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RELATÓRIO DE TEXTOS
INTRODUÇÃO
O texto aqui referido “O Estado e a Ordem Econômica” de Celso Antônio Bandeira de Mello
tem o intuito de explicar através da constituição as três formas que o Estado pode interferir na
economia, sedo elas por meio de imposição, colaboração ou apropriação da mesma.
Celso Antônio Bandeira de Mello (São Paulo, 25 de novembro de 1936) é um jurista,
advogado e professor universitário brasileiro, professor Emérito de direito administrativo da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Possui inúmeras condecorações nacionais e internacionais, sendo considerado um dos
maiores administrativistas do Brasil.
DESENVOLVIMENTO
De acordo com o texto aqui abordado, a três forma do Estado interferir na Economia, 1°
“disciplinando-a”, “fomentando-a” e “assumindo-a”, sendo assim exercendo poder de polícia,
propiciando-lhe estímulos e condições de desenvolvimento, e sendo o agente que a explora.
As duas primeiras são, por excelência, as modalidades características dos regimes políticos
definidos sobre os pressupostos da propriedade privada e da livre iniciativa, enquanto a
última modalidade é expressiva dos regimes embasados no princípio do coletivismo
econômico encarnado no Estado.
Os dois sistemas (livre iniciativa e da propriedade privada - coletivismo econômico) “valem-
se ou podem valer-se das formas que lhes são, em tese, opostas, precisamente enquanto estas
servem para coadjuvar os postulados básicos que adotam” (p.1).
Conclui-se então que “a opção básica por um ou outro regime é estabelecida em nível
constitucional. [...] Assim, dependendo de cada Constituição, e ao lume de suas diretivas,
caberá concluir pela legitimidade ou ilegitimidade dos comportamentos estatais, quer sejam
eles normativamente estabelecidos, quer sejam produzidos em concreto, sob color de cumprir
as normas pertinentes. Se afinados com o Texto Constitucional e harmônicos com seus
vetores são válidos; se divorciados de seus comandos e assintônicos com sua direção há que
considerá-los inválidos” (p.2).
CONCLUSÃO
Através do texto de Mello pode-se entender o quanto o Estado pode interferir na Economia, e
em quais pontos, entendendo que por meio da Constituição fica estabelecido suas obrigações
e ressalvas onde por meio da mesma ele tem o poder de interferir para que a economia volte a
volte ou se encaminhe a normalidade.