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ÍNDICE
Conteúdos Pág.
2. PRINCÍPIOS DO TREINO 3
2.1 PRINCÍPIO DA SOBRECARGA 3
2.2 PRINCÍPIO DA PROGRESSÃO 4
2.3 PRINCÍPIO DA DIALÉTICA ENTRE A ESPECIFICIDADE E A GENERALIDADE 4
2.4 PRINCÍPIO DA VARIABILIDADE NA RESPOSTA DO TREINO 4
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2. PRINCÍPIOS DO TREINO
Com a evolução da organização de jogo, o futebol procura também novas formas de melhorar o Comportamento
organizacional dos jogadores. Surgem novas teorias, novos esquemas de treino e novas formas de treinar,
sempre em busca do seu máximo rendimento. Igualmente, surgem princípios do treino, como regras específicas
que devem ser seguidas para potencializar o atleta e as suas caraterísticas.
Os estímulos, por sua vez, causam diferentes desgastes, mas o organismo é capaz de fazer a
recuperação de si mesmo e preparar-se para uma carga de trabalho mais forte, chamando a este
fenómeno de assimilação compensatória. Com a evolução do treino, o treinador deve aplicar estímulos
cada vez mais fortes sobre os atletas, elevando o limite de adaptação de cada jogador. Este é o princípio
da sobrecarga, fundamental em todos os processos de evolução desportiva.
A aplicação deste princípio no treino surge nas duas variáveis, que são volume (quantidade) e
intensidade (qualidade), e nos diferentes tipos de treino, como contínuo, intervalado, em circuito, de
musculação, de flexibilidade e agilidade e técnico.
O treinador deve ter em conta os outros princípios do treino e ao mesmo tempo as necessidades do
atleta. Deve respeitar o princípio da sobrecarga treinando o atleta em 101% do seu potencial e não
140%, 160% ou 200% daquilo que o atleta é capaz de fazer momentaneamente. Portanto, o treinador
deve compreender quais são os limites do atleta e procurar potencializar esses limites, mas sem
demasia, respeitando os limites éticos do treino.
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2.2 PRINCÍPIO DA PROGRESSÃO
Este princípio pode definir-se pela necessidade de aumentar progressivamente a carga de treino
caracterizada por aumentos do volume, da intensidade, da complexidade dos movimentos e das
exigências do âmbito psicológico.
Estes parâmetros estão directamente relacionados com o nível de rendimento do atleta de modo que,
quando este aumenta, as cargas anteriormente aplicadas deixam de ser suficientes para provocar
adaptações. Nesse caso, o atleta entrará num período de estagnação.
Por outro lado, “os esforços intensos não são ilimitados, não só devido ao esgotamento das substançias
energéticas, mas também da inibição do organismo em continuar o esforço, como medida de
segurança.
Desse modo, “para que o organismo possa suportar o regime de intensidade preconizado, sem perigo
para a saúde e normal desenvolvimento das capacidades, tem de se definir esse regime de modo
progressivo e de acordo com a melhoria da adaptação funcional”.
Por um lado, o treinador deve promover um aumento de carga de treino à medida que a adaptação à
carga anterior acontece, por outro lado deve fazê-lo de forma gradual e controlada.
Este princípio defende que diferentes cargas provocam diferentes adaptações, ou seja, só melhoramos
aquilo que treinamos. É necessário caracterizar correctamente o jogo e as suas necessidades para se
planear correctamente os treinos;
O princípio da variabilidade mostra que quanto maior for à diversificação de estímulos, melhor será o
resultado criando uma situação positiva contra treinos monótonos.
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Se a carga aplicada e/ou o tipo de atividade física não sofrer variação, o organismo tenta assimilar e
acontece a regressão na capacidade física. Resumindo: é ineficaz para o indivíduo praticar atividade
física sempre com a mesma intensidade. A variação de estímulos é necessária para evitar a estagnação
no rendimento e melhorar ou manter a capacidade física.