1. INTRODUÇÃO
Não é possível o ser humano e demais organismos vivos viverem sem água.
Não é possível a sociedade se desenvolver, a economia crescer sem uso da
água. E é neste paradigma em que coisas quase que opostas necessitam de um
único bem, um bem público e partilhado é que surgem os problemas
relacionados a divisão e utilização de um bem tão essencial. Para sanar isto, ou
ao menos amenizar, surgiram políticas públicas com o objetivo não de controlar
a quem a água deve pertencer, mas sim, definir que ela é um bem de todos.
Com base nisto, este trabalho pretende abordar um pouco sobre o Plano de
Bacia do Rio São Mateus, mais especificamente o lado capixaba do território,
apresentando seu andamento e principais características abordadas.
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Imagem 1. Área do CBH capixaba do Rio São Mateus. Fonte: Agência Estadual de Recursos
Hídricos (AGERH)
Imagem 2. Balanço hídrico. Fonte: Diagnóstico e Prognóstico das condições de Uso da Água
na Bacia Hidrográfica do Rio São Mateus
3. ESTRUTURA DO PLANO
VII - (VETADO)
VIII - Prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos;
IX - Diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos
hídricos;
X - Propostas para a criação de áreas sujeitas a restrição de uso, com
vistas à proteção dos recursos hídricos.
Imagem 3. Oficina realizada dia 03/04/2017 em Nova Venécia. Fonte: AGERH, Atividades
preliminares CBH São Mateus
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Imagem 4. UPS definidas. Fonte: AGERH, Atividades preliminares CBH São Mateus
Por fim, temos o relatório final da Etapa A do Plano da Bacia do Rio São
Mateus, intitulado como Diagnóstico e Prognóstico, divulgado em janeiro de
2018. Dividido em Diagnóstico geral dos recursos hídricos e diagnóstico
específico dos recursos hídricos, uma junção das partes apresentadas até
aqui, foram apresentadas as propostas de Programas e ações específicos
previstas para o período de 2016-2019, como (AGERH, 2018, Relatório Etapa
A - CBH São Mateus):
• Economia verde;
• Fortalecimento e gestão do sistema estadual de meio ambiente e recursos
hídricos;
• Controle, preservação e conservação da biodiversidade e dos recursos
naturais;
• Conservação e Recuperação Florestal;
O novo código florestal, lei nº 12.651 de 25 de maio de 2012, em seu artigo 3º,
define que Área de Preservação Permanente (APP) como:
[...]
II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta
ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os
recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo
e assegurar o bem-estar das populações humanas;
Como era de se esperar, a maior parte do solo que deveria ser destinada a APP
foram utilizadas para a principal atividade econômica da região, o pastoreio. Isto
mostra a importância da intervenção de medidas socioeducativas a população
como conscientização aos riscos e danos causados pelo mau uso do solo aos
recursos hídricos.
CONCLUSÃO
Neste trabalho foi avaliado o plano da bacia do Rio são Mateus que foi
apresentado de forma satisfatória até a presente etapa, evidenciando alguns
problemas apresentados pela bacia, como risco de desertificação das áreas
próximas, falta de vegetação, erosões e assoreamento do leito Rio, fora a
contaminação proveniente das cidades pontos mais específicos e pontos difusos
que são causados por agrotóxicos.
Não só na bacia do Rio são Mateus, mas em todos nossos corpos hídricos e
evidente a necessidade de agir e busca soluções para os problemas
socioambientais, para garantir a continuidade da vida em um ambiente
adequado e equilibrado, sendo assim evidenciando a importância desse plano
e resultados benéficos que trará para sociedade, sendo aplicado em prática,
pois ele apresenta todos os dados necessário para que ocorra a recuperação e
manutenção do corpo hídrico.
REFERENCIAS