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UNIDADE I
Constituição Econômica: Conceito Tripartido do Art. 170:
Art. 170/CF: A ordem econômica, fundada (fundamentos) na valorização do trabalho humano
e na livre iniciativa, tem por fim (objetivos) assegurar a todos existência digna, conforme os
ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto
ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis
brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica,
independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
FUNDAMENTOS:
a) Livre Iniciativa (Art. 170 p.único/CRFB/88).: Fundamentos do STF para limitar a
Livre Iniciativa: Competência e Proporcionalidade.
b) Valorização do Trabalho Humano
OBJETIVOS:
a) Existência Digna e Justiça Social
Exemplos: A participação dos empregados em fatias de lucro da empresa.
PRINCÍPIOS GERAIS:
a) Princípio da Subsidiariedade
b) Soberania Nacional
c) Propriedade Privada
d) Função Social da Propriedade
e) Livre Concorrência
f) Defesa do Consumidor
g) Defesa do Meio Ambiente
h) Redução das Desigualdades Regionais e Sociais
i) Busca do Pleno Emprego
j) Tratamento Favorecido à Empresas Nacionais de Pequeno Porte: Art. 179 da CF. Lei
Complementar 123/2006 (Estatuto Nacional da ME e da EPP). Legislação
Extravagante específica. (Âmbito tributário, por exemplo).
o Modelo Socialista
a) como “Fundamentos”: valorização do trabalho humano existência digna, conforme os itames
da justiça social
b) como “Princípios”: III – função social da propriedade V – defesa do consumidor VII –
redução das desigualdades regionais e sociais VIII – busca do pleno emprego IX – (...)
tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e
que tenham sua sede e administração no País.
UNIDADE II
OBJETO DO DIREITO ECONÔMICO
Sistema de Normas Jurídicas de Conteúdo Econômico que visa:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas
gerais. § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência
suplementar dos Estados. § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe
for contrário.
Este modo de intervenção ocorre quando o Estado atua como se fosse um agente
econômico, assumindo ou participando da gestão ou do controle do capital de uma
unidade econômica que detenha o controle patrimonial dos meios de produção
(Classificação de EROS GRAU).
o Por Absorção: Quando o Estado não permitir o desenvolvimento de
idêntica atividade por outrem, está absorvendo aquele segmento econômico.
Haverá aí a monopolização da atividade. Como os monopólios são aspectos
negativos em um regime de mercado, tais posições de absorção devem ser
pautadas por uma legislação rígida que só as permita em casos extremos.
Petróleo (Art. 177 da CF)
Correios (ADPF 46 – Lei Postal 6538/78)
o Por Participação: Ocorre quando o Estado decide manter outros agentes
econômicos atuando no setor. Haverá então apenas uma participação do
Estado, e não uma absorção da atividade. Neste caso a legislação deve
ter em conta que o regime jurídico aplicável ao Estado deve mantê-lo em
pé de igualdade com os demais concorrentes privados, pois, caso
contrário, não haverá participação, mas concorrência desleal que
fatalmente descambará para o monopólio.
Art. 173 (Princípio da Subsidiariedade)
Art. 173, §2º da CF (Isonomia de Tratamento)
Empresas Públicas (Decreto Lei 900/1969): A entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de
atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força
de contingência ou de conveniência administrativa podendo
revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
Sociedades de Economia Mista (Decreto Lei 900/1969): Entidade
dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à
União ou a entidade da Administração Indireta.
INTERVENÇÃO INDIRETA (SOBRE O DOMÍNIO ECONÔMICO):
Ocorre quando o Estado atua como emanador de normas com a função de ordenar o
processo produtivo, e não de participar diretamente nele. Não se restringe a uma
atividade legislativa, pois é mais abrangente. Engloba a atuação dos três Poderes. Neste
aspecto entendemos que o Estado pode agir através de leis, medidas provisórias,
portarias, circulares, entre outros. Abrangendo esta concepção, toda e qualquer forma
de expressão do poder normativo. Art. 173, §4ºda CF c/c Art. 174 da CF.
- Redução de IPI
- Aumento da Taxa de Juros – Crédito Habitacional
UNIDADE III
1) FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL: ART. 173, §4º/CF
CADE
Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE: autoridade concorrencial, com
competências ampliadas, composta dos seguintes órgãos:
DEFINIÇÃO LEGAL: ART. 88, I E II; ART. 90, I, II, III E IV.
Inalcançabilidade dos atos de concentração com a Administração Pública: Art. 90.
p.único.
Art. 90. Parágrafo único. Não serão considerados atos de concentração, para os
efeitos do disposto no art. 88 desta Lei, os descritos no inciso IV do caput, quando
destinados às licitações promovidas pela administração pública direta e indireta e aos
contratos delas decorrentes.
Operações Societárias mais Comuns:
1) Fusão
2) Aquisição
3) Incorporação
4) Contrato Associativo
5) Consórcio
6) Joint Venture
Art. 88, § 2 O controle dos atos de concentração de que trata o caput deste artigo será prévio e
o
realizado em, no máximo, 240 (duzentos e quarenta) dias, a contar do protocolo de petição ou
de sua emenda.
Por sua vez, a consumação de atos de concentração econômica antes da decisão final da
autoridade antitruste (prática também conhecida como gun jumping pela literatura e
jurisprudência estrangeiras) é vedada pelo artigo 88, §3º da LDC. Esse dispositivo obriga
as partes a absterem-se de concluir o ato de concentração antes de finalizada a análise
prévia do Cade, sob pena de possível declaração de nulidade da operação, imposição de
multa pecuniária em valores que variam entre R$ 60.000,00 e R$ 60.000.000,00 – a
depender da condição econômica dos envolvidos, dolo, má-fé e do potencial
anticompetitivo da operação, entre outros – e a possibilidade de abertura de processo
administrativo contra as partes envolvidas. Assim, devem ser preservadas até a decisão
final da operação as condições de concorrência entre as empresas envolvidas (artigo 88,
§4º da LDC).
reason), desde que sejam observados os limites estritamente necessários para atingir os
seguintes objetivos:
I - cumulada ou alternativamente:
a) aumentar a produtividade ou a competitividade;
b) melhorar a qualidade de bens ou serviços; ou
c) propiciar a eficiência e o desenvolvimento tecnológico ou econômico; e
II - sejam repassados aos consumidores parte relevante dos benefícios decorrentes.