Você está na página 1de 3

Direito relativo a economia

Esta nocao enferma de incertezas ligadas a definição de economia .

Identificar o direito económico como todo o direito relativo a economia afigura-se demasiado
extensa e não exprime a sua especificidade, desse modo engloba-se todas as regras do direito
privado como no caso do direito das obrigações, direitos reais, direito comercial, e também
como no caso do direito publico, no concreto o direito financeiro. Om relação a actividade
económica, ou seja, poderá se estender a zona do direito publico que tenham incidência
económica mas que devem estar fora do âmbito do direito económico. Citando como exemplo
a disciplina jurídica das obras publicas, o direito das expropriações, o regime jurídico do
domínio publico, bem assim as maerias contiguas ao direito económico em sentido restrito,
como no caso do direito da segurança social.

Identificando-se desta forma o direito económico como sendo todo o direito da economia.

Savatier

Define o direito económico como sendo um ramo de direito que tem por missão dirigir a vida
económica e em especial a produção e a circulação de riqueza.

Para G. farjat o direito económico é como sendo o direito da concertação e da colectivizacao


dos meios de produção e de organização da economia.

Recentibilidade

Diz respeito ao direito económico, como ramo jurídico de intervenção do estado na economia,
é jovem em ralacso ao direito pubblico em geral em consequência directa das finalidades
especiais a processeguir e dos regimes jurídicos utililizados no âmbito do atual
intervencionismo estatal.

Permeabilidade

Aqui o direito económico é particularmente sensível aos valores e orientações politicas do


poder legislativo e da administração, e assenta em princípios valorativos que deixam uma
ampla esfera de liberdade regulamentar que sera preenchida chamando a colação critérios
políticos ao saber das maiorias parlamentares ou das opções do governo do dia.

A vontade politica dos órgãos do poder e, deste modo, uma componente essencial e evidente
do direito económico, porque a vontade politica do legislador é essencial.

Pricipio da economicidade

Representa o atingir a satisfação das necessidades através da menor quantidade possível de


esforço e sacrifício, quer pelo cidadão, quer pelo estado, na realização dos objectivos sociais.

Regra da liberdade de accao

Entende-se que o particular não pode ser responsabilizado pelas consequências de actos de
autoridade que modifiquem a pratica então em vigor e que não são cumpridos não por falta de
vontade, capacidade, honarabilidade nem de eficiência.

Instituto de intervenção
Quando se refere a intervenção pelo estado no domínio económico, esta pode-se dar de duas
maneiras, através da elaboração de normas pelo estado para disciplinar a economia ,
realizando-se, assim, o planeamento desta e através da pratica concreta de actos económicos
pelo estado, seja de forma directa, seja indirectamente, por meio de empresas criadas para
tanto, como empresas estatais, publicas e mistas.

O estado atua no domínio económico como agente económico na producao de bens e


serviços, e através de seus próprios poderes, como elaboração (legislativo), execução
(executivo) e aplicação (judiciário) de disposições legais destinadas a regulacaoeconomico-
social.

Instituto de planeamento

A planificação é uma técnica de intervecao do estado no domínio económico, através dele o


estado estabelece suas metas e os meios para as atingir. A planificação assenta num
documento, o « o plano », que apresenta grandes orientações económicas e sociais para o
futuro e o que defere as duas é que a planificao constitui « o acto de planejar, planificar » , e
prende-se essencialmente com a ideia de racionalizar o emprego de meios disponíveis para
deles retirar meios favoráveis, enquanto o plano é o documento, a « peca técnica » decorrente
da accao de planejar, de planificação, quando se adopta a orientação politico económico de
inervir pelo instituto da «planificação».

Constituição económica

É o conjunto de princípios fundamentais que determinam as relações entre o poder politico e a


economia, o estado e os cidadãos.

Quanto ao objecto

A constituição económica visa a regulação dos aspectos jurídicos do sistema e do regime


económico; a ordenação dos elementos jurídicos do sistema económico e das instituições
fundamentais, variáveis de sistema para sistema, como bases de ordem jurídica da economia.

Funções da C. económica

Garantia dos direitos, liberdade e garantia no domínio económico; delimitação dos poderes do
estado, das entidades menores e dos grupos sociais no domínio económico; delimitação de
objectivos socioeconomicos a prosseguir pelo estado ou por outras entidades; definicai dos
elementos jurídicos do sistema económico e do regime económico, bem como dos princípios
gerais da ordem jurídica económica; formulação de tarefas económicas gerais do estado e de
critérios juridicos para seleção dos objectivos da politica económica. Definição de modelos de
reformas estruturais ( reforma fiscal, descentralização, etc.); formulação de um processo de
evolução histórica que visa a construção de novos sistemas económicos.

Intervencionismo

Existe quando o estado, respeitado no essencial a liberdade de atuação dos agentes


económicos privados, procura realizar objectivos próprios relativos ao conjunto da economia,
condicionado ou influenciado com tal fim a atividade dos particulares.

Dirigismo

Existe quando o estado formula objectivos globais e pretende propor-los, ou ate impo-los, aos
sujeitos económicos. Dirige-se assim a sua actividade ( em vez de se limitar a corrigi-la),
embora com respeito pelos princípios essenciais da liberdade económica e pelo mercado como
instrumento regulador.

Você também pode gostar