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DIREITO REGULATÓRIO
UMA ANÁLISE SOBRE A REGULAÇÃO JURÍDICA DAS ATIVIDADES
ECONÔMICAS E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
INTRODUÇÃO
O ESTADO LIBERAL
O ESTADO SOCIALISTA
O ESTADO BEM-ESTAR
Direito Regulatório
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O ESTADO LIBERAL
Direito Regulatório
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A FÓRMULA INTERMEDIÁRIA
O ESTADO BEM-ESTAR
Compreendido o fracasso do modelo liberal (especialmente
após a quebra da Bolsa, em 1929), mas sem se aceitar o
modelo do Estado Total, legitimou-se a intervenção do
Estado no domínio econômico, sempre que a liberdade de
iniciativa não se prestasse a ser um instrumento – e não
mais um fim em si mesma – para o bem-estar geral.
A propriedade privada continuou a ser tutelada enquanto
voltada para uma utilização socialmente justa.
O Estado começa a assumir funções para atendimento de
relevantes interesses coletivos ou imperativos de segurança
nacional.
Novas e custosas estruturas administrativas – notadamente
empresas estatais – são criadas para o desempenho dessas
funções.
O ESTADO REGULADOR
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PRINCÍPIOS DA INTERVENÇÃO NA
ECONOMIA
Livre iniciativa
Abstenção do exercício da atividade econômica pelo
Estado
Subsidiariedade da intervenção estatal direta na
economia
A regulação como intervenção leve na economia
Livre concorrência
Eficiência
Proporcionalidade
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AS CARACTERÍSTICAS DO ORDENAMENTO
ECONÔMICO ATÉ OS ANOS 90
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POLÍTICA REGULATÓRIA
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O PAPEL CONSTITUCIONAL DA
PRIVATIZAÇÃO
Correto?
ORIGEM
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CONCEITOS IMPORTANTES
SERVIÇO SERVIÇO
PÚBLICO PRIVADO
↓ ↓
Usuário Consumidor
↓ ↓
CONCEITOS IMPORTANTES
- Consumidor - Usuário
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ESTRUTURA DA REGULAÇÃO
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PL nº 3337/04
PLS nº 52/13
PL nº 6.621/16 – Capítulo III – Da interação entre as Agências
Reguladoras e os Órgãos de Defesa da Concorrência
Lei nº 13.848, de 25/06/19 - Dispõe sobre a gestão, o processo
decisório e o controle social das agências reguladoras (e altera as
leis de criação de cada agência reguladora)
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Alguns exemplos:
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(...)
Obs.: redação constante da Lei nº 8.884/94, não presentes os mesmos órgãos na Lei nº
12.529/11
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CARACTERÍSTICAS
Diretoria Colegiada
Autonomia
• Administrativa
• Gerencial
• Patrimonial
• Financeira – a taxa de regulação
– natureza de tributo para as agências que exercem poder
de polícia
– natureza contratual para as prestadoras de serviços
públicos – o caso da extinção da ASEP
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Fonte: http://leisestaduais.com.br/sc/lei-ordinaria-n-16673-2015-santa-catarina-dispoe-sobre-
a-fusao-da-agencia-reguladora-de-servicos-publicos-de-santa-catarina-agesc-com-a-agencia-reguladora-
de-servicos-de-saneamento-basico-do-estado-de-santa-catarina-agesan-cria-a-agencia-de-regulacao-de-
servicos-publicos-de-santa-catarina-aresc-e-estabelece-outras-providencias
Dispõe sobre a fusão da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina (AGESC) com a Agência
Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado de Santa Catarina (AGESAN), cria a Agência de
Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC) e estabelece outras providências.
Art. 3º Fica criada a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC),
autarquia especial vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico
Sustentável, decorrente da fusão de que trata o art. 2º desta Lei, com sede e foro na Capital
do Estado e prazo de duração indeterminado.
Parágrafo único. A natureza de autarquia especial conferida à ARESC é caracterizada pela
autonomia administrativa, financeira, técnica, patrimonial e de estabilidade dos mandatos de
seus dirigentes.
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Art. 3º Compete à ARPE a regulação de todos os serviços públicos delegados pelo Estado de
Pernambuco, ou por ele diretamente prestados, embora sujeitos à delegação, quer de sua
competência ou a ele delegados por outros entes federados, em decorrência de norma legal ou
regulamentar, disposição convenial ou contratual. (grifo meu)
§ 1º A atividade reguladora da ARPE deverá ser exercida, em especial, nas seguintes áreas:
I - saneamento;
II - energia elétrica;
III - rodovias;
IV - telecomunicações;
V - transportes;
VI - distribuição de gás canalizado;
VII - inspeção e segurança veicular;
VIII - coleta e tratamento de resíduos sólidos;
IX - atividades lotéricas e outras modalidades de concurso de prognósticos; e
X - outras atividades resultantes de delegação do poder público.
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CARACTERÍSTICAS
↓ ↓
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
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ESTRUTURA BÁSICA
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ESTRUTURA BÁSICA
ESTRUTURA BÁSICA
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Art. 11. O membro desligado da Diretoria-Executiva não poderá exercer qualquer cargo
ou função de controlador, diretor, administrador, gerente, preposto, membro de
colegiado, mandatário, consultor ou empregado de qualquer entidade regulada, nem
patrocinar direta ou indiretamente interesses destas com a Agência, pelo prazo de
doze meses, a contar do término do respectivo mandato.
§ 1º A infringência do disposto neste artigo sujeitará o infrator à multa de cem vezes o
valor da sua última remuneração mensal, cobrável pela Agência, por via executiva,
sem prejuízo de outras sanções administrativas, cíveis ou penais cabíveis.
§ 2º Durante o período estabelecido neste artigo, o ex-membro da Diretoria-Executiva,
que não for servidor do quadro efetivo da AGEPAN, continuará prestando serviço na
referida agência ou em outro órgão ou entidade da Administração Pública Estadual,
em área atinente à sua qualificação profissional, mediante remuneração
compensatória equivalente à do cargo de direção que exercia, desde que comprove
não possuir outra fonte de renda diversa das atividades previstas no caput deste
artigo.(redação dada pela Lei nº 4.732, de 5 de outubro de 2015)
Art. 13. Até um ano após deixar o cargo, é vedado aos ex-Diretores e ex-
Conselheiros representar qualquer pessoa ou interesse perante a AGÊNCIA.
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Art. 10. Os membros dos Conselhos Diretor e Consultivo somente perderão seus
mandatos nas seguintes hipóteses, constatadas, de forma isolada ou cumulativa:
(Redação dada pela Lei Complementar 191 de 26/10/2015)
I - renúncia;
II - condenação judicial transitada em julgado;
III - decisão terminativa em processo administrativo disciplinar;
IV - ausência a três reuniões consecutivas ou a cinco reuniões alternadas por
ano, desde que não justificadas e aprovadas pelo Conselho Diretor;
(Redação dada pela Lei Complementar 191 de 26/10/2015)
V - demais hipóteses previstas nesta Lei.
Fonte:
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&c
odAto=11335&codTipoAto=&tipoVisualizacao=compilado
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Art. 11. Fica vedado aos membros da Diretoria, sob pena de perda de mandato:
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(...)
AINDA A REGULAÇÃO NO DF
(os justos motivos)
§ 2º Para fins do disposto neste artigo, cabe ao Governador do Distrito Federal mandar
instaurar e julgar o processo administrativo disciplinar a ser conduzido por comissão
especial e determinar, por decreto, o afastamento preventivo do diretor e, por fim, a
perda do mandato, se for o caso.
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(*) vedação de nomeação quando houver por parte do dirigente o exercício de quaisquer atividades nas
entidades reguladas, recebam quaisquer vantagens pelas entidades reguladas, sejam sócios, quotistas ou
acionistas de quaisquer entidades reguladas ou que exerçam atividades político-partidárias.
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FUNÇÃO REGULATÓRIA
REGULAÇÃO NORMATIVA
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REGULAÇÃO NORMATIVA
REGULAÇÃO NORMATIVA
Legislação x regulação
Delegação x deslegalização
Regulação x regulamentação
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REGULAÇÃO EXECUTIVA
Atos de fiscalização
REGULAÇÃO JUDICANTE
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REGULAÇÃO JUDICANTE
CARACTERÍSTICAS DO PROCEDIMENTO
PARA PUNIÇÃO DO REGULADO
Fase conciliatória
Fase de mediação
Fase arbitral
Fase recursal
TIPOS DE REGULAÇÃO
Regulação de polícia
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REGULAÇÃO DE POLÍCIA
• Generalidade
• Regularidade
• Modicidade de custos
• Cortesia
• Atualização
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REGULAÇÃO DO ORDENAMENTO
ECONÔMICO
•Prevenção de abuso ou
condicionamento do exercício de
poder econômico
•Correção de assimetrias em defesa do
consumidor
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REGULAÇÃO
FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL
DA REGULAÇÃO
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O CONTROLE
TIPOS DE CONTROLE
Controle administrativo
Auto-tutela – anulação ou revogação
Contrato de gestão - finalístico
Controle social – por meio do direito de petição a
ouvidorias ou aos legitimados à apreciação da validade
dos atos
Recurso hierárquico impróprio
Controle legislativo
Tribunais de Contas
Sustação dos efeitos dos atos ilegais
Controle judicial
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