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Universidade de Alicante

Universidade de Alicante

Estágio I
Nome Sobrenome1 Sobrenome2 12.345.678-H
Licenciatura em Ensino Primário – 2014-2015
Universidade de Alicante

Tutor de Práticas na UA:


Nome Sobrenome1 Sobrenome2
Tutor de práticas no Centro Escolar:
Nome Sobrenome1 Sobrenome2

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ÍNDICE
0. INTRODUÇÃO...................................................................................pág. 3
1. OBSERVAÇÃO, ANÁLISE E REFLEXÃO CRÍTICA DA REALIDADE
ESCOLAR.............
a. Descrição do centro............
b. Contexto socioeconômico, ambiental, cultural e sociolinguístico da
escola................
c. Descrição orgânica e acadêmica do centro............................................
d. Análise do Projeto Pedagógico do Centro............... pág. 6
e. Análise do Projecto de Línguas do Centro................p.6
f. Análise da Programação Geral Anual................p.7
g. Análise do Regimento Interno..................... pág. 10
h. Análise de outros documentos...................p.12
i. Programação didática (ciclo).................................................pág. 15
j. Coordenação de ensino......................p.16
k. Relação da escola com as instituições e a comunidade educativa.............
2. OBSERVAÇÃO, ANÁLISE E REFLEXÃO CRÍTICA DA REALIDADE DA SALA
DE AULA................
a. Organização e funcionamento da sala de aula......... pág. 17
b. Características gerais e psicoevolutivas do grupo/classe.
........................
c. Necessidades específicas de apoio educativo....................p.19
d. Programação didática em sala de aula...................p.20
e. Descrição analítica e crítica das atividades colaborativas na tarefa de
ensino e organização com o professor tutor ou o professor
tutor.................
f. Tutoria....................
g. Colaboração e coordenação com famílias e/ou instituições.
........
h. Ligação teórico-prática................p.23
3. OUTRAS ACTIVIDADES REALIZADAS.........
4. CONCLUSÕES E/OU REFLEXÃO PESSOAL..............................
5. REFERÊNCIAS................................................................................pág. 25
6. ANEXO............................................................................... pág. 25
0. INTRODUÇÃO
Neste relato vou dar conta da experiência que vivi como futura
professora. Durante todo o período abrangido pelo Estágio I, de 4 de novembro
de 2014 a 22 de dezembro de 2014, entrei na realidade de um centro
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educacional específico, adquiri o papel de professor para estudar o
funcionamento e organização de um centro educacional, em geral, e
especificamente dentro da sala de aula do 4º ano do ensino fundamental A. O
local de prática é a Escola Pública de Educação Infantil e Primária "La Paloma"
de Aspe (Alicante).
Este relatório divide-se em dois grandes blocos: o primeiro, inclui os
pontos onde se realiza a análise e reflexão crítica da realidade do centro e da
sala de aula, isto implica a análise de todos os documentos que regem,
organizam e administram a escola e os documentos utilizados pelos professores
para a organização das suas aulas; e o segundo bloco é composto por:
conclusões, reflexão pessoal, referências e anexos.

1. OBSERVAÇÃO, ANÁLISE E REFLEXÃO CRÍTICA DA REALIDADE


ESCOLAR
a. Descrição do centro.
A escola pública de educação infantil e primária "La Paloma" está
organizada em dois edifícios, localizados a uma distância de 400 metros. Um
dos prédios é o primário e tem seu endereço na rua Virgem da Esperança nº40,
o segundo é destinado à educação infantil e tem uma sala de aula de educação
especial e está localizado na rua Barítono Almodóvar nº47. O edifício principal,
onde fiz o meu estágio, é composto por dois pisos: no rés-do-chão há um
gabinete para direcção, chefe de estudos e secretário; uma sala de arquivo;
uma sala de reprografia; um gabinete habilitado para o Psicopedagogo,
Assistente Social e diretoria da AMPA; uma sala de aula de música; uma sala
de informática com 16 computadores; tutoria do professor de Educação Física e
dois galpões de material esportivo; Sala de aula de religião; Unidade de
Pedagogia Terapêutica; sala de professores; Porteiro; um banheiro para
professores; dois banheiros para alunos e dependência da AMPA.

Com o código 030022664, é um centro público dependente do Ministério


da Educação e Cultura da Generalitat Valenciana. Portanto, é um centro
apoiado por fundos públicos. A manutenção da escola é de responsabilidade da
Prefeitura. Da mesma forma, esta instituição subsidia determinadas atividades
ao longo do ano letivo, sempre de acordo com seus orçamentos e
disponibilidade.

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Os níveis de ensino que atualmente acolhem são: 4 unidades de
Educação Infantil; 7 unidades do Ensino Fundamental, divididas em uma linha
por curso, exceto na 4ª série do Ensino Fundamental, existindo neste curso uma
divisão; e 1 unidade de educação especial. O desdobramento que se produz na
4ª se deve ao número de alunos que uma vez matriculados na 3ª série, minha
tutora diz que eram cerca de 40 alunos; Mas que nos últimos anos, devido à
emigração de pais em busca de maior possibilidade de encontrar trabalho o
rácio tem diminuído, pensa-se que se estes alunos não regressarem
seguramente no próximo ano as duas linhas serão unidas.
O corpo docente que compõe o centro é de 16 professores, sendo 1
especialista em fonoaudiologia, 1 psicopedagogo e dois especialistas em T.P. E
no que diz respeito ao pessoal não docente, é composto por um educador, um
fisioterapeuta, um assistente social, dois zeladores e dois faxineiros.

b. Contexto socioeconômico, ambiental, cultural e


sociolinguístico do centro.
A escola "La Paloma" é um centro localizado ao sul de Aspe (Alicante),
uma população de cerca de 21.000 habitantes, no chamado bairro
Vistahermosa. O tipo de habitação predominante na área são as casas térreas e
os blocos de habitação social. O acesso ao centro é principalmente a pé e não
tem transporte escolar.
Em termos de serviços, o bairro possui duas áreas verdes: os parques
"Vistahermosa" e "Colorinas"; áreas esportivas de escolas próximas (IES La
Nía, nome que recebe por estar localizado em um local com o mesmo nome,
IES Valle de Aspe e CEIP Vistahermosa); áreas culturais, como o Teatro
Wagner, e outros serviços como o supermercado Mercadona, farmácia,
pequenas lojas (padarias, haberdasheries, quitandas, bares,...).

O nível econômico das famílias é médio-baixo. Em geral, as famílias


apresentam baixa qualificação profissional e nível socioculturalmédio-baixo. A
maioria das famílias fala espanhol. Entre os ofícios mais representativos estão o
de marmoreiro, plástico, agricultor, sapateiro e colhedor de uva (na época da
uva).

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c. Descrição orgânica e acadêmica do centro.
As informações da descrição orgânica e acadêmica do centro estão
detalhadas no documento Regimento Interno que o Centro Educacional possui.
Este documento será analisado posteriormente, para este ponto selecionarei
apenas as informações necessárias para completar a descrição orgânica e
acadêmica do centro.
Conforme consta no organograma, o representante máximo dentro e fora
da Escola seria a Diretora, juntamente com ela, formando o Corpo Único de
Governo, seria o Chefe de Estudos e o Secretário. Em seguida estaria a
Coordenadoria de Ensino composta pelo tutor de Educação Especial, pelo
especialista em Pedagogia Terapêutica e pelos coordenadores de cada ciclo, no
qual meu tutor estaria incluído. Por outro lado, embora no organograma não o
coloque assim, haveria a Comissão de Coordenação Pedagógica composta pelo
Diretor, pelo Chefe de Estudos e pelos coordenadores de cada ciclo, se
somarmos a eles os dois especialistas que compõem o centro, o Senado seria
formado. Além de todos esses órgãos colegiados de governo, o centro é
composto por outros não colegiados que compõem o pessoal complementar ou
de serviço, tais como: a portaria, os monitores do refeitório,...
No ponto de análise do Regimento Interno, serão detalhadas as funções
de cada órgão de governo, bem como as diferentes comissões.
d. Análise do Projeto Pedagógico do Centro.
De acordo com a Resolução de 15 de julho de 2014, o documento da
Central de Projetos englobaria o restante dos documentos relevantes para o
bom funcionamento da escola. O centro onde fiz meu estágio está em período
de transição e ainda trabalha com o Projeto Pedagógico do Centro, portanto,
possui todos os documentos para um correto funcionamento do centro fora do
PEC, tais como: Plano de Convivência, Plano de Promoção da Leitura,
Regimento Interno do Centro,... que analisaremos nos pontos seguintes.
Iniciamos a análise do Projeto Pedagógico do Centro fazendo uma breve
definição dele: trata-se de um documento que materializa o processo decisório
que define a identidade de um centro e as etapas ou ensinamentos que nele se
desenvolvem.
Um dos primeiros pontos da PEC refere-se aos princípios gerais que o
centro educacional marca, apontando como principais os seguintes: ser uma

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escola pluralista, laica, democrática e cooperativa, para isso estabelece
objetivos como: respeitar a idade evolutiva da criança, formar crianças abertas à
mudança, críticos, criativos, cooperativos, autônomos, ativos e curiosos,
valorizar o meio ambiente, conseguir uma estreita colaboração com os pais, ter
em mente a igualdade de sexos, culturas e línguas, ter continuidade e coerência
de todas as etapas do sistema educacional, estabelecer condições objetivas
para a avaliação dos processos dos alunos, ...

e. Análise do Projeto Linguístico do Centro.


A escola, como mencionamos antes, está localizada em uma cidade
declarada de língua espanhola pela Lei de Uso e Ensino de Valência. A fim de
cumprir o Decreto 127/2012, de 3 de agosto, do Consell, um plano linguístico
básico, onde a língua inglesa e valenciana foram reduzidas às áreas linguísticas
correspondentes, é abandonado por um Programa Plurilíngue de Educação em
Castellà (PPEC) no ano letivo 2012-2013. De acordo com este decreto, o
multilinguismo deve ser estabelecido na fase infantil e gradualmente nos anos
subsequentes também na fase primária. No centro existe um Projeto Linguístico
do Centro que já contempla essa situação. Este projeto contempla objetivos que
promovam a introdução progressiva do uso da língua valenciana e inglesa em
áreas não linguísticas para promover o seu uso social, por exemplo, a língua
valenciana é utilizada para aulas de Educação Física e disciplinas que
englobam a área de arte-educação e música em inglês.

As ações que aparecem neste projeto dizem respeito ao campo


administrativo: elaboração de alguns documentos; no campo da gestão e
planejamento pedagógico: realização de jogos, músicas, murais, cartazes,
cartões; e no campo da inter-relação com o ambiente familiar do centro:
elaboração de atividades em língua valenciana e participação na celebração de
festividades de nossa comunidade e típicas de tradições inglesas. Das restantes
áreas não comenta nada.

f. Análise da Programação Geral Anual.


De acordo com o Decret 233/1997 de 2 de setembro do Governo
Valencià, no artigo 93, a Programação Geral Anual será constituída pelo
conjunto de ações derivadas das decisões adotadas no projeto pedagógico do

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centro e nos projetos curriculares, que serão realizados a cada ano letivo.
Em seguida, passo a analisar o documento, que inicialmente apresenta
os critérios pedagógicos escolhidos para a elaboração do cronograma dos
alunos, dos quais, destaco para o primário o seguinte: a distribuição temporal foi
feita respeitando a proporção horária entre as diferentes áreas, assinalado pela
Resolução de 15 de julho de 2014; As horas disponíveis dos professores foram
distribuídas de forma a garantir atenção direta a todos os alunos e o cuidado foi
tomado para garantir que as disciplinas instrumentais coincidissem com as
horas de maior desempenho do aluno.
A próxima coisa que aparece no PGA é um anexo de atividades
extracurriculares e complementares, não o projeto pedagógico do centro ou
suas modificações, nem o projeto curricular de estágio ou suas possíveis
modificações, esses documentos estão fora do PGA (atividades anexas no
anexo 26). Das atividades extracurriculares não vou falar de todas, mas das que
são apresentadas para o nível em que fiz as práticas, quarta série, e das quais
coincidiram no meu período de estágio, mas em conjunto com a Câmara
Municipal, Cruz Vermelha, Conselho Provincial e outras entidades e
organizações tinham agendado mais para todo o ano letivo.
A primeira foi em 27 de novembro de 2014, os alunos do Centro Dia "El
Puente", centro para pessoas com deficiência em situação de dependência,
compareceram à escola para a sessão de Educação Artística para pintar,
juntamente com os alunos da escola, alguns guarda-chuvas para decorá-los.
Outra atividade foi em 3 de dezembro, embora tenha sido proposta para
os meses de outubro ou novembro pela Agência Provincial de Energia de
Alicante, mas finalmente essa data foi feita. Consistiu em uma palestra de 45
minutos sobre conscientização e uso racional de energia em casa, com o
objetivo de conscientizar os alunos para minimizar o consumo de energia na
sociedade para reduzir os impactos ambientais por meio da melhoria da
eficiência energética, economia de energia e promoção de energias renováveis
em nível provincial.
E, por fim, para encerrar o trimestre, no dia 22 de dezembro, das 9h às
13h, está programado um passeio para conhecer a Belém da Câmara Municipal
de Aspe e as decorações das ruas adjacentes.
Nas páginas seguintes da PGA encontro informações como: o número

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total de alunos da escola que são 130, dos quais 34 pertencem às duas linhas
da quarta série e nos programas linguísticos que são, que no meu caso são
todos pertencentes a um PPEC; O horário geral de funcionamento do centro é
pela manhã das 09:00 às 13:30 e à tarde das 15:00 às 16:30; Tem serviço de
refeições das 12:30h às 15:00h; e a programação para a quarta série é baseada
nos livros da editora Santillana, exceto para língua estrangeira que eles usam
Oxford e para religião que eles usam Bruño.
Segue abaixo a relação dos professores do centro, com seus horários
pessoais e um resumo do total de horas semanais que realizam e como são
distribuídas para atender as 37 horas e 30 minutos estabelecidos.

Para finalizar com a análise da PGA, ela nos mostra dois calendários, o
primeiro deles oferece um calendário com as datas das avaliações e entrega
dessas informações aos pais (anexo no anexo 27 dessas informações); Durante
meu estágio coincidiu com a primeira avaliação em 9 de dezembro e sua
publicação em 17 de dezembro. O segundo calendário mostra as reuniões dos
órgãos sociais do colégio (em anexo 28 esta informação): o claustro, nos
primeiros dias do mandato, reúne-se uma vez por semana, mas uma vez
iniciada a rotina reúne-se de 3 em 3 ou 4 semanas; O Conselho Escolar
também se reúne semanalmente nas primeiras semanas e depois todos os
meses; e, por fim, a coordenação pedagógica, teve dois encontros, um no dia
22 de outubro e outro no dia 17 de dezembro. E agora, para finalizar, escrevo
algumas funções que encontrei, de cada um dos organismos, mais relevantes;
Se falarmos do claustro, destaco: formular propostas dirigidas à equipa gestora
para a elaboração do projeto pedagógico e da programação geral anual,
estabelecer os critérios para a elaboração dos projetos curriculares de fase,
aprová-los, avaliá-los e decidir as possíveis modificações posteriores dos
mesmos de acordo com o projeto pedagógico, aprovar os aspectos
pedagógicos do programa geral anual, de acordo com o projeto pedagógico e
informá-lo antes de sua apresentação ao Conselho Escolar, bem como o
relatório final do curso, coordenar as funções relacionadas à orientação, tutoria,
avaliação e recuperação dos alunos, analisar e avaliar os resultados da
avaliação do centro realizada pela Administração Educacional ou qualquer
informação referente ao andamento do mesmo, analisar e avaliar os aspectos

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pedagógicos do projeto pedagógico e da programação geral anual, participar do
planejamento da formação docente do centro e eleger seus representantes no
centro de professores e recursos, Aprovar o planejamento geral das sessões de
avaliação. Se falarmos do conselho escolar, destaco: formular propostas à
equipe gestora sobre a programação anual do centro e aprovar o projeto
pedagógico, sem prejuízo das competências do Senado dos professores, em
relação ao planejamento e organização dos professores, participar do processo
de admissão de alunos e zelar para que ele seja realizado observado o disposto
nesta Lei e disposições que o desenvolvam, aprovem os regulamentos internos
do centro, conheçam a resolução de conflitos disciplinares e a imposição de
sanções e assegurem que estes cumpram os regulamentos vigentes, promovam
a conservação e renovação das instalações e equipamentos escolares, propor
diretrizes de colaboração, para fins educacionais e culturais, com outros
centros, entidades e organizações, analisar e avaliar o funcionamento geral do
centro, a evolução do desempenho escolar e os resultados da avaliação do
centro realizada pela administração educacional.
g. Análise do Regimento Interno.
O Regimento Interno é um instrumento que regula o funcionamento do Centro e
possibilita o exercício dos direitos, que a legislação vigente reconhece, aos
diferentes membros da comunidade escolar. Ao mesmo tempo, garante o
controle e a exigência necessários no cumprimento das funções de cada pessoa
ou órgão da instituição. O documento começa listando as bases legais, ou seja,
leis, leis orgânicas, decretos reais, decretos, ordens e projetos para o bom
funcionamento do centro e de todos os seus órgãos; Ao mesmo tempo, garante
a participação de todos os membros da comunidade educativa, garantindo a
liberdade ideológica e de consciência, bem como a faculdade de expressar as
suas opiniões e desenvolver a sua personalidade sem quaisquer outras
exigências que não o respeito pelos outros, os limites derivados da exigência de
convivência e clima normal de trabalho e sujeição às regras neles contidas. no
plano de convivência e na norma vigente.
Em referência ao cronograma, já comentado em sua maior parte no
ponto de Análise de Programação Geral de Sala de Aula e não voltarei a
comentar, apenas observe, que embora seja obrigatório apenas aplicar a
LOMCE em cursos ímpares, as sessões marcadas pela nova lei de 45 minutos

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se aplicam a todos os níveis, devido à complexidade de manter dois horários
diferentes no centro educacional.
Para finalizar com a análise do documento listar os recursos humanos
disponíveis para o centro, já mencionados brevemente nos pontos de Descrição
do Centro e Descrição Orgânica e acadêmica do centro, mas agora vou fazê-lo
com mais detalhes e incluindo algumas funções mais relevantes do diretor,
Chefe de Estudos e Secretário. O quadro docente do centro divide-se entre
pessoal docente e não docente, do corpo docente encontramos 4 professores
de Educação Infantil, 7 professores de Ensino Básico, 1 professor de Educação
Musical, 1 professor de Educação Física, 1 professor de Língua Inglesa, 1
professora de Pedagogia Terapêutica, 1 professora de Religião com dedicação
parcial, 1 especialista em Fonoaudiologia e 1 especialista em Psicopedagogia.
Do pessoal não docente podemos encontrar 1 educador de educação especial,
1 fisioterapeuta que vem através do Ayutamiento de Aspe, uma assistente social
do S.P.E., 2 zeladores da Câmara Municipal de Aspe, um para o edifício
principal e outro para o edifício das crianças, bem como dois faxineiros da
empresa SELESA. Entre todos os funcionários há três figuras importantes: o
diretor, cujas principais funções são: a representação do centro educacional,
dirigir e coordenar todas as atividades do centro educacional, exercer a direção
pedagógica, garantir o cumprimento das leis, exercer a liderança de todo o
pessoal designado para o centro educacional, organizar o sistema de trabalho
diário e ordinário do pessoal sujeito à legislação trabalhista, favorecer a
convivência no centro educacional, promover a colaboração com as famílias,
promover processos internos de avaliação do centro educacional, convocar e
presidir eventos acadêmicos e sessões do Conselho Escolar e do Senado,
autorizar as despesas de acordo com o orçamento do centro, ordenar os
pagamentos e endossar as certidões e documentos oficiais do centro, propor ao
Ministério competente em matéria educacional a nomeação e exoneração dos
membros da equipe gestora e aprovar o calendário geral de atividades letivas e
não docentes, bem como os horários dos docentes e discentes, de acordo com
o planejamento dos ensinos e do projeto pedagógico; o chefe de estudos, cujas
principais funções são: informar os Órgãos Colegiados e a direção sobre a
análise dos resultados escolares em cada avaliação e, com isso, sobre o grau
de sucesso/reprovação alcançado pelos alunos, coordenar propostas de

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avaliação geral do Centro, tanto em seus aspectos curriculares quanto
organizacionais, informar ao Diretor, ao órgão competente ou à Administração
as falhas dos professores e suas causas. Também exporá no quadro de avisos
da sala dos professores as ausências mensais destes e organizará os eventos
acadêmicos; e secretário, cujas principais funções são: elaborar atas, carrega o
regime administrativo da escola, ou seja, tudo o que tem a ver com os livros
escolares, arquivos e registros dos alunos e emite os certificados do centro:
notas, certificado de atas,... É responsável pelo regime econômico do centro, ou
seja, prepara os orçamentos e mantém as contas e é responsável pelo material,
equipamentos e mobiliário.

h. Análise de outros documentos.


H.1. Análise do documento Plano de Convivência.

Na escola existe um documento chamado "Plano de Convivência", que


começa comentando que os principais problemas comportamentais que os
alunos apresentam em sala de aula provavelmente podem ser explicados pelas
mudanças que nossa sociedade, em todos os níveis, tem vivenciado nos últimos
anos. Os principais educadores: pais, mães e responsáveis, devido, sobretudo,
ao envolvimento laboral, vêm delegando suas funções educativas e os modelos
de conduta, portanto, são desencontrados, tomando-se como tal aqueles
apresentados, por exemplo, na mídia. Portanto, sendo a escola um lugar de
convivência onde se reproduzem as situações conflituosas da sociedade, que
melhor maneira do que ser a escola desse modelo, onde as crianças crescem e
amadurecem juntas em um ambiente de boa convivência, são capazes de
respeitar, dialogar e conviver.
Portanto, o objetivo primordial deste documento é alcançar um clima de
convivência baseado no respeito entre todos os membros da Comunidade
Educativa, para isso a equipa docente considera essencial que os alunos
adquiram competências que os ajudem a melhorar a sua competência social e
desempenho escolar, desenvolver estratégias para aprender e aplicar os
conhecimentos de forma eficaz, Aprender a conviver (cooperar, respeitar as
regras, ouvir, compartilhar, participar, ser solidário,...) e ajudar na formação do
conceito de si, promovendo a autoestima.
Para a implementação, revisão e atualização existe uma comissão de

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convivência composta por: o diretor, dois professores (um deles é o secretário)
e dois pais. E sua função é garantir que haja um clima de convivência, disciplina
e respeito na Escola, estudar com urgência os problemas que possam ocorrer,
coordenar o plano de convivência escolar e desenvolver iniciativas que
favoreçam a integração de todos os alunos e informar ao plenário do Conselho
Escolar as ações e resultados obtidos. A Comissão de Convivência se reunirá
pelo menos uma vez por trimestre e sempre que necessário, elaborando um
relatório que inclua os incidentes, as ações que serão realizadas e os resultados
finais.
Um dos últimos pontos do documento, cita ações tanto para professores
quanto para alunos para prevenir e conseguir um clima adequado no Centro,
podemos citar alguns deles como exemplo: a falta de pontualidade do corpo
docente no início das aulas, formar uma fila na entrada e saída da escola pelos
alunos, evitar jogos agressivos, falar em tom inadequado,...
Por fim, o documento fala sobre as ações a serem seguidas caso haja
um problema de comportamento menor ou grave, possível bullying ou
intimidação,...

H.2. Análise do documento do Plano de Melhoria.


Na escola existe um documento chamado "Plano de Melhoria", segundo
meu tutor não é um documento estranho de se encontrar nas escolas apesar de
não ser obrigatório. O objetivo deste documento é, inicialmente, identificar os
conteúdos em que, via de regra, os alunos têm mais complicações no momento
da aprendizagem para que, posteriormente, possam criar linhas de ação para
melhorar tais conteúdos. Esse documento não era de nova implantação e,
portanto, os cursos de ação já estavam claros durante o meu estágio. Abaixo
vou expor as melhorias que são realizadas:
• A primeira foi ter um cantinho de leitura em sala de aula, com biblioteca e
uma mesa grande, o objetivo dessa ação é melhorar a compreensão
leitora, despertar e aumentar o interesse dos alunos pela leitura,
aumentar o vocabulário, adquirir fluência na leitura e promover entre os
alunos o uso diário e diário da biblioteca. A implementação desta ação é
realizada quando o aluno terminou suas tarefas propostas em cada
sessão, aguardando o início da próxima sessão, o aluno foi até o

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cantinho de leitura, pegou seu livro e continuou a leitura, Ao final do livro
tive que preencher um cartão com o nome do livro, autor e um pequeno
resumo.
• A segunda ação, foi incluída na área de matemática, consistiu
simplesmente em realizar os problemas adicionando uma parte para
incluir os dados, garantindo assim que o aluno tivesse lido bem o
problema, outra parte onde foram feitos os cálculos necessários e por fim
uma última parte para a solução final.

• A terceira e última melhoria, foi, que por trimestre e nível, uma série de
palavras muito frequentadas na escola e na sociedade são trabalhadas,
essas palavras geralmente são escritas com letras como h, b/v, g/j,... O
objetivo é aprender palavras comuns de forma lúdica. Havia dois tipos de
ação, a primeira era que as palavras designadas em uma reunião de
ciclo, que você pode participar e sobre a qual falarei mais adiante, seriam
impressas em um computador, plastificadas e colocadas nas paredes da
sala de aula e a segunda forma de ação era criar um dicionário por aluno
chamado "Palabrejas" onde eles estavam anotando as palavras que eles
estavam saindo em sala de aula e que ele não sabia o significado deles,
o aluno ordenou-os em ordem alfabética, procurou o seu significado e
escreveu uma frase com cada um deles.

i. Programação didática (ciclo).


Antes de começar com este ponto, importa esclarecer que os programas
didáticos destinados a cobrir os cursos ímpares são baseados na LOMCE, mas
para os cursos pares é utilizada a LOE e, até agora, o Decreto 111/2007, de 20
de julho, do Consell, que estabelece o currículo do Ensino Primário na
Comunidade Valenciana. Para o meu caso, práticas realizadas na quarta série
do ensino fundamental, o documento Programação didática ainda é utilizado no
ano letivo anterior.
Começo a análise comentando que a primeira coisa que encontramos no
documento são os objetivos, tanto etapa quanto área, os conteúdos do segundo
ciclo para cada área e as habilidades básicas. Em seguida, fala sobre a
metodologia utilizada, levando em conta uma avaliação do processo
educacional, uma metodologia ativa, autonomia na aprendizagem e atenção à

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diversidade. O próximo ponto que encontramos neste ponto é a avaliação
definida como a análise da reprodução dos alunos que é observada
sistematicamente e é verificada com trocas orais ou escritas com os alunos.
Para finalizar, falamos sobre as funções do tutor, das quais achei mais
relevantes: a programação e o ensino das áreas, disciplinas e módulos que lhe
foram confiados, a avaliação do processo de aprendizagem do aluno, a tutoria
dos alunos, o direcionamento e orientação de sua aprendizagem, a promoção,
organização e participação em atividades complementares, a contribuição para
as atividades do centro e a informação periódica às famílias sobre o processo
de aprendizagem de seus filhos.

j. Coordenação de ensino.
Como detalhei na seção Análise da PGA, há reuniões de professores a
cada 3 ou 4 semanas, o conselho escolar uma a cada mês e a coordenação
pedagógica duas por trimestre. Embora a princípio possam parecer poucas
reuniões e dar a entender que há má coordenação docente, acaba sendo o
contrário, pois meu tutor me disse que essas reuniões são agendamentos e
obrigatórias, mas toda a equipe docente está ciente de que a qualquer momento
e dependendo das necessidades podem ser realizadas reuniões para resolver
qualquer eventualidade e não esperar por reuniões obrigatórias. Para reuniões
de atividades escolares não avaliativas, como a decoração da escola para o
evento de Natal, que você pode participar e que comentarei mais adiante, os
professores são muito participativos e se ajudam mutuamente para que este
evento seja um grande sucesso.

k. Relacionamento do centro com as instituições e a


comunidade educacional.
O centro tem boa articulação com diferentes entidades, entre as quais
podemos encontrar a Câmara Municipal, Cruz Vermelha, Conselho Provincial e
outras entidades que se refletem nas atividades e excursões que ocorrem ao
longo do ano letivo: visitas culturais a museus locais, visita à sede da Cruz
Vermelha em Aspe, uma palestra sobre impactos ambientais pela Agência

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Provincial de Energia de Alicante e a visita dos alunos do Centro de Dia "El
Puente", um centro para pessoas com deficiência em situação de dependência.
Tanto a palestra quanto a visita dos alunos do Centro de Dia "El Puente" falarão
mais tarde, já que coincidiu com a minha estadia no centro.
No que diz respeito à relação com algumas editoras, nesta escola a
maioria das áreas é trabalhada com a editora Santillana, que muitas vezes
fornece material para professores gratuitamente. No entanto, o resto das
editoras enviam comerciais para oferecer seus produtos.

2. OBSERVAÇÃO, ANÁLISE E REFLEXÃO CRÍTICA DA REALIDADE DA


SALA DE AULA
a. Organização e funcionamento da sala de aula.
Os recursos que encontrei em sala de aula eram bastante tradicionais,
escassos e o pouco que havia disponível foi deteriorado. Tanto os alunos
quanto o professor têm duas lomas verdes para giz branco, uma mesa para o
professor e vinte e quatro mesas menores para os alunos com suas cadeiras
correspondentes, três prateleiras com prateleiras: a primeira tinha armários para
organizar o material dos alunos (cadernos, cartões,...), a segunda servia de
biblioteca com seus livros correspondentes adaptados às suas idades e ao
Terceira era para abrigar o material do professor, também a sala de aula tinha
material diversificado para o funcionamento diário: canetas de várias cores,
grafite e lápis de cor, apontadores de lápis, marcadores, réguas, corretor
branco, pinças para pendurar em fios distribuídos pelas turmas os desenhos
que os alunos estavam fazendo, ...
Em relação à organização da sala de aula, meu tutor me contou que no
início ele organizava os alunos individualmente, a fim de detectar possíveis
líderes, alunos motivados e não para realizar as tarefas, alunos que vão abaixo
da média da turma,... Mas uma vez feita essa detecção, e atualmente, os alunos
são organizados em duplas ou grupos de três para tirar o máximo proveito
deles, por exemplo, há dois alunos muito trabalhadores que se sentam juntos
com um aluno que está abaixo da média, Ambos os alunos o ajudam e
observam que ele executa as tarefas corretamente.
Por fim, comente uma operação que me pareceu muito correta; O tutor,
nas horas de tutoria, enfatizou as regras e o bom comportamento dentro da sala

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de aula e no recreio. Quando havia um problema de comportamento, ele usava
essas horas para levantar o mau comportamento com os alunos novamente e
refletir sobre ele. Tudo isso gerou um clima muito propício e favorável para a
aprendizagem positiva das crianças.

b. Características gerais e psicoevolutivas do grupo/classe.


As características gerais e psicoevolutivas do grupo/turma e em comum
para os alunos do segundo ciclo do Ensino Básico, com idades compreendidas
entre os 8 e os 10 anos, são um desenvolvimento contínuo do ciclo anterior. Se
pararmos para pensar em seu desenvolvimento psicomotor, deve-se notar,
resumidamente, que os conhecimentos básicos do corpo já estão superados,
quase não há mudanças estruturais no corpo, o que possibilita que os
movimentos sejam mais efetivos e econômicos melhorando as coordenações,
em termos da percepção temporal de que são capazes de fazer associações e
reproduzir estruturas rítmicas conhecidas. No desenvolvimento cognitivo, vale
ressaltar a continuação na etapa de operações concretas que os obriga a
manipular (objetos, linguagem...) para alcançar os conceitos que se propõem,
manuseiam com facilidade os símbolos em substituição às coisas (desenhos,
gráficos...), o que facilita e permite que desenvolvam seu aprendizado, Passam
a realizar reflexões sistemáticas sobre as atividades que realizam, por isso
tentam ordenar, classificar e comparar, conseguem formar, progressivamente,
conceitos de número, espaço, tempo ou velocidade cada vez mais abstratos, no
caminho para chegar às próprias operações formais. Muitas vezes usam mais a
memória do que a inteligência para aprender. Em relação ao seu
desenvolvimento de linguagem, deve-se notar que eles distribuem e ordenam
muito bem palavras e frases no espaço-tempo, mas ainda apresentam muitas
dúvidas ortográficas, ampliam consideravelmente seu vocabulário construindo
assim frases mais complexas do que no ciclo anterior, ainda há problemas com
concordâncias de gênero e números e com algumas conjugações, Com relação
à leitura, costuma fazê-la com alguma fluência, embora possam apresentar
alguns contratempos. Por isso, é fundamental trabalhar a compreensão leitora.
No desenvolvimento social, eles têm grande vitalidade: brincam, brigam,
conversam todos de uma vez, se empolgam, competem... Finalmente, tem um
desenvolvimento moral adquirindo certa flexibilidade em seus critérios morais,
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eles começam a abandonar a moralidade familiar pela moralidade do grupo de
seus pares, o que pode gerar alguma agressividade em relação aos adultos.
c. Necessidades específicas de apoio educacional.
O grupo/turma onde fiz o meu estágio, 4.º do Ensino Básico, começou
com 16 alunos (um deles era repetente do 4.º ano) mas durante o meu estágio o
grupo/turma foi reduzido para 15, uma vez que um aluno teve de se mudar para
outro local onde o pai tinha encontrado trabalho.
Em geral, apesar de não termos nenhum aluno no grupo/turma com
necessidades específicas de apoio educacional diagnosticadas, encontramos
alunos que necessitam de algum NEAE. Vamos falar de 3 alunos em especial:
• Primeira aluna: é uma menina que não apresenta nenhum NEAE, ela
simplesmente tem problemas na área de matemática, no nível de cálculo
em multiplicações com fatores de várias figuras, então o professor de
apoio de plantão, duas sessões de matemática por semana, a leva para
uma sala de aula e faz um atendimento mais individualizado para tentar
levá-la o ritmo médio da sua aula. Uma vez atingido esse ritmo médio,
segundo meu tutor, essa atenção não será necessária.
• Segundo aluno: é uma criança que meu tutor me disse desde o início que
tinha problemas familiares, morava em uma família onde seus pais eram
divorciados, o pai havia negligenciado a educação do filho e a mãe
estava cuidando dela. O que aconteceu com esse aluno é que ele não se
concentra nas explicações do meu tutor, não costuma completar as
tarefas que lhe são enviadas, nem dentro nem fora da sala de aula, e, via
de regra, irrita o restante dos alunos. Para tentar não perder o nível dos
colegas, ele também deixa duas sessões de matemática e duas sessões
de linguagem com o professor de apoio de plantão.
• Terceiro aluno: é uma criança que meu tutor me disse desde o início que
ele também tinha problemas familiares, mas neste caso eram problemas
econômicos e, portanto, ele não tinha os livros e estava usando o

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livros dos colegas ou com fotocópias que meu tutor lhe fornecia dos
temas dos livros. Apesar das circunstâncias mencionadas, desde os
primeiros dias do meu estágio, você pode ver que o aluno teve
problemas de leitura, compreensão de leitura, cálculo,... Com essa
primeira impressão, perguntei ao tutor sobre a situação do aluno dentro
da escola, ele me disse que não apresentou um diagnóstico, o que me
surpreendeu, mas que era às custas do psicólogo do centro fazer um
diagnóstico. Enquanto isso, este aluno sai para apoiar como os outros
dois alunos, mas também tem sessões pessoais com o especialista em
audição e linguagem para corrigir os problemas de leitura e
compreensão deste.

d. Programação didática em sala de aula.


A programação didática de sala de aula constitui o último nível de
concreção curricular e depende exclusivamente do tutor, a quem ajuda a
eliminar o acaso, o improviso, permite completar os planos de trabalho,
sequenciamento e temporalização, evita a perda de tempo, tem que ser flexível
para deixar espaço para criatividade e possíveis ajustes. No caso particular do
meu tutor, eu tinha gabaritos em forma de tabela com duas entradas: horário
das sessões e dias da semana, que eu cumpria de semana a semana, já que,
como ele me disse, seria impossível fazer um programa didático em sala de
aula para todo o ano letivo porque assim eu não estaria aberto à flexibilidade.

e. Descrição analítica e crítica das atividades colaborativas na


tarefa de ensino e organização com o professor tutor ou o
professor tutor.
O Estágio I corresponde ao primeiro contato que o aluno do Curso de
Magistério tem com seu futuro profissional, mas apesar disso não é tão prático,
já que as tarefas práticas foram deixadas para o Estágio II e III. As tarefas
solicitadas para este Estágio I foram observação e familiarização com o
ambiente escolar, com a sala de aula e com a documentação existente nas
escolas para o correto funcionamento destes. Apesar disso, já me vi de vez em
quando, há 19
Vontade própria e permissão do meu tutor, imerso em funções de ensino, tais
como:

• Ajude as crianças com suas dúvidas tanto nos exercícios quanto nos
exames das diferentes áreas.
• Corrija os exercícios propostos nas sessões anteriores e supervisione
quem os realizou.
• Assista no pátio na hora do recreio.
• E, finalmente e mais próximo do ensino puro, o tutor me deixou ensinar
em alguns dias todas as sessões, seguindo a programação didática em
sala de aula obviamente, com isso percebi como é difícil conciliar a
duração das sessões com o que é ensinado em cada sessão.

f. Tutela.
No Ensino Básico há uma sessão por semana para tutoriais, o objetivo
desta sessão semanal é: apoiar os processos de maturidade pessoal,
desenvolvimento da própria identidade e sistema de valores, bem como a
progressiva tomada de decisões escolares e profissionais, contribuir para a
interação entre os diferentes membros da estrutura educacional, assumir a
negociação quando surgirem problemas entre os diferentes membros, apoiar e
promover qualquer fator que contribua para uma melhor educação,...
No caso do meu tutor, como já comentei em seção anterior, as sessões
tutoriais foram usadas para lembrar o mau comportamento que os alunos
tiveram nos dias anteriores, eles comentaram o que aconteceu, foram
questionados sobre quais foram suas más ações e, Por fim, quais estariam
corretas. Caso não tenha havido mau comportamento a comentar ou o mau
comportamento tenha sido comentado antes do final da sessão, o tutor
aproveita essas sessões para reforçar o conteúdo visto nas áreas de língua
espanhola e matemática. Por exemplo, eles praticavam dois tipos de exercícios:
o primeiro, correspondente à área de língua espanhola, o tutor colocava uma
série de palavras na lousa, os alunos tinham que ordená-las em ordem
alfabética e procurar seu significado no dicionário; O segundo, correspondente
à área de matemática, era um bingo onde as bolas numeradas eram
substituídas por cartões com multiplicações que o professor mostrava, o aluno

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tinha que calcular o valor da multiplicação mentalmente e procurar o resultado
no papelão.

g. Colaboração e coordenação com famílias e/ou instituições.


A relação com pais e mães pode ser feita de duas formas possíveis. O
primeiro são as reuniões que são feitas de caráter geral para tratar de assuntos
comuns, como regra geral é feita no início do ano letivo, onde é descrito o
funcionamento ou comportamento que os alunos devem ter em sala de aula e
na própria escola. Neste tipo de reuniões não é possível tratar de assuntos
específicos que dizem respeito aos alunos, por isso existe a possibilidade de
realizar reuniões com o tutor mediante marcação e das 12h30 às 13h30 e das
16h30 às 17h. Esses tipos de reuniões mais específicas geralmente são
tratadas para resolver problemas com o aluno, sejam comportamentais ou de
aquisição de conhecimento.
Se falamos da colaboração e coordenação entre tutores-pais e pais-
escola, devo dizer que é de vital importância para que o trabalho do centro
educativo seja o mais eficaz possível, como verificar a partir de casa se os
alunos realizam as tarefas, ajudá-los se necessário, pedir-lhes a lição cara para
os exames, Rever a agenda, já que esta é uma ferramenta muito boa para a
comunicação entre tutor e pais.

h. Articulação teórico-prática.
-Adequação entre o Projeto Pedagógico do Centro, a
Programação Geral Anual e a prática em sala de aula-escola.
Após a análise de todos os documentos do centro, devo dizer, que eles
cumprem em sua totalidade as funções para as quais foram projetados e são o
caminho para o correto funcionamento do centro em todos os níveis. Apesar de
tê-los estudado em algumas disciplinas do Ensino Fundamental, não houve
acesso direto a elas e muito menos vê-las refletidas na prática. Foi muito
curioso observar como, uma vez lidos os documentos, eles se refletiam na
realização da escola e da sala de aula.

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-Ajuste entre o aprendizado adquirido durante a
Formação de Professor e a realidade em sala de aula-escola.
Neste ponto, na minha opinião, ao invés de falar sobre o ajuste entre a
aprendizagem e a realidade da escola-sala, eu falaria mais sobre a
complementaridade de ambas. Ou seja, a universidade tem um arcabouço
muito mais teórico onde nos são ensinadas, entre outras coisas, as
metodologias existentes, as causas psicológicas das principais necessidades
específicas, formas de ação,... No entanto, a realidade da escola-sala de aula
move-se muito mais no campo da prática, onde a realidade das escolas pode
ser observada. Portanto, não se pode conceber uma coisa sem a outra e tem
sua função específica, pode-se acrescentar que a prática em uma escola deve,
na minha opinião, ser nos primeiros anos da Licenciatura, para poder vivenciar
a realidade e ver se ela realmente é a nossa profissão para o futuro, e não
quando você tem mais da metade da Licenciatura cursada.

3. OUTRAS ATIVIDADES REALIZADAS


Até aqui analisei e refleti sobre os diferentes documentos que dão vida a
um centro educacional e analisei a realidade em sala de aula. Neste último
ponto do relatório tratarei de uma das funções que todo professor deve ter para
uma boa gestão, reuniões para discutir diversos assuntos. Vou falar apenas de
duas delas, que ocorreram durante o meu estágio e que pude frequentar.
A primeira das reuniões foi no dia 12 de novembro, e na qual foi
especificado como seria executado o Plano de Melhoria, o que já foi comentado
anteriormente. E o segundo encontro, foi no dia 20 de novembro, foi dedicado a
discutir os preparativos para a época natalina, nele foi especificado que cada
tutor, em sua sala de aula, decoraria com desenhos com temática natalina
coloridos pelos alunos, seria criado, em um mural na entrada da escola, uma
árvore feita com fotos de todos os alunos do centro coladas em CD's e, por fim,
as canções que no último dia de aula antes das férias de Natal cantariam no
pátio.
Todas as reuniões são realizadas na sala dos professores, há um
professor que é responsável por abrir atas comentando o objetivo da reunião e
toma nota dos participantes, das ideias propostas e das conclusões finais da
reunião e depois gera uma ata.

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4. CONCLUSÕES E/OU REFLEXÃO PESSOAL
Este primeiro Estágio teve como foco a contextualização e análise do
centro educacional, de modo que nosso trabalho, principalmente, consistiu em
observar, analisar e refletir sobre a organização da escola, sua documentação e
a realidade da sala de aula. Mas, felizmente para mim, e para a maioria dos
meus colegas, não só desempenhamos essas funções, como pudemos
desempenhar funções docentes, ou seja, pude ensinar: explicar conteúdos,
corrigir exercícios, resolver dúvidas, resolver conflitos,...
Uma das ideias que eu mais gostaria de destacar, infelizmente, é a ideia
mais comum que a sociedade costuma ter em relação às funções dos
professores, a maioria da sociedade acredita que eles se dedicam apenas ao
ensino. Como estudante de magistério sei que não é bem assim, mas o Estágio
realmente nos deu a oportunidade de observar a complexidade da realidade
educacional, de colocar em prática a experiência teórico-prática desenvolvida
em nossa fase formativa e de realmente ver que a sociedade tem uma ideia
totalmente equivocada.
Outro ponto a destacar foi a oportunidade de ver como funcionam os
documentos de gestão do centro, de perceber que uma escola realmente não
deixa nada ao improviso. Como futuros professores, à medida que chegamos à
nossa futura posição de professor, a primeira coisa que temos que fazer é ler
todos os documentos para ver como funciona o centro de destino.
E, por fim, comentar que às funções do professor acima mencionadas,
deve-se acrescentar que o professor deve ter um caráter que se destaque por
sua paciência, por um desejo de superação, por seu envolvimento com as
pessoas que educa, por sempre querer aprender,...

5. REFERÊNCIAS
• Lei Orgânica n.º 8/2013, de 9 de dezembro, para a melhoria da qualidade
do ensino.
• Os documentos do Centro Público de Educação Infantil e Primária "La
Paloma" da Aspe:
• Projeto Pedagógico do Centro.
• Programação Geral de Sala de Aula.
• Regimento Interno.

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• Projeto de Melhoria
• Projeto Linguístico do Centro.
• Plano de Convivência.

6. ANEXO

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