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Índice
0. Introdução................................................................................................................................1
1. Objectivos................................................................................................................................2
1.1. Metodologia..........................................................................................................................2
2.3. Infra-estruturas......................................................................................................................4
3.4. Missão:................................................................................................................................10
3.5. Visão...................................................................................................................................11
3.6. Valores................................................................................................................................11
4.1. Estratégia.............................................................................................................................13
4.2. Metas...................................................................................................................................14
4.3. Indicador.............................................................................................................................14
5. Considerações Finais..............................................................................................................16
6. Bibliografia............................................................................................................................17
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0. Introdução
O presente trabalho da disciplina de Planificação da Educação, tem como objectivo compreender
a planificação estratégica, portanto, de maneira clara demonstrar-se-á os procedimentos e
aspectos a ter em conta para elaborar um plano estratégico.
Desta forma, irá se elaborar um plano estratégico, a partir da análise feita à Escola Primária
Completa 24 de Julho, que cita na Província de Maputo, no posto Administrativo de Infulene,
Distrito da Matola, concretamente no bairro Intaka, onde destacar-se-á: a análise FOFA, missão,
visão, valores, estratégia, indicadores e objectivos estratégicos.
1. Objectivos
Geral
Específicos
1.1. Metodologia
Para a realização do presente trabalho de pesquisa, recorreu se a consultas bibliográficas que
sustentam o tema em análise e pesquisas na internet, tendo como base a análise feita na Escola
Primaria Completa 24 de Julho. O presente trabalho decorreu em duas fases onde, a primeira fase
compreende a revisão de literatura que foi realizada em acertos literários que possui material
sobre o tema em análise e confrontou-se com a realidade da escola a cima mencionada, e a
segunda fase consiste na compilação da informação pesquisada que apresentará se os resultados
que se obteve.
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A escola foi fundada em 1976 numa zona repleta de cajueiros que se designava Micadjuine. Em
1995, a escola foi transferida para uma antiga cooperativa e graças a parceria com o governo
italiano onde foi construído um bloco com quatro (04) salas, inaugurada a 31 de Outubro de
2002, pelo doutor Carlos Tembe.
A localização da escola constitui uma valia para a população, tratando-se de uma zona em
expansão, é sem dúvida, uma das escolas bem localizada na Zona de Influencia Pedagógica (ZIP)
por causa da deslocação, sendo que as outras encontram-se distantes.
2.3. Infra-estruturas
A escola supracitada é constituída por três Blocos de construção convencional contendo no total
dez (10) salas, num dos blocos existe uma sala que está dividida em três gabinetes a saber:
gabinete do director, director adjunto e do chefe da secretaria; as salas têm janelas gradeadas e
com vidros (alguns partidos); tem carteiras (não suficientes para os alunos); em cada sala de
aulas existe um quadro preto; possui corrente eléctrica, mas as salas e os corredores não estão
iluminados pois ainda não foram electrificados.
As salas têm espaço suficiente para circulação dos professores; tem rampas para alunos com
necessidades educativas especiais (motoras); todos edifícios possuem passeios, janelas e portões;
tem material de limpeza e uma sala específica para sua conservação; tem uma cantina; existe
uma sala dos professores; tem mastro e bandeira nacional; tem uma vitrina para afixar
informações; tem tambores espalhados pelo pátio escolar para o depósito de lixo; um campo de
futebol; contém quatro (04) casas de banho sendo: 02 para funcionários (professores e pessoal
não docente), onde uma é para mulheres e uma para homens, e 02 casas de banho para alunos
(uma para cada sexo), todas com sanitas.
No pátio existe uma fontenária que através da qual fornece-se água em todos os sanitários
disponíveis, além disso é usada para o consumo e lavagem das mãos; tem pequeno jardim e
várias árvores em que algumas são usadas como salas de aulas; não possui murro de vedação;
não tem guarda e não há condições de segurança; não dispõe de dispositivo contra incêndio.
A escola tem um total de 4.373 alunos, sendo 3.800 do ensino do 1° grau e 573 do ensino do 2°
grau, e as turmas do primeiro grau são compostas por uma média de 75 alunos e as turmas do
segundo grau são compostas por uma média de 65 alunos.
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Para o ensino primário do 1° e 2° grau os livros são distribuídos gratuitamente, mas segundo a
direcção da escola supracitada, não tem tido uma quantidade suficiente para todos alunos,
portanto orientam aos pais e encarregados de educação a conservarem devidamente os livros de
modo que possam devolver (excepto 1ª e 2ª classes) no final do ano lectivo, garantindo assim
para a distribuição dos outros alunos no ano que se segue.
Percebe se a partir destes conceitos que Plano Estratégico é um documento estratégico que
contém objectivos claros, alcançáveis, flexíveis e traduzidos em acções para a instituição poder
desenvolver. Descreve o plano de acção e metas por alcançar.
Qualidade do ensino;
Superlotação das turmas;
Falta de professores com formação para lidar com alunos com NEE (Necessidades
Educativas Especiais);
Falta de material didáctico para a inclusão de alunos com NEE;
Insuficiência de salas;
Insuficiência de carteiras;
Falta de muro de vedação;
Falta de guarda para garantir a segurança;
Falta de iluminação nas salas e no pátio;
Insuficiência de livros;
Falta de biblioteca.
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As forças são tudo aquilo que o sector faz de bem ou tem de bom. São aspectos internos do
sector. São histórias de sucesso e de eficácia na prestação de serviços. Por exemplo, a presença
no sector de técnicos capacitados na sua área de intervenção, ou a disponibilidade de um banco
de dados electrónico funcional. (POEMA, 2011).
Existência de alguns meios e materiais didácticos, (carteiras para alunos, cadeiras para
professores, quadro, giz, apagador, réguas, mapas de Moçambique e África,);
Gestão planificada de recursos humanos, materiais e financeiros, (há gestão regrada e
proporcional dos efectivos, dos bens materiais e dinheiro, permitindo o uso adequado e
correcto dos recursos);
Participação activa da comunidade na vida da escola, (a comunidade por meio da sua
representação no conselho de escola, fazem contribuições anuais para o aumento gradual
das salas e desenvolver a escola);
Funcionamento pleno dos órgãos da escola, (o conselho de escola é o órgão máximo da
escola, e participa activamente na projecção de ideias para o desenvolvimento da escola).
Oportunidades:
As oportunidades são tudo o que existe de bom no ambiente em que se insere o sector, que possa
potenciar as suas forças. Comunidades mobilizadas, um funcionamento transparente da
Administração Distrital como um todo, parceiros não-governamentais ou privados no distrito
são possíveis oportunidades a serem consideradas. Estes aspectos podem ser aproveitados para
o desenvolvimento do sector e devem ser levados em conta durante a planificação. (POEMA,
2011).
Fraquezas:
As fraquezas são tudo o que existe de mau no sector ou que o sector não faz bem e cuja
eliminação ou melhoria depende do próprio sector. São aspectos internos do sector.
Normalmente, as fraquezas são relacionadas com o desenvolvimento institucional. (POEMA,
2011).
Ameaças:
As ameaças são aspectos negativos externos ao sector, que poderão contribuir para o mau
desempenho do sector. Ainda que não dependam do sector, este poderá, em alguns casos,
desenvolver acções e estratégias para contornar estes aspectos. Exemplos disso são os ciclones
e as cheias, cujos efeitos negativos podem ser contornados com acções de prevenção física nas
infra-estruturas e acções de mobilização para a gestão de risco de calamidades nas zonas
vulneráveis. (POEMA, 2011).
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3.4. Missão:
A missão de uma empresa refere-se às suas finalidades históricas, jurídicas e sociais. É uma
declaração sobre sua razão de ser, estabelecendo seu propósito e seu horizonte de actuação.
Serve de critério geral para orientar a tomada de decisões, para definir objectivos e auxiliar na
escolha das decisões estratégicas. (PERFEITO, 2007).
Portanto a partir destes conceitos, percebe-se que missão tem como referência a razão da
existência da instituição, transmite o que pretende fornecer, estabelecendo a sua perspectiva e
princípios de actuação.
3.5. Visão
Visão é literalmente tida como a "imagem ou visualização mental" do alcance da missão e dos
objectivos da organização. É o sonho da situação ideal futura. (ANAMM, 2009).
A visão de futuro representa um estado futuro desejável da organização, indicando como esta
pretende ser reconhecida. É uma projecção das oportunidades futuras da organização e uma
concentração de esforços na sua busca. (PERFEITO, 2007).
Portanto, pode-se a partir destes conceitos definir-se visão como a descrição do que a instituição
pretende ser, o resultado que quer, observando para tal o objectivo estratégico.
A visão da Escola Primária Completa 24 de Julho é tornar-se numa escola de referência pela alta
qualidade e responsabilidade de serviço educativos que prestam a comunidade, realizar o seu
trabalho de maneira eficaz seguro e responsável, respeitando os seus alunos pais e encarregados
em geral, oferecendo uma educação inclusiva, promovendo a igualdade e equidade do género e
assegurar a promoção e progressão do pessoal de forma regular.
3.6. Valores
Os valores são ideias fundamentais em torno das quais a organização foi construída.
Representam as convicções dominantes e as crenças. São elementos motivadores que
direccionam as acções das pessoas da organização, contribuindo para a unidade e coerência do
trabalho. (PERFEITO, 2007).
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Portanto pode-se definir valores como motivações da instituição, suas directrizes que as guia,
com foco e objectivos específicos a serem alcançados.
4.1. Estratégia
Estratégia é a determinação dos objectivos básicos de longo prazo de uma empresa e a adopção
das acções adequadas e afectação de recursos para atingir esses objectivos. (CHANDLER,
1962).
A partir destes conceitos percebe-se que estratégia é o padrão de acções e alocações de recursos
planeados para realizar os objectivos da organização ou instituição.
4.2. Metas
Com base nos objectivos estratégicos, a escola supracitada tem os seguintes metas a alcançar:
Submeter todos os professores a capacitação por ciclo para cada vez mas melhorar o seu
desempenho e consequentemente o aproveitamento pedagógico;
Ter o rácio de 50 alunos por cada turma;
Construção de mais 10 (dez) salas de aulas;
Elevar o índice do aproveitamento pedagógico em 85%;
Aumentar de 74.8% para 90% a taxa de aproveitamento nas disciplinas de Português e
Ciências Sociais;
Reduzir a frequência de casos de aulas dadas em tempo inferior a 45 minuto;
Mobilização e sensibilização em 100% dos pais e encarregados de educação sobre a
importância da escola;
Envolver significativamente a participação dos pais e encarregados de educação no
processo de ensino e aprendizagem e nas actividades do desenvolvimento da escola.
4.3. Indicador
Pode-se identificar um indicador como uma estatística, um facto, uma medida, uma série
quantitativa de dados (indicador quantitativo) ou uma série de evidências ou percepções
postuladas sobre a realidade (indicador qualitativo). (MOURÃO, 2006)
A partir destes conceitos percebe-se que o termo indicador se refere aos elementos que têm como
objectivo apontar ou mostrar algo, isto é, o que conseguimos ver que foi realizado.
5. Considerações Finais
Findo o trabalho, percebeu-se que para o alcance do sucesso nas actividades de uma organização
ou instituição, é indispensável fazer uma boa planificação estratégica, formulando um plano
estratégico com bons programas de acção. Falando concretamente da área educacional, e na base
da realidade encarrada na Escola Primária Completa 24 de Julho, após fazer o levantamento dos
problemas, foi possível perceber que para elaborar um plano estratégico de uma escola é preciso
que haja participação de todos intervenientes da escola.
Percebeu-se que é necessário primeiro que a escola trace a sua Missão, Visão e Valores; fazer a
sua análise FOFA, isto é, identificar as suas Forças (o que a escola tem), Oportunidades (tudo
que existe de bom no seu ambiente), Fraquezas (tudo de mau que existe, dependendo de si
próprio para a eliminação) e Ameaças (aspectos negativos que provém do exterior),
posteriormente traçar os objectivos estratégicos (o que pretende fazer), suas estratégias
(caminhos a usar), metas (limite ou ponto de chegada) e indicadores (verificação do que se fez).
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6. Bibliografia
ANAMM - Manual de Planificação Estratégica Municipal, Novembro de 2009.
MINTZBERG, H. The rise and fall of strategic planning: Reconceiving roles for planning, plans,
planners New York:The Free Press, 1994.