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Gerenciamento e Controle de

Poluição da Água e do Solo


Aluno (a): Karoline Dantas da Rocha Data: 16 / 09 /23

Atividade de Pesquisa II NOTA:

ORIENTAÇÕES:
Ler atentamente as instruções contidas no documento é de fundamental importância na realização da avaliação.
Para esta atividade o aluno poderá utilizar-se das ferramentas de pesquisas como: internet, artigos científicos, manuais
técnicos, livros e literaturas disponibilizadas em nossa biblioteca.
Preencha todos os dados referente a sua identificação como: nome completo, data de entrega.
As respostas poderão ser de escritas forma manual e/ou digitadas abaixo de cada pergunta.
Ao terminar a avaliação o arquivo deverá ser salvo com o nome: "Avaliação de Pesquisa" (nome do aluno).
Envie o arquivo pelo sistema em formato digital em pdf ou word.
Bons Estudos!

1. Os comitês de bacias hidrográficas no Brasil têm seu ordenamento jurídico maior regido pela Lei
das Águas 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e
cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Entre os objetivos dessa
legislação é monitorar os usos múltiplos da água. Identifique, junto ao comitê de bacias
hidrográficas que atua em sua região, os usos múltiplos da água e suas características,
analisando e listando em ordem de importância quanto aos impactos ambientais que são
gerados.
Os usos múltiplos da água no conjunto das oito bacias hidrográficas (BHs) do Estado de Sergipe fazem
desta um insumo escasso e limitado (Sergipe, 2011). Em função do restrito dimensionamento espacial
de Sergipe, os ambientes das BHs apresentam-se demasiadamente antropizados, como fator
resultante da lógica de dominação do capital e dos diversos interesses e disputas impressos sobre os
territórios da água.
Dentre as principais categorias de uso das águas sergipanas é possível destacar: utilização pública,
doméstica, comercial, para agricultura e pecuária, e para atender as indústrias (Ibidem, 2011). Isso
implica dizer que são inúmeros os interesses em torno da água, como objeto de disputa e poder.

Nessa lógica, os conflitos socioambientais surgem em função dos embates entre grupos sociais por
conta das variadas formas de interrelações ecológicas, ou seja, entre os meios social, ambiental e
cultural (Little, 2001; 2004).

Por esse ângulo, apesar da regulamentação dos usos da água (Lei Federal nº 9.433/1997) para
desenvolvimento das atividades produtivas e sociais do ponto de vista legal constituir um fator basilar
para garantir a oferta quantitativa e qualitativa da água (Brasil, 1997); o gerenciamento e fiscalização
não têm garantido o uso sustentável do recurso natural.

Emerge então uma preocupação com a oferta e gerenciamento das águas, a partir de seus múltiplos
usos e a necessidade de discussão dos principais conflitos contemporâneos responsáveis pela redução
dos níveis de água das bacias de Sergipe, a saber: São Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vaza Barris,
Piauí, Real e Costeiras um e dois.

Avaliação de Pesquisa II: Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo


Isto posto, com vistas a contribuir para estruturação de pontos-chave que alertem para a tomada de
providências urgentes quanto as bacias do Estado, o objetivo deste artigo foi avaliar a dinâmica das
bacias hidrográficas de Sergipe, a partir dos conflitos socioambientais em torno dos múltiplos usos da
água.
https://journals.openedition.org/confins/20493

2. A Lei Federal 9.433, de 8 de janeiro de 1997, define os critérios de outorga de direito do uso da
água no Brasil, no entanto os estados também têm autonomia e competência para legislar
sobre temas específicos ressalvando a lei maior. Pesquise os ordenamentos jurídicos em seu
estado.
A água é considerada um recurso natural limitado. A utilização de recursos hídricos de lagos,
rios e quaisquer correntes de água em terrenos de domínio da União, que banhem mais de
um estado, sirvam de limites com outros países, e se estendam a território estrangeiro ou
dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais, deve ser autorizada
pela Agência Nacional de Águas - ANA. Os recursos hídricos de domínio do Estado de Sergipe
(rios que nascem e deságuam no estado e as águas subterrâneas do território sergipano) são
outorgados pela Sedurbs, por meio da Serhma.

Segundo o superintendente Especial da Serhma, Ailton Rocha, as normas de utilização da


água devem ser seguidas de acordo à legislação. "Para o uso de recursos hídricos acima de
2.500L/h, deve ser solicitada a outorga à Sedurbs, e, quando as utilizações são abaixo desse
limite, elas estão sujeitas ao cadastramento. É importante frisar que lançamento em corpo de
água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua
diluição, transporte ou disposição final, obras hidráulicas e outros usos que alterem o regime,
a quantidade ou a qualidade de água existente em um corpo de água também são passiveis
de outorga”

https://www.se.gov.br/noticias/desenvolvimento/
processo_de_outorga_de_recursos_hidricos_em_sergipe_e_destaque_no_site_da_agencia_n
acional_de_aguas

3. Faça um diagnóstico sobre os projetos e as ações de educação ambiental em seu estado e em


sua cidade. Verifique se há projetos ou ações que têm como objetivo a conservação dos
recursos hídricos para o abastecimento humano. Analise também o tipo e a linha de educação
ambiental que estão sendo desenvolvidos.

Por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs) e


da Superintendência Estadual dos Recursos Hídricos e Meio-Ambiente (SERHMA), a gestão
pública assegurou os princípios básicos da preservação do meio-ambiente, realizando várias
ações, utilizando de todos os instrumentos que lhe foram disponibilizados, cumprindo boa
parte do cronograma estabelecido e garantindo recursos para projetos futuros.
Recursos Hídricos
Através do Programa Nacional de Consolidação do Pacto pelas Águas (PROGESTÃO) nos Ciclos
1 e 2, firmado com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o Estado
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fortaleceu a gestão dos recursos hídricos com atividades diversificadas que geraram
resultados amplamente satisfatórios, alcançando altos índices (93,9% e 99,82%) e se
classificando em segundo e terceiro lugar dentre todos os Estados do país nos critérios
estabelecidos pelo Programa, entre estes, o desempenho financeiro, que o credenciou a não
apenas receber R$ 8.332.069,47 nos últimos anos, bem como estar incluído no Terceiro Ciclo
do PROGESTÃO que entrará em vigor a partir do ano de 2023.

Foram muitas as ações desempenhadas pelo Executivo Estadual referente à gestão dos
recursos hídricos, entre as quais se destacam: Controle da poluição da bacia hidrográfica do
Rio Sergipe através da implantação da outorga de lançamento de efluentes; Elaboração do
estudo para implantação da cobrança pelo uso dos recursos hídricos; Integração entre a
outorga de direito do uso dos recursos hídricos e o licenciamento ambiental; Modernização na
emissão das autorizações pelo uso dos recursos hídricos; Monitoramento da qualidade das
águas em rios e reservatórios; Monitoramento e gestão da água acumulada nas principais
barragens do Estado; Operação e ampliação da rede de monitoramento meteorológico de
Sergipe; Orientação aos setores produtivos (aquicultura, indústria e irrigação) em relação à
disponibilidade e uso da água; Regulamentação da fiscalização pelo uso dos recursos hídricos;
Regulamentação da Política Nacional de Segurança de Barragens em Sergipe.

FONTE: Governo de Sergipe

4. A cobrança pelo uso da água está estabelecida na Lei Federal 9.433, de 8 de janeiro de 1997,
como instrumento de políticas públicas. Pesquise em seu estado quais bacias hidrográficas já
estão aplicando esse instrumento e quais ações e projetos estão sendo utilizados com esses
recursos. Dica: essas informações podem ser acessadas nas secretarias de recursos hídricos e
meio ambiente estaduais e nas secretarias executivas dos comitês de bacias hidrográficas.

Os usos sujeitos à outorga de direito de uso de recursos hídricos serão cobrados e objetivam:

reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor;
incentivar a racionalização do uso da água;
obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos
planos de recursos hídricos.
Na fixação dos valores a serem cobrados pelo uso dos recursos hídricos devem ser observados,
dentre outros:

o volume retirado e seu regime de variação;


o volume lançado e seu regime de variação e as características físico-químicas, biológicas e de
toxidade do afluente.
Os valores arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos serão aplicados
prioritariamente na bacia hidrográfica em que foram gerados, e serão utilizados:

no financiamento de estudos, programas, projetos e obras incluídos nos Planos de Recursos


Hídricos;

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no pagamento de despesas de implantação e custeio administrativo dos órgãos e entidades
integrantes do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, limitada a 7,5% (sete e
meio por cento) do total arrecadado.
Os valores poderão ser aplicados a fundo perdido em projetos e obras que alterem, de modo
considerado benéfico à coletividade, a qualidade, a quantidade e o regime de vazão de um corpo
de água.

Em 2018, com recursos financiados pelo Banco Mundial (Programa Águas de Sergipe) foi
realizado o Estudo para Implantação da Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos e para
implantação da Cobrança Tarifária dos Irrigantes nos Perímetros Irrigados Jacarecica I e Poção
da Ribeira, no Estado de Sergipe.

https://sedurbi.se.gov.br/portalrecursoshidricos/#

5. Verifique se há um plano diretor ou legislação especifica em sua cidade que traça diretrizes para
a resolução desses problemas de áreas de riscos. Existindo cite os seus principais artigos. Caso
não exista a legislação em sua cidade, pesquise sobre a legislação da Capital.
Subseção II
áreas de Risco

Art. 31 - Consideram-se Áreas de Risco aquelas sujeitas, de fato ou potencialmente, a sediarem


ou serem atingidas por fenômenos geológicos naturais ou induzidos, bem como aquelas que já
tenham sofrido efeitos danosos de degradação do solo, por extração ou por processos de
urbanização predatória.

Art. 32 - Para fins de planejamento e ações administrativas, as áreas definidas no artigo anterior,
classificam-se em:

I - áreas de risco potencial - incidentes em terrenos não ocupados;

II - áreas de risco efetivo - incidentes em terrenos já parcelados, ocupados ou não, que sofreram
grandes modificações na paisagem natural, decorrente de ações lesivas, praticadas pelo
homem, ou em decorrência de fenômenos naturais.

Parágrafo Único - Consideram-se áreas de risco geológico, para os efeitos desta lei:

I - áreas passíveis de deslizamento em decorrência de ações antrópicas ou de fenômenos


naturais, que possam causar danos pessoais ou materiais, considerada a inclinação e a natureza
do solo;

II - áreas sujeitas a inundações;

III - áreas sujeitas aos fenômenos de erosão ou de assoreamento;

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Art. 33 - A movimentação de terra para execução de obras de aterro, desaterro, bota fora,
quando implicarem em degradação ambiental ou transformação do local em área de risco, em
quaisquer de suas modalidades, dependerá da análise prévia do Órgão Municipal de
Desenvolvimento Urbano e Ambiental, e da aprovação do Conselho Municipal de
Desenvolvimento Urbano e Ambiental, e deverá ser precedida de EIA, RIMA ou RIV nos termos
da lei.

Art. 34 - O parcelamento de glebas que contenham áreas de risco, em quaisquer de suas


modalidades, dependerá da elaboração de laudo geológico-geotécnico.

Art. 35 - O uso e a ocupação de áreas de risco, deverá obedecer as seguintes diretrizes:

I - adoção de medidas mitigadoras, em conformidade com a natureza e intensidade do risco


declarado;

II - destinação que exclua o adensamento, nas áreas onde as condições de risco não puderem
ser mitigadas;

III - assentamento compatível com as situações de risco, apontadas tecnicamente.

https://leismunicipais.com.br/plano-diretor-aracaju-se

6. A percepção, o conhecimento e a educação sobre os valores ambientais no espaço rural são


desenvolvidos com base na percepção do ambiente pelo ser humano. Escolha um morador da
emu ma comunidade rural e faça uma conversa informal buscando sua percepção sobre os
recursos naturais locais, as formas de produções agrícolas locais, alguns indicadores sobre a
qualidade de vida de hoje e de antigamente etc. (apresente fotos).

Região das Mangabeiras no bairro Santa Maria em Aracaju.


Ali ocorre a extração de mangaba, onde muitas famílias vivem dessa extração.
O Local está sendo tomado por obras de construtoras e da prefeitura.

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OBSERVAÇÃO: AS RESPOSTAS DEVERÃO CONTER TODAS AS FONTES CITADAS

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