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Universidade Federal do Ceará

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação


PIBIC 2021/2022 - Edital Nº 1/2021

Moralidades e significados da água que atravessam a participação de


pequenos produtores rurais na governança hídrica, nas sub-bacias
do Baixo e Médio Jaguaribe

Resumo
Esta pesquisa será desenvolvida no âmbito dos projetos coletivos: Resiliência dos Recursos
Hídricos em um Mundo em Mudança: Clima e Sociedade (CAPES-PRINT) e Gerenciamento de
Risco Alocação e Operação do Sistema de Recursos Hídricos(Programa Cientista Chefe- Ciência e
Inovação em Políticas Públicas- FUNCAP). Abordaremos moralidades e significados relacionadas à
água construídos por pequenos produtores rurais, residentes em municípios das sub-bacias
hidrográficas do baixo e médio Jaguaribe, buscando compreender como tais percepções e
avaliações normativas atravessam suas narrativas e tomadas de decisões nos %u201Ccomitês de
bacias hidrográficas%u201D dos quais participam. Em incursões de pesquisa preliminares, temos
mapeado um amplo repertório de valorações associados aos usos e à distribuição dos recursos
hídricos. Devido a recorrentes estiagens nos sertões cearenses, a água tende a ser percebida
como um bem valioso, que deve ser manuseado com reverência e cuidado. Temos observado que
o principal vetor de conflito e insatisfações nos %u201Ccomitês de bacias%u201D do baixo e
médio Jaguaribe tem sido o envio de elevados volumes hídricos desta região para Fortaleza e
municípios da região metropolitana. Em algumas entrevistas e conversas informais já realizadas,
foram ressaltados desperdícios e falta de cuidado por moradores da capital, atitudes que foram
classificadas como %u201Cdesleixadas%u201D e %u201Cirresponsáveis%u201D por nossos
interlocutores. Pretendemos dar continuidade à pesquisa empírica, por meio de levantamentos
bibliográfico e hemerográfico, observação participante em reuniões e outros eventos relacionados à
participação social na política das águas no Ceará, realização de entrevistas e grupos focais junto a
pequenos produtores rurais, agricultores e pecuaristas residentes em municípios localizados nas
sub-bacias hidrográficas do baixo e médio Jaguaribe

1. Introdução
Nas últimas décadas, a problemática hídrica se tornou uma questão social e governamental de
dimensões mundiais. As demandas por água têm sido crescentes nos diferentes continentes, mas
sua oferta se mostra comprometida, tanto em relação a volumes e quantidades disponíveis, como
no que se refere à potabilidade. A partir da segunda metade do século XX, governos, especialistas
vinculados agências financeiras internacionais e movimentos sociais têm elaborado novos
instrumentos e modelos de gestão de águas superficiais e subterrâneas. Atualmente parece claro
para populações e agentes estatais que os modos de gestão e distribuição dos recursos hídricos do
planeta têm interferência decisiva no futuro da humanidade (MOREIRA, 2013).
No Brasil, a partir do início dos anos de 1990, a Agência Nacional de Águas-ANA (que este ano se
tornou Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) passou promover a participação social
no sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos, visando a descentralização de
decisões e integração entre estado e sociedade civil. Neste contexto, em 1992 o Ceará
implementou sua política estadual dos recursos hídricos, tornando-se junto com São Paulo um dos
estados pioneiros na elaboração de uma legislação para gestão participativa da água, por meio da
Lei nº 11.996/1992, atualizada através da Lei nº. 14.844, em 28 de dezembro de 2010.
Ainda nos anos de 1990, a base legal e institucional da política hídrica do estado ganhou impulso
com a criação da Secretaria de Recursos Hídricos-SRH e da Companhia de Gestão de Recursos
Hídricos - COGERH, estas desenvolveram o arcabouço institucional que possibilitou a almejada
participação da sociedade na gestão da água. A %u201Cnova%u201D política hídrica do Ceará foi
pautada por dois eixos, um técnico, baseado na construção de reservatórios e adutoras, e outro
gestor, marcado pela instauração dos Comitês de Bacias Hidrográficas-CBHs, que funcionam como
colegiados, de caráter consultivo e deliberativo, no âmbito dos quais tem se desenvolvido a
tecnologia social da %u201Calocação negociada da água%u201D. Os CBHs possibilitam a gestão
participativa dos recursos hídricos por diferentes agentes do Estado e da sociedade, bem como
planejamentos, ações de monitoramento e operação. O Decreto estadual 26.462/2001 e os
regimentos próprios dos %u201Ccomitês%u201D estabelecem como seus participantes com poder
de voto, representantes das diversas modalidades de usuários de água, dos poderes municipais,
das instituições da sociedade civil que tenham vínculos com a questão ambiental ou com a
problemática hídrica na área de abrangência da bacia hidrográfica, bem como as instituições que
fazem parte do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos do Estado. São contemplados todos os
segmentos envolvidos com os sistemas hídricos do Ceará, sendo que 60% dos integrantes
representam os usuários de água e movimentos sociais, 20% representam o poder executivo
municipal e 20% o executivo estadual, incluindo a COGERH (AQUINO, 2019).
Em todo o estado do Ceará foram instituídos 12 comitês de bacias, são eles: Salgado, Alto
Jaguaribe, Médio Jaguaribe, Baixo Jaguaribe, Banabuiú, Metropolitanas, Acaraú, Litoral, Coreaú,
Serra da Ibiapaba e Sertões de Crateús . Tais instâncias colegiadas apresentam características
distintas, em função das dinâmicas naturais e sociais das regiões nas quais atuam. Um elemento
que nos últimos anos tem amenizado os embates e disputas, nos comitês, foi a definição de
princípios e prioridades que têm sido chamados de %u201Cpremissas%u201D e são utilizados
para orientar decisões em contextos de discordâncias e impasses, envolvendo conflitos de
interesses entre diversos municípios e modalidades de usuários representados nos comitês.
As chamadas %u201Creuniões de alocação%u201D são as ocasiões em que os integrantes de
cada comitê recebem informações e dados sobre a disponibilidade hídrica nos reservatórios
daquela bacia, sub-bacia ou vale perenizado, por meio de detalhadas exposições técnicas
apresentadas pelos gerentes das sedes regionais da COGERH. As vazões a ser liberadas e os
usos permitidos são debatidos entre os presentes até chegarem a um entendimento. Caso não haja
consenso, as decisões são tomadas por meio de votações. Embora as %u201Creuniões de
alocação%u201D sejam abertas ao público e todos tenham direito de participar dos debates,
podem votar apenas os integrantes oficiais dos comitês.
O cronograma das %u201Creuniões de alocação%u201D divide o ano em dois períodos: de janeiro
a junho quando há possibilidade de chuvas, e de julho a dezembro, quando é certa a não incidência
de precipitações pluviométricas. As duas %u201Creuniões de alocação%u201D consideradas mais
importantes ocorrem uma, durante a chamada %u201Cquadra chuvosa%u201D concernente aos
meses de janeiro, fevereiro, março e abril; e a outra no segundo semestre, quando as chuvas
cessam e o Ceará vivencia penosas estiagens. Para que tais reuniões sejam consideradas
produtivas e suas decisões legitimadas, os engenheiros da COGERH verificam os volumes de água
contidos nos reservatórios de cada vale e calculam as vazões possíveis com base nesta
disponibilidade hídrica. A partir destas informações e das demandas de uso mapeadas, são
elaboradas duas ou três simulações sobre as quantidades a ser liberadas ao longo do segundo
semestre. Tais simulações, que no contexto das %u201Creuniões de alocação%u201D recebem a
denominação de %u201Ccenários%u201D, são apresentadas aos participantes dos comitês, que
escolhem uma das opções expostas. As reuniões, que definem como se dará a operação dos
reservatórios no segundo semestre do ano, costumam envolver debates e argumentações
enfáticas. Observamos que quando o primeiro semestre é chuvoso, as discussões que ocorrem no
segundo semestre chegam a ser amenas, mas quando a precipitação ocorre abaixo do esperado,
as discussões são acirradas e a administração dos conflitos de interesses entre as diferentes
modalidades de usuários, representados nos comitês, torna-se mais difícil (AQUINO, 2019)
Neste amplo contexto da participação social nas políticas de recursos hídricos no Ceará,
envolvendo diferentes gerências da COGERH, especificidades geográficas e históricas de cada
região, interesses e relações de poder, destacam-se os conflitos que ocorrem nos comitês da bacia
hidrográfica do Jaguaribe, formada pela bacia do rio Salgado, as sub-bacias do alto, médio e baixo
Jaguaribe, e a bacia do Banabuiú. Durante os anos de 1990, foi construído na sub-bacia do médio
Jaguaribe o açude do Castanhão, que é o maior reservatório do Ceará. Sua construção envolveu a
desapropriação de dezenas de propriedades e a reconstrução da sede do município de
Jaguaribara, que passou a se chamar Nova Jaguaribara. A extensão do leito do Castanhão, além
de Nova Jaguaribara, abrange faixas territoriais dos municípios de Alto Santo, Jaguaribe e
Jaguaretama, Parte da água acumulada a cada ano, neste reservatório, costuma ser destinada à
Fortaleza e região metropolitana, localizada há mais de 200 quilômetros do açude. Para esta
transposição, o governo do estado construiu uma complexa estrutura, envolvendo canais, adutoras
e perenização de rios. Além do Castanhão, há três outros grandes açudes localizados nas bacias
do Jaguaribe que enviam água para a bacia metropolitana, são eles, Orós, Figueiredo e Banabuiú.
Quando o Ceará é atingido por sucessivas secas anuais, como ocorreu mais recentemente entre
2012 e 2019, a tecnologia social da %u201Calocação negociada da água%u201D não consegue
contemplar as demandas de todas as modalidades de usuários de água das bacias e sub-bacias do
Jaguaribe, nem liberar elevados volumes para a grande Fortaleza. Nestas situações, os conflitos de
interesse nos comitês se tornam mais evidentes. Apesar da distância entre a capital do Ceará e os
reservatórios do Castanhão, Orós e Banabuiú, uma das %u201Cpremissas%u201D que orientam
os processos decisórios nos comitês estabelece que o uso %u201Chumano%u201D da água tem
prioridade sobre os demais, tais como dessedentação animal, irrigação, pesca, piscicultura,
carcinicultura, dentre outros. A referida premissa, na prática, atribui à Fortaleza e suas cercanias,
preferência na distribuição dos volumes hídricos acumuladas na região do Jaguaribe. Uma das
alegações recorrentes procedidas por integrantes dos comitês das bacias da região é que os
volumes hídricos transpostos para a grande Fortaleza não contemplam apenas o uso humano, mas
também a atividade industrial. Visando garantir a empresários e investidores do setor segurança
hídrica, o governo do estado estabeleceu por decreto que a atividade industrial, entendida como
mais importante para o desenvolvimento econômico do Ceará, teria prioridade na apropriação dos
recursos hídricos em relação às agropecuárias. Desde sua publicação, este decreto tem causado
indignação e revolta nos produtores rurais das bacias mencionadas, sentimento que é amplamente
expresso e vocalizado nas discussões e votações dos comitês (TADEI, 2018).
Devido às conexões e implicações múltiplas entre as dinâmicas das bacias hidrográficas do
Jaguaribe e a Metropolitana, em um cenário o qual esta última tem atuado como receptora
permanente da água armazenada nas primeiras, durante os anos 2000 foi acordado que
representantes do Comitê da Bacia Metropolitana participariam das reuniões de alocação dos
comitês das sub-bacias do médio e baixo Jaguaribe. Nas conjunturas marcadas por escassez
hídricas, os representantes da Bacia Metropolitana costumam ser direta ou indiretamente
confrontados durante as reuniões de alocação, sendo apontados como culpados pela escassez de
água e pelas dificuldades econômicas nos municípios das bacias citadas. Nas seções destinadas a
argumentação e defesas de propostas das chamadas reuniões de alocação, os participantes,
mobilizam uma serie de narrativas e discursos com forte poder de convencer e sensibilizar os
presentes. Em tais ocasiões chamam a atenção as falas de sertanejos, pequenos irrigantes e
pecuaristas que expõe as dificuldades vivenciadas em suas rotinas no campo. Esta modalidade de
usuário de água está entre os mais prejudicados pelas secas e drenagens de elevados volumes
hídricos para a bacia metropolitana. A falta de chuvas não apenas limita o acesso à água retida nos
reservatórios, que se torna mais disputada e têm as vazões de liberação drasticamente reduzidas
nas reuniões de alocação, mas também impossibilita a formação de pastagens para alimentação de
rebanhos, leva à redução da quantidade de grãos colhidos, chegando mesmo a causar a migração
de famílias de agricultores e pequenos proprietários rurais, do interior para áreas urbanas de
municípios ou para Fortaleza e outras grandes cidades do país. Deste modo, quando sertanejos,
pequenos irrigantes e pecuaristas, tomam a palavra nas reuniões dos CBHs do Baixo e Médio
Jaguaribe, não são apenas suas argumentações bem formuladas que chamam a atenção, peles
queimadas pelo trabalho de sol a sol, rostos enrugados, mãos encaliçadas e a postura altiva destes
personagens dão um tom de incontestes aos seus relatos de aperreio e sufoco. Ao denunciarem,
firmarem posições e contarem seus causos, expõem significações associadas à água e suas
concepções normativas sobre como os recursos hídricos do estado devem ser distribuídos e
utilizados.
É sobre estes simbolismos, os quais sertanejos cearenses relacionam o uso e a distribuição da
água a noções de certo e errado, justo e injusto, escassez e farturas, a caminhos tomados por suas
vidas e de familiares e aos modos como interagem com o sobrenatural, para obter previsões sobre
chuvas e secas ou barganhar um bom inverno, que nossa análise incide. Suas exposições e
narrativas condensam ricas interpretações a respeito da água e sentidos atribuídos à vida e a
desafios cotidianos. Embora haja importantes pesquisas que abordam a alocação negociada da
água no Ceará nas áreas de recursos hídricos, engenharia hidráulica, agronomia e ciências sociais
(SOUZA FILHO, 2006; SILVA 2015; AQUINO, 2019), não há ainda trabalhos que explorem
simbolismos e moralidades que orientam atuações e posicionamentos dos participantes dos
Comitês de Bacias Hidrográficas.

2. Objetivos
Objetivo Geral:
Compreender e elucidar moralidades e significações da água, que orientam falas e
posicionamentos de pequenos proprietários rurais (agricultores e pecuaristas), residentes nas
sub-bacias do baixo e médio Jaguaribe, no contexto da participação social na gestão hídrica do
Ceará, que tem lugar nos Comitês de Bacias Hidrográficas- CBH%u2019s
Objetivos Específicos:
Identificar significações associadas à água e suas concepções normativas sobre a distribuição e
usos dos recursos hídricos no estado do Ceará.
Relacionar valorações associadas à água, sua distribuição e usos com eventos históricos ou obras
que impactaram as regiões do baixo e médio Jaguaribe
Compreender como as significações da água se relacionam com significações, valores e emoções
relacionadas às secas, escassez econômica, empobrecimento e migrações interestaduais e
intermunicipais.
Analisar os impactos e implicações dos valores e significados atribuídos à água no vale do
Jaguaribe sobre a participação social nas políticas hídricas do Ceará, que se efetiva nos Comitês
de Bacias (e sub-bacias) Hidrográficas-CBH%u2019s.

3. Materiais e Métodos
Pretendemos realizar uma pesquisa bibliográfica em busca de artigos, livros e capítulos de livros
com temáticas similares e próximas, à pesquisa em pauta. Também será realizada pesquisa
hemerográfica, junto a periódicos de maior circulação no do Ceara, como o Diário do Nordeste, O
Povo e Tribuna do Ceará, bem como periódicos locais da região do Vale do Jaguaribe. (Ambas os
levantamentos serão realizados de modo virtual, devido às normas isolamento social em
decorrência da pandemia de COVID 19)
Realização de observação participante nas reuniões, em assembleias e outras atividades dos
comitês das sub-bacias do baixo e médio Jaguaribe (que também têm ocorrido de modo remoto por
meio da plataforma google zoom, desde março de 2020m por causa da pandemia e das medidas
restritivas à interação social presencial, que visam reduzir a circulação do vírus)
Realização de Entrevistas em profundidade com integrantes dos comitês das sub-bacias do baixo e
médio Jaguaribe, de modo remoto, utilizando aplicativos e redes sociais que viabilizam conversas
utilizando %u201Cwebcam%u201D, tais como whatsapp, instagram e facebook
4. Referências Bibliográficas
AQUINO, Sandra H. S. Entre escassez, prioridades e negociações: a COGERH e os trajetos e
destinos das águas que vêm do Sertão para a Metrópole. Universidade Federal do Ceará: Tese de
Doutorado, 2019
GEERTZ, Cliford. O Saber Local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes,
1997
MAUSS, Marcel. In: Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
MOREIRA, Tereza M. X. Gestão participativa no Ceará: análise dos comitês das sub-bacias
hidrográficas do baixo e médio Jaguaribe. Universidade Federal do Ceará: Dissertação de
Mestrado, 2013
SILVA, Samiria M. O. Compensação financeira como mecanismo de gestão de risco na alocação
de água. Universidade Federal do Ceará: Tese de Doutorado 2015.
PEREIRA, A. Renaldo G. Sede Eterna: as relações com os mortos no povoado de Almas- CE.
Universidade Federal do Ceará: Dissertação de Mestrado, 2020
SOUZA FILHO, F. Assis. Alocação de Água Sazonal e Anual: modelos matemáticos,
experimentação comportamental e justiça alocativa. Universidade de São Paulo: Tese de
Doutorado. 2006.
SAUTCHUCK, João M. Poética do Improviso. Brasília: UnB, 201
TADEI, Renzo. Meteorologistas e Profetas da Chuva: conhecimentos, práticas e políticas da
atmosfera. São Paulo: Terceiro Nome, 2017
VIEIRA, Sulamita. O Sertão em Movimento: a dinâmica da produção cultural. São Paulo:
Annablume, 2000.

5. Plano de Atividades
Mês Bolsista 1
1 Levantamento bibliográfico.
Levantamento de dados empíricos junto
a jornais impressos, em formatos digitais
e noticiários televisivos. (os
levantamentos serão realizados via web,
por causa das medidas de isolamento
social decorrentes da pandemia de
covid-19)Participação no grupo de
estudo e trabalho em caráter
permanente, com reuniões semanais(
realizadas de modo remoto, por meio da
plataforma google meet desde março de
2020), envolvendo professores e alunos
do curso de Ciências Sociais e do
Programa de Pós-Graduação em
Sociologia, professores e alunos do
curso de Engenharia e Hidráulica e do
Programa de Pós-Graduação em
Recurso Hídricos e funcionários da
Companhia de Gestão dos Recursos
Hídricos do Ceará-COGERH, no âmbito
dos projetos "Resiliência dos Recursos
Hídricos em um Mundo em Mudança:
Clima e Sociedade" (CAPES-PRINT) e
"Gerenciamento de Risco Alocação e
Operação do Sistema de Recursos
Hídricos"( programa Cientista Chefe-
Ciência e Inovação em Políticas
Públicas- FUNCAP)
2 Levantamento bibliográfico.
Levantamento de dados empíricos junto
a jornais impressos, em formatos digitais
e noticiários televisivos. (os
levantamentos serão realizados via web,
por causa das medidas de isolamento
social decorrentes da pandemia de
covid-19)Participação no grupo de
estudo e trabalho em caráter
permanente, com reuniões semanais(
realizadas de modo remoto, por meio da
plataforma google meet desde março de
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dos projetos "Resiliência dos Recursos
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Clima e Sociedade" (CAPES-PRINT) e
"Gerenciamento de Risco Alocação e
Operação do Sistema de Recursos
Hídricos"( programa Cientista Chefe-
Ciência e Inovação em Políticas
Públicas- FUNCAP)
3 Observação participante em reuniões e
outras modalidades de eventos
relacionados à participação social na
política das águas no Ceará(que também
têm ocorrido de modo remoto por meio
da plataforma google zoom, desde
março de 2020, por causa da pandemia
e das medidas restritivas à interação
social presencial, que visam reduzir a
circulação do vírus)Levantamento
bibliográfico. Levantamento de dados
empíricos junto a jornais impressos, em
formatos digitais e noticiários televisivos.
(os levantamentos serão realizados via
web, por causa das medidas de
isolamento social decorrentes da
pandemia de covid-19)Participação no
grupo de estudo e trabalho em caráter
permanente, com reuniões semanais(
realizadas de modo remoto, por meio da
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do curso de Ciências Sociais e do
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Clima e Sociedade" (CAPES-PRINT) e
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4 Observação participante em reuniões e
outras modalidades de eventos
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têm ocorrido de modo remoto por meio
da plataforma google zoom, desde
março de 2020, por causa da pandemia
e das medidas restritivas à interação
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5 Realização de entrevistas com pequenos
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whatsapp, instagram e facebook
Observação participante em reuniões e
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março de 2020, por causa da pandemia
e das medidas restritivas à interação
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6 Realização de entrevistas com pequenos
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7 Realização de entrevistas com pequenos
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8 Realização de entrevistas com pequenos
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pecuaristas de modo remoto, utilizando
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Observação participante em reuniões e
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política das águas no Ceará(que também
têm ocorrido de modo remoto por meio
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março de 2020, por causa da pandemia
e das medidas restritivas à interação
social presencial, que visam reduzir a
circulação do vírus) Levantamento
bibliográfico. Levantamento de dados
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(os levantamentos serão realizados via
web, por causa das medidas de
isolamento social decorrentes da
pandemia de covid-19. Participação no
grupo de estudo e trabalho em caráter
permanente, com reuniões semanais(
realizadas de modo remoto, por meio da
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2020), envolvendo professores e alunos
do curso de Ciências Sociais e do
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Sociologia, professores e alunos do
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Programa de Pós-Graduação em
Recurso Hídricos e funcionários da
Companhia de Gestão dos Recursos
Hídricos do Ceará-COGERH, no âmbito
dos projetos "Resiliência dos Recursos
Hídricos em um Mundo em Mudança:
Clima e Sociedade" (CAPES-PRINT) e
"Gerenciamento de Risco Alocação e
Operação do Sistema de Recursos
Hídricos"( programa Cientista Chefe-
Ciência e Inovação em Políticas
Públicas- FUNCAP)
9 Elaboração de paper para apresentação
em eventos acadêmicos da área de
Ciências sociais (desde 2020, eventos
acadêmicos nacionais e internacionais
tem ocorrido por meio de plataformas
digitais) Realização de entrevistas com
pequenos produtores rurais, agricultores
e pecuaristas de modo remoto, utilizando
aplicativos e redes sociais que viabilizam
conversas, utilizando
%u201Cwebcam%u201D, tais como
whatsapp, instagram e facebook
Observação participante em reuniões e
outras modalidades de eventos
relacionados à participação social na
política das águas no Ceará(que também
têm ocorrido de modo remoto por meio
da plataforma google zoom, desde
março de 2020, por causa da pandemia
e das medidas restritivas à interação
social presencial, que visam reduzir a
circulação do vírus) Levantamento
bibliográfico. Levantamento de dados
empíricos junto a jornais impressos, em
formatos digitais e noticiários televisivos.
(os levantamentos serão realizados via
web, por causa das medidas de
isolamento social decorrentes da
pandemia de covid-19. Participação no
grupo de estudo e trabalho em caráter
permanente, com reuniões semanais(
realizadas de modo remoto, por meio da
plataforma google meet desde março de
2020), envolvendo professores e alunos
do curso de Ciências Sociais e do
Programa de Pós-Graduação em
Sociologia, professores e alunos do
curso de Engenharia e Hidráulica e do
Programa de Pós-Graduação em
Recurso Hídricos e funcionários da
Companhia de Gestão dos Recursos
Hídricos do Ceará-COGERH, no âmbito
dos projetos "Resiliência dos Recursos
Hídricos em um Mundo em Mudança:
Clima e Sociedade" (CAPES-PRINT) e
"Gerenciamento de Risco Alocação e
Operação do Sistema de Recursos
Hídricos"( programa Cientista Chefe-
Ciência e Inovação em Políticas
Públicas- FUNCAP).
10 Elaboração de artigo para submissão em
periódicos acadêmicos da área de
Ciências Sociais destinados a
estudantes da graduação. (Há mais de
uma década, as submissões de artigos
em periódicos acadêmicos da área das
ciências sociais têm se ocorrido
predominantemente pela web)
Realização de entrevistas com pequenos
produtores rurais, agricultores e
pecuaristas de modo remoto, utilizando
aplicativos e redes sociais que viabilizam
conversas, utilizando
%u201Cwebcam%u201D, tais como
whatsapp, instagram e facebook
Observação participante em reuniões e
outras modalidades de eventos
relacionados à participação social na
política das águas no Ceará(que também
têm ocorrido de modo remoto por meio
da plataforma google zoom, desde
março de 2020, por causa da pandemia
e das medidas restritivas à interação
social presencial, que visam reduzir a
circulação do vírus) Levantamento
bibliográfico. Levantamento de dados
empíricos junto a jornais impressos, em
formatos digitais e noticiários televisivos.
(os levantamentos serão realizados via
web, por causa das medidas de
isolamento social decorrentes da
pandemia de covid-19. Participação no
grupo de estudo e trabalho em caráter
permanente, com reuniões semanais(
realizadas de modo remoto, por meio da
plataforma google meet desde março de
2020), envolvendo professores e alunos
do curso de Ciências Sociais e do
Programa de Pós-Graduação em
Sociologia, professores e alunos do
curso de Engenharia e Hidráulica e do
Programa de Pós-Graduação em
Recurso Hídricos e funcionários da
Companhia de Gestão dos Recursos
Hídricos do Ceará-COGERH, no âmbito
dos projetos "Resiliência dos Recursos
Hídricos em um Mundo em Mudança:
Clima e Sociedade" (CAPES-PRINT) e
"Gerenciamento de Risco Alocação e
Operação do Sistema de Recursos
Hídricos"( programa Cientista Chefe-
Ciência e Inovação em Políticas
Públicas- FUNCAP).
11 Elaboração de artigo para submissão em
periódicos acadêmicos da área de
Ciências Sociais destinados a
estudantes da graduação. (Há mais de
uma década, as submissões de artigos
em periódicos acadêmicos da área das
ciências sociais têm se ocorrido
predominantemente pela web)
Realização de entrevistas com pequenos
produtores rurais, agricultores e
pecuaristas de modo remoto, utilizando
aplicativos e redes sociais que viabilizam
conversas, utilizando
%u201Cwebcam%u201D, tais como
whatsapp, instagram e facebook
Observação participante em reuniões e
outras modalidades de eventos
relacionados à participação social na
política das águas no Ceará(que também
têm ocorrido de modo remoto por meio
da plataforma google zoom, desde
março de 2020, por causa da pandemia
e das medidas restritivas à interação
social presencial, que visam reduzir a
circulação do vírus) Levantamento
bibliográfico. Levantamento de dados
empíricos junto a jornais impressos, em
formatos digitais e noticiários televisivos.
(os levantamentos serão realizados via
web, por causa das medidas de
isolamento social decorrentes da
pandemia de covid-19. Participação no
grupo de estudo e trabalho em caráter
permanente, com reuniões semanais(
realizadas de modo remoto, por meio da
plataforma google meet desde março de
2020), envolvendo professores e alunos
do curso de Ciências Sociais e do
Programa de Pós-Graduação em
Sociologia, professores e alunos do
curso de Engenharia e Hidráulica e do
Programa de Pós-Graduação em
Recurso Hídricos e funcionários da
Companhia de Gestão dos Recursos
Hídricos do Ceará-COGERH, no âmbito
dos projetos "Resiliência dos Recursos
Hídricos em um Mundo em Mudança:
Clima e Sociedade" (CAPES-PRINT) e
"Gerenciamento de Risco Alocação e
Operação do Sistema de Recursos
Hídricos"( programa Cientista Chefe-
Ciência e Inovação em Políticas
Públicas- FUNCAP).
12 Elaboração do relatório final(anual) da
bolsa PIBIC. Participação no grupo de
estudo e trabalho em caráter
permanente, com reuniões semanais(
realizadas de modo remoto, por meio da
plataforma google meet desde março de
2020), envolvendo professores e alunos
do curso de Ciências Sociais e do
Programa de Pós-Graduação em
Sociologia, professores e alunos do
curso de Engenharia e Hidráulica e do
Programa de Pós-Graduação em
Recurso Hídricos e funcionários da
Companhia de Gestão dos Recursos
Hídricos do Ceará-COGERH, no âmbito
dos projetos "Resiliência dos Recursos
Hídricos em um Mundo em Mudança:
Clima e Sociedade" (CAPES-PRINT) e
"Gerenciamento de Risco Alocação e
Operação do Sistema de Recursos
Hídricos"( programa Cientista Chefe-
Ciência e Inovação em Políticas
Públicas- FUNCAP)

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