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SEGURANÇA DE
BARRAGENS
2012/
2013
RELATÓRIO DE
SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012/2013
República Federativa do Brasil
Dilma Vana Rousseff
Presidenta
RELATÓRIO DE
SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012/2013
Brasília – DF
ANA
2015
© 2015, Agência Nacional de Águas (ANA).
Setor Policial Sul, Área 5, Quadra 3, Blocos B, L, M e T.
CEP: 70610-200, Brasília, DF
PABX: (61) 2109 5400 / (61) 2109-5252
www.ana.gov.br
Comitê de Editoração
João Gilberto Lotufo Conejo
Diretor
Supervisão editorial
Carlos Motta Nunes
Fotografias
Banco de Imagens ANA
124 p. : il..
ISBN: 978-85-8210-029-5
CDU 627.82(047)
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Evolução das respostas ao questionário para o RSB�������������������������������������������������������������� 24
RESUMO EXECUTIVO
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 15
2.1 REGULAMENTAÇÃO��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������37
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES�������������������������������������������������������������������������������������������74
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS���������������������������������������������������������������������������������������������������77
ANEXOS������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������80
APRESENTAÇÃO
Este texto reúne o conteúdo de dois te participação de técnicos nos cursos
períodos de referência do Relatório de de capacitação sobre o tema, seja pelo
Segurança de Barragens, 2012 e 2013, envio de informações para o RSB 2012-
constituindo o segundo Relatório de Se- 2013 por mais entidades fiscalizadoras
gurança de Barragens (RSB) publicado relativamente ao RSB 2011, significando
pela ANA. O RSB é um dos instrumentos que houve avanço na implementação da
da Política Nacional de Segurança de PNSB, ainda que comedido.
Barragens (PNSB) e tem a finalidade de
permitir o acompanhamento da imple- O RSB constitui o veículo de comunica-
mentação dessa política pública, com a ção entre as entidades fiscalizadoras, os
avaliação de sua eficácia. empreendedores de barragens, a socie-
dade em geral, o Conselho Nacional de
A ANA elaborou este texto consolidando
as contribuições recebidas de 29 entida- Recursos Hídricos (CNRH) e o Congres-
des fiscalizadoras e de três grandes em- so Nacional. Seu texto traz informações
preendedores públicos de barragens. Ao sobre o estágio de implementação da
longo do período de referência deste se- PNSB, relatos de eventos adversos com
gundo relatório, de 1 de outurbro de 2012 barragens, as necessidades de recursos
a 30 de setembro de 2013, percebeu-se orçamentários para correção de situa-
o aumento da consciência relativa aos ções de risco com barragens públicas e
aspectos de segurança das barragens também os resultados obtidos com os
no Brasil, seja pela maior preocupação recursos empregados nas ações de se-
dos empreendedores quanto ao cum- gurança das barragens no Brasil.
primento dos normativos estabeleci-
dos pelas entidades fiscalizadoras e na Boa leitura!
execução das boas práticas na seguran-
ça de suas barragens, seja na crescen- Diretoria Colegiada da ANA
INTRODUÇÃO
Os Relatórios de Segurança de Barra- Enquanto o RSB 2011 (ANA, 2013) esta-
gens 2012 e 2013 estão sendo apresen- beleceu uma linha de base para acom-
tados em uma só publicação – Relatório panhar a implementação da PNSB, o
de Segurança de Barragens 2012-2013 presente relatório apresenta os resul-
(RSB 2012-2013). Como a informação tados e análises da evolução da imple-
obtida para consolidação do RSB 2012 mentação da referida política ao longo
pareceu insuficiente para uma edição do de 2012 e 2013.
relatório e a informação para o RSB 2013
Este relatório já incorpora as diretrizes
complementava mais do que atualizava
estabelecidas pelo Conselho Nacional
a recebida no ano anterior, considerou- de Recursos Hídricos (CNHR), em sua re-
se interessante apresentar em conjunto solução nº 144 de 10 de julho de 2012, no
a evolução da implementação da Políti- que se refere ao conteúdo mínimo e ao
ca Nacional de Segurança de Barragens processo de coleta e consolidação das in-
(PNSB) neste período que pode ser con- formações que compõem o documento.
siderado ainda inicial desse processo – No entanto, os prazos estabelecidos para
de 2010 a 2013. sua elaboração ainda não puderam ser
integralmente cumpridos.
O envio às entidades fiscalizadoras dos
formulários de coleta de informações O RSB 2012-2013 abrange informações
para o RSB, pela Agência Nacional de relativas ao período de 1º de outubro de
Águas (ANA), deu-se em períodos dis- 2011 a 30 de setembro de 2012, para 2012,
tintos para os dois relatórios, nos prazos e o período de 1º de outubro de 2012 a 30
regulamentares seguindo o ano de refe- de setembro de 2013, para 2013. De acor-
rência de cada RSB. Os respectivos for- do com o estabelecido pelo CNRH, as in-
formações que compõem o relatório são
mulários encontram-se no Anexo I. Eles
produzidas pelos empreendedores e en-
diferem um pouco um do outro, pois al-
tidades fiscalizadoras, e estas últimas as
gumas perguntas foram detalhadas com
disponibilizam consolidadas para a ANA.
a intenção de obter respostas mais pre-
Para obter informações, em 19 de julho de
cisas. As respostas foram obtidas em se- 2012 e em 21 de junho de 2013, a ANA en-
parado de maneira que é possível tratar caminhou correspondência às entidades
individualmente as informações de cada fiscalizadoras de segurança de barragens
edição, 2012 ou 2013, onde necessário, federais e estaduais e disponibilizou o for-
o que é feito em várias partes deste tex- mulário eletrônico para preenchimento
to. Já a evolução dos indicadores resulta das informações que compõem este rela-
mais bem representada, graficamente, tório, em seu site na internet. As informa-
englobando todo o período. Onde não é ções foram recebidas até 20 de fevereiro
mencionada a data, a informação reflete de 2013, para a edição 2012 e até 31 de ja-
a situação em 30 de setembro de 2013. neiro de 2014 para a edição 2013.
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2012-2013 17
01
Barragem de Gargar
Foto: Consultores de Engenharia e Ambiente / Banco de Imagens da ANA
AS ENTIDADES
FISCALIZADORAS DE
SEGURANÇA DE BARRAGENS
E SUAS ATRIBUIÇÕES
A Lei 12.334/2010, em seu art. 2º, define operação para fins de disposição de re-
órgão fiscalizador como a autoridade do síduos industriais.
poder público responsável pelas ações
de fiscalização da segurança da barra- Como uma parte das entidades fiscali-
gem de sua competência. Em seu art. zadoras da segurança de barragens, por
5º, diz que a fiscalização da segurança seu regime jurídico e tipo de organização
de barragens caberá, sem prejuízo das administrativa, não constitui, exatamen-
ações fiscalizatórias dos órgãos am- te, um órgão – denominação que a rigor é
bientais integrantes do Sistema Nacio- dada às entidades da administração di-
nal do Meio Ambiente (Sisnama): I - à reta –, neste relatório e em outros textos,
entidade que outorgou o direito de uso a ANA adota a denominação entidade
dos recursos hídricos, observado o do- fiscalizadora da segurança de barragens,
mínio do corpo hídrico, quando o objeto indistintamente para todos os formatos
for de acumulação de água, exceto para administrativos, por ser uma denomina-
fins de aproveitamento hidrelétrico; II - ção genérica adequada.
à entidade que concedeu ou autorizou o
uso do potencial hidráulico, quando se Foi demandado às entidades que res-
tratar de uso preponderante para fins pondessem sobre a forma de atuação
de geração hidrelétrica; III - à entidade no âmbito da Lei 12.334/2010, conside-
outorgante de direitos minerários para rando três estágios de evolução, confor-
fins de disposição final ou temporária me apresentados na Tabela 1. E ainda,
de rejeitos; ou IV - à entidade que forne- quantas pessoas estariam envolvidas na
ceu a licença ambiental de instalação e atividade de segurança de barragens.
18 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
1.1 ENTIDADES
FISCALIZADORES FEDERAIS final ou temporária de rejeitos; e o Insti-
tuto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
De acordo com o estabelecido na Lei Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)
12.334/2010, ficam definidas quatro en- para as barragens pertencentes a em-
tidades que atuam em nível federal, de preendimentos por ele licenciados que
acordo com o tipo de autorização con- tenham a finalidade de disposição de
cedida para o barramento e o uso do re- resíduos industriais. O IBAMA informou
servatório associado: a Agência Nacional que não licenciou, até o momento de
de Águas (ANA), se o curso d’água bar- resposta à consulta, empreendimento
rado for de domínio da União e o uso da que contenha barragem de acumulação
água acumulada no reservatório não for de resíduos industriais, constituindo, por
o aproveitamento hidrelétrico; a Agên- enquanto, uma entidade fiscalizadora
cia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em potencial.
para barragens cujo reservatório de acu-
mulação de água tenha como uso pre- Na Tabela 2 encontram-se as entidades
ponderante a geração hidrelétrica; o federais consultadas para elaboração do
Departamento Nacional de Produção RSB 2012-2013 e o tipo de autorização por
Mineral (DNPM) para as barragens que elas concedida, relativa ao barramento e
tenham como finalidade a disposição à exploração de seu reservatório.
Nota: *O IBAMA não licenciou, até o momento, empreendimento que contenha barragem de acumulação de resíduos industriais.
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 19
1.1.1 A estrutura organizacional à segurança de barragens, encontrando-
dedicada à segurança de se assim no estágio III.
barragens no âmbito das
entidades federais Na ANEEL, as atividades relacionadas
à fiscalização da segurança de barra-
A forma de atuação das entidades fe- gens estão a cargo da Superintendência
derais no âmbito da PNSB está relacio- de Fiscalização de Serviços de Geração
nada às particularidades de cada enti- (SFG). Não há equipe dedicada exclu-
dade quanto à estrutura organizacional sivamente no entanto, quatro integran-
pré-existente para atuar junto aos em- tes estão mais envolvidos com o tema.
preendedores e empreendimentos por A regulamentação dos artigos da Lei
elas regulados, antes da Lei 12.334/2010. 12.334/2010 está a cargo da Superin-
Encontram-se os três estágios descritos tendência de Regulação dos Serviços
na Tabela 1 para descrever a forma de de Geração (SRG). Na ANEEL, pode-se
atuação em Segurança de Barragens na considerar, então, que a atividade de Se-
gurança de Barragens foi incorporada à
esfera federal.
rotina quanto à regulação e fiscalização
Em decorrência das novas atribuições em estrutura existente, encontrando-se
dadas pela Lei 12.334/2010, a ANA alte- assim no estágio II.
rou seu Regimento Interno, por meio da
No DNPM não existe equipe exclusiva
Resolução n° 766/2010, que modificou a
dedicada ao tema Segurança de Bar-
Resolução nº 567/2009, criando e deter-
ragens, todavia há três técnicos mais
minando as atribuições da Gerência de
envolvidos com o tema, que se encon-
Regulação de Serviços Públicos e Segu-
tram na Coordenação de Fiscalização
rança de Barragens (GESER).
do Aproveitamento Mineral (CFAM), no
âmbito da Diretoria de Fiscalização da
Em 2011, foi novamente alterado seu re-
Atividade Minerária, além de todos che-
gimento para incluir a Gerência de Fisca-
fes de divisão ou serviço de fiscalização
lização de Serviços Públicos e Segurança
lotados nas 25 Superintendências loca-
de Barragens (GEFIS).
lizadas em 25 Unidades da Federação –
há somente uma Superintendência para
Assim, existem duas gerências especial-
Goiás e Distrito Federal, e uma também
mente dedicadas à segurança de barra-
para Rondônia e Acre. No DNPM, pode-
gens, a GESER, com atribuições de regu- se considerar, então, que a atividade de
lação, e a GEFIS, dedicada à fiscalização Segurança de Barragens foi incorporada
propriamente dita. Na GESER, desenvol- à rotina quanto à regulação e fiscaliza-
vem-se as atividades de regulamentação ção em estrutura existente, encontran-
dos artigos da Lei 12.334/2010, de consti- do-se assim no estágio II.
tuição e atualização do cadastro de bar-
ragens reguláveis pela ANA e sua classifi- No IBAMA, a atribuição dada pela Lei
cação, a concepção do Sistema Nacional 12.334/2010 ainda não foi incorporada à
de Informações sobre Segurança de Bar- entidade, uma vez que não havia, até a
ragens (SNISB) e sua futura gestão. Na data de resposta à consulta, licença con-
cedida a empreendimento que contenha
GEFIS, desenvolve-se o trabalho de vis-
barragem de acumulação de resíduos in-
torias a barragens e de acompanhamen-
dustriais, constituindo o IBAMA, portanto,
to do cumprimento dos normativos emi-
uma entidade fiscalizadora em potencial,
tidos pela ANA. Ao todo, há dez técnicos encontrando-se assim no estágio I.
dedicados à segurança de barragens na
ANA, cinco em cada uma das gerências. Não houve mudanças em termos de
Na ANA, pode-se considerar, então, que estrutura organizacional nas entidades
foi montada uma equipe ou estrutura no federais no período de abrangência dos
organograma, exclusivamente, dedicada relatórios RSB 2011-2013.
20 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
Barragem de Lucrécia
Foto: Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos / Banco de Imagens da ANA
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 21
Tabela 3. Entidades consultadas para o relatório de Segurança de Barragens 2012
Emite outorga de
Emite licença Estágio de Número de
UF Entidade Consultada uso dos recursos
ambiental atuação pessoas
hídricos
Nota: * O IBRAM/DF respondeu informando que não há barragens de acumulação de resíduos industriais em empreendimentos
por ele licenciados. **A SEMA/RS e a SERHMACT/PB não responderam como entidade gestora de meio ambiente, responderam
apenas como gestoras de recursos hídricos. *** Estados que responderam a consulta para o RSB 2012, mas não responderam
para o RSB 2013.
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 23
Nas respostas, verifica-se que também mento da real distribuição das atribui-
a SERHMACT/PB(2013) respondeu so- ções nos estados relativas à gestão de
mente como entidade gestora de recur- recursos hídricos e do meio ambiente. É
sos hídricos, da mesma forma que havia uma informação que tem que ser cons-
acontecido com a SEMARH/RN (2012), tantemente verificada, dadas as fre-
a SEMA/RS(2012-2013) e a SDS/SC quentes mudanças na esfera estadual.
(2012). Para a próxima edição do RSB, Em 2011 foram consultadas 31, em 2012,
deverão ser identificadas e consultadas 37 e em 2013, 40 entidades ao todo. Ou-
também as entidades gestoras do meio tro ponto a destacar é que algumas en-
tidades que responderam em um ano,
ambiente dos quatro estados (PB, RN,
não responderam no ano seguinte, o que
RS e SC).
exige mais esforço de interpretação no
acompanhamento da evolução da im-
1.2.1 A estrutura organizacional
plementação da PNSB.
dedicada à segurança de
barragens no âmbito das Considerando as respostas ao RSB 2012,
entidades estaduais verifica-se que houve um aumento do
número de instituições que preencheram
A forma de atuação relativa às atribui-
o formulário em relação ao obtido para
ções trazidas pela Lei 12.334/2010 varia o RSB 2011, conforme apresentado na
bastante entre os estados, como tam- Figura 1. Embora o aumento do número
bém varia a quantidade de pessoas que de instituições consultadas de 31 para
estariam envolvidas na atividade de 37 coincida com o aumento do número
Segurança de Barragens, o que é pos- de respostas obtidas, a diferença de seis
sível ver na Tabela 3 e na Tabela 4, que respostas a mais não corresponde, exa-
apresentam a situação para o RSB 2012 tamente, às instituições incorporadas
e para o RSB 2013, respectivamente. Há na consulta para a edição de 2012, con-
uma predominância de entidades no es- forme se depreende também da Tabela
tágio I - Atribuição da Lei 12.334/2010 3. As entidades gestoras ambientais do
ainda não incorporada à entidade, que Paraná e do Distrito Federal não respon-
passou de 12 para 15 no período do RSB deram e a entidade gestora de recursos
2012-2013, por terem sido consultadas hídricos de Roraima, que respondeu para
mais entidades em 2013. A distribuição o RSB 2011, não respondeu em 2012. Já
entre os dois outros estágios, II-Ativida- duas outras entidades de recursos hídri-
de de Segurança de Barragens incorpo- cos, que não responderam em 2011, res-
rada à rotina quanto à regulação e fisca- ponderam para o RSB 2012, foi o caso de
Amapá e Mato Grosso. O IBAMA enviou
lização em estrutura existente e III - Foi
ofício informando que não há barragens
montada uma equipe ou estrutura no or-
em empreendimentos por ele licencia-
ganograma exclusivamente dedicada à
dos. O resultado foi que das 37 entidades
segurança de barragens, revela incoerên-
consultadas, 28 responderam.
cia entre as respostas para o RSB 2012 e
as respostas para o RSB 2013, ou que a Para o RSB 2013, das 36 entidades con-
forma de atuação tenha sido repensada sultadas no âmbito estadual, 29 res-
em alguns estados. Quatro entidades ponderam. O IBRAM/DF respondeu
que haviam respondido estar no estágio informando que não há barragens em
III para o RSB 2012 responderam estar no empreendimentos por ele licenciados. O
estágio II para o RSB 2013. IAP/PR e a ADEMA/SE informaram não
possuir registro de barragem para con-
1.3 A EVOLUÇÃO DAS tenção de resíduos industriais em seus
RESPOSTAS ÀS CONSULTAS estados. A SEMA/RS, a SERHMACT/
PARA O RSB DE 2011 A 2013 PB e a SDS/SC não responderam como
entidades gestoras de meio ambiente,
O número de entidades consultadas responderam apenas como gestoras de
cresce à medida que se toma conheci- recursos hídricos.
24 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
de barragens do que o esperado pelo ca- pela ANA até 2009, o Manual de Preen-
dastro enviado anteriormente. Assim, a chimento do Cadastro de Barragem
apresentação da evolução dos cadastros (MI, 2010), o Cadastro de Barragens do
poderá mostrar uma redução nas quanti- CBDB, elaborado por Ceasb PTI-Itaipu
dades de barragens cadastradas. (2011), o SIPOT (Eletrobras, 2011) e o SI-
GEL (ANEEL, 2011) ‒ duas bases de dados
Com vistas à incorporação ao SNISB dos sobre barragens do setor hidrelétrico ‒ os
cadastros de barragens de responsabili- cadastros recebidos diretamente dos es-
dade de todas as entidades fiscalizado- tados(CE, PE, PB, RN e BA), fichas técni-
ras, em atendimento à Resolução CNRH cas das barragens do DNOCS (DNOCS,
Nº 144/2012, a ANA antecipou a definição 2003) e fichas técnicas dos reservató-
dos campos mais importantes para o ca- rios do Estado do Rio Grande do Nor-
dastro, tendo em conta essa necessidade te (SERHID, 2006 ), e ainda o National
futura de migração. Assim, em princípio, Information on Dams do United States
definiu, pelo menos, 55 campos importan- Corps of Engineers, documento NID Field
tes de informação para constar do cadas- Definitions,(NID-USACE, 2011).
tro de barragens do SNISB. Para a próxima
edição do RSB, os cadastros já deverão ser 1.4 CADASTROS DE
enviados à ANA neste formato. BARRAGENS MANTIDOS
PELAS ENTIDADES
Foram consideradas fundamentais para FISCALIZADORAS FEDERAIS
cadastro, dentre outras, aquelas infor-
mações relativas a: localização – coor- Cadastro de barragens mantido
denadas, Datum, curso d’água barrado; pela ANA
município, unidade da federação, ba-
cia hidrográfica; identificação – nome, Em outubro de 2012, a ANA contabilizava
nome do empreendedor, endereço para em seu cadastro 131 barragens, mesmo
correspondência, CPF ou CNPJ, telefone número apresentado no RSB 2011. O nú-
e celular do empreendedor; informações mero de barragens não aumentou nesse
técnicas – capacidade total do reserva- período, mas o cadastro teve várias com-
tório, altura, extensão do coroamento e plementações de informação para as
tipo da barragem (material e estrutural); barragens já cadastradas. Foi finalizado
além de todos os dados considerados um levantamento de campo com foco na
nos critérios gerais de classificação das obtenção de características técnicas das
barragens quanto à categoria de risco barragens, em especial, para capacidade,
(CRI) e dano potencial associado (DPA), altura e extensão do coroamento, além de
estabelecidos pela Resolução CNRH Nº identificação de seus empreendedores.
143/2012.
Em 30 de setembro de 2013, contabili-
A informação se a barragem está ou não zavam-se 121 barragens no cadastro da
enquadrada na PNSB, considerando os ANA. A diminuição aconteceu, primei-
resultados da classificação, constaria ramente, porque a hidrografia da base
de um campo a mais na base de dados cartográfica 1:1.000.000, que é utilizada
“Regulada” (sim/não). Da mesma forma, oficialmente, com os critérios estabele-
continuariam no cadastro as barragens cidos na Resolução ANA 399/2004, para
que, por ventura, venham a ser desativa- informar sobre o domínio dos cursos
das, descomissionadas, ou tenham rom- d’água, foi revisada quanto ao seu traça-
pido, com a informação pertinente no do em 2012 (ANA, 2012). A revisão teve
campo “Fase da vida”. como fundamento alterações relativas
a divisas entre Unidades da Federação,
Para chegar ao conjunto dos 55 campos empreendidas pelo Instituto Brasileiro
de informação, foram consultados o Ca- de Geografia e Estatística (IBGE) na Car-
dastro Nacional de Barragens, mantido ta Internacional ao Milionésimo (CIM).
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 27
Em consequência dessa atualização, al- pela ANA. Todos os empreendedores co-
guns cursos d’água sofreram alteração nhecidos de barragens existentes foram
de domínio e, assim, quatro barragens convocados para regularização da outor-
que constavam do cadastro original da ga de direitos de uso para acumulação de
ANA foram retiradas porque o domínio água. Há ainda 44 empreendedores não
do curso d’água barrado passou a esta- identificados ou que não responderam as
dual: Paraíba (duas), Ceará (uma) e Rio convocações para regularização da ou-
Grande do Norte (uma). torga e cumprimento dos regulamentos.
Além dessas, seis barragens mistas ou- Relativamente à altura, o conjunto das
torgadas pela ANA, para acumulação de
121 barragens do cadastro da ANA apre-
água para uso no beneficiamento e ao
senta a distribuição mostrada na Figura
mesmo tempo para acumulação de re-
2: 33% das barragens teriam altura su-
jeito de mineração, passaram à fiscaliza-
perior a 15m, apenas 2% teriam altura
ção pelo DNPM quanto à segurança, após
superior a 50m e para 2% ainda não há
análise conjunta e conclusão sobre o uso
preponderante de rejeito de mineração. essa informação disponível. Com rela-
ção à capacidade (Figura 4) os números
Havia, em 30 de setembro de 2013, 67 seriam: 47% com capacidade superior a
barragens com outorga concedida para o 3hm³ e 3% com essa informação ainda
barramento ou com processo em análise desconhecida.
Figura 2. Distribuição das barragens fiscalizadas pela ANA em setembro de 2013 por altura
28 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
Figura 3. Distribuição das barragens fiscalizadas pela ANA em setembro de 2013 por UF
As barragens fiscalizadas pela ANA en- da nos dois estados, mas todas foram
contram-se distribuídas por 18 Unidades consideradas em um determinado muni-
da Federação (Figura 3), sendo que 50% cípio e correspondente Estado.
delas estão nos estados da Paraíba e do
Rio Grande do Norte. Em seguida desta- O trabalho de cadastramento das barra-
cam-se Bahia e Goiás com 7% cada, São gens é um processo dinâmico, estando o
Paulo com 6% e Pernambuco com 5%. Cadastro de Barragens Fiscalizáveis pela
Essa distribuição por UF, no entanto, não ANA em constante complementação e
pode ser considerada rigorosa, pois nos atualização. A Figura 5 mostra a evolu-
casos em que o curso d’água barrado é ção do cadastro da ANA desde o seu iní-
a divisa entre dois estados, a barragem cio até setembro de 2013.
poderia ser considerada como localiza-
Figura 5. Evolução do cadastro de barragens fiscalizadas pela ANA até setembro de 2013
Há barragens para acumulação de re- que, juntos, têm mais de 25% das barra-
jeitos de mineração fiscalizadas pelo gens, como é possível ver na Figura 8.
DNPM em 22 Unidades da Federação. A
grande maioria delas está concentrada A Figura 9 mostra a evolução do cadas-
nos estados de Minas Gerais, mais de tro de barragens mantido pelo DNPM en-
50%, e São Paulo, Pará e Mato Grosso, tre 2011-2013.
Figura 11. Distribuição das barragens fiscalizadas pela ANEEL em setembro de 2013 por capacidade
A distribuição por UF das barragens fis- Para esta distribuição, foram considera-
calizadas pela ANEEL não é apresentada das 573 barragens das 664 do cadastro,
considerando o cadastro na íntegra, por- conforme mostra a Figura 12.
que não inclui os casos em que uma bar-
ragem está situada em um trecho de cur- Verifica-se que o Estado que possui
so d´água que é divisa entre dois estados, maior quantidade barragens para gera-
em que os dois estados são informados, ção hidrelétrica, sem contar a capacida-
e nem as 55 barragens em que não há a de de geração, é MG (21,6%), seguido de
informação da UF nem das coordenadas. SP (14,2%), SC (11,9%), MT (9,4%), RS
Figura 12. Distribuição de barragens fiscalizadas pela ANEEL em setembro de 2013 por UF
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 33
(10,1%), PR (6,8%) e GO (5,4%). Juntos, MG/GO, cinco MG/RJ e dois MG/ES). A
esses sete estados têm em seus territó- Figura 13 mostra a evolução do cadastro
rios 79,5% das hidrelétricas. Minas Ge- da ANEEL entre 2011 e 2013.
rais ainda apresenta 19 barragens cujos O mapa da Figura 14 apresenta as barra-
reservatórios estão localizados em di- gens em cadastro das entidades fiscali-
visas entre estados (sete MG/SP, cinco zadoras federais ANA, ANEEL e DNPM.
Figura 13. Evolução do cadastro de barragens fiscalizadas pela ANEEL até setembro de 2013
Figura 15. Evolução dos cadastros das entidades fiscalizadoras de barragens de acumulação
de água para usos múltiplos, exceto CE, MG, PB, PE, RN, RS e SP
Figura 16. Evolução dos cadastros das entidades fiscalizadoras de barragens de acumulação
de água para usos múltiplos – para os estados com mais de 300 barragens em cadastro ou
no levantamento de espelhos d’água, CE, MG, PB, PE, RN, RS e SP
02
Praágua - Águas Vermelhas - MG - Barragens Caraíbas - Curral de Dentro
Foto: Eraldo Peresi / Banco de Imagens da ANA
AVANÇOS NA
IMPLEMENTAÇÃO DA PNSB
Este item informa sobre o andamento aspectos, como pode ser visto nos for-
da implementação da PNSB segundo as mulários apresentados no Anexo I.
atividades desempenhadas pelos diver-
sos atores envolvidos. Traz informação 2.1 REGULAMENTAÇÃO
sobre o detalhamento dos dispositivos
A regulamentação da PNSB é responsa-
da Lei 12.334/2010 para sua aplicação,
bilidade dos agentes fiscalizadores da
a implementação dos seus instrumen- segurança de barragens e do Conselho
tos pelos respectivos responsáveis, e as Nacional de Recursos Hídricos (CNRH).
ações de fiscalização da segurança de Em linhas gerais, as regulamenta-
barragens, conforme as respostas ob- ções explicitamente exigidas pela Lei
tidas da consulta dirigida às entidades 12.334/2010 estão sintetizadas na Ta-
fiscalizadoras que aborda todos esses bela 5.
Art. da Lei
Objeto Matéria Responsável pela regulamentação
12.334/10
Classificação das Classificar por categoria de risco e dano CNRH estabelece critérios gerais e
barragens quanto à ca- potencial associado e pelo seu volume, ANA, OERH’s, ANEEL, DNPM, IBAMA,
Art. 7° tegoria de risco, ao dano de acordo com critérios gerais estabele- OEMA’s, e, eventualmente, órgãos
potencial associado e cidos pelo CNRH e critérios específicos ambientais municipais, estabelecem
ao volume regulamentados pelo órgão fiscalizador critérios específicos se necessários
Regulamentar a periodicidade de
atualização, a qualificação do responsável
ANA, OERH´s, ANEEL, DNPM, IBAMA,
Plano de Segurança técnico, o conteúdo mínimo e o nível de
Art. 8° OEMA’s (e, eventualmente, órgãos
da Barragem detalhamento, e orientar os empreende-
ambientais municipais)
dores para a apresentação do relatório de
implantação PSB
Regulamentar a periodicidade de
ANA, OERH’s, ANEEL, DNPM, IBAMA,
Art. 8°, Plano de Ação de atualização, a qualificação do responsável
OEMA’s (e, eventualmente, órgãos
11, 12 Emergência (PAE) técnico, o conteúdo mínimo e o nível
ambientais municipais)
de detalhamento
Inspeções de
segurança regular
Inspeções de
segurança especial
Regulamentar a periodicidade,
a qualificação técnica da equipe
ANA, OERH’s, ANEEL, DNPM, IBAMA,
Revisão Periódica de responsável, o conteúdo mínimo e o nível
Art. 10° OEMA’s (e, eventualmente, órgãos
Segurança de Barragem de detalhamento em função da categoria
ambientais municipais)
de risco e do dano potencial associado
à barragem
Art. da Lei
Instituição Objeto Regulamento
12.334/10
Classificação das
Resolução CNRH Nº 143, de 10 de julho de 2012 (seção 1 do D.O.U de 4 de setembro de
barragens quanto à
2012). Estabelece critérios gerais de classificação de barragens por categoria de risco,
Art. 7° CNRH categoria de risco, ao dano
dano potencial associado e pelo volume do reservatório, em atendimento ao art. 7° da Lei
potencial associado e
n° 12.334, de 20 de setembro de 2010
ao volume
Inspeções de Segurança
Regular e Especial de Portaria DNPM Nº 416, de 03 de setembro de 2012 (seção 1 do D.O.U de 5 de setembro
Barragens de 2012). Cria o Cadastro Nacional de Barragens de Mineração e dispõe sobre o Plano
DNPM de Segurança, Revisão Periódica de Segurança e Inspeções Regulares e Especiais de
Art. 9°
Segurança das Barragens de Mineração conforme a Lei nº 12.334, de 20 de setembro de
2010, que dispõe sobre a Política Nacional de Segurança de Barragens
Entidades
Entidades Entidades fiscalizadoras
fiscalizadoras Sociedade Civil Organizada e Usuários
federais estaduais
federais
ANTAq ANEEL RS (SEMA, CRH) Indústrias (Vale, Ibram, Copel, CESP, EDP)
DNIT DNPM MG (FEAM- SEMAD Organizações Técnicas de Ensino e Pesquisa (ABES, CBDB e ABGE)
Tabela 10. Distribuição das responsabilidades no SNISB segundo a Resolução CNRH nº 144/2012
ENTIDADES FISCALIZADORAS
ANA (GESTORA DO SNISB) EMPREENDEDORES
(INCLUSIVE A ANA)
INEMA/BA 1 2 1 1 2 20 1
SEMACE/CE 1
SRH/CE 1 1 3 2
ADASA/DF 1 3 2
IBRAM/DF 1 2
IEMA/ES 2 1
SEMA/MA 1 1
SEMA/MT 2 1
SEMAD/MG 1 4 1 3 2 13 1
SEMA/PA 1
SERHMACT/PB (AESA) 2 2 1
AGUASPARANÁ 1 1
APAC/PE 1
SEMAR/PI 1 1
INEA/RJ 2 2
SEMARH/RN 2 1 2 2
IGARN/RN 2 2
SEMA/RS 2 1 2 3 2 1
SEDAM/RO 1
CETESB/SP 1 1 1 1
DAEE/SP 2 1 3
SEMARH/SE 1 2
ANA 2 2 10 7 3 10 5 10 1 2 1
ANEEL 5 1 1 3 3 2 1 2 2 1
DNPM 1 2 1 3 2 2 2 11
IBAMA 1 2 2 1
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 49
Somando-se a quantidade de partici- Acordo de Cooperação Técnica junto às
pantes por evento tem-se o equivalente instituições em âmbito federal, estadual
a 233 participações. As entidades fede- e local, tendo em vista orientar o desen-
rais tiveram maior presença no conjunto volvimento de ações de emergência com
de eventos, ANA, ANEEL e DNPM com barragens. A cooperação compreenderá
mais de 20 participações cada uma. No a transferência de conhecimento e de
âmbito estadual, destacam-se o INEMA/ informações, incluindo treinamento dos
BA, a SEMAD/MG, a SEMA/RS e IGARN técnicos do CENAD para o recebimento
com SEMARH/RN, cada um com mais de de denúncias envolvendo segurança de
dez participações. barragens em seu sistema de plantão.
Quantidade de
Classificadas Classificadas
Entidade fiscalizadora barragens em Com CRI = alto Com DPA = alto
quanto a CRI quanto ao DPA
cadastro
INEA/RJ 5 3 1 3 2
IEMA/ES 9 0 0 7 3
INEMA/BA 294 105 29 105 90
SEMARH/SE 19 17 11 17 8
AGUASPARANÁ 73 4 0 4 4
APAC/PE 40 22 15 37 17
ANEEL 642 595 3 595 290
DNPM 641 378 41 378 174
ANA 121 121 65 90 73
Total 1.844 1.245 165 1.267 692
% 68% 13% 67% 53%
ANA Resolução 77 52
SEMAR/PI 12** 9
DNPM 38 112
Nota: *As fiscalizações realizadas não foram vistorias em campo, mas sim verificação documental sobre o atendimento a
inspeções regulares e envio do relatório sobre a implementação do PSB **Os relatos datam do período de competência do RSB
2011. ***No período do RSB 2012, a equipe de fiscalização da ANA elaborou o trabalho em campo de complementação do cadastro
de barragens que, além de levantar características técnicas das 131 barragens, incluiu avaliação do estado geral das barragens.
ADASA/DF - - 17 17
AGUASPARANÁ 4 4 - -
SEMAR/PI 23 13 23 8
Nota: “-” significa que a entidade respondeu não à pergunta naquele ano. “Não informou” significa que respondeu sim demandou a
realização das inspeções, mas não informou as quantidades.
03 AÇÕES IMPLEMENTADAS
Informa que elaborou o Relatório de im- ram empenhados recursos para inspe-
plantação do Plano de Segurança de ções de barragens no início de 2013, para
Barragens, com planejamento de ações realização até 31 de março de 2013, con-
de curto e longo prazos (até 2023), for- siderando o primeiro ciclo de inspeções
mulário de caraterísticas técnicas das segundo a Resolução ANA nº 742/2011
barragens, cronograma de implantação adotada para este fim de planejamento
do PSB e classificação de risco e dano po- das ações. Foi identificada, ainda, a ne-
tencial associado. E, ainda, que criou um cessidade de recuperação de 26 barra-
grupo de trabalho provisório e que estuda gens, das quais 15 tiveram previsão para
a possibilidade de institucionalizar uma recuperação em 2013.
equipe fixa para cuidar das ações de se-
gurança e operação de barragens. A CODEVASF realizou as primeiras ins-
peções em todas as 44 barragens de sua
No trabalho de levantamento realizado, propriedade e elaborou 20 projetos bási-
foram identificados alguns reais proprie- cos de recuperação: MG – Bico da Pedra,
tários das barragens e usuários priori- São Gregório, Itacarambi, São Domin-
tários – 12 barragens de uso de projetos gos, Pedro Ju, Canabrava, Lajes, Mocam-
vinculados à CODEVASF, 44 com cons- binho, Jibóia, Catuni; BA – Zabumbão,
trução comprovada pela CODEVASF, Macaúbas, Poções, Poço da Pedra, Caa-
porém sem propriedade comprovada ou tinga do Moura, Taquarandi, Gangorra;
com a situação fundiária irregular, e 336 PE – Várzeas dos Ramos, Agua Fria; AL
com propriedade não identificada. Fo- – Boacica. CODEVASF (2013, 2014).
58 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
Tabela 16. Grandes empreendedores de barragens de acumulação de água para usos múltiplos
ESTADO DO CEARÁ 69
VALE S/A 37
COSAN S/A 24
MARIO MATSUI 17
TSUYOSHI OI 16
Energest S/A 8
Vale S/A 5
04
Sobrevoo à bacia do Rio Grande
Foto: Raylton Alves Batistai / Banco de Imagens da ANA
OCORRÊNCIAS DE EVENTOS
ADVERSOS COM BARRAGENS
NO PERÍODO
05 RECURSOS FINANCEIROS
Programa
(Cod/Desc)
Objetivo (Cod/Desc) Iniciativa (Cod/Desc) Ação (Cod/Desc)
12G6 - RECUPERAÇÃO DE
0480 - REVITALIZAR RESERVATÓRIOS ESTRATÉGICOS PARA A
INFRAESTRUTURAS HÍDRICAS
INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
EXISTENTES, DE FORMA A
2051 - OFERTA PRESERVAR OU AMPLIAR SUAS
DE ÁGUA CAPACIDADES, SUA SEGURANÇA E
SUA VIDA ÚTIL E REDUZIR PERDAS
DECORRENTES DE QUESTÕES 01LP - RECUPERAÇÃO E ADEQUAÇÃO
ESTRUTURAIS DE SISTEMAS DE INFRAESTRUTURAS 140N - RECUPERAÇÃO E ADEQUAÇÃO DE
HÍDRICAS INFRAESTRUTURAS HÍDRICAS
Objetivo: Órgão:
Ação Valor
Unidade orçamentária
7.425.000
Ação Valor
Unidade orçamentária
44.000.000
30.799.241
Verifica-se que em 2012 não havia pre- De acordo com o Orçamento da União
visão de recursos orçamentários para a para 2012, estavam previstos recursos
Ação 14RP – Reabilitação de Barragens para recuperação de infraestruturas hí-
e outras Infraestruturas Hídricas, e que já dricas, incluindo reservatórios, da or-
em 2013 havia recurso destinado a essa dem de R$ 75 milhões, alocados nos
ação, porém em montante pouco ex- orçamentos do Ministério da Integração
pressivo. Nacional (aproximadamente R$ 60 mi-
lhões, sendo R$ 44 milhões para barra-
gens do PISF), da CODEVASF (R$ 8 mi-
lhões) e do DNOCS (R$ 7 milhões).
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 69
Tabela 22. Orçamento Federal – Exercício Financeiro de 2013.
Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Objetivo: Órgão:
Ação Valor
Unidade orçamentária
3.300.000
Ação Valor
Unidade orçamentária
30.000.000
12G6 Recuperação de Reservatórios Estratégicos para a Integração
do Rio São Francisco
53101 Ministério da Integração Nacional 30.000.000
100.000
11.350.000
Não é possível precisar, no entanto, o que vinha sendo recuperada desde 2011, em
de fato estava destinado ou foi aplicado Pernambuco, e quatro, em Alagoas do
em recuperação de barragens. conjunto, das 26) tiveram sua recupera-
ção iniciada com R$ 1.084.396 do total
No Orçamento da União para 2013, es- de R$ 7.803.000 autorizados na LOA
tavam previstos recursos para recupera- 2012 (Ação 140N). O restante do recurso
ção de infraestruturas hídricas no valor autorizado (R$ 6.718.604,15) não pôde
de R$ 41,45 milhões, apenas 55% do ser executado, uma vez que não houve
previsto para o ano anterior, embora os tempo de elaborar todos os termos de
recursos alocados ao Programa Oferta referência para licitação das obras ainda
de Água, tenham aumentado em 147%. em 2012, em função das prioridades da
Os valores alocados às três unidades Empresa com outros programas como
orçamentárias foram: para o Ministé- o “Água para Todos” e o “Brasil sem Mi-
rio da Integração Nacional R$ 34,070 séria”. Ainda para 2012, informou que ar-
milhões (57% do previsto no ano ante- ticulou recursos adicionais, de emenda
rior), sendo R$ 30 milhões destinados parlamentar, no valor de R$ 1.325.507,09,
às barragens do PISF, para a CODEVASF para mais sete barragens em Pernam-
R$ 1,540 milhões (19,7% do previsto no
buco, mas que ainda necessitaria de
ano anterior) e para o DNOCS R$ 5,840
R$ 809.696,96.
milhões (82,25% do previsto no ano
anterior), uma redução considerável Na Ação 20N4, apenas R$ 51.694,00
nos orçamentos, ainda que, na Análise foram empenhados do total de
Situacional do Objetivo 0480 (MPOG, R$ 200.000,00 autorizados. Os recur-
2013a), conste que “há necessidade de sos foram utilizados para pagamento de
recuperação de 44 barragens prioritá- taxas e impostos relativo à operação de
rias das 85 barragens diagnosticadas cinco barragens, licenciamento ambien-
em 2012 e 2013 pela CODEVASF”. tal da recuperação de quatro barragens
em Alagoas, e custeio de diárias, passa-
Para ter informações sobre a utilização
gens e combustíveis para cadastro de 44
dos recursos previstos para ações em
barragens e 31 inspeções de barragens. A
Segurança de Barragens, a ANA enviou
CODEVASF ainda não possui uma estru-
ofícios ao MI, CODEVASF e DNOCS soli-
tura para administração direta ou indireta
citando as previsões e execuções orça-
para Operação e Manutenção de Barra-
mentárias para o período 2012 - 2013.
gens. Está em estudo a implementação
O MI informou ter empenhado de tal estrutura e de uma metodologia
R$ 6.913.185 (de R$ 20.000.000 libe- de cobrança pelo uso das barragens por
rados) para Recuperação de Reser- seus múltiplos usuários, a fim de custear
vatórios Estratégicos para a Integra- os gastos de O&M.
ção do rio São Francisco (ação 12G6) e
R$ 3.864.000 (de R$4.670.000 libera- Para recuperação de 22 barragens in-
dos) para Recuperação e Adequação de formou sobre a necessidade de R$
Infraestruturas Hídricas (ação 14ON) em 6.876.974,32. Dessas, 15 (nove em Mi-
municípios do estado do Ceará, no ano nas Gerais, cinco na Bahia e uma em
de 2012. Informou que, para 2013, havia Alagoas) tiveram previsão para recu-
R$ 30.420.000, sendo R$ 30.000.000 peração em 2013. A LOA 2013 autorizou
para a ação 12G6. R$1.500.000,00 na Ação 140N, valor
inferior ao necessário, que foi ainda to-
O Relatório de Gestão 2012 da CODE- talmente contingenciado, apesar dos 15
VASF (CODEVASF, 2013) informa que projetos de recuperação elaborados e
foi identificada a necessidade de recu- da necessidade de R$ 809.696,96 para
peração de 26 barragens consideradas a conclusão das obras das barragens
críticas. Cinco barragens (uma que já em Pernambuco.
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 71
Conforme Relatório de Gestão 2013 da gestão operacional das barragens. Foi
CODEVASF (CODEVASF, 2014), na Ação proposta a criação de uma Unidade de
20N4 para O&M de 44 barragens, foi Infraestrutura Hídrica e a função de Su-
estimado o valor de R$ 2.140.000,00, pervisor Regional de Barragens.
incluindo equipe operacional básica, vi-
gilância, pagamento de taxas e as inspe- O DNOCS informou que, em 2012, apli-
ções de segurança. Na LOA2013 foram cou os recursos previstos para Opera-
autorizados R$300.000,00 dos quais ção e Manutenção de Infraestruturas
R$ 85.405,00 foram executados para o Hídricas (ação 20N4), R$ 7.225.000,
pagamento de taxas e impostos de cinco em recuperação de poços e barragens.
barragens e realização de 31 inspeções E informou ainda que alguns destaques
regulares de segurança, bem como atua- orçamentários contemplaram ativida-
lização de cadastro de 48 pequenas bar- des de recuperação em quatro estados,
ragens na área de atuação da empresa. que totalizaram R$ 12.957.642 (PI com
Não foi possível contratar equipes locais R$ 1.422,465, CE com R$ 1.463.276, RN
de operação de barragem. A não conclu- com R$ 3.258.714 e PE com R$ 6.813.184).
são da meta foi motivada pela falta de
recursos disponibilizados, além da falta Com relação a ação 20N4 - Operação e
de equipe permanente designada para Manutenção de Infraestruturas Hídricas,
Empenhados Liberados
Entidade Ação Nome da Ação Ofícios LOA LOA - Ofícios
(liq.) - gastos
Recuperação e Adequação
140N 5.221.333,00 15.896.241,00 10.674.908,00 3.864.000,00 1.357.333,00
de Infraestruturas Hídricas
MI
Recuperação de
Reservatórios Estratégicos
12G6 20.000.000,00 44.000.000,00 24.000.000,00 6.813.185,00 13.186.815,00
para a Integração do Rio
São Francisco
Operação e Manutenção de
20N4 7.225.000,00 7.225.000,00 0,00 6.173.158,90 1.051.841,10
Infraestrutruras Hídricas
DNOCS
Recuperação e Adequação
140N de Infraestruturas 7.100.000,00 7.100.000,00 12.957.642,10 (12.957.642,10)
Hídricas***
Operação e Manutenção de
20N4 200.000,00 200.000,00 0,00 51.694,39 148.305,61
Infraestrutruras Hídricas
CODEVASF
Recuperação e Adequação
140N 7.803.000,00 7.803.000,00 0,00 1.084.395,85 6.718.604,15
de Infraestruturas Hídricas
Nota: *** Não é informada a ação a que o recurso empenhado estaria associado, no entanto, pelo texto do ofício, infere-se
que seja a 14ON, para a qual o DNOCS não informou a disponibilidade. As diferenças positivas indicam recursos não utilizados.
72 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
Nota: *** Não é informada a ação a que o recurso empenhado estaria associado, no entanto, pelo texto do ofício, infere-se
que seja a 14ON, para a qual o DNOCS não informou a disponibilidade. As diferenças positivas indicam recursos não utilizados.
verifica-se, de 2012 para 2013, uma redu- liberados e gastos indicam recursos não
ção para a o DNOCS (apenas 41,5% dos utilizados. As diferenças entre a previsão
recursos do ano anterior) e um aumen- da LOA e a informada nos ofícios podem
to desses recursos para a CODEVASF significar recursos contingenciados.
(150% do ano anterior). Ao todo esses
recursos para 2013 significaram apenas Em 2013, verificam-se recursos no valor
44,4% do destinado em 2012. de R$ 244,4 milhões dirigidos à constru-
ção de 14 novas barragens, contrastando
A Tabela 23 e a Tabela 24 mostram a
com a diminuição dos recursos destina-
diferença entre os recursos previstos na
dos à operação e manutenção, e tam-
LOA 2012 e na LOA 2013, os informados
bém à recuperação e à reabilitação de
pelos três ofícios, de MI, CODEVASF e
DNOCS, como disponíveis e o que foi infraestruturas hídricas existentes. Essa
empenhado e/ou liquidado em 2012. Ve- tendência pode ser motivo para preo-
rifica-se uma grande diferença entre o cupação, pois, com o tempo, as novas
que foi aprovado e liberado, e também barragens também necessitarão desses
entre o que esteve disponível e o que foi recursos, somando-se às que já necessi-
utilizado. As diferenças positivas entre tavam reparos há algum tempo.
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 73
No âmbito estadual, para o RSB 2012, fo- Ceará, conforme a Tabela 25. Para o RSB
ram informados os recursos para ações 2013, nenhuma entidade informou os re-
de recuperação de barragens por três es- cursos aplicados a ações de recuperação
tados: São Paulo, Rio Grande do Norte e de barragens.
Entidades Empreendedoras de Barragens Previsto 2012 Realizado 2012 % Realizado em 2012 Previsto 2013
06
Região Hidrográfica do São Francisco : Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe
Foto: Ricardo Zig Koch Calvalcanti / Banco de Imagens da ANA
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 77
07
Ombreiras da Barragem Campos Novos
Foto: Consultores de Engenharia e Ambiente / Banco de Imagens da ANA
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (Brasil). Resolução nº 742/2011. Brasília: ANA, 2011. Dis-
ponível em: <http://arquivos.ana.gov.br/resolucoes/2011/742-2011.pdf> Acesso
em: 21 abr. 2013.
ECYWA (2007). Dam break inundation analysis and downstream hazard classification.
Dam Safety Guidelines. Technical Note 1. Water Resources Program Publication
Number 92-55E. Washington State Department of Ecology: Olympia, WA. Disponí-
vel em: <http://www.ecy.wa.gov/biblio/9255e.html> Acesso em: 30 jan. 2013.
G1. http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2012/07/barragem-de-usina-se-rompe
-em-mt-e-trabalhador-esta-desaparecido.html. Acesso em: 16 mai. 2013.
Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte. Águas Potiguares.
Açudes Públicos vol. 1. Natal: SERIH/RN, 2006.
ANEXOS
Anexo I – Perguntas dos formulários de coleta de informações para
o RSB-2012 e para o RSB-2013
I.4.2.4. O órgão é responsável pela assinatura dos atos de licenciamento I.4.2.1.1 Relatar iniciativas de regularização de licenças ambientais,
de barragens para destinação final de resíduos industriais localizadas relacionadas a barragens já existentes para destinação final de resíduos
no Estado? industriais, tomadas no período de 01/10/2012 a 30/09/2013.
I.4.2.6. Quantas dessas barragens têm licença/autorização do estado II.1. O órgão já classificou as barragens sob sua fiscalização quanto à cate-
para instalação/operação? goria de risco e dano potencial associado, conforme a Lei 12.334/2010?
II.3. Situação do grupo/equipe/estrutura na estrutura organizacional do III.4. “Link” de acesso ao cadastro de barragens, se disponível.
órgão IV.1. Forma de atuação no âmbito da Lei 12.334/2010
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 81
III.1. Houve capacitação da equipe no tema Segurança de Barragens - IV.2. Instrumento formal de criação do grupo/equipe/estrutura (Citar o
participação e promoção de eventos? ato administrativo).
IV.2.1. Equipe envolvida com o tema Segurança de Barragens - Nome do
responsável pelo tema:
III.2. Listar os eventos com respectiva carga horária
IV.2.2. Equipe envolvida com o tema Segurança de Barragens - Telefone
do responsável pelo tema:
IV.2.3. Equipe envolvida com o tema Segurança de Barragens - E-mail do
IV. Houve regulamentação da Lei nº 12.334/2010 pelo órgão?
responsável pelo tema:
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Ações Quantidade
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos
industriais
Ações Total
Tem cadastro de barragens de acumulação de água 4
Tem cadastro de barragens para acumulação de resíduos industriais 2
Capacitou técnicos 1
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 85
II.5. Rondônia (RO)
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Ações Total
Capacitou técnicos 1
86 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
Ações Total
II.8. Alagoas
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Ações Quantidade
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 89
II.9. Bahia
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
III - Foi montada uma equipe ou estrutura no organograma exclusivamente dedicada à segurança de barragens 6
Ações Total
Portaria INEMA
Regulamentação da Lei 12.334/2010
Nº4673/2013
90 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
II.10. Ceará
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Ações Total
Ações Total
Capacitou técnicos 1
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 91
II.11. Maranhão
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos
múltiplos
Ações Total
Capacitou técnicos 2
92 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
II.12. Paraíba
Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia do Estado da Paraíba – SERHMACT/PB (AESA)
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos
industriais
II - Atividade de segurança de barragens incorporada à rotina quanto à regulação e fiscalização em estrutura existente 3
Ações Total
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
II - Atividade de segurança de barragens incorporada à rotina quanto à regulação e fiscalização em estrutura existente 6
Ações Total
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
II.14. Piauí
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
Ações Total
Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte - IGARN (SEMARH)
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos
múltiplos
Ações Total
É empreendedor de barragens
II.16. Sergipe
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Ações Total
Tem cadastro de barragens de acumulação de água 19
Capacitou técnicos em dois eventos 3
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos
múltiplos
Ações Total
II.18. Goiás
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Ações Total
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Ações Total
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos
múltiplos
Ações Total
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
Ações Total
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Ações Total
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
Ações Total
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Ações Total
Tem cadastro de barragens 2.096
Capacitou técnicos em três eventos 6
Promoveu eventos de capacitação 5
Regulamentação da Lei 12.334/2012 Em elaboração
É empreendedor de barragens Recursos aplicados
Em segurança de barragens em 2012 R$ 4.483.998,00
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Ações Total
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
SEMA/RS (DRH)
Outorga direito de uso dos recursos hídricos para acumulação em reservatório de usos múltiplos
Ações Total
SEMA/RS (FEPAM)
Licencia atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores com barragem de acumulação de resíduos industriais
108 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
NOME DA BARRAGEM
NOME DO EMPREENDEDOR
DATA:
BAIXO ≤ 35
Pontuação (maior ou igual a 8) em qualquer coluna de Estado de Conservação (EC) implica automaticamente CATEGORIA DE RISCO ALTA e
(*)
necessidade de providencias imediatas pelo responsável da barragem.
ALTO ≥ 16
FAIXAS DE
CLASSI-FICAÇÃO
MÉDIO 10 < DP < 16
BAIXO ≤ 10
Tipo de Barragem
Idade da Barragem
Altura (a) Comprimento (b) quanto ao material Tipo de fundação (d) Vazão de Projeto (f)
(e)
de construção (c)
Decamilenar ou
Comprimento ≤ 200m Concreto CMP (Cheia Máxima
Altura ≤ 15m (0) Rocha sã (1) entre 30 e 50 anos (1)
(2) Convencional (1) Provável) - TR =
10.000 anos (3)
Alvenaria de Pedra /
15m < Altura < 30m Comprimento > Concreto Ciclópico / Rocha alterada dura Milenar - TR = 1.000
entre 10 e 30 anos (2)
(1) 200m (3) Concreto Rolado - CCR com tratamento (2) anos (5)
(2)
Rocha alterada sem
Terra Homogênea /
30m ≤ Altura ≤ 60m tratamento/ Rocha
- Enrocamento / Terra entre 5 e 10 anos (3) TR = 500 anos (8)
(2) alterada fraturada
Enrocamento (3)
com tratamento (3)
TR < 500 anos ou
Rocha alterada mole < 5 anos ou > 50 anos
Desconhecida /
Altura > 60m (3) - - / Saprolito / Solo ou sem informação
Estudo não confiável
compacto (4) (4)
(10)
Solo residual / aluvião
- - - -
(5)
2 - ESTADO DE CONSERVAÇÃO – EC
Confiabilidade Deterioração
Confiabilidade das Deformações e
das Estruturas de Percolação (i) dos Taludes / Eclusa (*) (m)
Estruturas Extravasoras (g) Recalques (j)
Adução (h) Paramentos (l)
Estruturas
Estruturas civis e eletromecâ-
civis e dispositivos Percolação
nicas em pleno funcionamento
hidroeletromeca- totalmente
/ canais de aproximação ou de
nicos em condições controlada pelo Inexistente (0) Inexistente (0) Não possui eclusa (0)
restituição ou vertedouro (tipo
adequadas de sistema de
soleira livre) desobstruídos
manutenção e drenagem (0)
(0)
funcionamento (0)
Estruturas civis
Estruturas civis e eletrome- comprometidas
cânicas preparadas para a ou Dispositivos Umidade ou Falhas na proteção
operação, mas sem fontes hidroeletromecani- surgência nas dos taludes e
Existência de trincas Estruturas civis e
de suprimento de energia cos com problemas áreas de jusante, paramentos,
e abatimentos de eletromecânicas
de emergência /canais ou identificados, paramentos, talu- presença de
pequena extensão e bem mantidas e
vertedouro (tipo soleira livre) com redução de des ou ombreiras, arbustos de
impacto nulo (1) funcionando (1)
com erosões ou obstruções, capacidade de estabilizada e/ou pequena extensão
porém sem riscos a estrutura adução e com monitorada (3) e impacto nulo (1)
vertente. (4) medidas corretivas
em implantação (4)
Estrutura organizacional
Procedimentos de
Existência de e qualificação técnica dos Regra operacional dos Relatórios de inspeção de
roteiros de inspeções
documentação de projeto profissionais da equipe de dispositivos de descarga segurança com análise e
de segurança e de
(n) Segurança da Barragem da barragem (q) interpretação (r)
monitoramento (p)
(o)
Possui estrutura
Possui e aplica procedi-
Projeto executivo e “como organizacional com Sim ou Vertedouro tipo Emite regularmente os
mentos de inspeção e
construído” (0) técnico responsável pela soleira livre (0) relatórios (0)
monitoramento (0)
segurança da barragem (0)
Possui técnico respon- Possui e aplica apenas
Projeto executivo ou “como Emite os relatórios sem
sável pela segurança da procedimentos de inspeção Não (6)
construído” (2) periodicidade (3)
barragem (4) (3)
Não possui estrutura orga-
Possui e não aplica
nizacional e responsável
Projeto básico (4) procedimentos de inspeção - Não emite os relatórios (5)
técnico pela segurança da
e monitoramento (5)
barragem (8)
Não possui e não
Anteprojeto ou Projeto aplica procedimentos
- - -
conceitual (6) para monitoramento e
inspeções (6)
Inexiste documentação de
- - - -
projeto (8)
SIGNIFICATIVO
(quando a área afetada da
INEXISTENTE INEXISTENTE
barragem não representa
Pequeno (Não existem pessoas permanen- (Quando não existem quaisquer
área de interesse ambiental,
< = 5hm³ tes/residentes ou temporárias/ instalações e serviços de
áreas protegidas em legislação
(1) transitando na área a jusante da navegação na área afetada por
específica ou encontra-se
barragem) (0) acidente da barragem) (0)
totalmente descaracterizada de
suas condições naturais) (3)
BAIXO
POUCO FREQUENTE MUITO SIGNIFICATIVO
(quando existe pequena concen-
Médio (Não existem pessoas ocupando (quando a área afetada da
tração de instalações residenciais
5 a 75hm³ permanentemente a área a barragem apresenta interesse
e comerciais, agrícolas, industriais
(2) jusante da barragem, mas existe ambiental relevante ou protegida
ou de infraestrutura na área
estrada vicinal de uso local. (4) em legislação específica) (5)
afetada da barragem) (4)
FREQUENTE ALTO
(Não existem pessoas ocupando (quando existe grande
permanentemente a área a concentração de instalações
Grande jusante da barragem, mas existe residenciais e comerciais, agrícolas,
75 a 200hm³ rodovia municipal ou estadual - industriais, de infraestrutura e
(3) ou federal ou outro local e/ou serviços de lazer e turismo na
empreendimento de permanência área afetada da barragem ou
eventual de pessoas que poderão instalações portuárias ou serviços
ser atingidas. (8) de navegação) (8)
EXISTENTE
(Existem pessoas ocupando
Muito Grande
permanentemente a área a
> 200hm³ - -
jusante da barragem, portanto,
(5)
vidas humanas poderão ser
atingidas. (12)
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 111
III.1 Exercício de classificação de uma barragem fictícia de acumulação de
água para usos múltiplos.
Pontuação
Aspecto Barragem 1 Faixa do parâmetro ou descrição em que se encaixa
EC
Total EC 29
112 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
Documentação
Existência de documentação de projeto (n) Inexiste documentação de projeto 8
inexistente
Procedimentos de roteiros de inspeções de segurança e de Realiza inspeções Possui e aplica apenas procedimentos de
3
monitoramento (p) regulares inspeção
Total PS 19
Pontuação
Aspecto Barragem 1 Faixa do parâmetro ou descrição em que se encaixa
DPA
Total DPA 24
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 113
Anexo IV – Critérios gerais da Resolução CNRH nº 143/2012 -
Quadros para classificação de barragens para disposição de
resíduos e rejeitos
NOME DA BARRAGEM
NOME DO EMPREENDEDOR
DATA:
CATEGORIA DE RISCO Pontos
1 Características Técnicas (CT)
2 Estado de Conservação (EC)
3 Plano de Segurança de Barragens (PS)
PONTUAÇÃO TOTAL (CRI) = CT + EC + PS
CATEGORIA DE RISCO CRI
FAIXAS DE
MÉDIO 35 a 60
CLASSIFICAÇÃO
BAIXO ≤ 35
Pontuação (10) em qualquer coluna de Estado de Conservação (EC) implica automaticamente CATEGORIA DE RISCO ALTA e necessidade
(*)
de providencias imediatas pelo responsável da barragem.
DANO POTENCIAL ASSOCIADO Pontos
DANO POTENCIAL ASSOCIADO (DPA)
DANO POTENCIAL ASSOCIADO DPA
ALTO ≥ 13
FAIXAS DE
MÉDIO 7 < DP < 13
CLASSIFICAÇÃO
BAIXO ≤7
1 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS - CT
2 - ESTADO DE CONSERVAÇÃO - EC
Estrutura Organizacional
Manuais de Plano de Ação Relatórios de inspeção
e Qualificação dos
Documentação de Projeto Procedimentos para Emergencial - PAE e monitoramento da
Profissionais na Equipe de
(h) Inspeções de Segurança e (quando exigido pelo instrumentação e de
Segurança da Barragem
Monitoramento (j) órgão fiscalizador) (k) Análise de Segurança (l)
(i)
Existência de população a
Volume Total do Reservatório (a) Impacto ambiental © Impacto socioeconômico (d)
jusante (b)
A Barragem 2, fictícia, teria sido construída para disposição de rejeitos de mineração, com
todas as informações disponíveis sobre as suas características que constituem parâme-
tros dos critérios gerais, estabelecidos pelo CNRH, para barragens de acumulação de re-
jeitos ou resíduos. Para tornar mais claro o procedimento de classificação, as característi-
cas relevantes da barragem e a correspondente pontuação obtida são apresentadas nas
próprias Tabelas 1, 2, 3 e 4, em que constam os respectivos critérios e parâmetros. Suas
características técnicas constam da Tabela 1. A barragem armazena finos e coloides de
argila e bauxita. Fica 15km a montante de uma cidade de 5.000 hab. na linha de fluxo do
rio que corta a cidade. Mais a jusante, há uma cidade de maior porte, 45 km rio abaixo,
dali em diante várias cidades têm suas captações para abastecimento e algumas ETAs às
margens do rio. A região apresenta chuvas intensas e sua bacia de contribuição está em
116 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
área de atuação de eventos de ZCAS na região sudeste. Seu projeto executivo foi encon-
trado porém os estudos hidrológicos não. Verificou-se, pelas dimensões do vertedor, que
a cheia de projeto não foi a de um evento raro, talvez de apenas 100 anos. Há umidade a
jusante, no pé do talude. Segundo a última inspeção há 2 anos: o sistema de drenagem é
insuficiente (filtros incipientes) mas monitorado; há erosão na ombreira esquerda e junto
ao vertedor, mas já estão sendo tomadas providencias; e existe erosão no maciço, rela-
tivamente profunda, no centro da barragem. Não tem equipe técnica qualificada porém
tem um escritório na barragem e um encarregado. Tem manuais de inspeção no escritório
mas não tem manuais de O & M. Está sendo elaborado o Plano de Segurança da Barra-
gem. Resultado: CRI = CT + EC+OS = Alto (um item de EC = 10) e DPA = Alto (≥13).
Out/ Nov/ Dez/ Jan/ Fev/ Mar/ Abr/ Mai/ Jun/ Jul/ Ago/ Set/ Out/ Nov/ Dez/ Jan/ Fev/ Mar/ Abr/ Mai/ Jun/ Jul/ Ago/ Set/
Descrição
X-1 X-1 X-1 X X X X X X X X X X X X X+1 X+1 X+1 X+1 X+1 X+1 X+1 X+1 X+1
ANA estabelecerá
o conteúdo das
contribuições e
novo formulário
padronizado disponível
em seu sitio eletrônico
para receber as
informações para o
RSB Ano X
Os empreendedores
enviam às entidades
fiscalizadoras as
informações para
elaboração do RSB
Ano X
As entidades
fiscalizadoras
consolidam e enviam
à ANA as informações
necessárias para a
elaboração do RSB
Ano X
A ANA deverá elaborar
o texto e encaminhar
o RSB Ano X ao CNRH,
de forma consolidada
O CNRH apreciará
o RSB ano X,
fazendo, se necessário,
recomendações
para melhoria da
segurança das obras,
e o encaminhará ao
Congresso Nacional
As entidades
fiscalizadoras e os
empreendedores
devem reunir
informações para o
RSB do Ano X
As entidades
fiscalizadoras e os
empreendedores
devem reunir
informações para o
RSB do Ano X+1
Legenda:
RSB Ano X
Categoria de
Nome da barragem Nome do empreendedor UF Município Fiscalizador
Risco
Barragem de Captação Cachoeiras de
Schincariol RJ ALTO INEA-RJ
de àgua da Schincariol Macacu
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Afligidos BA São Gonçalo ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE INFRAESTRUTURA DE
Angelim BA Morro do Chapeu ALTO INEMA-BA
TRANSPORTES DA BAHIA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Angico BA Mairi ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Antas BA Antas ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
Aracatu EMPRESA BAIANA DE AGUAS E SANEAMENTO S/A BA Aracatu ALTO INEMA-BA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Bebedouro BA Seabra ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E Boa Vista do
Boa Vista do Tupim BA ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA Tupim
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Cabeceira do Rio BA Utinga ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Caiçara BA Iraquara ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA
Cariacá BA Monte Santo ALTO INEMA-BA
A SECA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Cipó BA Mirante ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Cotia BA Boninal ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA
Delfino BA Umburanas ALTO INEMA-BA
A SECA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E Oliveira dos
Girau BA ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA Brejinhos
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E Guajeru/Malhada
Guajeru BA ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA de Pedras
Leste (Queimadas) BA Queimadas ALTO INEMA-BA
DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA
Luiz Vieira BA Rio de Contas ALTO INEMA-BA
A SECA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Macaco BA Pintadas ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Macajuba BA Macajuba ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Maetinga BA Maetinga ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Malhador -Rio do Peixe BA Ipírá ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Pindorama BA Porto Seguro ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
COMPANHIA DE ENGENHARIA AMBIENTAL E
Quixabeira BA Ipirá ALTO INEMA-BA
RECURSOS HIDRICOS DA BAHIA
Boa Vista do
Riacho dos Poços BA ALTO INEMA-BA
Tupim
DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA
Rio do Peixe BA Capim Grosso ALTO INEMA-BA
A SECA
Saracura BA Ruy Barbosa ALTO INEMA-BA
Saúde BA Saúde ALTO INEMA-BA
DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA
Serrote BA Serrolândia ALTO INEMA-BA
A SECA
DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA
Tábua II BA Ibiassucê ALTO INEMA-BA
A SECA
RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013 119
Anexo VI – Barragens com categoria de risco alto (CRI=alto) em 30 de setembro de 2013
(continuação)
Categoria de
Nome da barragem Nome do empreendedor UF Município Fiscalizador
Risco
Companhia de Desenvolvimento dos Vales
João Ferreira SE Ribeirópolis ALTO SEMARH-SE
do São Francisco e do Parnaíba
Departamento Nacional de Obras Contra
Algodoeiro SE N.S.Glória ALTO SEMARH-SE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Carira SE Carira ALTO SEMARH-SE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Coité SE Frei Paulo ALTO SEMARH-SE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Cumbe SE Cumbe ALTO SEMARH-SE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Glória SE N.S.Glória ALTO SEMARH-SE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Lagoa do Rancho SE Porto da Folha ALTO SEMARH-SE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Ribeirópolis SE Ribeirópolis ALTO SEMARH-SE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Três Barras SE Graccho Cardoso ALTO SEMARH-SE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Itabaiana SE Itabaiana ALTO SEMARH-SE
as Secas
Companhia de Desenvolvimento de Recursos
Ernesto Benício de Oliveira SE Poço Verde ALTO SEMARH-SE
Hídricos de Sergipe
Departamento Nacional de Obras Contra
Araripina PE Araripina ALTO APAC_PE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra São José do
Arrodeio PE ALTO APAC_PE
as Secas Belmonte
Departamento Nacional de Obras Contra
Barra do Juá PE Floresta ALTO APAC_PE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Boa Vista PE Salgueiro ALTO APAC_PE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Cachoeira II PE Serra Talhada ALTO APAC_PE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Custódia PE Custódia ALTO APAC_PE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Eng. Camacho PE Ouricuri ALTO APAC_PE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Eng. Severino Guerra PE Belo Jardim ALTO APAC_PE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra Surubim/
Jucazinho PE ALTO APAC_PE
as Secas Cumaru
Departamento Nacional de Obras Contra
Parnamirim PE Parnamirim ALTO APAC_PE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Pau Branco PE Afrânio ALTO APAC_PE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Quebra Unhas PE Floresta ALTO APAC_PE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Rosário PE Iguaraci ALTO APAC_PE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra
Saco I PE Serra Talhada ALTO APAC_PE
as Secas
Departamento Nacional de Obras Contra Santa Maria da
Saco II PE ALTO APAC_PE
as Secas Boa Vista
Canudos/
Departamento Nacional de Obras Contra
Cocorobó BA Euclides da ALTO ANA
as Secas
Cunha
Departamento Nacional de Obras Contra Berizal e São
Berizal MG ALTO ANA
as Secas João do Paraíso
Rio Bezerra Agropecuária Gado Bravo Ltda. GO Cabeceiras ALTO ANA
Riacho Peri-Peri Geraldo Passos Lima AL Quebrangulo ALTO ANA
São Bento do
Córrego do Cerco Santa Judith Empreendimentos Ltda SP ALTO ANA
Sapucaí
120 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
Fazenda São Pedro Edir Luciano Martins Manzano MT Porto Esperidião ALTO ANA
Fazenda Reunidas Filipinas Alberto Schalatter MT Santa Cruz do Xingu ALTO ANA
Açude Novo JOSÉ LEONCIO DE ARAÚJO PB Belém do Brejo do Cruz ALTO ANA
Bom Sucesso FRANSCISCO VERAS LOBO PB Belém do Brejo do Cruz ALTO ANA
Açude Jatobá de Baixo PETRONILIO DE COSTA NETO PB Belém do Brejo do Cruz ALTO ANA
Jatobá MARIA DOS ANJOS NETO PB Belém do Brejo do Cruz ALTO ANA
Açude de Santo Dalino FÁBIO MARIZ MAIA PB Catolé do Rocha ALTO ANA
DNIT / DEPARTAMENTO
NACIONAL DE
Dos Cabocos PB Santa Luzia ALTO ANA
INFRAESTRUTURA E
TRANSPORTES
ASSOCIAÇÃO COMUNITARIA
Várzea PB Várzea ALTO ANA
DOS SERROTES PRETOS
GOVERNADOR DO ESTADO
Ipanema PE Águas Belas ALTO ANA
(DER-PE)
SILVANO ALENCAR DE
Barragem do Sítio Ipueira RN Ipueira ALTO ANA
MEDEIROS
Açude Caieira EDINALDO ARAUJO DE LUCENA RN São João do Sabugi ALTO ANA
122 RELATÓRIO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
2012-2013
Serra Negra do
Saco MARIA MEDEIROS DA NOBREGA RN ALTO ANA
Norte
Companhia de Saneamento
Santa Maria DF Brasília ALTO ANA
Ambiental do Distrito Federal - CAESB
Rio Quixeramobim Cerâmica Boa Viagem Ltda CE BOA VIAGEM ALTO DNPM
BARRAGEM USINA
BENEFICIAMENTO ESPONGILITO Magnesita Refratários SA RJ BARRA DO PIRAÍ ALTO DNPM
- IVA
BARRAGEM USINA
BENEFICIAMENTO ESPONGILITO Magnesita Refratários SA RJ BARRA DO PIRAÍ ALTO DNPM
- IVB
BARRAGEM USINA
Magnesita Refratários SA RJ BARRA DO PIRAÍ ALTO DNPM
BENEFICIAMENTO L7 - IIA
BARRAGEM USINA
Magnesita Refratários SA RJ BARRA DO PIRAÍ ALTO DNPM
BENEFICIAMENTO L8 - IIIA
BARRAGEM USINA
Magnesita Refratários SA RJ BARRA DO PIRAÍ ALTO DNPM
BENEFICIAMENTO L8 - IIIB
MINERACOES BRASILEIRAS
Dique II MG NOVA LIMA ALTO DNPM
REUNIDAS SA
Barragem Mina Engenho Mundo Mineração Ltda. MG RIO ACIMA ALTO DNPM
Ocs Mineração e
Barragem CARARU CE EUSÉBIO ALTO DNPM
Empreendimentos Ltda
BARRAGEM DE CONTENÇÃO -
SICAL INDUSTRIAL LTDA MG BELO HORIZONTE ALTO DNPM
DIQUE D-03