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É a história da evolução política de É a história da evolução jurídica

Roma, dos regime pelos quais passou romana, das instituições


nas suas diversas fases. políticas romanas

1. Monarquia (realeza) de 753 a.C até


510 a.C...
2. República de 510 a.C até 27 a.C...
3. Principado (Império), (Alto
Império) 27ª a.C até 285...
4. Império Absoluto, Dominato (Baixo
Império)285d.C até 565 d.C...
II. CAPÍTULO. HISTÓRIA EXTERNA DE ROMA

É a história da evolução política de Roma, dos regime pelos quais passou nas suas
diversas fases.
1. Monarquia (realeza) de 753 a.C até 510 a.C...
2. República de 510 a.C até 27 a.C...
3. Principado (Império), (Alto Império) 27ª a.C até 285...
4. Império Absoluto, Dominato (Baixo Império)285d.C até 565 d.C...

1. Monarquia( Realeza).
Destaca-se o caracter electivo da figura do monarca e as instituições de composição
aristocrática(magistrados que compõem o senado) e democráticas (Comitio populares) para paticipação na
vida política.
Teve inicio com a própria fundação de Roma.
A constituição política de Roma durante a realeza resume-se em três termos;
1.O Rex(rei);
2. Senatus(senado);
3. e os Comitios (comícios)
a) Rei (Rex).
Era o magistrado único e vitalício. A sua sucessão não acontecia pelo princípio da
hereditariedade, ele era eleito pelo povo (havia uma índole democrática). O seu poder
não era autoritário, nem absolutista.
Como chefe de Estado, o rei tinha o comando supremo do exército, de policia, as
funcões de Juiz e Sacerdote. Cabia ao Rei, declarar guerra e celebrar tratados de paz; ele
podia presidir as assembleias populares, mas tinha a obrigação de fazer cumprir as
decisões das assembleias.

B) SENATUS (SENADO)
O Senado deviam na sua origem ser patres ou chefes das diferentes gens. Nos primeiro
Instituições momentos o conselho senatorial estava formado por 100 membros. Era o conselho dos
de Caracter patres e anciãos da civitas. Era o órgão conselheiro do monarca, ao qual este consultava
na tomada das decisões. Quando era muito importante, o rei devia consultá-lo, embora
Político não tivesse a obrigação de seguir o conselho. Para que as decisões das assembleias
populares (comícios) tivessem validade, precisavam ser confirmadas pelo SenadoAos
poucos foi aumentado até atingir o número de 300 membros no final da monarquia.

C) Os comícios (Assembleia Popular).


Eram assembleias populares, geralmente convocadas pelo rei, para aprovar ou rejeitar
as propostas de quem as presidia, contudo, não tinham poder de deliberação
No inicio da história de Roma, na
Poder Político: Este poder Ao Rei competia igualmente determinar os
época da realeza, o direito
manifestava-se na direcção da vida delitos que constituem ofensa à divindade
misturava-se á religião.
cidadã, exercida através da actividade (função criativa do direito penal) e ao mesmo
legislativa, ajudado pelo Prefectus tempo compete determinar as sanções a
Urbi (quando o Rex se afastava da serem aplicadas ao infractor, para acalmar a
cidade por razões de carácter Por essa razão, o direito ira dos deuses e restituir a pax deorum (função
militar). a relegião misturavam-
repressiva do direito penal).
se de tal modo que o rei
concentrava não apenas
o poder militar e civil,
mas também o relegioso
Ao Rei cabia a Iurisdictio, isto é,
intervir na lites dos privados, previa O poder religioso, isto é, exercia a função
petição das partes em conflito. O Rei de mediador entre os deuses e os
homens (Rex sacrorum, pontifex
tinha a faculdade de convocar o Atribuições máximus). Era o único capaz de restituir
Senatus e a Comitia curiata. Também
ao monarca cabia regulamentação do Rex a pax deorum ( as boas relações entre as
entre a Civitas e os outros estados. divindades e a colectividade social)
quando fosse alterada pela comissão de
um delito contra os deuses. A ira dos
Como entre qualquer outra das deuses manifestava-se por exemplo em
Era competência do Rei a repressão populações antigas, com forte trovoadas, faíscas, eclipses de sol (ex
do Crime, através da aplicação da espírito religioso, o direito aliava- coelo). A Auspicia eram presságios
poena capitalis ou suplicium more se à religião na procura da deduzidos da observação do voo, do
maiorum (para o delito de perduellio) respeitabilidade, representada alimento e do movimento dos pássaros
alta traição, a da poena cullei (para o pelo medo do além, mais
concretamente, o medo ao trovão,
(ex ávibus).
delito de parricidium).
à tempestade, às pestes, atc.
REX...
1. A Consecratio, pela qual o culpável
é declarado « consagrado a divindade
ofendida e por conseguinte, qualquer
pessoa podia dar-lhe a morte em No caso dos delitos cometidos
qualquer momento. no círculo familiar, as sanções
são estabelecidas pelo
“paterfamilias”.

3. O Tálio, que consiste em


2. A inmolatio, que consiste ocasionar ao sujeito culpável lesões
na imolação do culpável, semelhantes aqueles sofridas pela sua
executada pelos auxiliares do vitima, a não ser que o culpável
Rei (Rex). aceitasse pagar os danos a família da
vítima.
 uma revolução.

Além da figura do Rei, deu-se a existência de outra figura denominada Interrex, que era um
membro do Senado, que por nomeação do Senado, que por nomeação do Senado, havia de
exercer o poder supremo durante o interregnum, isto é, o período de tempo que transcorre
entre a morte do Rex e a proclamação do sucessor.
Alguns Reis de Roma.
1. Rômulo, foi o primeiro governante de Roma.
2. Numa Pompílio, de raça sabina, foi eleito após a morte de Rômulo.
3. Túlio Hostílio, foi o terceiro Rei de Roma.
4. Tarquínio Prisco, usurpou o trono e foi o primeiro rei etrusco, morreu assassinado.
5. Tarquínio, “O Soberbo”, foi banido de Roma por
QUEDA DA REALEZA

A perpetuidade do poder (o rei era eleito e ficava no poder até a morrer) e o


descrédito nos reis, foram as causas que mais concorreram para a queda da realeza.
Segundo a tradição, a tradição, a realeza terminou de modo abrupto: uma revolução
baniu Tarquínio,
 “O Soberbo”, de Roma em 510 a.C.

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