Equação de Valor
3. observe se os prazos de vencimento dos títulos e compromissos estão na mesma unidade de medida
de tempo periodicidade da taxa; se não estiverem, faça as transformações necessárias (ou você expres-
sa a taxa na unidade de tempo do prazo ou expressa o prazo na unidade de tempo da taxa – escolha a
transformação que torne os cálculos mais simples);
4. leve todos os valores para a data escolhida para a negociação (data focal), lembrando sempre que
capitais exigíveis antes da data focal deverão ser capitalizados através da fórmula do montante M = C (1
+ in), dependendo da modalidade de desconto utilizada;
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5. tendo transportado todos os capitais para a data focal e com base no diagrama de fluxo de caixa que
você esquematizou, monte a EQUAÇÃO DE VALOR, impondo que a soma dos valores dos títulos (trans-
portados para a data focal) da parte de cima do diagrama de fluxo de caixa seja igual à soma dos valores
dos títulos (transportados para a data focal) da parte de baixo do diagrama de fluxo de caixa;
7. releia a PERGUNTA do problema e verifique se o valor que você encontrou corresponde ao que o pro-
blema está pedindo (às vezes, devido à pressa, o candidato se perde nos cálculos, encontra um resulta-
do intermediário e assinala a alternativa que o contém, colocada ali para induzi-lo em erro, quando seria
necessário ainda uma passo a mais para chegar ao resultado final correto).
Exemplo:
A aplicação de R$ 2.000,00 foi feita pelo prazo de 9 meses, contratando-se a taxa de juros de 28% a.a.
Além dessa aplicação, existe outra de valor nominal R$ 7.000,00 com vencimento a 18 meses. Consi-
derando-se a taxa de juros de 18% a.a., o critério de desconto racional e a data focal 12 meses, a soma
das aplicações é, em R$:
Resolução:
N = C (1 + in)
Observando o diagrama de fluxo de caixa, vemos que, para serem transportados à data doze, o título de
2.420 terá que ser capitalizado de três meses, ao passo que o título de 7.000 terá que ser descapitaliza-
do de 6 meses. Além disso, a taxa de 18% a.a., considerando-se capitalização simples, é equivalente a
1,5% a.m. = 0,015 a.m. Desta forma, podemos escrever que:
2.528,9 + 6.422,02 = x
x = 8.950,92
Anuidades
Séries Financeiras também conhecidas como Rendas Certas ou Anuidades. São séries de depósitos ou
prestações periódicas ou não periódicas, em datas de previamente estabelecidas, por um determinado
período de tempo. Os depósitos ou prestações podem ser uniformes quando todos são iguais ou variá-
veis quando os valores são diferentes.
Quando as séries financeiras que tem como objetivo de acumular capital ou produzir certo montante te-
mos uma Capitalização e quando as séries financeiras têm como objetivo pagar ou amortizar uma dívida
temos uma Amortização.
Elementos das séries financeiras
– Valor presente (VP) = Numa série de pagamentos, definimos VALOR ATUAL como sendo a parcela úni-
ca que equivale (ou que substitui) a todos os termos (devidamente descapitalizados) até o início do fluxo.
É a soma dos valores atuais de todos os termos que compõe a série.
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– Valor futuro (VF) = Numa série de pagamentos, definimos MONTANTE como sendo a parcela única,
que equivale (ou substitui) a todos os termos (devidamente capitalizados) até o final do fluxo. É a soma
dos montantes de todos os termos que compõe a série.
– Prestações (P) = Numa série de pagamentos, definimos Prestações como sendo o valor que é pago (ou
recebido) a cada período de capitalização de uma Série Pagamentos.
São aquelas em que as prestações, pagamentos ou depósitos são efetuados no final de cada período.
Valor Futuro Postecipado (VFp)
O Valor Futuro (VF) produzido por uma série de n prestações P postecipadas, iguais e periódicas, apli-
cadas a uma taxa de juros i, na forma unitária, no mesmo período das prestações, será igual à soma de
todos esses depósitos capitalizados para uma mesma data focal, coincidindo com o último depósito.
O valor capitalizado de cada um dos termos da Série de Pagamentos forma uma Progressão Geométrica
(PG) cuja soma resulta na seguinte expressão:
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Valor Presente postecipado (VPp)
O Valor Presente (VP) produzido por uma série de n prestações P, iguais e periódicas, aplicadas a uma
taxa de juros i, na forma unitária, no mesmo período das prestações, será igual à soma de todos esses
depósitos descapitalizados para uma mesma data focal 0.
O valor descapitalizado de cada um dos termos de uma Série de Financeira postecipada forma uma Pro-
gressão Geométrica (PG) cuja soma resulta na seguinte expressão:
São aquelas em que o depósito ou pagamento é efetuado no início de cada período e o valor futuro é
obtido em um período de tempo após o último depósito ou pagamento da última prestação.
Valor Futuro antecipado (VFa)
O Valor Futuro de uma série financeira é obtido fazendo-se a capitalização da entrada e de cada um dos
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pagamentos, realizando-se a soma destes valores no final, conforme a seguir:
O valor capitalizado de cada uma das prestações de uma Série de Pagamentos forma uma Progressão
Geométrica (PG) cuja soma resulta na seguinte expressão:
O Valor Presente de uma série financeira antecipada é obtido fazendo-se a descapitalização de cada
uma das prestações, somando-se no final a entrada e cada um destes valores, conforme a seguir:
O valor descapitalizado de cada um dos termos de uma Série de Financeira forma uma Progressão Geo-
métrica cuja soma resulta na seguinte expressão:
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O Fator de Descapitalização Antecipado
Uma série de pagamentos possui DIFERIMENTO INICIAL quando ANTES do início do primeiro paga-
mento, é dado um prazo de dois ou mais períodos, nos quais não ocorrem pagamentos pertencentes à
série.
Uma série de pagamentos possui DIFERIMENTO FINAL quando APÓS o último pagamento, é dado um
prazo de dois ou mais períodos, nos quais não ocorrem pagamentos pertencentes à série.
Valor Presente com diferimento inicial
Numa série de pagamentos com diferimento inicial, vamos primeiro calcular o valor presente da série
financeira postecipada, em seguida, vamos efetuar a descapitalização deste valor a juros compostos até
o início do prazo da contratação (data focal 0).
CÁLCULO DA DESCAPITALIZA-
CÁLCULO DO VP DA
ÇÃO CÁLCULO DIRETO DO VPA COM
SÉRIE
DO PERÍODO DE DIFERIMENTO: DIFERIMENTO INICIAL:
ANTECIPADA:
D
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Numa série de pagamento com diferimento final, vamos primeiro calcular o valor futuro da série financei-
ra postecipada, onde esse valor futuro é obtido logo após o último pagamento.
Já o cálculo com o diferimento final, temos que efetuar a capitalização desse valor, a juros compostos,
até o prazo final do período de carência. Pode ocorrer que no período de carência a taxa de juros não
seja a mesma da série financeira.
Numa série de pagamento com diferimento final, vamos primeiro calcular o valor futuro da série financei-
ra antecipada, onde esse valor futuro é obtido um período após o último pagamento.
Já o cálculo com o diferimento final, temos que efetuar a capitalização desse valor, a juros compostos,
até o prazo final do período de carência. Pode ocorrer que no período de carência a taxa de juros não
seja a mesma da série financeira.
Exemplo:
Uma máquina é vendida a prazo através de oito prestações mensais de $4.000,00 sendo que o primeiro
pagamento só irá ocorrer após três meses da compra. Determine o preço à vista, dada uma taxa de 5%
ao mês.
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Resolução:
R = $4.000,00
i = 5% a.m.
n = 8 meses
m = 2 meses
Pd = $23.449,30
Sistema de amortização
Sempre que efetuamos um pagamento estamos pagando parte do valor relativo aos juros, que são cal-
culados sobre o saldo devedor e outra parte chamada de amortização, que faz com que o saldo devedor
diminua.
– Juros: é o valor calculado a partir do saldo devedor e posteriormente somado à parcela de amortiza-
ção.
– Prestação: é o pagamento efetuado a cada período, composto pela parcela de juros mais a amortiza-
ção: PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO
Existem diversos sistemas de amortização de financiamentos e empréstimos, dos quais os mais usados
são:
Este sistema utiliza a chamada TABELA PRICE que consiste no cálculo do fator de descapitalização
postecipado representado por fdp(i%,n) e é normalmente usada para financiamento em geral de bens de
consumo, tipo: carros, eletrodomésticos, empréstimos bancários de curto prazo, etc.
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O SAF caracteriza-se por PRESTAÇÕES CONSTANTES E IGUAIS, normalmente mensais e decrescen-
tes, com isso, as parcelas de amortizações são crescentes. Isto é, o valor amortizado é crescente ao
longo do tempo, ao contrário dos juros, que decrescem proporcionalmente ao saldo devedor.
d) O percentual de prestações pagas não é igual ao percentual de quitação da dívida, pois no início das
prestações os juros são maiores que as amortizações, sendo que do meio para o final das prestações
esta situação é invertida.
O SAC foi bastante usado pelo Sistema Financeiro de Habitação no início dos anos 70 e, atualmente, é
amplamente utilizado para financiamentos bancários de longo prazo de imóveis.
O tomador do empréstimo pagará uma prestação decrescente em cada período, a qual é composta por
duas parcelas: a amortização e os juros.
e) Nos Juros e nas Prestações observa-se de uma PA (Progressão Aritmética) de razão decrescente.
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Fórmulas do Cálculo da Prestação (Séries Postecipadas)
Para séries antecipadas (com entrada), basta multiplicar o valor da prestação por .
Sistema de Amortização Crescente (SACRE) ou Sistema de Amortização Misto (SAM)
No Sistema de Amortização Crescente ou Sistema de Amortização Misto, cada prestação é a média arit-
mética das prestações nos sistemas Francês (Tabela Price) e Sistema de Amortização Constante (SAC),
quando a proporção for de 50% para o Sistema de Amortização Frances (SAF) e 50% para o Sistema de
Amortização Constante (SAC), com isto as primeiras prestações são maiores que no SAF e menores que
no SAC, sendo que a partir da metade do período do financiamento a situação é invertida. As parcelas de
juros, das amortizações e dos saldos devedores de cada período também são obtidas pela média aritmé-
tica dos dois sistemas.
Exemplos:
Como vimos no estudo dos tipos de Amortização, a única que apresenta esta característica é o Sistema
de Amortização Constante (SAC).
Resposta: C
Sabendo que o valor da terceira prestação é de R$2.848,00, a taxa de juros mensal cobrada é de:
(A) 0,2%.
(B) 0,4%.
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(C) 0,5%.
(D) 0,6%.
(E) 0,8%.
Resolução:
A=?
Com a cota de amortização, podemos calcular o Saldo Devedor para todos os períodos:
P = A + J 2 848 = 2 000 + J J = 2 848 – 2 000 = 848. Os juros incidem sobre o capital do período an-
terior que neste caso é o 2.O tempo é 1
J = C.i.t 848 = 212 000.i.1 i = 848 / 212 000 i = 0,004 x 100% i = 0,4%
Resposta: B
FLUXO DE CAIXA
Um fluxo de caixa1 representa uma série de pagamentos ou de recebimentos que se estima ocorrer em
determinado intervalo de tempo. É bastante comum, na prática, defrontar-se com operações financeiras
que se representam por um fluxo de caixa. Por exemplo, empréstimos e financiamentos de diferentes
tipos costumam envolver uma sequência de desembolsos periódicos de caixa. De maneira idêntica, têm-
-se os fluxos de pagamentos/recebimentos de aluguéis, de prestações oriundas de compras a prazo, de
investimentos empresariais, de dividendos etc.
Os fluxos de caixa podem ser verificados das mais variadas formas e tipos em termos de períodos de
1 FARIA, Rogério Gomes de. Matemática Comercial e Financeira. 5 ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2000.
FRANCISCO, Walter De. Matemática Financeira. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1991.
NETO, Alexandre Assaf. Matemática Financeira e suas Aplicações.12 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
NETTO, Scipione Di Pierro; TEIXEIRA, James. Matemática Financeira. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 1998.
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ocorrência (postecipados, antecipados ou diferidos), de periodicidade (períodos iguais entre si ou diferen-
tes), de duração (limitados ou indeferidos) e de valores (constantes ou variáveis). Os termos dos fluxos
de caixa são genericamente simbolizados por PMT, sendo para as demais variáveis empregada a mesma
simbologia adotada em capítulos anteriores (PV, FV n, i).
Modelo Padrão
Os fluxos de caixa podem ser representados sob diferentes formas e tipos, exigindo cada um deles um
tratamento específico em termos de formulações. Esquematicamente, os fluxos de caixa são identifica-
dos com base na seguinte classificação:
Postecipados - indica que os fluxos de pagamentos ou recebimentos começam a ocorrer ao final do pri-
meiro intervalo de tempo. Por exemplo, não havendo carência, a prestação inicial de um financiamento é
paga ao final do primeiro período do prazo contratado, vencendo as demais em intervalos sequenciais.
Limitados - o prazo total do fluxo de caixa é conhecido a priori, sendo finito o número de termos (paga-
mentos e recebimentos). Por exemplo, um financiamento por 2 anos envolve desembolsos neste intervalo
fixo de tempo sendo, consequentemente, limitado o número de termos do fluxo (prestações do financia-
mento).
Constantes - indica que os valores dos termos que compõem o fluxo de caixa são iguais entre si.
Periódicos - é quando os intervalos entre os termos do fluxo são idênticos entre si. Ou seja, o tempo en-
tre um fluxo e outro é constante.
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- o prazo do fluxo é preestabelecido (fixo), apresentando n períodos: limitado ou finito;
O valor presente de um fluxo de caixa uniforme, conforme discutido no item precedente, para uma taxa
periódica de juros, é determinado pelo somatório dos valores presentes de cada um de seus valores.
Reportando-se à representação gráfica do fluxo-padrão apresentado, tem-se:
Logo:
Colocando-se em evidência:
FPV
A expressão entre colchetes é denominada de Fator de Valor Presente, sendo representada pela Mate-
mática Financeira da forma seguinte:
FPV (i, n)
Observe que FPV, conforme é apresentado na formulação anterior entre colchetes, equipara-se à soma
de uma progressão geométrica (PG) DE n termos, sendo o primeiro termo (a1) e a razão (q) igual a (1 +
i)-1, e o n-ésimo termo (an) igual a (1 + i)-n.
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Seguindo-se a sequência de dedução adotada por Mathias e Gomes2 multiplica-se o numerador e o de-
nominador por (1 + i), obtendo-se:
Mediante o FPV, a fórmula do valor presente de um fluxo de caixa uniforme é apresentada da maneira
seguinte:
ou
Exemplo
Resposta
PMT = $ 700,00
n = 12 pagamentos trimestrais
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PV = PMT x FPV (i, n)
PV = $ 700,00 x 8,769034
PV = $ 6.138,30
Valor futuro e fator de valor futuro
O valor futuro, para determinada taxa de juros por período, é a soma dos momentos de cada um dos ter-
mos da série de pagamentos/recebimentos. Graficamente, tem-se a seguinte representação:
O valor futuro pelo padrão ocorre junto com o último termo do fluxo de caixa. Capitalizando-se cada um
dos valores da série, apura-se a seguinte expressão:
Identicamente, a expressão entre colchetes é definida por Fator de Valor Futuro e representada por:
FFV (i,n)
A formulação genérica do valor futuro de um fluxo de caixa uniforme é expressa da forma seguinte:
Da mesma maneira em relação ao desenvolvimento da fórmula do valor presente, observe que a expres-
são do FFV representa a soma dos termos de uma progressão geométrica, onde = 1; q = (1 + i) e an=
(1+i)n-1 . Pela mesma equação de cálculo da soma dos valores de uma PG, tem-se:
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Assim, a partir do FFV pode-se elaborar a expressão de cálculo do valor futuro (montante) de um fluxo de
caixa uniforme, ou seja:
Exemplo
Calcular o montante acumulado ao final do 7º mês de uma sequência de 7 depósitos mensais e suces-
sivos, no valor de $ 800,00 cada, numa conta de poupança que remunera a uma taxa de juros de 2,1%
a.m.
Resposta
O valor futuro pode ser calculado pela soma do montante de cada depósito, isto é:
FV = $ 5.965,41
Aplicando-se a fórmula-padrão de apuração do valor futuro, tem-se, de forma abreviada, o mesmo resul-
tado:
Deve ser ressaltado também no estudo do fluxo de caixa o conceito de equivalência financeira. Esse ra-
ciocínio é de fundamental importância para a Matemática Financeira, permitindo o correto entendimento
e uso de seus resultados. A equivalência financeira encontra extensas aplicações práticas, estando pre-
sente na tomada de decisões financeiras, na seleção de planos de empréstimos e financiamentos mais
atraentes, em propostas de refinanciamento e reescalonamento de dívidas etc.
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De acordo com o que foi desenvolvido anteriormente, diz-se que dois ou mais fluxos de caixa (capitais)
são equivalentes quando produzem idênticos valores presentes num mesmo momento, convencionando-
-se determinada taxa de juros.
Por exemplo, os 4 fluxos de caixa ilustrados a seguir são equivalentes para uma taxa de juros de 5% ao
mês, pois geram, para uma mesma taxa e juros, valores iguais em qualquer data focal escolhida.
= = =
Registre-se, uma vez mais, que a equivalência financeira no regime de juros compostos, para dada taxa
de juros, pode ser verificada em qualquer momento tomado como referência (data focal). Por exemplo, se
a data for definida em , tem-se:
A equivalência de dois ou mais capitais, para determinada taxa de juros, ocorre em qualquer data tomada
como referência. Alterando-se a taxa, a equivalência evidentemente deixa de existir, dado que o conceito
depende da taxa de juros. Algumas ilustrações práticas evidenciando o uso do conceito de equivalência
financeira são desenvolvidas a seguir.
Exemplo
Admita que uma empresa esteja avaliando quatro planos de pagamentos de um financiamento de $
300.000,00 conforme apresentados a seguir. A taxa de juros considerada nas propostas é de 7% a.m.
Qual a opção de pagamento economicamente mais atraente?
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Resposta
Os planos de pagamento formulados apresentam o mesmo valor presente (data zero) quando desconta-
dos à taxa de juros de 7% a.m. O resultado atualizado continua igual, mesmo se definida outra data focal.
Logo, conclui-se que os fluxos de pagamento do financiamento são equivalentes, apresentando o mesmo
custo.
A decisão, dessa forma, deve ser tomada levando em conta o aspecto financeiro do desembolso, pois
os fluxos de caixa são diferentes em cada plano em termos de valores e data de ocorrência. A forma de
pagamento escolhida deve, evidentemente, adequar-se à capacidade financeira do tomador de recursos
e ao comportamento das taxas de juros de mercado.
Com relação ao período em que a ocorrer, o fluxo de caixa pode ser identificado como postecipado, ante-
cipado e diferido.
- Postecipado
- Antecipado
O fluxo de caixa antecipado indica que a série de valores começa a ocorrer antes do final do primeiro pe-
ríodo, conforme é representado graficamente acima. Por exemplo, um aluguel pago no início do período
de competência (geralmente no início do mês) enquadra-se como um fluxo de caixa antecipado por um
período (mês). Se dois aluguéis forem adiantados ao locador, a antecipação é de dois períodos, e assim
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por diante.
A determinação do valor presente e montante de um fluxo de caixa antecipado não apresenta maiores
novidades. Além de ter-se sempre a opção de atualizar ou corrigir os seus termos individualmente, pode-
-se também utilizar a fórmula do modelo-padrão para a parte convencional do fluxo, e adicionar os ter-
mos antecipados (corrigidos) a esse resultado.
Por exemplo, admita o seguinte fluxo de caixa com antecipação de dois períodos:
- Diferido (Carência)
O diferimento indica que os termos da série começam a ocorrer após o final do primeiro período, confor-
me ilustrado no gráfico anterior.
Nessa ilustração, a série inicia-se no período imediatamente após o final do primeiro intervalo de tempo,
indicando consequentemente uma carência de um período. Se a série começar a ocorrer no momento 3
do gráfico, a carência atinge dois períodos: no momento 4 tem-se uma carência de 3 períodos; e assim
por diante.
Em suma, a base de comparação para se definir uma carência é o final do primeiro período. Para a mate-
mática financeira, a carência existe quando o primeiro fluxo de caixa se verificar após o final do primeiro
período, ou seja, após ter decorrido c períodos de tempo.
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A formulação do valor presente, no entanto, requer um pequeno ajuste, de forma a ser expresso na data
zero, ou seja:
Onde:
FAC = 1/ (1 + i)n
- Diferido (Carência)
Observe que o fluxo de caixa apresenta um prazo total de 9 períodos, sendo o número determos igual a
7 (n = 7), e a carência de 2 períodos (c = 2).
Para uma taxa de juros de 2,2% por período, têm-se os seguintes resultados:
Periodicidade
A periodicidade reflete os intervalos de tempo em que os fluxos de caixa ocorrem. Se esses intervalos fo-
rem sempre iguais, diz-se que os fluxos são periódicos, enquadrando-se no modelo-padrão apresentado.
Se, por outro lado, os termos se verificarem em intervalos irregulares (diferentes entre si), tem-se o que
se denomina de fluxos de caixa não periódicos. O gráfico a seguir ilustra um fluxo de caixa não periódico,
onde os valores não se verificam uniformemente em termos de sua periodicidade.
Tanto o cálculo do valor presente, como o do valor futuro, devem ser processados, respectivamente, pelo
somatório da atualização e capitalização de cada um dos termos.
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Genericamente, têm-se as seguintes expressões:
PV = $ 448,68
A duração de um fluxo de caixa pode ser finita, característica do modelo-padrão, ou indeterminada (inde-
finida), quando o prazo não é conhecido previamente. No caso de uma série infinita, determina-se uni-
camente o seu valor presente. Para algumas situações específicas podem ser atribuídas probabilidades
para se definir a duração de um fluxo, como é o caso da atividade de seguros. No entanto, este tipo de
situação não será tratada aqui, ficando mais restrito estudo da Matemática Atuarial.
A representação gráfica de uma série indefinida pode ser ilustrada da forma seguinte:
O cálculo do valor presente é efetuado pelo somatório do valor atualizado de cada um de seus termos,
isto é:
Genericamente:
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Detalhando a formulação:
Os valores entre colchetes representam a soma dos termos de uma progressão geométrica indefinida,
cuja razão é menor que 1. Aplicando-se o teorema de limite na fórmula da soma dos termos, tem-se:
Em outras palavras, o valor presente desse fluxo é determinado pela relação entre o pagamento/recebi-
mento periódico, igual e sucessivo, e a taxa de juros considerada. As séries indeterminadas encontram
aplicações práticas principalmente em avaliações de imóveis efetuadas com base nos rendimentos de
aluguéis, na apuração do preço de mercado de uma ação a partir do fluxo previsto de dividendos etc.
Com o intuito de proceder a uma aplicação prática do cálculo do valor presente de um fluxo indetermi-
nado, admita que um imóvel esteja rendendo $ 2.000,00 de aluguel mensalmente. Sendo de 2% a.m.o
custo de oportunidade de mercado (ganho da melhor alternativa de aplicação disponível), pode-se avaliar
preliminarmente que o valor deste imóvel atinge $ 100.000,00, isto é:
O valor de referência do imóvel, válido para uma avaliação inicial, é o valor presente do fluxo de rendi-
mentos mensais (aluguéis) previsto por um prazo indeterminado, descontado a um custo de oportunida-
de.
Valores
No que se refere aos valores, os termos de caixa podem ser constantes, se os fluxos de caixa apresen-
tarem-se sempre iguais, ou variáveis, se os fluxos não forem sempre iguais entre si. Se os valores de
caixa forem constantes, o fluxo identifica-se com o modelo-padrão estudado. No entanto, se os valores
de caixa apresentarem-se desiguais (variáveis), o valor presente é calculado pela soma dos valores
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atualizados de cada um de seus termos. O valor futuro, por seu lado, é determinado pelo somatório dos
montantes de cada um dois termos ou, ainda, capitalizando-se o valor presente para a data futura. Identi-
camente aos fluxos de caixa não periódicos, têm-se as seguintes generalizações:
Ou
Por exemplo, admita um fluxo de caixa com os seguintes valores, ocorrendo respectivamente ao final de
cada um dos próximos 5 anos: $ 80,00, $ 126,00, $ 194,00, $ 340,00 e $ 570,00. Para uma taxa de juros
de 4% a.a., têm-se os seguintes resultados:
Ou
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QUESTÕES
Devido às oscilações de receita em seu negócio durante a pandemia, um cliente vai precisar pagar um
boleto, cujo principal (até a data de vencimento) é de R$ 25.000,00, com 12 dias de atraso. Nesse caso,
são cobrados adicionalmente, sobre o valor do principal, dois encargos: 2% de multa, mais juros simples
de 0,2% ao dia. Por causa dos juros altos, o cliente procurou seu gerente, que não conseguiu uma solu-
ção menos custosa.
Com isso, nas condições dadas, o cliente deverá pagar nessa operação um valor total de
(A) R$ 25.600,00
(B) R$ 25.800,00
(C) R$ 26.100,00
(D) R$ 26.300,00
(E) R$ 26.500,00
No boleto bancário da sua prestação, uma pessoa leu que é cobrada uma multa de 1,2% por dia de
atraso sobre o valor da prestação, condicionada a atrasos não maiores que 30 dias. Em certo mês, essa
pessoa pagou uma prestação com atraso, tendo de desembolsar R$ 233,20 em vez dos R$ 220,00 nor-
malmente pagos nos meses em que não houve atraso no pagamento.
(A) 5
(B) 10
(C) 15
(D) 20
(E) 25
Um banco fez um empréstimo de R$10.000,00 a um cliente, pelo prazo de um mês, cobrando o valor de
R$ 100,00 a título de juros.
(C) 1% ao ano
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4. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comercial/2021/”Prova C”
Uma pessoa está planejando comprar uma geladeira no valor de R$1.300,00, no futuro.
Sabendo-se que ela pretende gastar exatamente esse valor e que dispõe de um capital de R$1.000,00,
que será aplicado no dia de hoje a uma taxa de juros simples de 1,5% ao mês, qual será o prazo dessa
aplicação, em meses, para que ela consiga comprar a geladeira à vista, o mais rápido possível?
(A) 2
(B) 16
(C) 20
(D) 50
(E) 200
Qual é a taxa de juros simples utilizada por uma aplicação para tornar um capital inicial de R$1.000,00
em um montante de R$1.240,00, em um período de um ano?
Uma empresa toma um empréstimo de R$ 200.000,00, por 20 dias, a uma determinada taxa de juro, no
regime de simples. Considere que, ao final desse período, os juros pagos são de R$ 8.800,00.
Assim, a taxa mensal de juro simples cobrada nesse empréstimo, considerando o mês com 30 dias, foi
igual a
(A) 4,0%
(B) 4,4%
(C) 6,0%
(D) 6,6%
(E) 8,8%
Um comprador tem duas opções de pagamento: pagar à vista, com desconto de 20% sobre o preço de
tabela ou a prazo, um mês após a data da compra, com um acréscimo de 10% sobre o preço de tabe-
la.
O valor mais próximo da taxa de juro mensal cobrada nessa operação, comparando-se o valor a ser
pago, por um mesmo produto, em cada uma das opções apresentadas, é igual a
(A) 10%
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(B) 22%
(C) 30%
(D) 33%
(E) 38%
Um funcionário da Liquigás pretende fazer uma pequena reforma em sua casa daqui a 1 ano e gostaria
de ter, em sua conta investimento, R$ 3.000,00 no momento de iniciar a reforma.
Considerando que suas economias rendem juros de 20% a.a., quanto ele deveria ter hoje, em sua conta
investimento, para ter exatamente a quantia desejada daqui a 1 ano, sem que seja feito nenhum depósi-
to?
(A) R$ 2.800,00
(B) R$ 2.600,00
(C) R$ 2.500,00
(D) R$ 2.400,00
(E) R$ 2.333,33
Uma empresa toma um empréstimo de R$ 350.000,00 por 25 dias, a uma taxa de juro simples de 4,8%
ao mês, em um mês com 30 dias. Considere que, ao final desse período, a empresa quita a dívida pa-
gando, além dos juros, uma taxa de utilização de crédito igual a 0,5% do valor tomado emprestado.
Assim, o valor mais próximo do custo total do empréstimo no momento da quitação, em reais, é igual
a
(A) 13.500,00
(B) 14.250,00
(C) 15.750,00
(D) 16.800,00
(E) 18.550,00
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11. CESGRANRIO - Profissional Petrobras de Nível Superior (PETROBRAS)/Auditoria/2018
Um cliente de uma loja de eletrodomésticos deseja antecipar duas parcelas iguais de R$ 1.000,00 de seu
financiamento, com vencimento para, respectivamente, 30 e 60 dias a partir de hoje.
Considerando-se uma taxa de desconto de 2% a.m., desconto comercial simples e calendário comercial,
quanto será exigido do cliente para quitar as duas parcelas?
(A) R$ 1.940,00
(B) R$ 1.940,40
(C) R$ 1.941,93
(D) R$ 1.960,00
(E) R$ 2.000,00
Um título, cujo valor de resgate é de R$ 260.000,00, está sendo negociado exatamente dois meses antes
do seu vencimento por R$ 244.361,00. Nessas condições, o valor mais próximo da taxa de desconto ban-
cário cobrada nessa operação é igual a
(A) 2,0%
(B) 2,4%
(C) 3,0%
(D) 3,8%
(E) 4,5%
Suponha uma operação simples de desconto realizada em um banco, 4 meses antes do vencimento de
um título, com valor nominal de resgate e taxa de juros definidos. Essa operação é livre de despesas
bancárias ou quaisquer outros encargos, além dos já definidos.
Nessa operação, utilizando-se os métodos de descontos “por dentro” (racional) ou “por fora” (comercial
ou bancário) verifica-se que o valor
(A) líquido liberado para o tomador será maior se o método de desconto praticado for o desconto “por
fora”.
(B) líquido liberado para o tomador será o mesmo para ambos os métodos.
(D) de resgate será o mesmo, seja qual for o método de desconto utilizado.
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fez conforme recomendado, o que lhe proporcionou um retorno de 96% em 12 meses, resgatando o novo
montante em janeiro de 2021.
Considerando-se um sistema de juros compostos, a taxa de retorno equivalente, obtida em cada período
de 12 meses pelo cliente, de janeiro de 2019 a janeiro de 2021, foi igual a
(A) 54%
(B) 56%
(C) 58%
(D) 60%
(E) 62%
Um cliente deseja fazer uma aplicação em uma instituição financeira, que paga uma taxa de juros com-
postos de 10% ao ano, por um período de 3 anos, já que, ao final da aplicação, planeja comprar uma TV
no valor de R$ 3.500,00 à vista.
Qual o valor aproximado a ser investido para esse objetivo ser alcançado?
(A) R$ 2.629,60
(B) R$ 2.450,00
(C) R$ 2.692,31
(D) R$ 2.341,50
(E) R$ 2.525,00
A melhor aproximação para o valor da taxa de juros trimestral desse novo modelo de financiamento é:
(A) 2,48%
(B) 6,00%
(C) 6,12%
(D) 7,28%
(E) 8,00%
Considere que uma empresa vai realizar uma aplicação de 10 milhões de reais, com prazo de resgate
para 1 ano, a partir de hoje, e precisa decidir entre as cinco opções apresentadas a seguir.
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Opção II – taxa efetiva de 24% ao ano
Considerando-se 1,27 como aproximação para 1,02 12, a opção que apresenta a maior taxa anual de
retorno, dentre as cinco apresentadas, é a
(A) I
(B) II
(C) III
(D) IV
(E) V
Uma empresa avalia antecipar o pagamento das duas últimas parcelas de um financiamento, realizado a
uma taxa de juro de 5% ao mês, para abril de 2018. As parcelas, no valor de R$ 8.820,00 cada uma, têm
data de vencimento para maio de 2018 e junho de 2018.
Considerando-se o desconto racional composto, o valor de quitação total das duas parcelas, se o paga-
mento das duas for realizado em abril de 2018, é igual a
(A) R$ 15.876,00
(B) R$ 16.000,00
(C) R$ 16.400,00
(D) R$ 16.800,00
(E) R$ 17.640,00
Uma construtora anuncia a venda de um imóvel à taxa nominal de juros de 12% a.a. com correção men-
sal do saldo e das prestações.
Qual é a taxa real anual, aproximada, do financiamento, considerando-se uma inflação anual de 10%?
(A) 2,44%
(B) 2,00%
(C) 1,98%
(D) 1,82%
(E)- 2,38%
Um banco ofereceu a um cliente um financiamento de R$ 120.000,00, pelo sistema SAC, a uma taxa de
juros de 10% a.m., para ser pago em 4 prestações mensais ao final de cada mês, sendo a primeira pres-
tação no valor de R$ 42.000,00. A Tabela abaixo poderá ser usada para seus cálculos.
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Quais os valores aproximados que serão pagos, pelo cliente, a título de juros e prestação, respectiva-
mente, ao final do terceiro mês?
Gabarito
1 C
2 A
3 A
4 C
5 A
6 D
7 E
8 C
9 C
10 E
11 A
12 C
13 D
14 A
15 A
16 C
17 A
18 C
19 A
20 D
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