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Instituto Superior de Ciências de saúde de Maputo

Curso: Licenciatura em Serviço social


Ano Academico: 3º Ano, 2º Semestre
Cadeira: Planeamento Estratégico em Serviço Social

Diagnostico Organizacional

Estudante: Armando Pedro Jonas


Nº:21066

Docente: César José Simão


(Assistente Universitário)

Maputo, Setembro 2023


Índice

1 Introdução..............................................................................................................................................2

1.1 Dados Gerais da Escola.................................................................................................................2

1.2 Caracterização Sumária da Escola Portuguesa de Moçambique- CELP.......................................3

1.2.1 Serviços oferecidos pela Escola.............................................................................................4

1.3 Funcionamento...............................................................................................................................4

1.4 Estrutura Organizacional...............................................................................................................5

1.5 Modelo de autoavaliação utilizado (CAF 2006)............................................................................5

1.5.1 Analise FOFA (Desataques de pontos fortes)........................................................................6

1.5.2 Indicador 1 – Liderança.........................................................................................................6

1.5.3 Indicador 2 – Planeamento e Estratégia................................................................................6

1.5.4 Indicador 3: Pessoas..............................................................................................................7

1.5.5 Indicador 4: Qualidade de ensino..........................................................................................7

1.5.6 Indicador 5: O grau de satisfação do pessoal docente e não docente....................................8

1.5.7 Indicador 6: O grau de intervenção da instituição educativa na comunidade local e


regional. 8
Introdução

A Qualidade, a Avaliação e a Excelência, estão bastante presentes no debate corrente sobre


Educação. A pressão da opinião pública, a exigência da avaliação da qualidade de ensino e a
obrigatoriedade de prestação de contas são algumas das razões para, nos dias de hoje, serem
temas de atenção no mundo da Educação.

A autoavaliação destina-se a analisar e descrever o estado atual do sistema, apoiar as decisões

sobre esse diagnóstico e medir os níveis de concretização dos objetivos do Projeto Educativo

(PE) da organização escolar.

O que verdadeiramente importa é conhecer com objetividade a situação atual da organização

escolar, avaliando e monitorizando periodicamente as atividades que evoluem satisfatoriamente,


as que estagnaram e as que devem ser melhoradas.

Independentemente do modelo de autoavaliação escolhido, a autoavaliação deve ser sensível ao


contexto da organização escolar e orientada pelas prioridades constantes nos seus documentos
estruturantes, ou seja, uma avaliação adaptada à dimensão educativa e cultural de cada escola, ao
seu ritmo e em função dos recursos disponíveis para o desenvolvimento do respetivo processo.

1.1 Dados Gerais da Escola


a) Forma juridical: EPM-CELP.
b) Data da fundação: 25 de Junho de 1999.
c) Área de atuação: Ensino Geral.
d) Número de funcionários.

Ordem Carreiras Total


01 Pessoal Docente 138
02 Técnicos profissionais 10
03 Técnicos Assistentes 27
04 Assistentes operacionais 63
Total 238

1.2 Caracterização Sumária da Escola Portuguesa de Moçambique- CELP


A Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa é uma escola
integrada, da titularidade do Estado Português que ministra ensino de currículo português,
integrando também um Centro de Formação e Difusão da Língua Portuguesa e um Centro de
Recursos Educativos.

Teve a sua génese no Acordo Bilateral de Cooperação, assinado a 25 de Junho de 1995, em


Maputo. Foi fundada em 25 de Junho de 1999, através do Decreto-Lei n.º 241/99, de 25 de
Junho, iniciou funções a 4 de Outubro de 1999, tendo sido inaugurada em 24 de Novembro de
2001. Rege-se pelo referido Decreto-Lei nº 241/99, de 25 de Junho, republicado pelo Decreto-
Lei nº 47/2009 e atualizado pelo Decreto-Lei nº211/2015 de 29 de setembro que o republica.

A EPM-CELP celebra o seu dia a 24 de novembro, dia que comemora com diversas atividades,
realizadas em data flexível.

Missão:

Prestar um serviço público de Educação alicerçado em três vetores fundamentais-a cooperação o


empemho e a inovação por forma a promover o ensino e a difusão da lingua e da Cultura
Portuguesas, o conhecimento conhecimento cientifico e os valores democráticos, proporcionando
aos alunos um percurso escolar de rigor e qualidade, desenvolvimento uma cultura de sucesso
para um futuro autónomo e responsável

Visão:

Construir uma escola como lugar de aprendizagens, libertando as crianças de dogmas de passado
e do presente, preparando-as para o futuro, solidamente alicerçada numa pedagogia humanista,
baseada na tolerância, no respeito pela diferença e pela diversidade cultural. Por outro lado, a
construção de uma escola que ministre conhecimento cientifico atualizado, funfamentado no
pensamento critico, incetivado a curiosidade e a expermentação. Esta será a matriz fundametal
para a construção de cidadãos preparados para a multiplicidade de desafios sociais e ambientais
que terão enfrentar.
Na EPM-CELP a educação e o ensino são norteados pelo lema “cooperação, empenho e
inovação”. Fomenta-se também a prática artística de natureza musical e estética bem como a
competitividade desportiva num conjunto de atividades de complemento curricular,
extracurricular e de desporto escolar.

Desta forma para além de um espaço para aprendizagem de saberes, é um espaço onde o
crescimento pessoal, social e cultural é enriquecido pela multiplicidade de culturas que nele se
cruza.

1.2.1 Serviços oferecidos pela Escola

A EPM-CELP ministra os seguintes níveis de ensino:

i. Pré-Escolar, que se destina a crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a


entrada no 1º ciclo do ensino básico, onde se dá especial atenção às áreas de formação
pessoal e social, expressão e comunicação, conhecimento do mundo e atividades físicas;
ii. Ensino básico, que compreende três ciclos sequenciais, sendo o primeiro de 4 anos, o
segundo de 2 anos e o terceiro de 3 anos;
iii. Ensino secundário, com a duração de 3 anos, que contempla 4 cursos científico-
humanísticos vocacionados para o prosseguimento de estudos.

Para além da vertente curricular, a escola oferece atividades de enriquecimento curricular tais
como inglês, filosofia para crianças, teatro, violino e viola de arco no 1º ciclo, teatro e dança, no
2º ciclo, bem como a possibilidade de frequência de um conjunto de atividades de complemento
curricular, extracurriculares e de desporto escolar.

1.3 Funcionamento
A EPM-CELP funciona de segunda a sexta-feira entre as 06h:00min e as 21h:00min, sem
prejuízo de ao sábado decorrerem pontualmente actividades de natureza cultural, desportiva, de
formação e reuniões de trabalho, de acordo com o Plano Anual de Actividades. A entrada nas
instalações escolares é franqueada aos alunos a partir das seis horas e quarenta e cinco minutos
da manhã, procedendo-se ao seu encerramento às 19h:30min , salvo em casos devidamente
autorizados pela Direcção.

1.4 Estrutura Organizacional


A Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) tem
os órgãos de direcção, administração e gestão definidos no Decreto-Lei nº 241/99 alterado pelo
Decreto-Lei 47/2009 de 23 de Fevereiro e Decreto-Lei n.º 211/2015, de 29 de Setembro.

A Direcção da EPM-CELP é composta por um director e dois subdirectores designados em


comissão de serviço, nos termos do art. 9º- A do Decreto-Lei nº 211/2015 de 29 de Setembro.
Orno grama vide em anexo 1.

1.5 Modelo de autoavaliação utilizado (CAF 2006)

Criterios de meios Criterios de resultados

3 7
Pessoas
Resultados
relativos as
pessoas
1 2 1
Planeamento 6
Liderança 5 Resultados de
estrategico Resultados
para os desempenho
Processos
alunos chave

4
Parcerias e 8
recursos Impacto na
sociedade

O modelo CAF 2006 está adaptado à realidade escolar, com base na experiência das
organizações escolares, neste âmbito, e de acordo com o modelo CAF & Education. Assim, a
CAF apresenta uma forma estruturada de analisar a organização escolar, com incidência nas
suas dimensões nucleares visando a identificação do que se faz bem, pontos fortes e
oportunidade de melhoria, permitindo à Direção delinear e redefinir novas orientações
estratégicas.
1.5.1 Analise FOFA (Desataques de pontos fortes)

1.5.2 Indicador 1 – Liderança

Ambiente interno Ambiente Externo


Forças Ameaças
i. As coordenadoras de estabelecimento fomentam um bom ambiente de
trabalho;
ii. Os funcionários conhecem a missão, a visão da Organização escolar;
iii. A direção é competente e procura resolver os problemas que o pessoal não
Nada a assinalar
docente tem;
iv. A circulação da informaçã;
v. A direção promove a realização de ações de informação sobre decisões que
impliquem alterações ou mudanças na escola.
Fraquezas Oportunidades
Nada a assinalar O estabelecimento de
parcerias com a
comunidade

1.5.3 Indicador 2 – Planeamento e Estratégia

Ambiente interno Ambiente Externo


Forças Ameaças
i. Os funcionários são chamados a avaliar o funcionamento dos serviços e
funções da sua área de responsabilidade;
ii. Os projetos e as atividades do plano anual de atividades contemplam, de
Nada a assinalar
modo articulado, as diferentes áreas curriculares;
iii. O pessoal não docente participa na definição das grandes linhas
orientadoras da Organização escolar, a integrar no projeto educativo;
iv. Os funcionários apresentam propostas de melhoria a introduzir nas suas
áreas de responsabilidade
Fraquezas Oportunidades
Nada a assinalar Nada a assinalar
1.5.4 Indicador 3: Pessoas

Ambiente interno Ambiente Externo


Forças Ameaças
i. A adequada distribuição de serviço do pessoal docente;
ii. A direção partilha competências e responsabilidades;
iii. A direção distribui serviços e define os horários, de acordo com a Nada a assinalar
planificação e estratégia do agrupamento aplicando critérios claros;
iv. A utilização dos recursos tecnológicos existentes;
v. A direção introduz e potencia novas formas de trabalho e novas
tecnologias.
Fraquezas Oportunidades
Nada a assinalar Nada a assinalar

1.5.5 Indicador 4: Qualidade de ensino

Ambiente interno Ambiente


Externo
Forças Ameaças
i. É promovido, nos alunos e crianças, o espírito de solidariedade, o respeito
pelos outros e a convivência democrática, procurando envolvê-los nas
atividades culturais, artísticas e desportivas desenvolvidas;
ii. Existe preocupação em responder às necessidades educativas de cada
aluno/criança (atendimento, dificuldades de aprendizagem, diferentes
capacidades e aptidões dos alunos,…);
Nada a assinalar
iii. Os alunos sentem-se à vontade, na sala de aula, para expressarem as suas
dúvida;
iv. Há uma boa relação entre os funcionários/professores e os alunos; A escola
tem bons equipamentos (informáticos, desportivos, audiovisuais, biblioteca,
etc.)
Fraquezas Oportunidades
Nada a assinalar Nada a assinalar

1.5.6 Indicador 5: O grau de satisfação do pessoal docente e não docente

Ambiente interno Ambiente Externo


Forças Ameaças
i. O pessoal docente participa na construção das decisões sobre o projeto
educativo, plano anual de atividades e regulamento interno;
ii. No agrupamento preocupam-se que o pessoal não docente receba a
Nada a assinalar
formação adequada para o seu desempenho profissional e pessoal;
iii. O pessoal não docente participa na tomada de decisões;
iv. O agrupamento proporciona boas condições de trabalho.
Fraquezas Oportunidades
i. Falta de questionários de satisfação;
Nada a assinalar
ii. Falta do plano de formação para o pessoal não docente conjuntamente com
o centro de formação e parceiros.

1.5.7 Indicador 6: O grau de intervenção da instituição educativa na comunidade local e


regional.

Ambiente interno Ambiente Externo


Forças Ameaças
i. A disponibilização de informação relevante à comunidade educativa
através do portal da Escola;
ii. A imagem da Escola, na comunidade em que está inserido é boa;
iii. A comunidade é incentivada a colaborar nas atividades realizadas no
Nada a assinalar
agrupamento;
iv. O agrupamento empenha-se para que o nível educativo e formativo da
comunidade melhore;
v. A escola envolve-se em acção de solidariedade social.
Fraquezas Oportunidades
Nada a assinalar
Nada a assinalar

Conclusões e Recomendações

Chegado ao fim deste Diagnostico, é minha pretensão apresentar uma súmula de algumas
questões que transpareceram ao longo do mesmo.

A Escola Portuguesa de Moçambique apresenta um desempenho globalmente muito positivo,


considerando a natureza das classificações atribuídas pelos diferentes grupos alvo da
comunidade escolar.

No preenchimento das GAA, a EAA teve rigor na sua elaboração. Teve uma visão objetiva do

funcionamento da organização escolar e dos seus resultados, com a identificação de

evidências consistentes conseguindo analisar e registar as práticas de gestão da organização

nas diferentes áreas, existindo grande homogeneidade entre as pontuações das GAA,

plasmada na variação mínima entre cada nível de ensino do agrupamento.

Da análise das taxas de adesão aos questionários CAF podemos verificar um elevado nível de

participação em todos os setores da comunidade escolar do agrupamento.

Existe alguma concordância entre as opiniões da comunidade escolar e as avaliações da EAA.

De facto, alguns indicadores apresentam uma grande percentagem de “não sabe”, refletindo
possivelmente um desconhecimento das práticas efetuadas na organização escolar. Será de

ponderar uma maior evidenciação das práticas e resultados do agrupamento.

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