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Princípios de treino

biológicos

Trabalho realizado por: Diogo Sousa e Gonçalo Portela


Índice
• Princípio da adaptação
• Principio da continuidade
• Princípio da especificidade
• Princípio da individualidade
• Princípio da sobrecarga
• Princípio da reversibilidade
• Princípio da variabilidade
Princípio da adaptação
• O nosso corpo tem um estado dinâmico em constante mudança e
organização, respondendo a estímulos e adaptando-se aos desafios.
O corpo precisa de um tempo para assimilar cada novo estímulo ou
sobrecarga que recebe para que haja recuperação para novos
esforços. Quando o desafio é a carga, os músculos respondem
consoante a magnitude do desafio. Uma sobrecarga de exercício
provocará o rompimento de algumas fibras (sarcómeros), impondo
alterações fisiológicas e hormonais, reorganizando os tecidos para
vencer o desafio. Esta resposta do nosso corpo leva à construção de
mais fibras musculares (hipertrofia).
Principio da continuidade
• O estado dinâmico do nosso corpo leva a adaptações constantes,
mas estas adaptações podem não ser encaradas pelo nosso sistema
como adequadas e nesse caso vão sofrer nova mudança. A massa
muscular é um tecido dispendioso, energeticamente falando, e para
o manter ele tem de ser exercitado com regularidade, caso contrário
será eliminado. O estímulo de treino deve, por este motivo, ser
repetido regularmente.
Princípio da especificidade
• Um estímulo específico induz uma resposta ou adaptação específica.
Isto quer dizer que se quisermos uma otimização da resposta
hipertrófica do músculo, devemos dar um estímulo específico e não
fazer, por exemplo, um treino aeróbio e esperar que o músculo
cresça. Cada treino deve ser específico em função do objetivo que se
pretende atingir.
Princípio da individualidade
• Apesar da tendência geral dos seres humanos de responder da
mesma forma a um estímulo, existem características individuais que
modelam essa resposta, tais como fatores hormonais, genéticos ou
mesmo anatómicos. Por esta razão, apesar de esperarmos uma dada
resposta ao treino, este pode ser limitado por outros fatores.
Princípio da sobrecarga
• Com as várias adaptações a ocorrer no nosso corpo, este fica mais
apto a superar os desafios impostos pelo treino e tendencialmente o
estimulo deixa de ser desafiante o suficiente. A maioria dos atletas
vê este princípio como o princípio da carga, apenas aumentando o
peso dos exercícios, o número de séries e repetições. Mas devemos
ver muito além disso. A sobrecarga não deve ser apenas quantitativa
mas também qualitativa como a amplitude de movimento, forma de
execução, cadências e tipos de contração, métodos de treino e
intervalos de repouso. A sobrecarga deve ser pensada com algum
cuidado, porque estímulos pouco significativos não produzirão o
efeito desejado e estímulos exagerados serão lesivos.
Princípio da reversibilidade
• O princípio da reversibilidade guarda a seguinte ideia: “o que não se
usa, perde-se”. Este princípio assegura que as alterações corporais
obtidas com o treino físico são de natureza transitória. Assim, as
mudanças funcionais, morfológicas e de desempenhadas
capacidades físicas adquiridas voltam aos níveis iniciais após a sua
interrupção.
Princípio da variabilidade
• Este princípio diz-nos que quanto maior o tempo que realiza o
mesmo treino, menos eficiente ele fica. Não importa o quão bom
seja o treino, ele deve ser executado por um curto período. Quando
o individuo apresenta algum tipo de melhoria deve-se trocar o
treino, caso contrário ele ficará estagnado e não alcançará seus
objetivos. Outra vantagem deste princípio: evita a monotonia –
nunca se irá sentir desmotivado por ter que realizar novamente
aquele treino que já está a repetir há 4 semanas. O Princípio da
Variabilidade potencializa os resultados a curto, médio e longo prazo
e diminui o tédio, um dos grandes obstáculos para a motivação
pessoal.

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