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ALEXANDRE CARMINATTI
DIAGNÓSTICO PEDAGÓGICO
DIAGNÓSTICO PEDAGÓGICO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................4
2 INFORMAÇÕES GERAIS DA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL E
INFANTIL PROFESSORA GESSY SPIER
AVERBECK..........................................4
3 OBSERVAÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DA TURMA DE
TERCEIRO ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL.....................................................8
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................14
REFERÊNCIAS.............................................................................................................15
1 INTRODUÇÃO
Língua Portuguesa - - 6 5 5 4 4 4 4
Redação (produção - - - 1 1 1 1 1 1
de gêneros textuais)
Artes 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Educação Física 3 3 3 3 3 3 3 3 3
Informática 1 1 1 1 1 - - - -
Língua Estrangeira 1 1 1 1 1 2 2 2 2
(Inglês)
Ensino Religioso 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Além disso, também tem como suporte os livros didáticos, sendo eles Português,
Matemática e Interdisciplinar (que abrange as disciplinas de Ciências, História e
Geografia).
Diferente da educação infantil, na BNCC, os anos iniciais do ensino fundamental
é organizado em cinco áreas do conhecimento. Essas áreas, como bem aponta o Parecer
CNE/CEB nº 11/201024, “favorecem a comunicação entre os conhecimentos e saberes
dos diferentes componentes curriculares” (BRASIL, 2010)
Mesmo com esses recursos, a professora busca sempre dar abertura para
diferentes atividades que promovam maior interação entre as crianças e que sejam
significativas para o processo de ensino-aprendizagem.
A docente possui uma semana bem movimentada, pois trabalha com o terceiro e
o quinto ano, que são diferentes etapas e requerem diferentes planejamento. Por esse
motivo, busca aproveitar bem suas horas de planejamento.
Na turma, a grande maioria dos alunos já são alfabetizados, com exceção do
menino autista e um menino que possui dificuldades em seu aprendizado, mas que até o
momento não possui um laudo determinando se ele tem alguma deficiência de
aprendizagem, mesmo que os professores já tivessem conversado com a mãe para que
encaminhasse ele para um médico especialista.
É muito importante que o professor saiba identificar o problema o quanto antes
para que possíveis soluções possam ser aplicadas no processo de ensino e
aprendizagem. É essencial observar todo e qualquer indício que venha a prejudicar os
estudantes, pois através disso, fica mais simples comunicar à gestão escolar e aos pais
do aluno.
Além desses dois alunos citados, existem três alunos que ainda se encontram na
fase silábico-alfabética, além da dificuldade em alguns cálculos. Os alunos que possuem
tais dificuldades, eram conduzidos na aula de reforço antes da pandemia. Atualmente,
eles recebem um caderno de atividade a mais do professor de reforço que constrói as
atividades de acordo com as necessidades específicas de cada um.
Ainda, a docente comenta que há alunos que demoram a entregar as atividades e
a pegá-las na escola. As atividades são feitas em pequenas quantidades para que não
sobrecarreguem os alunos e também, para que eles consigam fazer em casa. Mesmo
com essa medida, há alunos que tem dificuldade em realizar e entregar a tempo, esses
são, inclusive, os alunos que possuíam mais dificuldade na sala de aula. Outros, acabam
ganhando auxílio dos país, que em muitos casos, acabam fazendo as atividades no lugar
dos filhos.
Buscando auxiliar essas crianças com atraso nas atividades e com dificuldades, a
professora combina com alguns alunos semanalmente para que venham a escola para ela
poder auxiliá-los nas suas dificuldades e nas atividades da apostila.
Porém, mesmo com essa medida, muitos pais acabam não enviando os seus
filhos devido à falta de tempo, ao medo da doença, entre outros motivos.
A professora busca também, em muitos casos, realizar ligações por
videochamada para poder tirar as dúvidas da melhor maneira possível, mas como nem
todos os alunos possuem celular ou internet em casa, essa situação acaba se tornando
inviável para eles.
Outros recursos também são utilizados para o melhor entendimento dos alunos
em relação ao conteúdo e atividades a serem feitas. A professora manda vídeos
semanalmente explicando a apostila e as atividades que estão nela, além de mandar
outros vídeos no decorrer da semana para sanar dúvidas e saber como estão seus alunos.
Também são utilizados outros vídeos lúdicos do YouTube para a explicação de
atividades para que seja chamada mais a atenção dos alunos na hora de fazê-las. Os
professores de outras disciplinas utilizam dos mesmos métodos que a professora.
Com o isolamento social e a necessidade de reestruturar o planejamento
pedagógico, a equipe do Ensino Fundamental dos anos iniciais segue se reinventando e
buscando, diariamente, novas formas e possibilidades de trabalho. Em seus contextos
domiciliares e escolares, cada professor e seus colegas e com a Equipe Pedagógica,
trabalha incansavelmente para propor materiais de qualidade e manter os estudantes
engajados nas novas propostas.
Com a realidade instaurada, os professores, mais do que nunca, necessitaram se
reinventar em buscar de novos meios e metodologias para ensinar seus alunos. É preciso
confiar nessas mudanças e em sua prática, e esperar o inesperado, pois como nos diz
Edgar Morin (2001, p. 92):
Na entrega das apostilas, a professora recebe os pais que muitas vezes vem
acompanhado dos alunos. Ela aproveita esse momento para ter uma conversa com eles,
sobre alguma dificuldade que eles possuem, sobre alguma atividade que eles deixaram
de fazer, salientar que ela está sempre à disposição quando eles necessitarem de auxílio,
além de apontar os pontos positivos de cada um deles.
Juntamente com a apostila, a professora manda um livro marcado da biblioteca
para que eles possam fazer em casa sua leitura, de forma que treinem, folheiem o livro,
mantendo uma organização que já era feita durante as aulas presenciais.
Nas datas especiais, como dia das crianças, eles buscam da melhor maneira
possível chegar a elas, convidando-as para vir buscar a apostila na escola, onde elas
receberão uma surpresa, onde poderão conversar com ela, matar um pouco da saudade
da professora e da escola, buscando assim reforçar seu vínculo e relação com eles,
mesmo em tempos de distanciamento social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei das diretrizes e bases da educação nacional. Lei 9394/96. Brasília: MEC,
1996.
MORIN, Edgar (2001): Os sete saberes necessários à educação do futuro, 3.ª ed., São
Paulo, Cortez.