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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA


SANITÁRIA E AMBIENTAL

GESTÃO DE AQUÍFEROS

Profa. Vera Lúcia Lopes de Castro


GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Domínio - Estadual

A Gestão das Águas Subterrâneas requer:


Conhecimento dos aquíferos a partir dos cadastros de poços tubulares, monitoramento quali-quantitativo/redes de
monitoramento; estudos hidrogeológicos, hidrológicos, planos, arcabouço legal e institucional, dentre outros aspectos.

Nesse contexto se faz necessário o uso de instrumentos e mecanismos de gestão que contemple os seguintes aspectos:
✓ O conhecimento e a compreensão dos horizontes passados, presentes e futuros em relação aos aspectos quantitativos
como: demandas, ofertas e disponibilidades e aos aspectos qualitativos como a compreensão da evolução da qualidade
físico-química e biológica das águas subterrâneas.
✓ Conhecimentos científicos e técnicos relacionados às relações águas subterrâneas e superficiais;
✓ O conhecimento do uso e ocupação do solo e os impactos na qualidade e quantidade das águas subterrâneas
✓ Atenção à superexploração das águas subterrâneas, tendo em vista que esta situação incide sobre o avanço da cunha
salina, interferências entre poços, rebaixamento dos níveis de água e subsidência do solo, dentre outros problemas;
✓ Conhecimento das normas de locação e construção de poços tubulares
✓ Atenção a situações de emergência e estratégias;
✓ Multidisciplinaridade para a gestão;
✓ Aparato Tecnológico;
.

AO SE DESTACAR A NECESSIDADE DO USO DE INSTRUMENTOS E MECANISMOS PARA A


GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, QUAIS POLÍTICAS PÚBLICAS DEVEM SER
CONSIDERADAS?

Política Nacional dos Recursos Hídricos - LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997


Política Estadual dos Recursos Hídricos - Conforme cada Estado

Política Nacional do Meio Ambiente - LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

Política de Desenvolvimento Urbano (Plano Diretor – Uso e Ocupação do Solo)


Política Nacional de Resíduos Sólidos - LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.
Política Nacional de Saneamento Básico - LEI Nº 14.026, DE 15 DE JULHO DE 2020 (atuaiza o marco legal do saneamento)
Breve Histórico que Antecede a Política Nacional dos Recursos Hídricos e dos
Estados que instituíram alguma norma para as águas subterrâneas

CÓDIGO DE ÁGUAS - instituído pelo Decreto 24.643, de 10/07/1934 - Especificamente para água subterrânea, foi dedicado
um capítulo no Código, entre os Artigos 96 e 101 e especifica que seu uso deve ser controlado de forma a não prejudicar o
sistema aquífero ou afetar o curso ou o desvie de forma a prejudicar o seu aproveitamento público.
QUANTO AOS ESTADOS
São Paulo - primeiro estado que providenciou normas para a preservação das águas subterrâneas. O Decreto 32.955/91 que
regulamenta a Lei 6.134/88 traz à conceituação de aquíferos e seus tipos, incluindo a recarga artificial (Art. 6°).
Paraná - Portaria 05/96 – SUDERHSA – Dispõe sobre o controle de águas subterrâneas profundas para fins de uso e consumo
humano.
Pernambuco - a Lei 11.427, de 17 de janeiro de 1997, dispõe sobre a conservação e a proteção das águas subterrâneas.
Prevê a instalação de áreas de proteção ambiental e contempla o conceito de integração com os Estados vizinhos em caso de
aquíferos comuns.
Pará - a Lei 6.105, de 14 de janeiro de 1998, dispõe sobre a conservação e proteção das águas subterrâneas
Goiás - a Lei 13.583, de 11 de janeiro de 2000, trata da conservação e proteção ambiental das águas subterrânea.
Breve Histórico que Antecede a Política Nacional dos Recursos Hídricos e dos Estados que
instituíram alguma norma para as águas subterrâneas

Mato Grosso Decreto 1291, de 14 de abril de 2000 especificamente para poços tubulares, que implica na
proteção dos aquíferos. Dispõe sobre o licenciamento de poços tubulares de acordo com a Lei 6945/97
(Política Estadual de Recursos Hídricos).
Minas Gerais – através da Lei 13771, de 11 de dezembro de 2000, dispõe sobre a administração, a proteção e
a conservação das águas subterrâneas.
Mato Grosso do Sul A Lei 3.183, de 21 de fevereiro de 2006, dispõe sobre a administração, a proteção e a
conservação das águas subterrâneas.
Rio Grande do Norte:

Política Estadual de Recursos Hídricos Lei nº 6.908, de 01/07/1996Art.

Art.3º. São diretrizes gerais da Política Estadual de Recursos Hídricos: III - o desenvolvimento de programas permanentes de

conservação e proteção das águas subterrâneas, contra a poluição e a exploração excessiva ou não controlada;

Decreto nº 13.283, de 22/03/1997 : Regulamentação Outorgas e Licenças

Art. 7º. É dispensável a outorga para captação de água subterrânea, cuja vazão de exploração recomendada não exceda de 1.000 l/h (mil

litros por hora). Parágrafo único - A inexigibilidade de outorga prevista no caput deste artigo não se aplica aos casos de captações de

água subterrânea em zonas de formação sedimentar que venha a ser considerada como aquífero estratégico, assim definidos em

portaria da Secretaria de Recursos Hídricos - SERHID.

Art. 8º. Não se concederá outorga para o uso de água que se destine à: II. lançamento de contaminantes nas águas subterrâneas
Rio Grande do Norte:

Decreto nº 13.283, de 22/03/1997 : Regulamentação Outorgas e Licenças

Art. 13. A disponibilidade hídrica será avaliada em função das características hidrológicas ou hidrogeológicas da bacia superficial ou
subterrânea onde incide a outorga, observando-se, ainda, o seguinte:

II. quando se trata de água subterrânea, o referencial quantitativo deverá levar em conta: a) a capacidade de recarga do aquífero,
prevista em portaria, fundamentada em estudo hidrogeológico específico;

Art. 18. A base quantitativa para outorga do direito de uso sobre águas subterrâneas será considerada para aqueles poços cuja vazão
de exploração recomendada seja superior a 1.000 l/h (mil litros por hora).

Art. 27. O pedido de licença para perfuração de poço de iniciativa do poder público, federal e municipal, deverá ser instruído com as
exigências do artigo 29, além dos estudos hidrogeológicos, quando se situe em zonas de formação sedimentar ou naquelas
consideradas como aquíferos estratégicos.
.

A Política Nacional dos Recursos Hídricos e a Gestão das Águas Subterrâneas

A Política Nacional dos Recursos Hídricos tem como premissa de que a bacia hidrográfica é a unidade territorial
de gestão das águas, no entanto as configurações dos aquíferos não coincidem com os limites contornos das
BH, de forma que realizar uma gestão das águas superficiais e subterrâneas tendo como unidade de gestão a
bacia hidrográfica, se constitui em um grande desafio.

OBS: Verifiquem as configurações e disposição espaciais das bacias hidrográficas e dos aquíferos em qualquer lugar.
Exemplo: Brasil e Estado do RN.

Mapas
AQUÍFEROS DO BRASIL BACIAS HIDROGRÁFICAS

Fonte: Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Brasil). Fonte: https://www.abracoguarapiranga.org.br/single-post/2016/12/23/as-veias-do-brasil-arco-


%C3%ADris-das-bacias-hidrogr%C3%A1ficas-da-ana Bruno Pinheiro, pesquisador de Gestão em
Políticas Públicas na USP e autodenominado anticorpo de Gaia
AQUÍFEROS DO BRASIL
Água Armazenada nos Açudes
por Bacias Hidrográficas
DISPOSIÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS NO RN DISPOSIÇÃO DOS AQUÍFEROS NO RN

A Política Nacional dos Recursos Hídricos tem como premissa de que a bacia hidrográfica é a unidade territorial
de gestão das águas, no entanto as configurações dos aquíferos não coincidem com os limites contornos das
BH, de forma que realizar uma gestão das águas superficiais e subterrâneas tendo como unidade de gestão a
bacia hidrográfica, se constitui em um grande desafio.
A RELAÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS

• A disponibilidade de água
superficial, apesar da relevante
influência da regularização do
fluxo de água dos rios pelos
reservatórios, é garantida pela
contribuição de água dos
aquíferos, que representam o
fluxo de base da maior parte
dos rios em território nacional.

Estima-se que a disponibilidade de água subterrânea no Brasil seja em torno de 14.650 m³/s e, da mesma forma como
ocorre com as águas superficiais, sua distribuição pelo território nacional não é uniforme e as características
hidrogeológicas e produtividade dos aquíferos são variáveis, ocorrendo regiões de escassez e outras com relativa
abundância.

Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Brasil). Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil 2020: informe anual / Agência Nacional de Águas e
Saneamento Básico. -- Brasília : ANA, 2020.
A GESTÃO DE AQUÍFEROS E O ABASTECIMENTO URBANO

A estimativa mais recente contabilizou


cerca de 2,4 milhões de poços no Brasil,
sendo que destes em 2020 apenas 326 mil
poços estão registrados no Sistema de
Informações de Águas Subterrâneas
(SIAGAS) da Companhia de Pesquisa de
Recursos Minerais (CPRM).

61% das cidades da Região Norte são


preponderantemente atendidas por
mananciais subterrâneos. Na região Sul do
Brasil: 55% das sedes são atendidas por
manancial subterrâneo.

Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Brasil). Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil 2020: informe anual / Agência Nacional de Águas e
Saneamento Básico. -- Brasília : ANA, 2020.
MONITORAMENTO NA GESTÃO DOS AQUÍFEROS
Rede Integrada de Monitoramento de Águas Subterrâneas - RIMAS

As águas subterrâneas são monitoradas de forma ainda muito incipiente no Brasil. A Rede Integrada de
Monitoramento de Águas Subterrâneas (RIMAS) da CPRM é uma rede quantitativa com alertas qualitativos. Alguns
estados também fazem o monitoramento qualitativo das águas subterrâneas, ou na forma de uma rede integrada ou
em diferentes redes. Em São Paulo, por exemplo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) possui
uma rede de qualidade com 313 poços (2019) e uma Rede Integrada com monitoramento de qualidade e quantidade,
operada em conjunto com o Departamento de Aguas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), com 64 poços.

São 23 aquíferos atualmente monitorados pela RIMAS/CPRM no Brasil.


Na área das UGRHs definidas como prioritárias, há 281 pontos de monitoramento implementados desta rede.
As outras redes somam 124 pontos de monitoramento, dos quais 82 são do Estado de São Paulo (parte deles
integrada com monitoramento de qualidade da água da CETESB) e 42 do Distrito Federal, pertencentes à Rede de
Monitoramento de Águas Subterrâneas da Agência Reguladora de Água, Energia e Saneamento Básico do Distrito
Federal (ADASA).

Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Brasil). Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil 2020: informe anual / Agência Nacional de Águas e
Saneamento Básico. -- Brasília : ANA, 2020.
Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos

Instrumentos

Os Planos de Recursos Hídricos

O Enquadramento dos Corpos de Água

A Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos

O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos

A Outorga do Direito de Uso dos Recursos hídricos


INTERFERÊNCIAS REGULARIZADAS VIGENTES EM DEZEMBRO
DE 2019 – OUTORGADAS E USOS INSIGNIFICANTES

Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Brasil). Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil 2020: informe anual / Agência Nacional de Águas e
Saneamento Básico. -- Brasília : ANA, 2020.
Resoluções Elaboradas no Âmbito do Conselho Nacional de Recursos Hídricos que Contribuem na Gestão das Águas Subterrâneas no Brasil
Em conformidade com a Política Nacional dos Recursos Hídricos - LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997

• Resolução nº 153, de 17 de dezembro de 2013 - Estabelece critérios e diretrizes para implantação de Recarga Artificial de
Aquíferos no território Brasileiro.
• Resolução nº 107, de 13 de abril de 2010 - Estabelece diretrizes e critérios a serem adotados para o planejamento, a
implantação e a operação de Rede Nacional de Monitoramento Integrado Qualitativo, Quantitativo de Águas
Subterrâneas.
• Proposta de Resolução N° 92, de 05 de Novembro De 2008 (Publicada no D.O.U em 04/02/2009) Estabelece critérios e
procedimentos gerais para proteção e conservação das águas subterrâneas no território brasileiro
• Resolução nº 22, de 24 de maio de 2002 Estabelece diretrizes para inserção das águas subterrâneas no instrumento Planos
de Recursos Hídricos.

Resolução nº 15, de 11 de janeiro de 2001 Estabelece diretrizes gerais para a gestão de águas subterrâneas.

Resoluções elaboradas no âmbito do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) que contribuem na gestão de águas subterrâneas
no Brasil Em conformidade com a Política Nacional do Meio Ambiente - LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981
• RESOLUÇÃO CONAMA nº 396 de 2008 RESOLUÇÃO CONAMA no 396, de 3 de abril de 2008 Publicada no DOU nº 66, de 7
de abril de 2008, Seção 1, páginas 64-68 Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das
águas subterrâneas e dá outras providências.
ESTUDOS DE CASO
O Conhecimento técnico-científico em vários aspectos subsidiando
a gestão dos aquíferos

• Aquífero Jandaíra - Região de Baraúna – Excessivos rebaixamentos dos níveis d’água.


Clipping
JORNAL DE FATO : 31/03/2003
Precipitação Anual (mm)
GRAVIDADE : Baraúna enfrenta a pior crise de abastecimento d’água da
sua história, o que pode provocar a transferência de fruticultores para o 1996 1020,5
Ceará. Os poços perfurados para garantir a agricultura irrigada estão 1997 664,6
secando. 1998 182,4
1999 399,6
2000 794,7
2001 259,8
O problema é provocado por dois fatores: um é a falta de chuvas. 2002 813,0
Entre 1997 a 2002, foram quatro anos de seca e dois de inverno regular, que 2003 882,0
não foi suficiente para alimentar o nível dos poços de Baraúna. 2004 1115,2
2005 629,1
O outro, que é mais grave, é falta de planejamento na ocupação da área 2006 1137,5
destinada à fruticultura irrigada. O plantio foi iniciado sem a realização de 2007 692,4
estudo sobre o potencial hídrico do município.
Caracterização da Problemática

(A) Engrenagem das Condições


Institucional, Legal técnica
e social
Ações e Procedimentos de Gestão Adotados
no Aquífero Jandaíra – Baraúna/RN

Providências Ações de Atividades Executadas


Legais Mobilização Social para a Obtenção de
um Diagnóstico

Campanhas para
Elaboração de Decreto Cadastro dos Poços
a Regularização do Uso
Suspensão das licenças p/ Tubulares e dos Usuários
(Outorgas)
construção de poços

Denúncias/Fiscalização Levantamento altimétrico


Regularização dos Usos -
da boca dos Poços
Outorgas
Monitoramento
Quantitativo e Qualitativo

Aplicação dos Autos de Serviços de Geofísica


Infrações, mediante Elaboração de Cartilha
a fiscalização Educativa

Relatórios
Realização de
Seminários
PRIMEIROS ESTUDOS - 2003
Diagnóstico Prévio em 2003

2.900
3000 3000
2500
N° de Irrigantes
2000
Área Irrigada
1500

1000 600 500


500 145 53 42

0
Pequeno (1 a 5 ha) Médio (5 a 20 ha) Grande(acima de 20 ha)

Porte do Irrigante

4% 2%
15% 29%

71%

79%
Poços Instalados Poços Desativados Poços Para irrigação em Operação
Poços abandonados Poço Secos Poços para consumo Humano/animal em
Operação
Comportamento dos 602 poços cadastrados
RESUMO DA CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA A PARTIR DO DIAGNÓSTICO PRÉVIO EM
2003
Informações RIO GRANDE DO NORTE CEARÁ

Área da Chapada do Apodi 2.730 km² 1.470 Km²


Equiv. a 65% da chapada = 35% da Chapada
Área Irrigada 4.100 ha 6.000 ha

Volume Explotado 67.413.35 m³/d 60.480 m³/d

Poços com Outorgas 48% dos poços instalados = 228 poços 140

Usos atuais Irrigação comercial e pequenas propriedades; Irrigação comercial e pequenas


abastecimento humano e animal de áreas propriedades; abastecimento
urbanas e rurais; humano e animal de áreas
urbanas e rurais;
Monitoramento Desde Janeiro/2003 Em fase de implementação (2007)

Cadastro Atualizado Região de Baraúna SIAGAS


Bacia Potiguar (SIAGAS)
Superfície Total: 17.756,0 Km² - 15.598 Km² - RN
2.158 Km² - CE
Vazão Específica: 75% dos Poços : 1 a 6,2 m³/h/m

88% dos 74 Testes de produção indicam:


T= 2,8 a 3,3 x10-3 m²/s

Altas concentrações
De Nitrato

Prof. dos Níveis = 40 a 170 m


Reservas Explotáveis: 125 milhões de m³/ano
Uso Atual: 60 milhões m³/ano
• PRIMEIROS ESTUDOS REALIZADOS PELA ANA
BARAUNAS – RN
Aquífero Jandaíra – Indice de Carstificação

Pico Estreito
9450000
2 Lajeiro
1000
950 Vila Nova
MAISA

900
9445000 300
Formigueiro
850 Furna de Pedra

800 Toca da Raposa


Bom Sucesso Furna Feia

R e si s tiv id a d e A p a r en te ( o h m .m )
750
In d ic e d e C a r sti fica çã o ( IC )

700 Currais 240


650 9440000
U T M N o rte (m )

600 Baixa do Félix


Baraunas
550 Velame Moinho Novo
180
500
Sumidouro Juremal
450 Mato Alto
9435000 Vertentes
400 Ubaia Catingueira

350 Vereda do Anel 120


300
250 Boa Água
Maxixe

200 9430000
60
150
100
50
60 Iso-Resistividade e seu Valor
Barreira Vermelha
0 em ohm.m (AB200/MN20) Canaã 0
9425000
Estrada de Terra

Estrada Asfaltada

Baixa Branca Trinta e Um

630000 635000 640000 645000 650000 655000 660000 665000

UTM Leste (m)


CONHECIMENTOS OBTIDOS

500
450
SE NW
Resistividade Aparente (ohm.m)

400

Baraunas
350

300
Vertentes

Juremal
250

200
150

100
50
Currais
Moinho Novo
0
2500 5000 7500 12500 15000 17500 22500 25000 27500 32500
0 10000 20000 30000
Distância (metros)
Cotas (metros)

150
100
50
0
-50
-100

Variação de fácies da Form. Jandaíra.


Predominância de argilas e folhelhos cinzentos Calcários da Formação Jandaíra
Monitoramento do Aquífero Jandaíra – Município de Baraúna/RN

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

NE Velame

50,00 NE Sumidouro/ Mato Alto / Catingueira

NE Três Veredas / Boa Água

NE Mata Burro / Toca da Raposa / Lajedo de Ouro


60,00
MOBILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS USUÁRIOS DO AQUÍFERO JANDAÍRA
I SEMINÁRIO SOBRE O AQUÍFERO JANDAÍRA NO MUNICÍPIO DE BARAÚNA
Abril -2004
MOBILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS USUÁRIOS DO AQUÍFERO JANDAÍRA
I SEMINÁRIO SOBRE O AQUÍFERO JANDAÍRA NO MUNICÍPIO DE BARAÚNA
Abril -2004
Primeiro Encontro dos Estados (RN E CE) em Mossoró - Para Discutir a Gestão
Compartilhada do Aquífero Jandaíra
Novembro/2004

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