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ESTADO REGULADOR
Em princípio, podemos afirmar que, quando o Estado exerce como Agente Regulador,
o que se pretende é a Intervenção na ordem econômica, estabelecendo regras disciplinadoras,
objetivando melhor ajusta-la a busca da justiça social; nesta qualidade de Agente Normativo,
o Estado se incumbe de fiscalizar, incentivar e planejar a ordem econômica. No papel de
fiscalizar, cabe ao Estado evitar as formas abusivas de particulares, ou seja, impedir que
consumidores menos favorecidos sejam prejudicados. Já na parte que incumbe ao Estado de
incentivar, cabe ao Governo oferecer mecanismos de incentivo ao desenvolvimento
econômico e social do país. Por fim, planejar significa na verdade, que o Estado deve
estabelecer metas a serem alcançadas pelo Governo na economia em determinado período.
Como bem diz José dos Santos Carvalho Filho, “Estado Regulador é aquele que,
através de regime interventivo, se incumbe de estabelecer as regras disciplinadoras da ordem
econômica com o objetivo de ajustá-la aos ditames da justiça social”.
ESTADO EXECUTOR
Crimes contra a ordem econômica são todos aqueles que colocam em causa a
credibilidade da organização econômica constante da Constituição, repercutindo-se na
confiança que ao público deve merecer essa organização. Essas infrações violam, além
de bens jurídicos, os interesses gerais da sociedade e consubstanciam-se, dessa
maneira, em normas reguladoras da produção, circulação e distribuição de bens que
visam combater os abusos contra a ordem econômica e seus princípios como a livre
concorrência e a livre iniciativa. Assim, o respeito aos direitos e deveres decorrentes
do regramento civil administrativo que orienta as relações entre fornecedores e
consumidores (empresários e consumidores) está garantido.
No Brasil, os crimes contra a economia e as relações de Consumo estão
tipificados no Capítulo II da Lei 8.137 de 27/12/1990, que foi alterada pela Lei 12.529
de 30/11/2011, bem como na Lei 8.176 de 08/02/ 1991.
Dentre os diversos crimes contra a ordem econômica tipificados, a Lei 8.176/91
prescreve, em seu artigo 1°, inciso I, que “constitui crime contra a ordem econômica
adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações
recuperáveis, álcool etílico, hidratado carburante e demais combustíveis líquidos
carburantes, em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei”.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Constituição (1988). A Constituição da República Federativa do
Brasil. Disponível em: Acesso em Set. 2013. CARVALHO FILHO, José dos Santos.
Manual de Direito Administrativo. 24.ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2011.
FARIA, Fernanda Cury de; RIBEIRO, Márcia Weber Lotto. Intervenção do
Estado no Domínio Econômico. In: Revista Científica Semana Acadêmica. Vol. 01,
2012. FIGUEIREDO. Leonardo Vizeu. Lições de Direito Econômico. Rio de Janeiro:
Editora Forense, 2006. (CADE) – LEI N. 12.529/2011.
SUYANE DA SILVA PAIXÃO
CASO CONCRETO:
PRÁTICO PROFISSIONAL
ÁREA:
DIREITO
CONSITUTCIONAL.
BELÉM/PA
2022