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Docente: Monteiro
Conclusão ................................................................................................................................................ 7
Bibliografia ............................................................................................................................................. 8
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Introdução
Neste presente trabalho iremos falar dos vulcões; a sua origem e a distribuição dos mesmos no
planeta terra. Mas também mencionaremos duma forma sintética no que diz respeito as
vantagens dos vulcões como as grandes benefícios na formação de montanhas, solo fértil e
energia renovável para a contribuição do desenvolvimento sustentável e também das
desvantagens dos vulcões no caso de provocar grandes impactos climáticos e as cinzas trazem
grandes consequências de doenças para a população.
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Conceito de vulcões
Vulcão é uma estrutura geológica em terra ou no mar, por onde extravasa magma, uma massa
de rocha fundida de alta temperatura, constituída em grande parte de silicatos, misturados com
vapor de água e gás. Essa estrutura comunica-se com uma câmara subterrânea profunda, onde
o magma fica armazenado, a câmara magmática. Além do magma, saem pelo vulcão outros
materiais, como gases e partículas quentes (como cinzas).
Se uma placa oceânica choca-se com uma continental, a placa oceânica mergulha sob a outra,
por ser mais pesada, formando também zona de subducção. A imensa placa do Pacífico
desloca-se para o norte, cerca de 1 cm por ano, e choca-se contra a placa norte-americana,
mergulhando sob ela. Por isso, localizam-se na costa daquele oceano cerca de 60% dos
vulcões activos do planeta, o que deu à região o nome de Anel de Fogo do Pacífico. A placa
de Nazca choca-se contra a América do Sul e assim formaram a cordilheira dos Andes, com
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seus vulcões e terremotos. Esse tipo de vulcanismo é o mais estudado, e o magma pode ter
composição bem mais variada do que aquele formado onde duas placas se afastam.
Se o choque for de duas placas continentais, pode não haver subducção (mergulho de uma sob
a outra), e surgir uma cadeia de montanhas, pela deformação das rochas. Nessas áreas, o
vulcanismo pode estar ausente, embora os terremotos, por serem de pequena profundidade,
sejam perigosos. Um exemplo e a Cordilheira do Himalaia, formado pelo choque da Índia
com a Ásia. A placa africana está se chocando contra a placa eurasiana, provocando
terremotos na Turquia e no Irã, por exemplo. Mas, na região onde estão o Etna e o Vesúvio,
há uma pequena subducção, por isso existem esses dois vulcões.
A famosa Falha de Santo André (San Andreas Fault), na Califórnia, é o encontro de duas
placas continentais que não se chocam de frente e sim deslizam uma rente à outra. Ali os
terremotos são frequentes e podem ser perigosos, mas não há vulcanismo.
Se duas placas estão se afastando, surge vulcanismo submarino. Ele é responsável pela
expansão do fundo oceânico em diversas zonas do globo. Esse tipo de vulcanismo é o mais
comum de todos, representando 80% da actividade vulcânica da Terra, mas, é muito pouco
observado, por ocorrer no fundo dos oceanos. A lava sai através de fracturas na crosta e
espalha-se para os dois lados da fractura, sem grandes eventos explosivos. Essas fracturas
podem ter poucos metros de largura e alguns quilómetros de comprimento. A Cadeia Meso
atlântica é uma extensa crista que existe no meio do oceano Atlântico, e que mostra focos de
vulcanismo desse tipo. Ela marca a zona de separação da placa sul-americana e da placa
africana. Na Islândia, essa cadeia aflora e ali é o único local onde se vê vulcanismo basáltico
continental.
Embora pouco comum (só 5% dos vulcões), há também vulcanismo no interior das placas
tectónicas, não só nos bordos. Isso corre quando existe, no manto terrestre, um ponto
quente (hot spot), local onde o magma se concentra e ascende até à superfície, se encontrar
uma brecha para tanto. Nessa situação, como a placa está se movendo, mas o ponto quente
permanece fixo, aparecem na superfície da Terra vários vulcões ao longo de uma linha, que
são cada qual mais jovem que o que lhe antecede, seguindo em um determinando
rumo geográfico. Exemplo desse tipo de vulcanismo são as ilhas vulcânicas do Havaí. No
desenho acima, pode-se ver como aquela área vulcânica forma uma faixa, com vulcões cada
vez mais antigos, de Noroeste (5,1 milhões de anos) para Sudeste (400 mil anos ou menos).
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A localização dos pontos quentes pode ter pouca ou nenhuma relação com as placas
tectónicas, mas alguns cientistas acreditam que muitas dessas áreas marcam os antigos limites
de placas.
Conclusão
Os vulcões são responsáveis pela liberação de magmas acima da superfície terrestre e
funcionam como válvula de escape para magmas e gases existentes nas camadas inferiores da
litosfera. A origem e distribuição dos vulcões estão relacionadas com a distribuição das placas
tectónicas, massas rochosas rígidas que formam a crosta terrestre e que deslizam sobre o
manto, material subjacente de consistência plástica.
Os vulcões também trazem grandes benefícios como a formação de montanhas, solo fértil e
energia renovável para a contribuição do desenvolvimento sustentável. Calor produzido por
eles é considerado uma das fontes mais limpas de energia; os vulcões podem provocar
grandes impactos climáticos e as cinzas trazem grandes consequências de doenças para a
população.
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Bibliografia
TEIXEIRA, W. Vulcanismo – produtos e importância para a vida. In: TEIXEIRA, Wilson et
al. org. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 568p. il. p. 347-380. il.
WINCHESTER, S. Krakatoa, o dia em que a mundo explodiu. Rio de Janeiro, Objetiva, 2004.
429p. il. p.
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=282
https://colegiovascodagama.pt/ciencias3c/setimo/distribuicaovul.html