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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE

RELATÓRIO DE TEXTOS

INTRODUÇÃO

O texto “Evolução e Papel do Direito Comercial” é de autoria de Tullio Ascarelli.


Tullio Ascarelli (Roma, 6 de outubro de 1903 — Roma, 20 de novembro de 1959) foi um
economista, jurista e professor italiano que viveu no Brasil de 1941 a 1946, expulso por sua
condição judaica pelas leis raciais do regime fascista.
Foi professor na Faculdade de Direito da Universidade de Roma, na Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo e na Faculdade de Direito da Universidade de Bolonha. Em 1947,
recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade de São Paulo.

DESENVOLVIMENTO

Notando-se o tema como sendo algo recorrente, vê-se que o estudo enfatiza o resultado
de experiências históricas, e consequentemente o conhecimento adquirido passa a ser aplicado
com o objetivo de ser colocado em prática, de forma constante e com autonomia para defesa e
o desenvolvimento do direito.
Chamando de autonomia ou até mesmo de especialidade, pode ser observado de dois
pontos de vista, sendo eles: sistemático e histórico. O último desses se destaca por possuir
características mais convincentes. referente ao histórico, pode citar direito especial,
respeitando as normas e princípios, que em uma visão rápida, é notada em um direito
particular, sendo aplicadas a um campo mais amplo, e afunilando-se para constituir o seu
próprio direito comum.
No sentido sistemático, o direito comercial, mostra-se como um direito referente ao
especial, sendo diversas normas que regulam uma matéria, seguidos de princípios de caráter
legal. Nesse sentido, em cada sistema positivo existem normas exclusivas ao comércio, e nesse
formato a divisão do direito privado se dá em dois sistemas, que é o direito civil e o comercial.
Essa divisão estabelecida é de maneira peculiar comparado aos sistemas romanísticos que foram
elaborados na Europa continental.
De maneira análoga, o direito comercial não pode se distinguir dos demais ramos do
direito, apresentando-se como uma sub distinção do direito privado. Mesmo sendo constituído
por normas do direito privado, o direito comercial não possui normas dessa espécie
exclusivamente, sendo suficiente no que diz respeito ao processo executivo, e em muitos
sistemas, as normas peculiares. Ainda assim, pode se referir a um direito comercial substantivo
e a um processual. Mesmo num conjunto, o direito comercial tem suas normas orientadas a
partir de determinados critérios gerais, apesar de estar num âmbito do direito privado.
Observa-se então que em oposição ao direito comum, um direito especial que ainda hoje
em dia, apesar de ter passado a abranger a atividade industrial, chamamos de comercial. O
seguro que, apesar de ser hoje com frequência regulado no código civil é, na sua origem,
instituto tipicamente comercial místico, tem como ponto de partida, o seguro marítimo e, este,
o empréstimo a risco. Por isso, o direito comercial se apresenta, originariamente, com um
caráter autônomo, não apenas no sentido atual desta palavra, mas no sentido que este termo
tinha no sistema do direito romano comum. Foi assim, desde a sua origem, o direito comercial,
elaborando, em contraposição ao direito comum, institutos que, posteriormente, passaram para
este, alcançando uma aplicação geral. E dessa forma se vê a necessidade de avaliar o direito
comercial de maneira ampla e conceitual.
Ao passo que alguns dos institutos já elaborados no direito anterior passavam para o
direito comum, outros foram-se elaborando para atender às exigências de uma economia que se
ia renovando e que, com a chamada revolução industrial, procurou encontrar instrumentos
jurídicos adequados para a realização dos inventos técnicos e para a transformação econômica
dêles decorrente. E dessa forma se vê a necessidade de avaliar o direito comercial de maneira
ampla e conceitual.

CONCLUSÃO

É notório a importância dos ramos do Direito para a sociedade em geral. Os direitos


fundamentais são um requisito importante para manter o controle e atender cada caso em
particular e adquirir a solução de particularidades. Com a falta da presença de uma solução em
problemas que estão demandando incertezas e requerendo rapidez na vida das pessoas, acaba
tornando os casos difíceis de se resolver. Ela pode até estar presente, mas muitas vezes a falta
de um conhecimento mais profundo acaba não trazendo uma orientação necessária para sua
aplicação na resolução de algum determinado problema. A busca incessante da valorização da
dignidade da pessoa humana deve ser constante, e assim deve-se adotar medidas que atendam
de forma precisa as demandas do Direito Comercial.

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